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COUTO, Thiago Segall. Patrimônio modernista em Cataguases: razões de reconhecimento e o véu da


crítica. Arquitextos, São Paulo, ano 05, n. 054.04, Vitruvius, nov. 2004
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.054/527>.

Localizada na Zona da Mata de Minas Gerais, Cataguases é uma cidade que no decorrer do século XX
teve seu nome associado a empreendimentos industriais e com uma significativa produção cultural
identificada com o espírito e o estilo modernista.

Seu patrimônio artístico e arquitetônico, formado, sobretudo, nas décadas de 40 e 50, é mencionado em
diversas publicações, geralmente acompanhado de um sentimento que reúne surpresa e curiosidade, ao
se relacionar a importância desse patrimônio com o contexto singular de pequena cidade do interior.

A título de exemplo, no livro Arquitetura Moderna no Brasil, de Henrique E. Mindlin, encontramos o


seguinte comentário: “Cataguases é um caso curioso de pequena cidade, com apenas 20 mil habitantes,
que pode se gabar de ter um grande número de projetos arquitetônicos modernos” (1). E de acordo com o
arquiteto Francisco Bolonha, que projetou diversas obras na cidade: “Cataguases é uma exceção, pois
viveu, na prática, a democracia propalada pela arquitetura modernista, que outras cidades só conheceram
em discurso” (2).

Em outras publicações, como “Quando o Brasil era moderno: Guia de Arquitetura 1928-1960” (3),
organização de Lauro Cavalcanti, alguns projetos, por constituírem conjuntos ou por sua excepcionalidade
e papel decisivo na história do movimento, foram listados em um capítulo à parte, intitulado “Especiais”.
Encontram-se nesta categoria: Brasília (1960), Pampulha (1942-43), Ministério da Educação e Saúde
(1937-43), Pavilhão do Brasil na feira mundial de Nova York (1938-39) e Cataguases (1943-51),
representada por três obras. Mesmo publicações do exterior reconhecem esse destaque. A revista
francesa “L’Architecture d'Aujourd'hui” (4), em matéria intitulada Audaces d’Architectura et d’Art, no ano
de 1952, dedica várias páginas à cidade, onde ressalta a existência de projetos de residências, igreja,
colégio, hospital, hotel e cinema, além de fazer referência a um “phénomène Cataguazes”, caracterizado
como uma intensa concentração de arquitetura moderna aparentemente inexplicável em determinado
contexto.

Decifrar os motivos do acontecimento dessa significativa produção arquitetônica implica em um estudo


minucioso, fruto de uma pesquisa criteriosa e de grande profundidade, caracterizando uma postura que
supera nossa intenção neste trabalho.

Nosso objetivo, entretanto, é ressaltar alguns motivos pelos quais a crítica e a historiografia arquitetônica
reconhecem e valorizam a produção cultural modernista de Cataguases, num trabalho onde buscamos
evidenciar certas questões centrais - explícitas ou implícitas nas publicações – e assim apresentar alguns
consensos sobre este assunto.

Torna-se necessário, portanto, esclarecer que alguns autores conferem um maior grau de importância
para certas questões, enquanto outros não mencionam todos os itens que apresentaremos a seguir. É
necessário ressaltar que tais itens estão amplamente relacionados e desenvolvem-se associados ao longo
da formação do patrimônio arquitetônico da cidade. Contudo, por questões didáticas, serão apresentados
de forma estanque e independente.

O 1contexto
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O contexto da produção arquitetônica

Parece consensual entre diversos autores que abordam a questão do patrimônio modernista de
Cataguases que um dos fatores que logo chama a atenção no assunto é o tamanho da cidade e sua
situação geográfica. Distando cerca de 310 Km de Belo Horizonte, 260 Km do Rio de Janeiro e 600 Km de
São Paulo (5), e contando na década de 40 com cerca de 20.000 habitantes, causa grande espanto a
intensa produção de uma cultura que foi sempre associada a um ambiente de modernidade e inovação,
características que, geralmente, são exclusividade de grandes centros urbanos de maior desenvolvimento.

Na verdade, a perplexidade diante da capacidade de produção cultural desta pequena cidade não é
exclusividade dos estudos sobre arquitetura. Desde o “Ciclo Cinematográfico de Cataguases” (década de
20), que lança para o Brasil o nome do cineasta Humberto Mauro (6), passando pela literatura, através da
revista modernista Verde, publicada entre 1927 e 1929 (7), a surpresa diante do contexto da cidade foi
sempre um tema mencionado pelos autores que abordaram tais manifestações.

No artigo publicado na revista Verde nº 5, Peregrino Júnior comenta: “Habiendo nacido en una remota
ciudad del interior del Estado de Minas, esta revista as una deliciosa revelación” (8). No mesmo número
da revista, Ribeiro Couto escreve sobre o reconhecimento da cidade em um âmbito cultural nacional:
“Todo o Brasil está surpreso: existe Cataguazes! (...) Todo mundo foi ao mappa, roçou o dêdo pela
superfície, procurando, apertando os olhos, até achar: Cataguazes” (9).

O conjunto urbano

Outra questão de fundamental importância está relacionada com o fato de que o patrimônio arquitetônico
modernista de Cataguases é, geralmente, valorizado de acordo com a idéia de conjunto urbano. Além da
proximidade entre as obras e do volume de arquitetura moderna produzida, determinada abordagem é
reforçada principalmente por dois aspectos: a diversidade de programas arquitetônicos existentes
(residência, igreja, colégio, cinema, hotel, maternidade, praça, monumento, vila operária) e a (re)produção
do vocabulário modernista em construções de classe-média, evidenciando um processo de apropriação
de paradigmas estéticos modernistas que, num primeiro momento, era associado apenas à elite.

Como contribuição à formação deste conjunto urbano, ainda devemos considerar a discussão nessa
época, entre intelectuais envolvidos com a cidade, sobre a importância da arquitetura para o
desenvolvimento e modernização de Cataguases. As idéias indicavam que a Nova Arquitetura deveria
extrapolar a esfera privada, representada por programas residenciais, e atingir a esfera pública,
representada por outros programas, e dessa forma alcançar um maior número de pessoas (10).

Destacam-se, nesse sentido, projetos nos quais um número significativo de pessoas tem acesso (praça,
igreja, colégio, maternidade, cinema), além da construção, por parte de empresários e industriais, de
moradias para os operários da então crescente indústria cataguasense (11), materializando, dessa forma,
a “democracia propalada pela arquitetura modernista”, a qual Bolonha se refere anteriormente.

A Escola Carioca e o período de formação do patrimônio

A associação entre autor e obra é, também, uma das explicações do interesse despertado pela arquitetura
produzida em Cataguases. A absoluta maioria dos arquitetos modernistas com obras na cidade – nas
décadas de 40 e 50 - formou-se na Escola Nacional de Belas Artes, depois transformada em Faculdade
Nacional de Arquitetura, e mantinham atividades no Rio de Janeiro. Estes arquitetos fizeram parte do que
mais tarde foi denominada de “Escola Carioca”, concepção arquitetônica de grande importância no
desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira (12). A importância de arquitetos como Oscar
Niemeyer, Aldary Toledo, Francisco Bolonha, Carlos Leão, Flávio de Aquino, Marcelo, Milton e Maurício
Roberto
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Niemeyer, Aldary Toledo, Francisco Bolonha, Carlos
Leão, Flávio de Aquino, Marcelo, Milton e Maurício
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Roberto fizeram com que suas obras na cidade recebessem uma maior atenção por parte da crítica de
arquitetura.

Potencializa esta atenção o fato de que no período em que essas obras foram projetadas e construídas a
arquitetura brasileira foi uma das mais publicadas no exterior. De acordo com Fernando Lara, trata-se de
uma época onde “saímos de consumidores passivos de uma modernidade incipiente (até os anos 30) para
produtores, ainda que periféricos, de um modernismo elegante (anos 40 e 50)” (13).

Sendo assim, através de um recorte analítico que associa autores e época de produção, temos como
resultado um patrimônio arquitetônico projetado por grandes arquitetos brasileiros justamente em um
áureo período da arquitetura nacional.

O mecenato e a afirmação da elite

Para a historiografia, a presença de uma atuante elite intelectual na cidade apresenta-se como um fator
decisivo para a ocorrência de boa parte das produções culturais, principalmente a arquitetura. Merece
destaque central, nesse aspecto, o industrial e escritor Francisco Inácio Peixoto, pois, além de membro
criador da revista Verde, a ele é atribuído o impulso inicial da produção da arquitetura moderna na cidade,
devido à encomenda feita a Oscar Niemeyer do projeto de sua própria residência (1941), que contou com
paisagismo de Roberto Burle Marx, mobiliário de Joaquim Tenreiro, e esculturas de José Pedrosa.

Artistas do período reconhecem em Peixoto uma figura ímpar. Perguntado sobre a produção da
arquitetura moderna em Cataguases, Aldary Toledo é categórico: “Aí, sou obrigado a fazer justiça.
Sempre disse que a Arquitetura de Cataguases, aliás não só a Arquitetura, Arte Moderna e tudo que
aconteceu lá deve-se a uma pessoa chamada Francisco Inácio Peixoto. O movimento inicial foi dele” (14).

Enquanto Roberto Burle Marx comenta: “Meu relacionamento com os contatos que tinha na cidade era
muito amigável, havia possibilidade de compreensão mútua”(...). “O tempo passa e a gente esquece, mas
quando se fica velho certas coisas ganham valor especial; passaram-se anos mas não esqueci de
Cataguases e nem do Peixoto (...)” (15).

Nessa abordagem, fator pouco mencionado pelos autores, mas que é uma particularidade fundamental de
alguns personagens incentivadores da cultura local, está no fato da união de características de elite
intelectual e de elite econômica nos mesmos indivíduos. Num primeiro momento, isto possibilita a
produção de arquitetura moderna com a contratação de arquitetos provenientes do Rio de Janeiro.
Posteriormente, acontece a formação de admiráveis coleções particulares de arte plásticas, com obras
cujos artistas estão entre os nomes mais consagrados da produção modernista.

A cultura modernista torna-se, então, uma espécie de matriz formadora de identidade para a elite local,
tendo também nessas produções um instrumento de afirmação de seu status social e econômico, o que
acaba por catalisar ainda mais esse processo de incentivo.

A associação com outras manifestações artísticas e culturais

Raramente as abordagens sobre o acervo modernista de Cataguases têm o foco em apenas uma
manifestação cultural. O interesse é perfeitamente compreensível, uma vez que as várias produções
culturais ocorridas na cidade estão intimamente relacionadas.

Realmente, torna-se uma tarefa injusta falar da arquitetura e não mencionar o paisagismo (16) de alguns
projetos, o mobiliário de Joaquim Tenreiro (17) concebido exclusivamente para o local, assim como
ignorar a aplicação das artes na arquitetura, onde se destacam na cidade obras de artistas como: Cândido
Portinari,
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Portinari, Djanira, Paulo Werneck, Anísio de Medeiros, Emeric Marcier, Bruno Giorgi, Jan Zach, José
Pedrosa, entre outros.

Sobre esse desenvolvimento das artes plásticas, o próprio Marcier reconhece: “Na época (...) a pequena
cidade de Cataguases deu prova de grande. Ela foi denominada capital das artes” (18).

Ainda, se procurarmos uma maior compreensão de toda essa produção, seus motivos, seu contexto e
seus desdobramentos, torna-se difícil não mencionar alguns nomes, como: Humberto Mauro, no cinema; e
os integrantes da revista Verde e seus colaboradores, na literatura; uma vez que compartilham os
personagens e o contexto da formação dessa história cultural.

Cataguases, então, é reconhecida como detentora de um patrimônio que compreende, não apenas a
arquitetura, mas variadas áreas do conhecimento artístico, todas intimamente relacionadas.

O véu da critica ou o olhar através do reconhecimento

Os fatores descritos ao longo do texto sugerem para crítica e para a historiografia de arquitetura a
presença de um contexto singular, de virtudes raramente observadas. Na tarefa de abordar este assunto
observamos, em vários autores, determinadas posturas de análises que se assemelham a um maleável
véu, que ora revela, ora encobre.

Como véu revelador, o interesse pela arquitetura modernista produzida na cidade gera uma abordagem
que é formada por estudos, cuja intenção parece ser mais expositiva, buscando a vista de um panorama
geral, certamente, na preocupação de observar a totalidade das manifestações. Percebe-se, em variadas
publicações, uma rotina que parece mais de apresentação de conteúdo que, efetivamente, análise do
mesmo.

Na postura de véu que encobre, a atenção despertada por essa iconografia arquitetônica, geralmente,
ofusca e distorce a importância da história arquitetônica da cidade nos períodos anteriores ao da
produção moderna. Assim como também perde o foco dos desdobramentos arquitetônicos decorrentes da
presença desse legado. Conseqüentemente, uma série de particularidades que estão relacionadas com a
própria formação da história cultural da cidade é encoberta.

Fica por certo, o fato de que esse complexo véu, apesar de revelar variados aspectos, esconde muito
mais coisas que nossos olhos conseguem perceber. Sobre os assuntos abordados, ainda há muito a ser
pesquisado, exposto e analisado. Uma possível saída para melhor entender essa produção modernista
demanda novas posturas, que transformem em instrumento auxiliar para examinar o corolário de suas
características e conseqüências, o véu que anteriormente encobria, sugeria, mas não deixava ver (19).

notas

1
MINDLIN, Henrique E. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro, Aeroplano, 1999, p.168.

2
BOLONHA, Francisco. Apud ROCHA, Andréa. A utopia modernista.In: Sagarana. Belo Horizonte, Ventura
Comunicação e Cultura, n. 08, 2000, p.10.

3
CAVALCANTI, Lauro (Org.). Quando o Brasil era moderno: Guia de arquitetura 1928-1960. Rio de
Janeiro, Aeroplano, 2001, p.11-12.

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4
ASSUMPÇÃO, Roberto. Audaces d’Architectura et d’Art. In: L’Architecture d'Aujourd'hui. Paris, n. 42-43,
1952.

5
COSTA, Levy Simões da. Cataguases centenária. Juiz de Fora, Esdeva Empresa Gráfica S.A., 1977, p.
591.

6
Considerado um dos pioneiros do cinema nacional, Humberto Mauro iniciou sua carreira em Cataguases e
ao longo dos anos, consolidou uma significativa trajetória profissional, com produções premiadas e com
boa aceitação da crítica especializada. Sobre este assunto ver: GOMES, Paulo Emílio Salles. Humberto
Mauro, Cataguases, Cinearte. São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1974.

7
Definindo-se como “revista de arte e cultura” e sendo considerada uma manifestação de vanguarda, a
Verde era vista com apreço pelos modernistas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e, principalmente, São
Paulo. Em suas páginas podemos encontrar escritos de grandes nomes do modernismo, como: Carlos
Drummond de Andrade, Emílio Moura, Edmundo Lys, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Antônio de
Alcântara Machado, Antônio Milliet, Abgar Renault, Couto de Barros, Blaise Cendrars, entre outros.

8
JUNIOR, Peregrino. El vanguardismo en el Brasil. In: Verde. Cataguases, 1928, n. 5, p. 16.

9
COUTO, Ribeiro, A descoberta de Cataguazes. In: Verde. Cataguases, 1928, n. 5, p.10.

10
MIRANDA, Selma Melo. Cataguases – A cidade e a arquitetura. In: Cataguases, um olhar sobre a
modernidade. Cataguases, exposição, 1993. Republicado in MIRANDA, Selma Melo. "Arquitetura
Moderna em Cataguases". Óculum, nº 7/8. Campinas, FAU PUC-Campinas / Hollons, jan./dez. 1995, p.
16-29.

11
CAMISASSA, Maria Marta dos Santos. A modernidade arquitetônica das vilas operárias em Cataguases –
entre o tradicionalismo e o modernismo. In: Caderno de Resumos do IV Seminário DOCOMOMO Brasil.
Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 2001.

12
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo, Edusp, 2a ed., 1999.

13
LARA, Fernando. Espelho de fora: a arquitetura brasileira vista do exterior. Arquitextos, Texto Especial, n.
012. São Paulo, Portal Vitruvius, set 2000.

14
TOLEDO, Aldary. Apud MACIEL, Vera Lúcia. De pintor a arquiteto. In: Suplemento especial. Cataguases,
1990, p. 7.

15
MARX, Roberto Burle. Apud MACIEL, Vera Lúcia. Cataguases e Paisagismo. In: Suplemento especial.
Cataguases,
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Cataguases, 1990, p. 6.

16
Foram feitos em Cataguases projetos paisagísticos da autoria de Roberto Burle Marx (residência, colégio
e praça), Francisco Bolonha (residências) e Carlos Perry (hotel). Embora alguns estejam
descaracterizados, ou destruídos, eles retratam uma época em que várias manifestações modernistas
aconteceram na cidade.

17
O português Joaquim Tenreiro foi, durante as décadas de 40 e 50, um dos mais significativos designers
de mobiliário do Brasil. De acordo com o próprio artista o início da produção de seu mobiliário moderno
aconteceu na ocasião do projeto dos móveis para a residência de Francisco Inácio Peixoto, onde pôde
conceber desenhos inovadores para o período. Sobre este assunto ver: SANTOS, Maria Cecília L. dos.
Móvel Moderno no Brasil. São Paulo, Studio Nobel, 1995.

18
MARCIER, Emeric. Apud MACIEL, Vera Lúcia. Cataguases, capital da arte. In: Suplemento especial.
Cataguases, 1990, p. 8.

19
Foram consultados também os seguintes livros: 1. BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil.
São Paulo, Perspectiva, 1991; 2. COUTO, Thiago Segall. Biblioteca pública em Cataguases. Juiz de Fora,
monografia de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF, 2002; 3. RESENDE, Enrique de.
Pequena história sentimental de Cataguases. Belo Horizonte, Itatiaia, 1969; 4. RUFFATO, Luiz. Os Ases
de Cataguases: Uma história dos primórdios do modernismo. Cataguases, Instituto Francisca de Souza
Peixoto, 2002.

[as fotos do Pedro Lobo foram realizadas para o dossiê de tombamento de Cataguases pelo IPHAN]

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