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CASA BUTANTÃ | PAULO MENDES DA ROCHA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


FACULDADE DE ARQUITETURA

ARQUITETURA NO BRASIL - ANNA PAULA MOURA CANEZ E LUÍSA GERTRUDIS DURÁN ROCCA
BIANCA BUENO | CAROLINE JAHN | RAFAELA FERRAZ
ÍNDICE

O ARQUITETO CASA BUTANTÃ

SUAS OBRAS RECONSTRUÇÃO 3D

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/801304/casa-butanta-nil-paulo-mendes-da-rocha
O ARQUITETO
PAULO MENDES DA ROCHA (1928 - 2021)
Um dos grandes nomes da arquitetura brasileira, Paulo Mendes da Rocha
possui uma carreira consistente, com diversos projetos renomados. Foi o
segundo arquiteto brasileiro a vencer o prêmio Pritzker, em 2006, e é um
dos maiores representantes da Escola Paulista, difundindo as ideias do
modernismo e do movimento brutalista por meio das suas obras.

”A arquitetura é um modo peculiar de conhecimento. O momento, a


convivência, a urgência, os desejos, as necessidades, a técnica, o como
resolver os problemas: isso em si é a arquitetura. A dimensão da arquitetura
como um discurso, como uma linguagem. Para ser poeta tem de saber
dominar a língua. Tem que construir palavra por palavra o que quer dizer.
Tem que conhecer os códigos e os recursos.” - Paulo Mendes da Rocha
LINHA DO TEMPO
NASCIMENTO - 1928
Filho de um renomado engenheiro nasceu em 25 de outubro de 1928 em
Vitória, Espírito Santo, mas ainda jovem se mudou para São Paulo, onde
desenvolveu sua carreira.

FORMAÇÃO - 1954
Se formou em arquitetura pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie - SP. Destaca-se na sua formação o professor Roberto
Zucollo, um dos introdutores das estruturas protendidas no país.

CONCURSO GINÁSIO DO CLUBE ATHLETICO PAULISTANO- 1958


Quando ganhou o concurso, Paulo Mendes dividia um escritório com sete colegas no centro da cidade, realizando
pequenos trabalhos. Ele conta que "nesse concurso compareceram muitos dos mais notáveis arquitetos de São
Paulo. E assim, de fato, apareci no cenário profissional. Fiquei conhecido como 'um arquiteto'".
LINHA DO TEMPO
PROFESSOR FAU/USP - 1961 - 1998
Em 1961 tornou-se professor na Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade
de São Paulo (FAU/USP). Juntamente com
Vilanova Artigas e outros arquitetos, deu
início ao movimento chamado brutalismo
paulista, o qual propunha uma arquitetura
pura, que evidenciasse o concreto nas obras.
Após o AI-5, em 1969, Mendes é afastado da
faculdade e apénas retorna após a anistia em
1980. Em 1998, por sua vez, aposenta-se
compulsoriamente ao completar 70 anos.
LINHA DO TEMPO
PRESIDENTE IAB-SP - 1972 - 1973 E 1986 A 1987
Nessas duas ocasiões, Paulo preside o departamento paulista
do IAB, atuando ativamente na representação de classe.
PRITZKER - 2006
Em 2006 recebeu o prêmio Pritzker, conhecido como o "nobel da
arquitetura", em razão do conjunto da sua obra.

DOAÇÃO DO ACERVO - 2020


Em 2020, Paulo doou seu acervo, relativo a mais de 320 projetos,
para a Casa da Arquitectura, em Portugal.

FALECIMENTO - 2021
Faleceu em São Paulo no dia 23 de maio de 2021, em
decorrência de um câncer de pulmão.
PRÊMIOS E OPINIÕES
Além do prêmio Pritzker, o arquiteto também ganhou outros prêmios, como:

Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-Americana - 2001


28º Prêmio Imperial do Japão - 2016
Leão de Ouro na Bienal de Veneza - 2016
Gold Medal do Royal Institute of British Architects (RIBA) - 2017

Segundo o júri da Bienal de Veneza o "principal mérito de sua arquitetura é


ser atemporal."

"A obra de Paulo Mendes se baseia no domínio do saber técnico, na


intensidade conceitual, na vontade de inserção urbana e na vocação social
da arquitetura."
SUAS OBRAS
GINÁSIO DO CLUBE ATHLETICO PAULISTANO
1958 - São Paulo;

Obra pioneira - Escola Paulista;


Plataforma retangular pouco elevada; Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-139826/classicos-da-arquitetura-ginasio-do-clube-atletico-paulistano-slash-paulo-mendes-da-rocha-e-joao-de-gennaro?ad_medium=gallery
Instrumento de integração urbana do espaço privativamente ocupado da cidade;
Continuidade piso urbano;
Estrutura anel circular em concreto aparente, sustentada por 6 pilares;
Livre circulação coberta;
Estrutura de concreto armado e aço - criação de plano livre;
SESC 24 DE MAIO
MMBB + Paulo Mendes da Rocha, 2017 - São Paulo;

Transformação no patrimônio urbano construído, ocupação;


Aproveitamento e adaptação de instalações para usos variados;
Prédio principal - atividades recreativas;
Anexo - atividades técnicas e apoios;
Estrutura em concreto armado aparente;
Fachada envidraçada e circulação vertical com rampa;
"Caminhar sem ser visto pela cidade", caminhada no centro da cidade;

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/889788/sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb-arquitetos
CASA BUTANTÃ
ÉPOCA E CONTEXTO
1964 - 1966;
Brutalismo começa a manifestar-se nos anos 1950;
Processo de industrialização brasileira (São Paulo) e aceleração da expansão urbana;
Viabilização da construção em massa de uma arquitetura de qualidade;
Tema da habitação de baixa renda;
Construção de obras significativas para o brutalismo na década de 60;

Estudos da construção civil, avanços tecnológicos e performance máxima das estruturas;


Efervescência experimental e incentivo à pesquisa;
Racionalidade estrutural para concepção da forma;
Radicalização política no Brasil, golpe militar de 1964 ;
Repressão aos debates e questionamentos;
Décade de 70 - Apogeu da estrutura em concreto armado aparente, vidro temperado e caixilho de alumínio;
O PROJETO

"Todo espaço deve ser


ligado a um valor, a uma
dimensão pública. O único
espaço privado que você
pode imaginar é o cérebro
humano."

- Paulo Mendes da Rocha;


IMPLANTAÇÃO Casa do
Bandeirante

to
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ro
Esquina da Rua Praça Monteiro Lobato e Rua Eng.

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R.
de Ulhoa Cintra; En


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ão
Lote: 760 m² - 250 m² construído; de
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Casa Butantã

Em frente à Casa do Bandeirante (Praça Monteiro a Cin

Pra
tra

ça
Casa gêmea
Lobato);

Mo
nte
1º pavimento da Casa Butantã segue mesmo nível

iro
Lob
topográfico da casa bandeirista da rua,

ato
aparenta construção em monobloco;

Casa gêmea - Unidade da esquina para moradia do arquiteto e seus filhos, divididas por viela; a outra unidade para
moradia de Lina Souto;

"Para mim, a primeira e primordial arquitetura é a geografia" - Paulo Mendes da Rocha


HISTÓRIA DA OBRA

Habitação para seus filhos crescerem;


Grande plano livre, passível do lúdico e da
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/801304/casa-butanta-nil-paulo-mendes-da-rocha
transformação;
Frente envidraçada, alusão à liberdade para os filhos, sem enclausuramento;

"A casa não é o lugar de morar; o homem mora nas cidades. As casas são apenas um dos equipamentos das cidades."
- Paulo Mendes da Rocha;

Solução estrutural clara, em concreto aparente;


Ensaio para a construção pré-moldada (peças feitas "in loco");
Protótipo, busca solução que pode ser retomada em outra obra com diferente programa funcional;
Arquitetura no convívio coletivo da casa;
VOLUMETRIA
A casa é um paralelepípedo em que se destacam
dois volumes quadrados sobrepostos, sendo um
maior do que o outro, gerando, assim, um jogo
de luz e sombra. A volumetria da casa segue
alguns dos princípios da arquitetura moderna,
tal como a sua estrutura elevada por pilotis,
fachada livre e janela em fita.
Por possuir um jardim elevado no terreno da
casa, o arquiteto criou um aterro de mesma cota
da praça, com o propósito de causar a ilusão da
casa ser térrea para quem a vê da rua, por conta
da proximidade com o talude. Essa
característica faz a casa parecer flutuar sobre o
talude; porém, com a visão do pátio, o térreo dá
a impressão de ser um subsolo.
ESQUADRIAS
Paulo desenvolveu uma esquadria
basculante única para o seu projeto, que ao
abrir descola-se do peritoral, parecendo
flutuar. Feitas de aço e vidro, seguem uma
modulação de 1,07 metros (vão entre as
vigas transversais) e se estendem nas
fachadas noroeste e sudeste.

A esquadria possui guias laterais


corrediças que geram aberturas tanto em
cima como embaixo e, devido aos painéis
fixos superiores serem ligeiramente recuados
em relação à esquadrias, cria-se uma brecha
que permite uma ventilação natural. Ainda, o
painel de vidro é dividido em dois, de modo
que o painel inferior pode subir como uma
guilhotina.
DOCUMENTAÇÃO ORIGINAL

Fonte: https://cosmopista.files.wordpress.com/2016/05/casa-butanta-primeiro-andar.jpg Fonte: https://cosmopista.files.wordpress.com/2016/05/casa-butantc3a3-corte.jpg


REDESENHO

Fonte: https://fauforma2.files.wordpress.com/2012/10/casa-butanta.pdf Fonte: https://fauforma2.files.wordpress.com/2012/10/casa-butanta.pdf


REDESENHO

Fonte: https://fauforma2.files.wordpress.com/2012/10/casa-butanta.pdf Fonte: https://fauforma2.files.wordpress.com/2012/10/casa-butanta.pdf


RECONSTRUÇÃO 3D
ESTRUTURA

fundação radier
O projeto utiliza uma malha estrutural regular que permite a repetição de
módulos estruturais em toda a edificação; esse sistema construtivo
racionaliza o uso dos materiais e facilita a execução da obra.
Paulo Mendes opta por um sistema estrutural com simplicidade e rigidez,

pilares para sustentação


utilizando apenas quatro pilares em concreto armado para a sustentação
da casa. Esses pilares são responsáveis por suportar as cargas da
estrutura e distribuí-las de forma equilibrada ao longo da fundação.
As duas vigas mestras, que se estendem horizontalmente na parte
superior dos pilares, têm a função de unir as extremidades do volume
principal da casa, conferindo maior rigidez à estrutura. As vigas também
ajudam a distribuir as cargas para os pilares de forma mais eficiente.
A laje nervurada é um dos destaques da estrutura da Casa Butantã,

vigas mestras
composta por uma série de vigas e lajes secundárias, que ajudam a
distribuir as cargas para os pilares e vigas mestras. Esse sistema
construtivo permite criar grandes vãos livres sem comprometer a
estabilidade e a resistência da estrutura.
FECHAMENTOS
As alvenarias são compostas por blocos de concreto aparente, que

térreo
conferem à casa uma aparência sólida e austera. Esses blocos são
posicionados de forma a criar uma modulação regular, que se repete por
toda a edificação, ajudando a conferir uma estética homogênea à casa.
Os materiais utilizados apenas concreto e vidro, sem qualquer
revestimento ou acabamento superficial, exceto por algumas camadas de

primeiro pavimento
tinta branca em paredes internas. No espaço interno a madeira está
presente nos móveis e nas portas. O brutalismo da construção valoriza a
exposição dos materiais brutos; essa ausência de acabamentos ou
ornamentos traz o caráter austero da edificação.

O arquiteto optou por iluminação zenital, que traz a luz natural do exterior
para o interior por meio de claraboias. Esse método é utilizado tanto no
espaço social como no íntimo. Há várias aberturas no teto da edificação,

cobertura
além das pequenas aberturas nas laterais da construção, que também
ajudam a aumentar a entrada de luz natural e a ventilação do espaço.
VÃOS
o arquiteto também utiliza o detalhamento mínimo para racionalizar a
edificação, por exemplo o único caixilho basculante em metal, criado
por Paulo Mendes da Rocha, para todas as aberturas.

Os vãos são parte integrante da estrutura da casa e foram


cuidadosamente pensados para permitir a entrada de luz natural e a
integração dos espaços, além de, por serem enormes e se
estenderem por toda a altura da edificação, ajudarem a criar uma
sensação de amplitude e liberdade nos ambientes internos.

No interior, as paredes são perfuradas por grandes aberturas, que se


estendem do chão ao teto, criando uma sensação de continuidade.
SETORIZAÇÃO

Serviço

Social

Íntimo

Social /
Trabalho
IMAGENS INTERNAS

Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer

Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer Fonte: Leonardo Finotti Architectural Photographer
REFERÊNCIAS
BRASIL, Equipe Archdaily. Paulo Mendes da Rocha: arquitetura paulista, herança mundial. 2021. Disponível em:
https://www.archdaily.com.br/br/798041/em-foco-paulo-mendes-da-rocha. Acesso em: 08 mar. 2023

BRASIL, Equipe Archdaily. Em foco: Paulo Mendes da Rocha. 2019. Disponível em:
https://www.archdaily.com.br/br/756174/em-foco-paulo-mendes-da-rocha?
ad_source=search&ad_medium=projects_tab&ad_source=search&ad_medium=search_result_all. Acesso em: 08 mar. 2023.

BRASIL, Equipe Archdaily. Paulo Mendes da Rocha doa seu acervo completo à Casa da Arquitectura em Portugal. 2020.
Disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/947430/paulo-mendes-da-rocha-doa-seu-acervo-completo-a-casa-da-
arquitectura-em-portugal. Acesso em: 08 mar. 2023.

QUEIROZ, Michel Victor. Morre Paulo Mendes da Rocha, arquiteto que projetou estádio Serra Dourada e Jóquei Clube de
Goiás. 2021. Disponível em:https://opopular.com.br/magazine/morre-paulo-mendes-da-rocha-arquiteto-que-projetou-
estadio-serra-dourada-e-joquei-clube-de-goias-1.2255052. Acesso em: 09 mar. 2023.
REFERÊNCIAS
PAULO Mendes da Rocha. Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. 2021. Disponível em:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa20547/paulo-mendes-da-rocha. Acesso em: 09 mar. 2023.
FRAZÃO, Dilva. Paulo Mendes da Rocha. 2022. Disponível em: https://www.ebiografia.com/paulo_mendes_da_rocha/.
Acesso em: 14 mar. 2023.
NOBRE, Ana Luiza. Um em dois. As casas do Butantã, de Paulo Mendes da Rocha. 2007. Disponível em:
https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/08.086/228. Acesso em: 14 mar. 2023.

COSTA, A.E.; SAMURIO, M.R. Casa PA: entre Paulo Mendes da Rocha e Metro Arquitetos. 2016. Disponível em:
http://www.nomads.usp.br/virus/virus12/?sec=7&item=1&lang=pt. Acesso em: 28 mar. 2023

BAGGIO, Victória. Paulo Mendes da Rocha – Biografia e obras. 2020. Disponível em: https://live.apto.vc/paulo-mendes-da-
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REFERÊNCIAS
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SOUTO, A. E. M. Projeto Arquitetônico e a Relação com o Lugar nas Obras de Paulo Mendes da Rocha 1958-2000.
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BUTANTÃ VERSUS MARIANTE. Curitiba: Latin American Journal of Development,2021-. ISSN 2674-9297 versão online.
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REFERÊNCIAS
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FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Casa no Butantã / Paulo Mendes da Rocha e João de Gennaro. 2014.
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-181073/classicos-da-arquitetura-casa-no-butanta-slash-paulo-
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VADA, Pedro. Sesc 24 de Maio / MMBB Arquitetos + Paulo Mendes da Rocha. 2018. Disponível em:
https://www.archdaily.com.br/br/889788/sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb-arquitetos. Acesso em:
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SPERLING, David. Arquitetura como discurso. 2003. Disponível em:


https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.038/667. Acesso em: 30 mar. 2023.

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