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Aula 22 - Esperanças e consolações – O nada.

Vida futura - Intuição das penas e gozos


futuros

O Nada. Vida futura.

958. Por que tem o homem, instintivamente, horror ao nada?


“Porque o nada não existe.”

959. Donde nasce, para o homem, o sentimento instintivo da vida futura?


“Já dissemos: antes de encarnar, o Espírito conhecia todas essas coisas, e a alma conserva vaga
lembrança do que sabe e do que viu no estado espiritual.” (393.)

Reflexões:
1. Se essa aversão for apenas uma característica fundada em outros fatores? Podemos
identificar que a continuidade da vida é intuitiva?
Sim, pois existe em todos os povos, independente de contato entre eles. Se fosse algo
cultural seria localizado e não generalizado.

2. Pessoas que dizem que não querem reencarnar, e que não querem começar tudo de novo
estão?
Essas pessoas estão falando mais da vida presente ou da vida futura. Se suas vidas
presentes fossem plenas elas gostariam que não acabasse ou que houvesse outras vidas
iguais

Como explicar: EQM? Lembranças de vidas passadas? Habilidades Inatas?

Video: Reencarnação de Jame Leininger.

Se tentássemos adivinhar 5 fatos aleatórios de um conjunto de 1000 fatos da vida de uma pessoa
que não conhecemos, e se chutássemos um palpite por segundo durante 8 horas por dia,
precisaríamos de 230 anos para acertar. A chance de acertarmos de primeira os 5 fatos é de 1 em
2,4 bilhões de possibilidades.

Intuição das penas e gozos futuros.

960. Donde se origina a crença, com que deparamos entre todos os povos, na existência de
penas e recompensas porvindouras?
“É sempre a mesma coisa: pressentimento da realidade, trazido ao homem pelo Espírito nele
encarnado. Porque, sabei-o bem, não é em vão que uma voz interior vos fala. O vosso erro
consiste em não lhe prestardes bastante atenção. Melhores vos tornaríeis, se nisso pensásseis
bem, e com frequência.”

962. Como pode haver céticos, uma vez que a alma traz ao homem o sentimento das coisas
espirituais?
“Eles são em número menor do que se julga. Muitos se fazem de espíritos fortes, durante a vida,
somente por orgulho. No momento da morte, porém, deixam de ser tão fanfarrões.”

Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para
que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial,
e te encerrem na prisão.
Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o
último ceitil. (Mateus 5:25,26)
Reflexões:

1. Sabermos que nossas ações geram consequências boas ou más pode motivar nossas
atitudes?
O ser humano tem por instinto evitar a dor, toda possibilidade nesse sentido será sempre
motivadora.

2. A forma que fazemos coisas boas difere no resultado de nossas vidas futuras?
Sim, o bem feito com interesse de recompensa não é tão valoroso quanto o bem feito de
forma descompromissada, ou ainda motivado por sentimentos nobres. A intensão é mais
importante que a ação.

3. Realmente existem penas e gozos futuros?


Se formos analisar ao pé da letra, não existem penalidades ou recompensas propriamente
ditas. O que existe é as consequências proporcionais a natureza de nossos atos.

Algumas observações:
- Nem tudo que nos ocorre de bom é uma “recompensa”
- Nem tudo que nos ocorre de mau é uma “penalidade”
- Se algo de nos ocorre de mau geraria prejuízo para outra pessoa, não é uma “penalidade”, mas
sim um ato mau sem qualquer relação direta.

Leituras complementares: LE > Parte quarta — Das esperanças e consolações > Capítulo II —
Das penas e gozos futuros. Itens de 958 ao 959, ESE > Capítulo II — Meu reino não é deste
mundo > O ponto de vista. > 5 e LE > Parte quarta — Das esperanças e consolações > Capítulo II
— Das penas e gozos futuros. Itens de 960 ao 962

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