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27/02/2020

A AFIRMAÇÃO DE UMA ESCOLA


1943 -1960
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Antecedentes da Arquitetura Modernista no Brasil


• 1923: chega em São Paulo o arquiteto Gregori Warchavchik vindo da
Europa.

• 1927: constrói sua própria residência e é esta considerada a primeira casa


modernista do Brasil.

Casa modernista, São Paulo (1929-1930) , Casa do arquiteto (1927-1928) – da


Rua Sta Cruz

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Brazilian School, Cariocan School, First National Style in Modern


Architecture, Neobarroco, foram alguns dos rótulos atribuídos
pela história e crítica da arquitetura pensada e escrita pelos
estudiosos europeus e norte-americanos, para a arquitetura feita
no Brasil mais ou menos entre a década de 1930 até Brasília

Opinião Estrangeira:

“Qual é a contribuição da arquitetura brasileira ao movimento


contemporâneo? Na minha opinião, são três elementos: em
primeiro lugar, a generosidade do desenho e da construção,
em segundo lugar, trazer soluções simples para problemas
complexos, sem excluir a necessária organização, mas sem
estar dominada por ela; e decerto a contribuição mais
importante para a arquitetura contemporânea : o senso que
permite animar as grandes superfícies por estruturas vivas e
multiformes.”

Siegfried Giedion, 1952

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Critica Internacional

“As formas livres são puramente decorativas [...]. Inicialmente os


pilotis eram retos, mas agora estão começando a tomar formas
muito barrocas. A boa arquitetura é aquela em que cada elemento
cumpre sua finalidade e nenhum elemento é superfluo. Para
alcançar essa arquitetura o arquiteto deve ser um bom artista.
Deve ser um artista que não tem necessidade de extravagâncias
para chamar a atenção; alguém que, acima de tudo, está
consciente de uma responsabilidade em relação ao presente e ao
futuro” [Architectural Review 1954]

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Resposta Niemeyer:

“ [...] Consideramos a Arquitetura obra de arte e que,


como tal, so subsiste quando se revela espontânea e
criadora . Trabalhamos com o concreto armado, material
docil e generoso a todas as nossas fantasias. Tirar dele
beleza e poesia, especular sobre suas imensas
possibilidades é o que nos seduz e apaixona,
profissionalmente. E por estas razões é que tanto nos
identificamos com a obra de Le Corusier. Obra de amor e
harmonia, onde as características de criação e beleza
são as constantes fundamentais.
E foi justamente dentro desse espirito de libertação e
criação artistica que a nossa Arquitetura conseguiu em
quinze anos (1938-1953) o prestigio mundial de que
inegavelmente hoje desfruta. [“criticada...” 1955, p.47”

Roberto Burle Marx – paisagista brasileiro


do século XX.
Atividade de projeto calcada em um forte
sentimento nacionalista, e que nos anos 50
e 60, pela primeira vez, possibilita a
existência de espaços livres criados de
acordo com a realidade, tanto social como
física, do pais tropical que é o Brasil.

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As linhas projetuais
Moderna
• inicio em 1934 com os Jardins da Praça de Casa Forte de Burle
Marx, em Recife;
• abandono de qualquer referencia;
• postura nacionalista e valorização da vegetação nativa.

PRIMEIRO JARDIM

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Praça IV Centenário, Santo André


Projeto de Roberto Burle Marx e equipe

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Praça Monumento Costa e Silva, Teresina


Projeto de Roberto Burle Marx e equipe

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Sítio Santo Antônio da Bica, Rio de Janeiro


Projeto de Roberto Burle Marx

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O significado da arquitetura paisagística brasileira

Parque São Clemente, Nova Friburgo


Projeto de Auguste Glaziou

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CHACARA ODETE

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A arquitetura moderna brasileira, mesmo informada de um


conteúdo internacionalista corresponde a um esforço de
transfiguração de concepções, adquirindo cores próprias
sem se apoiar numa tradição local imediata (eclética nas
três primeiras décadas do século 20) mas buscando no
passado referencias de identidade – um desafio próprio
daqueles que buscam a criação e a originalidade inerentes
à contemporaneidade, mesmo enfrentando e carregando
as marcas das incoerências políticas e sociais bem como o
peso das divergências ideológicas de um país à margem.

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CONFLITOS IDEOLÓGICOS

1) A arquitetura brasileiras está ameaçada de


degenerescência devido ao seu isolamento do povo.
2) A única possibilidade de desenvolvimento da arquitetura
brasileira reside em sua democratização, na base da
satisfação das necessidades materiais e espirituais do
povo.
3) Os conhecimentos teoricos dos arquitetos sobre os
problemas sociais, historicos e esteticos desempenham
um papel decisivo na evolução da aruqitetura. O debate
desses problemas no IAB (Instituto dos Arquitetos do
Brasil), nas organizações estudantis, e nas escolas é uma
necessidade urgente da arquitetura brasileira) [Xavier,
1968, p.154]

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João Batista Vilanova Artigas (1915-1985)

Figura emergente nos anos 50

Contestava posturas “revivalistas” na forma arquitetônica


(ou a busca de imagens estereotipadas da cultura
popular), sem, contudo, deixar de lado ataques à
arquitetura moderna como uma forma de dominação do
capitalismo

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Definições: Escola Carioca

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• Primeiras Manifestações;
• Semana de Arte Moderna (1922)
• Gregori Warchavchik (1927);
• Lúcio Costa:
- Escola de Belas Artes;
- SPHAN (Serviço do Patrimônio
histórico e Artístico Nacional) – IPHAN
• Ministério da Educação e Saúde (1937
–1943);
• Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de
Nova
York (1938 – 1939).

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Le Corbusier – Rio de Janeiro, 1929


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Croquis para o Ministério da Educação e Saúde - Le Corbusier – Rio de Janeiro, 1935


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Ministério de
Educação e Saúde,
Le Corbusier,
Lúcio Costa e outros
Rio de Janeiro,
Brasil, 1935/43

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Ministério de Educação e Saúde, Le Corbusier,Lúcio Costa e outros


Rio de Janeiro, Brasil, 1935/43
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Ministério de Educação e Saúde, Le Corbusier,Lúcio Costa e outros


Rio de Janeiro, Brasil, 1935/43
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Ministério de Educação e Saúde,


Azulejos de Portinari
Rio de Janeiro, Brasil, 1935/43

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Ministério de Educação e Saúde,


Escultura “A Juventude” – Bruno Giorgi
Jardim de Burle Marx
Painel Portinari
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Grande Hotel de Ouro Preto (1940)


Oscar Niemeyer
• 1938 – Decisão do governo de MG
em construir hotel em Ouro Preto.
• Objetivo: incrementar o turismo e
economia da cidade

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• Solicitação ao SPHAN para


elaboração do projeto;
• Debates internos;
• Triunfo da idéia de:
- construção moderna;
- Escala compatível com construções
vizinhas
- Niemeyer encarregado para
elaboração do projeto.

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• Idealizado um grande bloco sobre


pilotis, posicionado no sentido da
curva de nível;
• 1ª versão: laje plana com grama
(objetivo: da estrada ser confundida
com a vegetação local).

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• Projeto definitivo:
- Telhado inclinado;
- Telhas de barro – restrito ao
corpo do bloco;
- Pilares com seção quadrada
(acentuar semelhança entre estruturas de
“pau-apique
e concreto) .

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• Importância:
- Criação de bases de atuação em
patrimônios históricos;
- Firmar o aspecto singular do
modernismo brasileiro em seu
diálogo com o passado;

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• Conquista do mercado estatal na


era Getúlio Vargas;
• Adoção do Modernismo por Juscelino Kubitschek
(JK) na figura de Oscar Niemeyer (anos
1940 e 1960):
- Governador de MG;
- Presidente do Brasil.

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• Na arquitetura: obras de grande importância


a partir do Conjunto da Pampulha em Belo
Horizonte
– MG, culminando com Brasília –
DF.

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• JK: Influenciado pelo projeto de


modernização da capital por Getúlio
Vargas:
- Criação e pavimentação de ruas;
- Construção de Escolas e Hospitais;
- Construção de barragens;
- Plano de expansão da cidade –
região da Pampulha

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Conjunto da Pampulha (1943)


• Decisão de convidar Niemeyer;
• Projeto: conjunto arquitetônico às
margens do lago artificial da
Pampulha
• Objetivo: atrair moradores
requintados e investidores do
setor particular.

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• O Projeto:
- Cassino;
- Iate Clube;
- Igreja de São Francisco;
- Casa do Baile.

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• Pressa de JK: elaboração de


desenhos e estudos para a
manhã seguinte;
• Juscelino maravilha-se e dá
início às obras para daí a 15
dias

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Conjunto da Pampulha – Igreja de São


Francisco
• Abóbadas autoportantes de
diversos tamanhos;
• Painel interno com a imagem
de São Francisco (Cândido Portinari)
;
• Painel externo de azulejos
azuis (alusão às dos azulejos das antigas
igrejas coloniais).

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Conjunto da Pampulha – Igreja de São Francisco


• Campanário;
• Marquise inclinada
• Para o movimento moderno:antídoto
contra a mesmice – funcionalismo

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Croquis de Pampulha,
Igreja de São Francisco de
Assis, Oscar Niemeyer,
Belo Horizonte, 1943/46

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• "De Pampulha a Brasília eu segui o


mesmo caminho, preocupado com a
forma nova, com a invenção
arquitetural. Fazer um projeto que não
representasse nada de novo, uma
repetição do que já existia, não me
interessa. E nesse sentido, até Brasília
eu caminhei. Mas senti que tinha que
explicar as coisas, às vezes não era
compreendido, que havia mesmo uma
tendência a contestar essa liberdade
de formas que eu prometia".
(Oscar Niemeyer)

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Conjunto do Ibirapuera, SP
(1951)
- Oscar Niemeyer –

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Casa das Canoas (1953) – Oscar Niemeyer

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ESCOLA CARIOCA

• Caracterizada pela assimilação e


adaptação às condições brasileiras dos
princípios de Le Corbusier.

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ESCOLA CARIOCA
• “Escolhida” em detrimento de outras
(ex.: nova objetividade alemã)
• Motivos:
- Afinidade com o racionalismo
francês;
- Mais apta a ensejar a obtenção
de resultados significativos (objetos
arquitetônicos de grande expressão
plástica) com uso
de tecnologia incipiente.

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ESCOLA CARIOCA
• Encontra em seu meio natural as principais
influências, onde o recorte das baías, o mar e as
montanhas propiciam uma
linguagem mais sensual e dinâmica

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Palácio Iguaçu, Curitiba


David Xavier Azambuja

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Monumento Nacional
aos Mortos da 2ª
Guerra Mundial – RIO DE JANEIRO
Marcos Konder e Hélio
Ribas (1956)

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Edifício Residencial – Affonso Reidy – RJ -


1946

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Museu de Arte Moderna (1953)


– Affonso Eduardo Reidy –
ESCOLA

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ESCOLA CARIOCA
Ponto culminante: Plano
Piloto de Brasília.

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Projetada nos moldes urbanísticos do


Congresso Internacional de Arquitetura
Moderna (1933) (Carta de Atenas: habitação,
trabalho, lazer e circulação).

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• Parceria Juscelino Kubitschek –


Oscar Niemeyer
• Construção da nova Capital Federal
(de acordo com a Constituição desde
o século XIX).

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• Objetivos:
- Desenvolvimento do interior
(importância política);
- Renovação política e arquitetônica, agregando
significados simbólicos à construção de uma nova
estética.

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• Niemeyer:
- preferência pelas obras
arquitetônicas;
- Sugestão de estabelecimento
de concurso (1957).

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• Concurso de idéias com programa vago;


• Base: fixar um exemplo de desenvolvimento
para o país;
• Recomendações:
- População de 500 mil pessoas;
- Indisponibilidade de uma zona
próxima ao lago artificial (Palácio
Presidencial)

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• Vinte e seis projetos concorrentes


• Vencedor: Lúcio Costa

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• Preocupação em fornecer referências de acordo com o


Ciam:
- Áreas verdes;
- Pistas livres – sem cruzamentos;

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Lúcio Costa
Plano Piloto de Brasília
1957

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Lúcio Costa
Plano Piloto de Brasília

Oscar Niemeyer
Congresso Nacional

1957/1961, Brasília

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PASSAGEM PEDESTRES

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PASSAGEM VEICULOS

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Boruch Milman e equipe (2° lugar)

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Boruch Milman e equipe

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M.M.M. Roberto e equipe (3° lugar)

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M.M.M. Roberto e equipe

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Rino Levi e equipe (3° lugar)

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Rino Levi e equipe

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Henrique Mindlin e Giancarlo Palanti (5° lugar)

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Henrique Mindlin e Giancarlo Palanti

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Vilanova Artigas e equipe (5°lugar)

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Milton Ghiraldini e equipe (5° lugar)

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CATEDRAL DE BRASÍLIA

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CONGRESSO NACIONAL

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Brasília
Lúcio Costa e Oscar Niemeyer , 1957-60

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Escola Paulista

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ARQUITETURA MODERNA –
ESCOLA PAULISTA
Fúlvio Feiber
Silmara Dias Feiber
Brasília (1961) - ápice da
“escola carioca”:
- Formas livres e sensuais;
- Arquitetura Plástica.
Golpe militar de 1964.
ESCOLA PAULISTA
• Primeira alternativa à escola
Carioca;
• São Paulo: maior metrópole
brasileira;
• Rio de Janeiro: perda de
status (de capital e centro decisório).

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Representante maior: João Batista


Vilanova

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VILANOVA ARTIGAS E A LINHA PAULISTA

Tese: a responsabilidade social do arquiteto se


sustentava no conceito do projeto como um instrumento
de emancipação política e ideológica.
Projeto
Carga ideológica
Desenho

Desenho se
Lançar-se para Desde que considere a
aproxima da
frente movidos preocupação como
noção de
por uma resultante de dimensões
projeto
preocupação históricas e sociais, ela
transforma o projeto em
“projeto social”

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ESCOLA PAULISTA
• Composta de arquitetos
militantes brasileiros:
- Rino Levi;
- Oswaldo Bratke;
- João Batista Vilanova Artigas.

• Estrangeiros (após 2ª
Guerra):
- Lina Bo Bardi;
- Franz Heep;
- Bernardo Rudofsky;
- Giancarlo Palanti.

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ESCOLA PAULISTA

• Sem a rica paisagem para


influenciar a obra, a
arquitetura mostra-se
focada no desenvolvimento
intelectual.

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ESCOLA PAULISTA

• Oferece um meio mais voltado


ao racionalismo;
• Estabelece-se uma poética do
peso estrutural do concreto
armado.

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ESCOLA PAULISTA

• Características:

- Introvertida;
- Abandono de superfícies curvas;
- Formas de prismas retos;
- Grandes panos de concreto
aparente (brutalismo).

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ESCOLA PAULISTA

• Relativa simplicidade da forma


exterior;
• Tratamento dinâmico da forma
espacial.

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Casa de vidro
Lina Bo Bardi, SP (1951)

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Vilanova Artigas
(1915-1985)

Marone e Artigas Engenheiros: Projeto de residência início da década de 1940

A partir de 1940, através de publicações relacionadas chegadas ao


Brasil interessa-se pela obra de Frank Lloyd Wright, sob essa influência
destacam- se o projeto de sua primeira casa, conhecido com “casinha”,
de 1942, e a Residência Rio Branco Paranhos, de 1943.

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Vilanova Artigas
(1915-1985)
Residência do Arquiteto, São Paulo, 1942

Na “casinha”, Artigas se esforça


para introduzir a mobilidade
plástica contida na obra de
Wright. Ele consegue em parte,
pois ainda mantém referências
nesta obra o telhado de quatro
águas das obras da arquitetura
tradicional paulista.

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Residência do Arquiteto, São Paulo, 1942

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Residência do Arquiteto, São Paulo, 1942

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Residência do Arquiteto, São Paulo, 1942

Planta Esquemática de projeto


de Frank Lloyd Wright
Planta da Residência

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Residência Rio Branco Paranhos, São Paulo, 1943


Conquista o seu objetivo wrightiano, quando a concebe à semelhança
da Casa Robbie (1908), com prismas retangulares que incorporam um
núcleo formando um jogo de planos horizontais e verticais

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Residência Rio Branco Paranhos, São Paulo, 1943

Robbie House - Wright

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Hospital São Lucas, Curitiba, 1945

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Residência Benedito Levi, São Paulo, 1944

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Anhembi Tênis Clube, 1961 - Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

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Ginásio de Guarulhos, 1961 - Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

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Rodoviária de Jaú, 1973 - Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

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Rodoviária de Jaú
Vilanova Artigas - Jaú

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FAU-USP, 1961
VILANOVA ARTIGAS

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MASP, 1968
Lina Bo Bardi - SP

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SESC Pompéia
1977/86_São Paulo
Lina Bo Bardi
Marcelo Ferraz
André Vainer

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FIESP
Roberto Cerqueira Cézar
e Luíz Roberto de
Carvalho - SP

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MUBE,
Paulo Mendes da Rocha

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PINACOTECA
1993/98_São Paulo
Paulo Mendes da Rocha

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