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Roteiro filosofia

REI DE PORTUGAL:

Pedro. A pimenta do reino, a canela e outros temperos estão acabando na despensa do palácio, você
precisa ir até as Índias comprar.

PEDRO:

mas Majestade, como farei para passar com os navios no meio desta guerra? (com duvido)

REI DE PORTUGAL:

procurem outros caminhos, eu quero temperos. (com raiva)

PEDRO:

Sim, majestade iremos imediatamente.

NARRADOR: então pedro e seus marinheiros vão em direção as indias

MARINHEIRO 1:

Capitão, parece que estamos perdidos.

PEDRO:

Acalme-se, logo chegaremos às Índias.

MARINHEIRO 2:

Capitão, as mercadorias estão acabando e não temos nenhum sinal de terra.

PEDRO:

espera ai, Marinheiros, terra a vista (com felicidade)

MARINHEIRO 2:

capitão, que estranho, as matas parecem diferentes... (com curiosidade)

MARUJO:

Olha! há uma multidão de pessoas à beira da praia.

PEDRO:

Pelo que lembro quando estive aqui pela última vez havia um povo diferente.
MARINHEIRO 1:

Olhem, a roupa é diferente e não falam nossa língua.

PAJÉ:

(Ameaça lançar lança)

MARINHEIRO 1:

calma! eu trouxe uma coisa (entrega um espelho)

PAJÉ:

(pega o espelho com curiosidade e mostra para outros nativos)

MARINHEIRO 3:

Olhem capitão, parecem gostar do espelho.

PEDRO:

Na verdade, aqui não é a Índia, nós estamos em outra terra muito diferente, precisamos ir até o rei desta
terra.

MARINHEIRO 1:

capitão, eu acho que o rei foi o que eu dei o espelho, ele esta bem ali! (aponta para o pajé)

PEDRO:

Senhor rei, sou o comandante destes três navios e estou aqui à procura de temperos.

PAJÉ:

(vira a cabeça com duvida)

MARINHEIRO 2:

Capitão, eles não entendem nada do que falamos.

PEDRO:

exatamente! isso me deu uma ideia! esse lugar é lindo, a floresta está intacta e este povo parece não
entender nada, vou imediatamente entrar em contato com o reide Portugal e confiscar estas terras.

MARINHEIRO 3:

mas Capitão, como faremos isto?


PEDRO:

Vamos voltar imediatamente.

MARINHEIRO 2:

E o as coisas que encontramos?

PEDRO:

Peguem tudo para mostrarmos o rei as riquezas que existe aqui nesta terra habitada por estes selvagens.

MARINHEIRO 1:

Senhor eles tem costumes diferentes dos nossos e são seres humanos como nós.

PEDRO:

Seres humanos? Parecem mais animais, se dormimos aqui eles nos comem no jantar.

MARINHEIRO 3:

finalmente vamos voltar marinheiros, tomar vinho do porto e rever nossas esposas e filhos.

PEDRO:

Salve o rei.

REI:

Não vejo o porquê de tanta alegria, onde estão os temperos?

PEDRO:

Achei uma coisa muito melhor, majestade.

REI:

Diga logo Pedro, o que tu achastes?

PEDRO:

muitas Terras, ouro e especiarias, majestade.

REI:

Isso me interessa muito, Portugal está a beira da falência.

PEDRO:
Podemos voltar para aquela terra e apossar-se dela e dos ouros que lá existem.

REI:

Mas como faremos isto Pedro?

PEDRO:

É muito simples, tomemos a terra daqueles selvagens e usamo-los como escravos na mão de obra.

REI:

É uma boa ideia, levaremos estes apenados inúteis e colocamos para cultivarem as terras e ficamos
todos ricos a custa destes idiotas.

PEDRO:

Ótimo majestade, é o que estamos esperando.

REI:

Vou ordenar imediatamente a invasão destas terras e colonizá-las.

NARRADOR:

depois de um tempo, o mensageiro volta com noticias para o rei

MENSAGEIRO:

Meu rei.

REI:

Diga logo homem, o que está acontecendo?

MENSAGEIRO:

Os latifundiários começaram a usar os selvagens na mão de obra forçada, mas eles fogem e até se
matam para não trabalharem.

REI:

Diga a eles que mudem de estratégias, contratem navios para buscarem negros da África para suprir o
lugar dos selvagens.

NARRADOR:

então eles fazem o que o rei ordenou e um tempo depois voltam para atualizar o rei das noticias
REI:

E aí capitão, como foi a viagem?

CAPITÃO:

Foi boa rei, mas muitos negros morreram na viagem.

REI:

Não importa. O mais interessante é que tomamos as terras daqueles selvagens.

NARRADOR:

E então, os africanos foram trazidos para o Brasil para o trabalho escravo, mas apenas em 1888, mais de
3 seculos depois da escravidão, aconteceu uma coisa muito importante para a historia do brasil

PRINCESA ISABEL:

(assinando em um papel)

PRINCESA ISABEL:

finalmente depois de ter assinado essa lei os escravos vão ser libertos, preciso contar essa
incrivel noticia para eles

PRINCESA ISABEL:

(Levanta o papel) Olhem! vocês estão libertos, agora vão conseguir ter a vida que queriam

NATIVO:

Que bom princesa, mas nós temos alguma lei para termos uma boa vida?

PRINCESA ISABEL:

Não (com desanimo)

AFRICANO:

E agora? como que a gente vai fazer?

NATIVO:

Vamos ter que arrumar um jeito

NARRADOR:
sem leis e vivendo na miseria, muitos dos antigos escravos seguiram para os grandes centros
urbanos, onde criaram uma das origens das favelas modernas, infelizmente até hoje muitos
indigenas e pessoas negras sofrem preconceito, precisamos nos esforçar para mudar, isso é uma
coisa que precisamos fazer juntos, não importa sua etnia, religião ou idioma.

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