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INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Outras informações poderão ser obtidas diretamente na Coordenação Geral de Pesquisa da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
DOCUMENTAÇÃO
1 – TÍTULO
Avaliação das alterações do perfil biométrico e bioquímico por espectroscopia no
infravermelho de plântulas de Mimosa tenuiflora exposta a um campo magnético fixo.
3. Espectroscopia de infravermelho 6.
Nome:
CPF:
Departamento:
Data de Nascimento:
Grupo de Pesquisa:
E-mail:
Bolsista do CNPq ( ) sim ( ) não Nível:
Titulação:
Função: Coordenador ( ) Colaborador ( ) Consultor ( )
Carga horária dedicada (em número inteiros): x horas semanais
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Os efeitos do magnetismo vêm sendo abordado em diversas áreas e uma das
principais áreas é a agricultura (PRADELA, et al., 2018), visto que, a produção agrícola é
um dos pilares econômicos, a aplicação do campo magnético pode ser um meio de obter um
alta produtividade em um curto tempo, esse aumento na produção que está associado a
aplicação do campo magnético traz lucro, incentivo e valorização, tanto para os produtores
como para os consumidores (AGUILERA; MARTIN; 2016). Sendo assim, o CM pode
contribuir acelerando o crescimento de plântulas, bem como, quebrando a dormência das
sementes (tempo médio de germinação das sementes), sendo estas, características essenciais
durante a formação de mudas de qualidade na produção de qualquer cultura. O CM pode
influenciar no volume de biomassa na parte aérea e radicular (PRADELA, et al., 2018),
aumentar significativamente a germinação (AGUILERA; MARTIN; 2016), e estimular o
crescimento (COSTA, 2018).
Entretanto, apesar de existirem pesquisas que comprovem alguns dos efeitos
benéficos do CM para com as plântulas, ainda há muitos parâmetros para serem analisados,
com análises mais detalhadas e com equipamentos e métodos específicos, como a análise dos
processos biomoleculares.
Sendo assim, não foram encontrados estudos que avaliassem a exposição a variação
do tempo durante a aplicação do campo magnético e também não se encontraram trabalhos
que avaliassem os efeitos desse campo nas biomoléculas utilizando a técnica de avaliação do
espectro no infravermelho.
A jurema-preta Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret foi escolhida por pertencer à
família Fabaceae e ser distribuída em regiões predominantemente secas, como na região
nordeste do Brasil, Venezuela, Colômbia, México e El Salvador (NEMA, 2019). Essa
espécie possui várias utilidades, e o seu potencial em regenerar solos erodidos e a sua
contribuição em aumentar o teor de nitrogênio no solo (BENEDITO, 2012) permite que ela
seja usada para recuperar áreas degradadas, por exemplo, o Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas (PRAD) já utiliza a espécie com essa finalidade (NEMA, 2019). Além
disso, as folhas e os frutos também são utilizados como pasto para os bovinos e os caprinos
(LIMA, 1996). Essa espécie dispõe de uma madeira com alta resistência, sendo aplicada em
construções civis de pequeno porte, móveis rústicos, e estacas (BENEDITO, 2012). Elas
também são utilizadas como fonte de energia (carvão vegetal e lenha), devido a sua boa
estabilidade dimensional e resistência quando comparada a outras madeiras (ROCHA, et al.,
2015), além de apresentar uma alta resistência à fungos (Ganoderma sp.) que causa podridão
branca (NOGUEIRA; CASTRO; ARAÚJO, 2021). A jurema também é uma planta
alucinógena utilizada por índios do nordeste do Brasil para tratar infecções, lesões,
queimaduras e eczemas (SOUZA, et al., 2008).
A partir disso, é de suma importância que mais pesquisas venham a contribuir com
técnicas que possibilitem a formação de mudas de qualidade com métodos mais eficientes,
possibilitando ao produtor rural um avanço ecológico que permite a otimização do tempo de
colheita, sendo esta, uma fonte econômica associada à aplicação do CM.
Este projeto visa responder os seguintes questionamentos, como será o comportamento
das plântulas de jurema-preta ao serem expostas ao campo magnético? Será que haverá um
aumento significativo no crescimento da radícula e do hipocótilo? Será que haverá uma
maior ou menor alteração do perfil bioquímico? Será que a aplicação do campo magnético
com variação do tempo de exposição vai aumentar ou diminuir a absorção da seiva bruta?
Será que a exposição do campo magnético interferirá na germinação?
A abordagem desse projeto tem caráter interdisciplinar, permitindo que sejam
desenvolvidas habilidades em áreas como eletrônica, física e biologia, a qual permite uma
união entre diferentes áreas do conhecimento, o que resulta na elaboração de soluções que
envolvam conceitos mais abrangentes em cada uma das disciplinas, facilitando o processo de
resolução de problemas e o surgimento de novos conhecimentos de maneira interdisciplinar.
2. OBJETIVOS
Específicos:
4. CONTRIBUIÇÃO ESPERADA
5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ANO 2023
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov De
z
X X X X
Revisão bibliográfica
Estudo do efeito do campo X X X
magnético (intensidade)
ANO 2024
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov De
z
Estudo do efeito do campo X X X
magnético (tempo de exposição)
Desenvolvimento do X X X
experimento
Análise dos resultados X X
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES POR MEMBRO DA EQUIPE EXECUTORA
Nome:
ANO 2023
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov De
z
Revisão bibliográfica
Estudo do efeito do campo
magnético (intensidade)
Nome:
ANO 2024
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov De
z
Estudo do efeito do campo
magnético (tempo de exposição)
Desenvolvimento do
experimento
Análise dos resultados
7. ORÇAMENTO (OPCIONAL)
Material de Consumo
MATERIAL Quantidade Valor unitário Valor total
(R$) (R$)
TOTAL
Serviços de Terceiros
DISCRIMINAÇÃO Quantidade Valor unitário Valor total
(R$) (R$)
TOTAL
Custos Totais
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)
Material de consumo
Serviços de terceiros
TOTAL
8. APOIO FINANCEIRO (FACEPE, CNPq, BNB, etc.), INDICANDO O VALOR TOTAL
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JÚNIOR, R. A. B. et al. Magnetic field in coffee seed germination. Ciência e Agrotecnologia, v. 44,
2020.
LUI, Camille; SIMONE, Aquino. Logística reversa: como reaproveitar placas de petri no fluxo de
trabalho de um laboratório de microbiologia. Revista Inovação, Projetos e Tecnologias. vol. 3, n. 1,
p. 111-126. 2015.
NEMA - Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental. Petrolina: PE. 2019. Disponível em: <
https://nema.univasf.edu.br/site/index.php?page=newspaper&record_id=27>. Acesso em: 30. Jun.
2022.
SOUZA, R. S. O. de et al. Jurema-Preta (Mimosa tenuiflora [Willd.] Poir.): a review of its traditional
use, phytochemistry and pharmacology. Brazilian Archives of Biology and Technology. 2008, v.
51, n. 5, p. 937-947. Acessado em: 30 mar. 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-
89132008000500010>.