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GREGORI WARCHAVCHIK BRUNA FERREIRA, MARINA

CORREA, IZADORA BENTO,


RICARDO PASCOAL
OBJETIVO
O Trabalho tem como
objetivo, apresentar as obras
do Gregori Warchavchik. Os
grandes obstáculos que ele
enfrentou para as construções
das casas e os manifestos.

http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/924271df6de2_06_menor_w.jpg
BIOGRAFIA
Nasceu em Odessa – Ucrânia em 1896 e
morreu em São Paulo em 1972.
Começou arquitetura na Universidade
Nacional de Odessa.
1918 mudou-se para Roma.
1923 Chega no Brasil.
1925 escreve seu primeiro manifesto da
arquitetura modernista no Brasil.
1927 ele abre seu escritório em São Paulo,
casa-se com Mina Klabin e naturaliza-se
brasileiro.
Parceria de Lúcio Costa e Warchavchik.
Lúcio Costa, Frank Lloyd Wright e Gregori Warchavchik Exposição de uma casa Modernista.
INFLUÊNCIAS

Walter Gropius, Mies Van Der Rohe e Le Corbusier.

A influência do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, que ele


conhecia e do qual foi embaixador em um congresso no Brasil.
Foi Le Corbusier quem propôs, por volta de 1926, os conhecidos
cinco pontos da arquitetura moderna:
Pilotis
Fachada livre
Janelas em fita
Terraço jardim
Planta livre
ARTIGOS E
ESTUDOS
PUBLICADOS

• Em um trecho do manifesto, Warchavchik afirma: “O arquiteto, educado no espírito das tradições clássicas, não
compreendendo que o edifício é um organismo construtivo cuja fachada é sua cara, prega uma fachada postiça, imitação de
algum velho estilo, e chega muitas vezes a sacrificar as nossas comodidades por uma beleza ilusória (…) Abaixo as
decorações absurdas e viva a construção lógica, eis a divisa que deve ser adotada pelo arquiteto moderno”.
• “Quando Warchavchik veio para o Brasil, as referências que os brasileiros tinham da arquitetura ainda eram da francesa, do
movimento Art Nouveau, da Belle Époque. Ele simplesmente negou isso tudo” As linhas eficientes das máquinas da Revolução
Industrial, que indicavam para Warchavchik e outros arquitetos a esperança de um mundo melhor, foram uma referência para
o traçado limpo do modernismo. “Dentro dos preceitos da ‘máquina de morar’ de Le Corbusier e Gropius, Warchavchik
achava um absurdo a arquitetura não acompanhar a evolução do mundo moderno na mesma intensidade com que as
máquinas se modernizavam. Nas suas obras, ele trouxe algo aqui ainda desconhecido, de um movimento que o mundo ja via
na Alemanha através da Bauhaus e que ja se espalhava pelos Estados Unidos e pelo resto da Europa”
LINHA DO TEMPO:
OBRAS

https://archiinbrazil.files.wordpress.com/2010/05/5.jpg?w=500

Casa Modernista da Rua Itapolis

Paisagista: Mina Klabin


http://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/0
1/002670115013.jpg • Localização: São Paulo, Brasil
http://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uplo
ads/2000/01/002670127013.jpg
Casa Modernista da Rua Santa Cruz • Ano do projeto: 1930
Edifício Barão de Limeira
• Paisagista: Mina Klabin https://images.adsttc.com/media/images/551d/bb47/e5
8e/cef2/4700/0139/large_jpg/05.jpg?1428011844

• Localização: São Paulo, Brasil • Localização: São Pualo, Brasil


Casa Modernista da Rua Bahia
• Ano do projeto: 1939
• Ano do projeto: 1928
• Localização: São Paulo, Brasil
• Ano do projeto: 1930
OBRA ESCOLHIDA

JUSTIFICATIVA
CASA MODERNISTA, RUA SANTA CRUZ
A escolha dessa obra, foi devido a casa ter
sido projetada sob os preceitos da nova
arquitetura, exibindo manifestações da
vanguarda artística da época. E por ser
considerada a primeira obra brasileira de
arquitetura moderna, salão modernista dos
mais importantes da cidade. http://www.saopauloinfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Fachada-da-Casa-Modernista-em-1928.jpg
CASA MODERNISTA
Warchavchik evidenciou na planta da casa suas preocupações
formais. A fachada principal apresentava justaposição de volumes
simples, onde só foram empregadas linhas e ângulos retos. A
ausência de elementos decorativos constituía numa provocação aos
arquitetos acadêmicos. Percebe-se nitidamente a influência do
Cubismo, porém, isso não era limitado ao aspecto externo. “A ruptura
nos anos 1920 é tão importante que até hoje não se conseguiu
quebrar a ligação com o clássico, que já não fazia sentido naquela
época e ainda hoje tentam reproduzir.

Na casa modernista, enfrentando imposições da Prefeitura, ele


apresentou o projeto com um desenho clássico – mas já pensando nas
formas da construção sem os adornos. No final, ele termina a casa sem
os ornamentos e alega falta de dinheiro. O que não aconteceu, pois
ele casou com uma mulher rica e convivia no meio de gente muito
abastada. Isso foi genial. Ele rompe com uma estética quando isso era
quase uma contravenção e colabora definidamente para a
implantação da nossa arquitetura modernista brasileira.
A obra foi revista pelo próprio arquiteto, em 1934. As
alterações realizadas, não trouxeram ganhos significativos.
Houve apenas a ampliação da sala de estar, que avançou
sobre a varanda e, no pavimento superior, a
reorganização do quarto principal, ampliado sobre o
terraço existente, a construção de um novo banheiro e,
ainda, a substituição do telhado da varanda por uma laje,
proporcionando a criação de um terraço à volta dos
quartos.

Warchavchik preservou a sua simetria, aspecto dos mais


condenados da criticada disparidade entre elevação e
planta, demarcando em baixo relevo o vão emparedado
da janela de canto que se abria para a varanda.
CASA MODERNISTA
Ver além dessa varanda, no desenho da fachada
desenhada por Warchavchik em 1926, onde se
https://abrilcasacor.files.wor
dpress.com/2019/05/mobili vêem os contornos de dois volumes regulares menores
ario-casa-rua-santa-cruz-
gregori- que se projetam para fora do corpo principal da
warchavchik.jpg?quality=70
&strip=info casa. Essas geometrias serviriam de terraço para os
ambientes do nível superior que não encontrariam
aberturas ao exterior na face sul.

Warchavchik manifesta a dificuldade de desenvolver


sua arquitetura no Brasil, a precariedade de
construir modernamente como em outras partes do
mundo, devido à falta de materiais e técnicas
construtivas, e à inexistência de uma indústria que
tornasse viável componentes “standards”, que
levaram à importação de matéria-prima e a um
consequente incremento de custo
https://abrilcasacor.files.wordpress.com/2019/05/planta-casa-modernista-rua-santa-cruz-gregori-
warchavchik-acervo-da-biblioteca-da-faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-da-universidade-de-
sc3a3o-paulo-fau_usp.jpg?quality=70&strip=info
RELAÇÃO DO INTERNO
COM O EXTERNO

Ela está revestida exterior com reboco


rústico de cimento branco, caolin e mica.
As paredes do estúdio estão revestidas
com o mesmo material. O forro é de
esmalte pra - telhado a duco. As cortinas
de veludo cor de tabaco, os móveis de
imbuia lustrados preto brilhante, as
cadeiras estofadas com peles de bezerro.
A entrada é pintada em cor de limão
claro, vermelho vivo e branco.

https://abrilcasacor.files.wordpress.com/2019/05/mobiliario-casa-rua-santa-cruz-gregori-
warchavchik.jpg?quality=70&strip=info
VENTILAÇÃO E
ILUMINAÇÃO

As controvertidas janelas de canto sob


vergas em L, que suportam uma carga
superior aliviada, afirmando sem pudor
as novas possibilidades estéticas da
técnica construtiva do cimento armado.

https://images.adsttc.com/media/images/551d/2fef/e58e/cef2/4700/0100/news
letter/1324912016_warchavchik_residencia_sao_paulo.jpg?1427976172
PAISAGISMO

O jardim é o outro aspecto importante dessa


obra. A sua concepção teria surgido em
consonância com o projeto da casa, o que lhe
daria a condição de ser o primeiro jardim
moderno no Brasil. O jardim foi projetado por
Mina Klabin, esposa do arquiteto.

http://www.saopauloinfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Fachada-da-Casa-Modernista-em-1928.jpg
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bruna Ferreira Ricardo Pascoal
Gregori foi muito importante, para a
arquitetura brasileira contudo foi difícil Gregori Warchavchik foi um dos primeiros
manter suas teorias expostas no arquitetos a introduzir a arquitetura
manifesto sobre a casa modernista. A
casa da Vila Mariana nos dá um moderna no Brasil. Ele publica textos e faz
exemplo da habilidade com que foram algumas obras, que dão a ele um destaque
resolvidas situações, levando-se em
consideração as imposições dos materiais na história da arquitetura brasileira, um de
disponíveis na época e do sistema seus textos foi considerado o primeiro
construtivo existente. A casa possui
geometria própria para racionalização manifesto da arquitetura moderna no país.
da construção, mas foi toda construída A casa da rua Itápolis marca o estilo
de forma e com materiais tradicionais. modernista do arquiteto de construir.
Não foi empregado o concreto armado
nem componentes pré-fabricados.
REFERENCIAS
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp146432.pdf
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/10.113/3929
http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/warchavchik_gregori.htm
https://caudf.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/ARTIGO-Acerca-do-Cenario-
Brasileiro-Taise-Travassos.pdf
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.006/965

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