PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO:

O LOTE
Organizado: Laudelino/Nathalia/Wendie

Fonte: https://concursosdeprojeto.org/2012/11/16/concurso-nacional-de-paisagismo-para-estudantes-1o-lugar/

Conceitos e Percepções da Paisagem

 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
KEVIN LYNCH – Livro: “ A Imagem da Cidade”
Conceitos principais:

 Maneira como percebemos a cidade e

as suas partes constituintes.
 Conceitos para formação da imagem
mental pelos usuários.
 Qualidade Ambiental.

Legibilidade

Identidade
Estrutura e
Sentido

Imageabilidade

Fonte: http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/
PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
LEGIBILIDADE (LEGIBILITY)
Facilidade com que cada uma das partes (da cidade) pode ser reconhecida e
organizada em um padrão coerente” (LYNCH, 1960. P.2)

Fonte: Google Images

Fonte: https://www.turismo-passeios-sp.com.br/2014/09/av-paulista-poder-grandiosidade-fascinacao.html
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
IDENTIDADE ESTRUTURA SENTIDO
Distinção de um objeto Relação espacial do O significado que este
em relação a outros; objeto ou padrão do objeto tem para o
objeto para observador; observador.

Fonte: https://archtrends.com/blog/catedral-da-se/
PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
IMAGEABILIDADE
Qualidade de um objeto físico que lhe dá uma alta probabilidade de evocar uma
imagem forte em qualquer observador. Refere-se à forma, cor ou arranjo que
facilitam a formação de imagens mentais do ambiente fortemente identificadas,
poderosamente estruturadas (LYNCH, 1960, p. 9)
Uma cidade com imageabilidade, seria bem formada, distinta,
memorável; convidaria os olhos e ouvidos a uma maior
atenção e participação. (LYNCH, 1960, p. 10)

Fontehttp://www.loucoporviagens.com.br/destinos/europa/italia/veneza/
PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
Em suas pesquisa identificou, como principal conclusão, que os elementos que as pessoas utilizam
para estruturar sua imagem da cidade podem ser agrupados em cinco grande tipos (Moreira, 2011):

ITEM HISTORICO
Caminhos vários trajetos experimentados ou potenciais.
(Percursos)

Limites elementos lineares de ruptura do espaço urbano.

(Barreiras)

Distritos porções de áreas em estudo (zonas temáticas) – continuidade morfológica.

(Ambientes/Espaços)

Nós elementos de imagem que determinam uso / intersecções

(Pontos Nodais)

Marcos visuais sinais ou balizas. Pontos de referência exterior ao observador. Forma simples e
contrastante
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
“O espaço transforma-se em LUGAR
na medida que adquire DEFINIÇÃO,
SIGNIFICADO e EMOÇÃO para o
observador”. (Tuan 1974)
Fonte: Pinterest

Fonte: A imagem da Cidade – Lynch 2009

A percepção é feita aos poucos. Portanto, o tempo é um elemento fundamental;

Nada é experimentado individualmente, e sim em relação a seu entorno. Elementos
semelhantes, porém localizados em contextos diferentes, adquirem significados
também diferentes.
Cada cidadão tem determinadas associações com partes da cidade, e a imagem
que ele faz delas está impregnada de memórias e significados.
Nem tudo pode ser generalizado, apesar da aparente “universalidade” dos 5
elementos identificados por Lynch.
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
CAMINHOS (vias | percursos)
“São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente,
ocasionalmente, ou potencialmente se move. Podem ser ruas,
calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas-de-ferro” (LYNCH,
1960, p. 47)

Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br/category/antes-depois/
Os caminhos foram considerados como os principais elementos estruturadores da percepção
ambiental para a maioria das pessoas entrevistadas. Pelo fato de as pessoas perceberem a cidade
enquanto se deslocam pelos caminhos, estes não apenas estruturam a sua experiência mas
também estruturam os outros elementos da imagem da cidade (Moreira, 2011).
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
LIMITES
São elementos lineares constituídos pelas bordas de duas regiões distintas,
configurando quebras lineares na continuidade. Os limites mais fortemente
percebidos são aqueles não apenas proeminentes visualmente, mas
também contínuos na sua forma e sem permeabilidade à circulação.

Fonte: https://www.istockphoto.com/br/fotos/marginal-tiete-highway?sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=marginal%20tiete%20highway
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
Distritos (ambientes | espaços)
Na concepção de Lynch, bairros são partes razoavelmente grandes da
cidade na qual o observador “entra”, e que são percebidas como
possuindo alguma característica comum, identificadora. (LYNCH, 1960, p.
66).
O conceito de Lynch refere-se a uma área percebida como
relativamente homogênea em relação ao resto da cidade ou, ao menos,
como possuindo uma certa característica em comum que permite
diferenciá-la do resto do tecido urbano.
Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/na-cidade/noticia/lugares-obrigatorios-na-liberdade-para-quem-ama-a-cultura-oriental
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
PONTOS NODAIS
Elementos de imagem que determinam uso / intersecções.
São pontos estratégicos na cidade, onde o observador pode entrar, e
que são importantes focos para onde se vai e de onde se vem. Variam
em função da escala em que se está analisando a imagem da cidade:
podem ser esquinas, praças, bairros, etc. Pontos de confluência do
sistema de transporte são nós em potencial, tais como estações de metrô
e terminais de ônibus

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Bandeira_(S%C3%A3o_Paulo)
 PERCEPÇÕES DA PAISAGEM (KEVIN LYNCH)
MARCOS VISUAIS
Sinais ou balizas. Pontos de referência exterior ao observador.
Forma simples e contrastante.
Podem ser de diversas escalas, tais como torres, domos, edifícios, esculturas,
etc. Sua principal característica é a singularidade, algum aspecto que é
único ou memorável no contexto. Isso pode ser alcançado de duas
maneiras: sendo visto a partir de muitos lugares, ou estabelecendo um
contraste local com os elementos mais próximos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_do_Jaragu%C3%A1