RESUMO: “Vidas Secas ” Graciliano Ramos

Gisele Junqueira Dos Santos

Instituto Federal Baiano Campus Santa
Inês
Gijunqueira2@gmail.com

Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes.” Fabiano, um homem rude,
caminhava pela catinga árida do sertão brasileiro com sua esposa sinhá vitória, seus dois filhos além
nomeados o mais velho e o mais novo, acompanhavam eles também a baleia “cadela” fiel da família
além da baleia, havia um papagaiou que infelizmente faleceu, pois, foi sacrificado para matar a fome
da família. Enquanto caminhavam sob a forte luz solar Fabiano e sua família encontram uma
fazenda abandonada decidindo se abrigar na residência, nesse meio tempo a baleia sai para caçar e
acaba retornando para a casa com uma prear, ela então volta para casa com o animal. Descendo o
bebedouro dos animais Fabiano encontra água ficando feliz, pois, naquela noite haveria água e
comida, sendo assim ele decide se tornar dono da fazenda. Feliz por conseguir conduzir a família
retirante a uma nova fazenda onde os aceitavam. Fabiano diz para si mesmo: “você é um homem”.,
mas logo corrige a “frase imprudente” e inverte tudo, até a posição do vocativo “Você é um bicho,
Fabiano”. Fabiano estava completamente satisfeito e agora se considerava um vaqueiro, o essa
satisfaça e felicidade não durou muito tempo, pois, logo o dono da fazenda apareceu expulsando
assim Fabiano e sua família da residência, a Fabiano então negocia com o dono oferecendo seu
trabalho em troca da moradia. A partir daí Fabiano volta se sentir triste, sentindo por que sempre
tentava lutar pela sua sobrevivência e de sua família. Em um certo momento um dos filhos faz uma
pergunta a Fabiano que logo se irrita, seu filho então recorre mãe sinhá vitória e enquanto conversa
lembrou-se de Sr. Tomás da Bolandeira que também morreu na seca. Fabiano então pensa em
como seu patrão o tratava extremamente mal, refletia como melhorara a vida e pensava que nuca
iria conseguir tais coisas, seu objetivo mesmo era sobreviver, talvez quando a situação melhora-se
os seus filhos poderiam se permitir sonhar e refletir. Fabiano vai feira comprar comida, querosene e
um corte de chita pedido por sinhá Vitória, ele era muito desconfiado que fosse passado para trás,
então realizou suas compras e ficou bravo com a qualidade do querosene e com o preço
da chita também tomou uma pinga na bodega do seu Inácio. No bar é convidado pelo Saldado
Amarelo para jogar cartas, ele decide jogar e acaba perdendo todo o seu dinheiro ficando
preocupado, pois, não conseguiria levar as compras para a casa, saindo do bar o
soldado amarelo impede a passagem de Fabiano que não aquentando tais provocações o (xinga),
o soldado revoltado reúne seus companheiros e prende Fabiano na prisão. Na cadeia. Fabiano
reflete sobre o porquê de tudo aquilo ter acontecido, pensa que se não fosse por sinhá vitória teria
feito uma besteira. Ficou bravo com os outros presos e pensou estar ali devido a sua família, então
perguntou para si mesmo se valeria a pena ter a família como um peso a carregar. Pensou sobre
seus filhos que seriam brutos como o pai e acabariam sofrendo como ele. Em quanto isso em casa
sinhá vitória se encontra irritar, pois dormira mal na cama de vara e comentou com Fabiano “que já
via sido solto” como aquilo era ruim, sonhava com uma cama de couro igual de Sr. Tomás
Bolandeira, em um certo tempo pensou no que seria necessário ser feito para ter tal conforto e
Fabiano disse a ela para que se economiza em roupas, havia dito também que ela caminhava como
um papagaio tropeca e manca com o seu sapato de verniz deixando Sinhá Vitória triste. Conforme
os dias iriam passando, sinhá vitória toda vez que preparava a comida pensava na seca que poderia
voltar e em quanto observar Fabiano dormindo pensava que ele era mal por faze essas
comparações e por deixá-la carregar o baú sozinha, o filho mais novo e o papagaio durante a
caminhada da família pela catinga ela então volta a pensar na cama e no final acreditava que as
coisas tinham melhorado e que só faltava uma cama para completar a felicidade. O menino mais
novo viu seu pai Fabiano amansa uma eguá muito brava como um verdadeiro vaqueiro no dia
seguinte acordou disposto a fazer o mesmo com o intuito de impressionar seu irmão mais velho e a
cachorro baleia, quando as Cabras foram ao bebedouro o filho mais novo montou em um bode
sentiu-se como Fabiano, no entanto, o animal o derrubou e ele ficou jogado no chão o irmão mais
velho ria e a baleia pareceu desaprova tudo que aconteceu Pensou que um dia seria grande e
usaria roupas de vaqueiro e fumar ia cigarro e faria coisas que deixaria seu irmão mais velho e a
baleia impressionado. O menino mais velho era curioso e uma palavra o chamava a sua atenção
“INFERNO” e ele pegou a sinhá vitória o que era a palavra inferno e sinhá vitória disse ser um lugar
ruim perguntou então ao pai mais o seu pai não o respondeu então voltou a
perguntar a sinhá vitória perguntando se ela já via ter visto o inferno ela acabou lê dando um
cascudo e ele saiu bravo chorando. Então revoltado contou tudo para á baleia, o filho mais velho
não entendia o porquê todos ficavam irritados com aquela palavra, então ele lembrou do dia que
tiveram que para embaixo de um Juazeiro quando estavam viajando chegando a conclusão que
talvez ali seria o inferno já que era uma coisa ruim. O inverno ia chegando e família se encontrava
reunidos em volta de uma fogueira para diminuir o frio, os pais conversavam e as crianças
escutavam as histórias que eram contadas, em um certo momento o filho mais veio levanta para
beber água e leva bronca do pai por ser interrompido e segue com suas histórias heroicas. O Natal
finalmente se faz presente e família vão até à festa de Natal na cidade festiva com suas melhores
roupas e sapatos, no entanto, a festa era extremamente longe e confirme caminhava a quela roupa
os deixavam sufocados até que em um certo momento Fabiano retira os sapatos e é seguido pelo
resto da família, chegando, há cidade a família foi lavar os pés no rio e sentiam ansiosos ao ver toda
aquela multidão. Fabiano se apertava no meio da multidão para ficar perto da família, mais se sentia
incomodado com muita gente. Ele lembrou também da humilhação do Soldado amarelo então saiu
da igreja e foi até as barracas para beber pinga, assim ficou bêbado, se sentia valente, pensava em
si, vingar do Solado amarelo desafiava as outras pessoas na rua e quando cansou decidiu deitar no
chão e dormir. Sinhá vitória, cansada de cuidar das crianças e de Fabiano, foi até a esquina para
urinar e quando voltou pensar novamente na cama de Tomás da Bolandeira. Dias depois a baleia
pareceu debilitada com feridas na boca e Fabiano acho que ela estava com raiva, então devido
sacrificá-la sinhá vitória então dirá as crianças da sala para polpá-los de ver tal cena, a baleia era
como um membro da família, então os meninos tentaram impedir mais não obtiveram resultado.
Dias depois, Fabiano recebia parte do que os cabritos e os bezerros rendiam como era pouco
tomava empréstimos com o próprio patrão e no final acabava se endividando, sentia estar sendo
enganado nas contas pediu a Sinhá Vitória para que os calcula-se e quando reclamava diferença
com o patrão era ameaçado ser mandado embora. Fabiano submisso sabia que não estava certo
mais não sabia o que fazer, ele então lembra de que essa havia sido a vida de seu pai e queria
seguir isso assim como os seus filhos também deverá ser. Buscando por uma eguá que havia fugido
Fabiano fica preso e utiliza de seu facão para sair, nesse meio tempo acaba reencontrando o
Soldado amarelo que havia o humilhado, o Soldado observando que Fabiano possuía
um facão sentiu em perigo. Fabiano lembrou de tudo a cena cogitando matá-lo mais imerso aos
seus pensamentos lembraram-se que ele era um homem de bem perecendo que Fabiano não iria
machucá-lo o soldado se sentiu encorajado e caminhou em direção a Fabiano perguntando onde era
o caminho certo Fabiano então tirou o chapéu e lê mostrou o caminho. “O mundo coberto de penas”,
a seca estava chegando, diversas aves entravam na fazenda para tentar beber as águas dos
animais, as aves poderiam matar as aves de sede, Fabiano então pegou as arma e atirou para que
elas correrem, as aves, no entanto, poderiam servir como comida, mas pouco tempo, a situação era
muito ruim sentiu-se um covarde, pois, a esperada o fazia lembra da baleia ele olhava para o céu e
observava as nuvens e assim foi matando uma a uma tudo aquilo afetou os pensamentos
de Fabiano sentia precisava mudar de lugar. A seca havia chegado e os animais morreram, a família
partiu de madrugada e sinhá vitória lembraram-se de baleia e choraram então sinhá vitória foi até
Fabiano para conversar e ele gostou, pois, aquilo o distraia é assim faria a viagem passar mais
rápido Fabiano e sinhá vitória conversar sobre o futuro pensado que uma vida na cidade seria
melhor, pois, não teriam que fugir da seca Fabiano, no entanto, o não viu outro futuro para ele que
não fosse esse eles conversavam sobre o futuro todos e pensavam no futuro dos
filhos Fabiano queria que eles fossem vaqueiros como Fabiano, Fabiano não encerrava
nenhum futuro para eles que não fossem esse e os dois conversar sobre o futuro todos aqueles
planos dividirem uma nova terra com oportunidades os animavam para algum lugar onde pudessem
viver ir.
VOCABULÁRIO E FRASES

Aboio: canto dos vaqueiros, na maioria das vezes lento, para conduzir ou chamar a boiada

Aludir: fazer referência; referir-se

Aprumar: endireitar; corrigir o que está errado

Chofre: choque repentina
Encarquilhou: enrugar
Remoque: dito reservado que encerra conceito malicioso ou satírico
Verossimilhança: qualidade de ser verossímil (semelhante à verdade).

“Tinha um vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca.”
Pg.55

“Como ele era manipulado por não saber nada. E como ele temia saber e ser obrigado a sair de sua
situação de bicho.” Pg.70

Na página 18 podemos observar o seguinte trecho: “Ele não era um homem. (…) Encolhia-se na
presença dos brancos e julgava-se cabra”.P