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ANOTAÇÕES PESSOA

IS DE O.L.

Quando eu era c
riança sempre
ouvia em contos
e lendas que
apenas Demiurgo po
ssuía o dom da
vida. Ele era o criad
or da natureza,
dos animais e dos h
umanos. Suas
histórias me fas
cinavam, mas
lendas são lendas.
Eu sou um Arcanis
ta, estou longe
de ser algo tão form
idável quanto
alguns acreditam
que Demiurgo
possa ser, mas, ain
da sim, tomei
para mim a missã
o que um dia
alegam ter sido dele
.
Não pretendo criar
vida propriamente d
mas sim aprimorá-la ita,
.
Não espero que algu
ém leias essas min
anotações pessoais has
algum dia, porém,
algum motivo, vejo u por
ma necessidade qua
moral de me explica se
r:
Sempre fui um
grande fã de Ma
Walterman e respei rcos
to muito seu traba
mas fiquei decepci lho,
onado ao ler seu últ
título “Quimerism imo
o: A Profanação da V
Natural”, pois ne ida
le Marcos dedica
capítulo inteiro um
para afirmar que
Quimerismo Huma o
no “é o maior abs
que há em todo o m urdo
undo.. ”. Ele ousa di
que o Quimeri zer
smo constitui
abomináveis em pr atos
ol d
desconsidera, “con a evolução, mas
venientemente”,
parte do Quimerism a
o que salva vidas, c
doenças incuráveis ura
, evolui a espécie
um todo. como
Talvez seja esse
incômodo gigante q
sinto com sua obra ue
que me motivou a f
essas anotações. azer
Devo esclarecer que
todos esses anos qu
dediquei ao Quime e
rismo foi com a me
das intenções e que lhor
o Quimerismo Huma
que pratico hoje no
é formado apenas
moribundos, bruxos de
que estão em est
terminal. Ouso até ado
dizer que sou a últ
esperança dessas pe ima
ssoas.
Ora, ninguém qu
estionou o Sr. G
Mendel quando ele regor
fez experimentos c
ervilhas em 1860. Ao om
invés disso o premia
com Ordem de Merlim ram
!
Não consigo entend
er porque o Quimeri
Humano merece tan smo
tas exclusões ao in
de aplausos. vés
As próprias Bruxas
de Salem falam s
necromancia aberta obre
mente e ninguém f
nada. ala
De toda sorte, fui ob
rigado a esconder me
reais objetivos do M us
inistério.
Claro que estou re
alizando toda minh
pesquisa em segred a
o, apenas eu e min
amada Katarina. ha
financiamento para Conseguimos
a Divisão de Feras
uma rara oportunida em
de de Quimerismo
animais doentes ou com
animais com grave
erros genéticos. s
A migração para o Q
uimerismo Humana
um grande passo, m foi
as um passo natu
Tudo começou com ral.
as nossas curiosida
sobre os animagos des
. Será que ningu
nunca achou estra ém
nho o fato de anima
nunca assumirem gos
a forma de anima
mágicos? is
É uma pena que a
nimagos moribundos
muito raros, acaba são
mos “pegando” um
hospital St Mungos. do
Talvez nossos expe
rimentos não sej
certos aos olhos de am
muitos, mas aquele
que vivem no escuro s
sempre vão estranha
luz quando a virem pe ra
la primeira vez.
Acreditava que exi
stia algum “erro”
ritual de transform no
ação para animago q
impedia um bruxo ue
se transformar em
Erumpente, por exem um
plo.
Mas meus estudos
me mostraram que
tudo uma questão é
genética. Os genes
criaturas mágica das
s são completame
diferentes dos hu nte
manos e dos anim
“comuns”. ais
Logo me lembrei do
conto das Calamida
da Magia, eis qu des
e lá afirma que
animais mágicos nã os
o fazem parte da nos
dimensão (foram tra sa
zidos por Érebos), porta
natural não termos nto,
os genes das criatu
mágicas, impedindo ras
qualquer acesso a e
tipo de transformaçã sse
o.
Bobagem, é claro,
mas a resposta es
Intrinsicamente lig tava
ada.
O raciocínio então f
oi natural: se os ge
das criaturas mági nes
cas não fazem parte
genes humanos, bas dos
taria inseri-los em
corpo humano. um
Foi o que fizem
os, mas não espe
tamanha rava
rejeição. Inserimos
características d
e Hipogrifo em n
Cobaia 1. Instantes d ossa
epois houveram divers
crises epilépticas e as
a cobaia foi a óbito
gritos. aos

Refizemos os estud
os e em nossa Coba
diminuímos os gen ia 2
es e optamos por u
criatura mais dóc ma
il e semelhante,
centauro, as reaçõe um
s foram bem melhor
a Cobaia 2 sobrevi es e
veu por uma sema
Infelizmente come na.
çou a criar cascos
lugar dos dedos e no
tivemos que ampu
depois começou ha tar,
ver uma inversão
Cobaia passou a e a
desenvolver feiçõe
equinas e não resis s
tiu.
A Cobaia 3 fomos ma
is ousados, continua
a usar genes de tro mos
nquilhos e mistura
com elfos da bavária mos
. O resultado foi ain
melhor. da

Ao contrário dos de
mais, a Cobaia nã
permaneceu com o só
vida, mas també
consciente e conve m
rsou comigo por qua
uma semana, até se
que passou a falar
tons “élficos” e em
teve
redução de suas capa uma considerável
cidades psicomotoras
.
Tivemos que sacrif
icá-lo quando passou
bater a cabeça na a
parede praticament
durante toda a noite e
.
Percebi que não
bastariam estudos
pesquisas para obte e
rmos sucesso. Tería
que recorrer a mag mos
ia, magia antiga
que as Cobaias sobre para
vivessem, uma “for
superior”. ça

Não acredito que con


to das Calamidades
Magia seja real, m da
as se pelo menos alg
elemento mágico de um
sse conto existir, po
ser a chave para o su de
cesso da pesquisa.

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