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PAULO MENDES DA

Imagens: EntendaAntes ROCHA


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE ARTES E ARQUITETURA
TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DA ARQ. E URBANISMO IV
PROFESSORA: VÂNIA MARIA FARIA F. DE CARVALHO
ALUNOS: ANA CAROLINA, FERNANDA, GUILHERME, QUEREN E
WELLINGTON
Imagens: EntendaAntes
OBJETIVOS
O trabalho tem como objetivo apresentar a trajetória
do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, fazendo uma
análise de suas técnicas e influências que podem ser
vistas em suas obras. Para isso, é necessário
entender a relação de seus projetos com o entorno,
os materiais utilizados, técnicas, elementos
construtivos, os contextos, suas influências e forma
Imagem: Archdaily

de composição.
Analisamos seu trabalho até a década de 1970 e
escolhemos uma obra para um estudo mais
detalhado.
Casa do Arquiteto - Butantã (Paulo Mendes da Rocha e João de Gennaro)
TRAJETÓRIA Paulo Archias Mendes da Rocha
• Arquiteto, urbanista e professor;
• Nasceu em Vitória (ES), no dia 25 de outubro de 1928;
• 1954: se formou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo;
• Filho do engenheiro de portos e vias navegáveis, tem uma
formação familiar ligada à reflexão sobre a relação entre
engenharia e natureza;
• Aos 29 anos, destaca-se ao vencer o concurso para o
Ginásio do Clube Atlético Paulistano (1958);
• 1961: torna-se professor na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), a
convite do arquiteto Vilanova Artigas;
• Integra o grupo que, com a liderança de Artigas, constitui a
chamada Escola Paulista;
• 1969: é afastado da FAU/USP pela Ditadura Militar e foi
integrado novamente em 1980, na função de auxiliar de
ensino – permanece nessa condição até tornar-se professor
titular em 1998, ano em que se aposentou;
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Imagem: ItauCultural
A ESCOLA PAULISTA
Caracteristicas de Paulo Mendes da Rocha:
A Escola Paulista representa uma parcela importante da
produção de arquitetura moderna brasileira. - Arquitetura sintética, limpa e constituída por detalhes
examinados minimante;
Liderada por Vilanova Artigas, a Escola Paulista abrange um
grupo radicado em São Paulo que realiza uma arquitetura - Valorização da relação ser e espaço, tornando-a tanto
marcada pela ênfase na técnica construtiva, pela adoção do intima quanto monumental;
concreto armado aparente e valorização da estrutura. - Concretização formalista, procura demonstrar
Paulo Mendes da Rocha ao vencer o concurso para o funcionalidade e buscar espaços para incentivar o
Ginásio do Clube Atlético Paulistano, 1958 e ganhar o convívio seja em uma cidade, em sociedade ou no local
Grande Prêmio Presidência da República na 6ª Bienal construído;
Internacional de São Paulo em 1961, ele “integra” a Escola - Arquitetura tida como uma visão poética sobre a forma,
Paulista. sendo, não apenas funcional, mas opurtuna;
O estilo arquitetônico de Mendes da Rocha é caracterizado - Sensibilidade quanto a relação do homem e natureza;
pela síntese espacial posta em elementos formais, unindo as
escolhas do projeto. As características de suas obras são o - Combinação ímpar dos seguintes atributos: a "segura
motivo de sua integração a Escola Paulista. racionalidade", a "essencialidade das soluções
construtivas", a "intransigência no emprego dos
materiais" e o "desprezo pelo supérfluo“;

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PRÊMIOS
• Prêmios :
1961: Grande Prêmio Presidência da República na
6ª Bienal Internacional de São Paulo;

1998: Prêmio pela Trajetória Profissional na I Bienal


Ibero-Americana de Arquitetura (BIAU), em Madri;

Prêmio Mies Van der Rohe de Arquitetura Latino-


Americana: em 1999, pelo projeto do MuBE, e em
2000 pela Pinacoteca de São Paulo. (1999 e 2000);

2006: Prêmio Pritzker

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Imagem: Vermelho.org
INFLUÊNCIAS
Retratado como um arquiteto brutalista, devido ao Arquitetos:
uso dos materiais em seu estado bruto, Paulo
- Le Corbusier: A arquitetura formalista procurando
Mendes coloca o impacto social da arquitetura com o denotar a funcionalidade;
meio ambiente como um dos fatores principais na
sua abordagem. O brutalismo privilegiava a verdade - Alvar Aalto: Quanto a busca de espaços supostamente
estrutural das edificações, de forma a não esconder incentivadores do convívio humano, dentro de um
seus elementos estruturais. projeto de cidade e de sociedade;

Criticos também retratam Mendes da Rocha como - Mies Van Der Rohe: A preocupação com uma
“essencialista” por causa de sua insistência na arquitetura que mesmo sintética e limpa se exprime
pelos detalhes construtivos rigorosamente estudados;
abstração e redução da arquitetura em direção a um
espaço poético refinado. - Vilanova Artigas: O uso do concreto aparente aliado
aos grandes vãos nos quais a relação indivíduo-espaço é
ora íntima e ora monumental;

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LINHA DO TEMPO

Ginásio do Clube Sede Social do Edifício Guaimbê Casa do Arquiteto


Atlético Jóquei Clube de - Butantã
Paulistano
Arquitetos: Paulo Mendes da Goiás Arquitetos: Paulo Mendes da
Arquitetos: Paulo Mendes da Arquitetos: Paulo Mendes da
Rocha e João De Gennaro Rocha e João De Gennaro Rocha e João De Gennaro Rocha e João De Gennaro
Local: São Paulo, SP Localização: Goiânia, GO Localização: São Paulo, SP Localização: São Paulo, SP
Ano do projeto: 1961 Ano do projeto: 1962 Ano do projeto: 1962 Ano do projeto: 1964

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Images: Arcoweb
LINHA DO TEMPO

Residência Pavilhão do Brasil Residência Millan Estádio Serra Dourada


Masetti em Osaka
Arquitetos: Paulo Mendes da Arquitetos: Paulo Mendes da Arquitetos: Paulo Mendes da
Arquitetos: Paulo Mendes da
Rocha e arquitetos Rocha Rocha
Rocha e João De Gennaro
colaboradores Local: Goiânia, GO
Local: São Paulo, SP Local: São Paulo, SP
Local: Suita, Osak, Japão Ano do projeto: 1975
Ano do projeto: 1968 Ano do projeto: 1970
Ano do projeto: 1970
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Images: Arcoweb
Casa no Butantã

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Imagem: Archdaily
ANÁLISE DA OBRA
A Casa Butantã, desenhada para o arquiteto e sua
família em 1964 e concluída em 1966, é quase um
manifesto sobre uma nova maneira de morar. O
concreto aparente, a continuidade dos espaços e a
elegância das linhas despertam a atenção; mas é a
concepção radical na qual se baseia a relação entre o
privado e o comum o elemento inovador do projeto.
A casa representa sua visão da arquitetura como
experiência compartilhada do espaço.
O sistema estrutural simples e rigoroso, com apenas
quatro pilares, duas vigas mestras e lajes nervuradas,
foram citados pelo arquiteto como índices de uma
racionalidade que se procurou imprimir ao projeto,
num momento em que a discussão sobre a pré-
fabricação ganhava amplitude no Brasil.

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Imagens : Archdaily e Vitruvius


ANÁLISE DA OBRA
Nos espaços internos, a separação entre as funções de
estar, trabalhar e dormir é feita apenas por elementos
leves que não chegam até o teto, exigindo do morador
certo empenho em aceitar o convívio com o outro.
Os quartos, dispostos no meio da casa, não têm
janelas na parede, estas ficam no teto. Quando há lua
cheia, o quarto fica azul. À tarde, dourado. Toda hora
muda de cor.
A cor da casa é a cor do concreto.
A rigidez das funções domésticas, determinada de
modo tão preciso na planta, parece dissolver-se com
um simples abrir de portas. Em dia de festa, tudo vira
um grande salão e a casa inteira brinca.
Do ponto de vista da autoria, é uma casa que se faz
como um verdadeiro ensaio lúdico.
Imagens: Archdaily

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Imagens: Archdaily e Pinterest


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paulo Mendes da Rocha é um dos mais importantes
arquitetos brasileiros, possui características da Escola
Paulista e foi professor na FAU/USP. É considerado o
arquiteto brasileiro vivo com mais prestígio
internacional: ganhou diversos prêmios, entre eles o
tão desejado Pritzker. Apesar de não se considerar,
possui um estilo que segue a linha Brutalista em
suas obras.
Ele defende que a arquitetura não deve ser
considerada isolada de seu local de implantação e
que deve ser integrada à natureza e às pessoas.
Usou sua influência para dar diversas palestras e foi
atuante também na área política e social. Teve como
influências os arquitetos Mies Van Der Rohe, Le
Corbusier, Vilanova Artigas e Alvar Aalto. Sua obra
possui extrema importância na Arquitetura Moderna
e, posteriormente, também na contemporânea.

Ana Carolina Contoso Ltd.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paulo Mendes da Rocha apesar de dividir opnioes
com seus trabalhos complexos não pode se negar
sua importancia tanto nacional como internacional
de seus trabalhos. Apesar de afirmar continuamente
que não é um brutalista tinha obras com
caracteristicas tipicas brutalistas que definiram muito
doq eu se cinsidera brutalismo hoje em dia.
Um arquiteto que pensa muito mais do que so nas
obras mas tambem em seu entornoe noq eu cada
um representa. Um raquiteto de valor com grande
importancia para a arquitetura.

Fernanda

Contoso Ltd.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como um dos maiores representantes da arquitetura


moderna no Brasil, Paulo Mendes da Rocha divide a
opinião da crítica especializada referente ao seu
acervo, enquanto alguns consideram suas obras
como representações perfeitas do modernismo,
outros as consideram como um “conglomerado
cultural”. Porém sua posição de destaque no cenário
nacional é inegável, já que prestigio nacional e
internacional.
As obras de Paulo Mendes resumem bem o seu
ponto de vista essencialista, brutalista, a arquitetura
crua e a ordenação dos espaços de forma
organizada, claramente características que foram
notadas para sua integração à Escola Paulista.

Guilherme

Contoso Ltd.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vencedor de vários prêmios. Inclusive o Pritzker
Prize em 2006 considerado o prêmio nobel da
arquitetura, Paulo Mendes da Rocha além de ser
um dos mais importantes arquitetos brasileiros. É
também, um nome de destaque no cenário
internacional.
Representante da “escola paulista”, cuja produção
se caracteriza pelo emprego “brutalista” do
concreto armado, embora não concorde com esse
termo, sua arquitetura é também considerada limpa
e crua, com a utilização da estrutura aparente.
Por influência de seu pai e avô, Mendes da Rocha
propõe a integração de suas obras com a natureza.
Para ele, “a primeira e primordial arquitetura é a
geografia”.

Queren Contoso Ltd.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paulo Mendes da Rocha é um arquiteto incrível,
ainda vivo, sem dúvidas é um legado para toda a
história da arquitetura. Um arquiteto que diferente
de muitos, na época do modernismo no Brasil, se
preocupada com a questão social da arquitetura,
sendo até mesmo referência.
Seus projetos são muito limpos e faz uma relação
muito interessante entre a forma e a função, na casa
estudada no trabalho, Butantã, Paulo Mendes da
Rocha traz muitos conceitos como inspiração na
casa que fazem parte da sua história de vida e com
sensações que ele queria trazer a quem entra na
casa. Um grande representante do modernismo,
ganhador de vários prêmios, entre ele um Pritzker,
Paulo Mendes é sem dúvidas um dos maiores
arquitetos brasileiros de todos os tempos.

Wellington
Contoso Ltd.
REFERÊNCIAS
ESCOLA Paulista. Em: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura
Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8817/escola-paulista>.
Acesso em: 23 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
PAULO Mendes da Rocha. Em: WESTING Home & Living. WESTING.
Disponível em: <www.westwing.com.br/guiar/paulo-mendes-da-
rocha/>. Acesso em: 23 de Mai. 2019
MARCO Antonio de Sá. Paulo Mendes da Rocha. Revista ipea. Brasília
– DF. Ano 13. Edição 88. 23/11/2016
XAVIER, Alberto (Org.). Depoimento de uma geração: arquitetura
moderna brasileira. rev. ampl. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
ARTIGAS, Vilanova. Vilanova Artigas. Organização Marcelo Carvalho
Ferraz; São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi : Fundação Vilanova
Artigas, 1997. 215 p., il. color. (Arquitetos brasileiros).
MARIA Isabel Villac. O projeto de identidade entre idéia e desenho.
Revista Vitruvius . Ano 16. 181.00 crítica. jun. 2015

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