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Ele prossegue, dizendo: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora
virá o vosso Senhor” (Mt 24, 42).
Há sempre uma batalha por cada alma. Mesmo que a nossa época
não seja aquela à qual se refere o Apocalipse de São João, cada um
de nós deve passar por uma espécie de pequeno apocalipse com
“a” minúsculo. Cada um de nós certamente experimentará um
apocalipse com “A” maiúsculo quando morrermos e passarmos por
nosso julgamento pessoal, quando tudo o que somos, tudo o que
fizemos ou deixamos de fazer for revelado. A
palavra grega apokalypsis significa revelação ou desvelamento.
Durante as nossas vidas neste mundo, cada um de nós realmente
enfrentará a besta, que é o diabo, nosso antigo adversário, o inimigo
de nossas almas individuais e da humanidade como um todo. De
uma forma ou de outra, devemos aprender a resistir pessoalmente a
ele e a superá-lo em Cristo.
Ao mesmo tempo, devemos entender que chegará um momento na
história em que toda a malícia dele, todos os seus dispositivos, toda
a sua raiva serão liberados em um último ataque brutal contra todo
o Corpo de Cristo. Será intenso; será breve. Se nos encontrarmos no
meio desses três anos e meio de perseguição total, não será tão
breve. No entanto, devemos ter sempre em mente que o tempo dele
está terminando; de fato, o inimigo já está derrotado pelo sacrifício
de Jesus na Cruz. A guerra cósmica está ganha, e resta apenas a
batalha final pela qual a Igreja e o mundo devem passar, já que a
vitória de Cristo se manifesta na dimensão temporal.
“Quem quiser ser um criador, para o bem e para o mal, deve primeiro
saber destruir e aniquilar valores”, diz Nietzsche. Eles estão de
fato sendo aniquilados à nossa volta e diante dos nossos próprios
olhos, por todos os lados. Já não podemos contar as mensagens
inauditas que nos são enviadas sob os mais diversos nomes por
tantas escolas de pensamento, cada uma das quais, como arauto de
uma nova verdade que promete criar em breve, preparando
o admirável mundo novo de amanhã por meio da destruição do
mundo atual [...].