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RELATÓRIO PRÁTICO

REINVENTAR A NATUREZA MORTA

Gonçalo José Camarneiro Queirós


José Maria Silva Carrança
Lucas Leitão Rodrigues da Costa
Marcelo Chiamulera
Grupo 9, Introdução à Arquitetura e à Cidade II, d'ARQ

Índice

Prefácio 3

Introdução 4

I 4
II 5
III 10

Conclusão 11

Bibliografia e Webgrafia 12

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Grupo 9, Introdução à Arquitetura e à Cidade II, d'ARQ

Prefácio

A contemporaneidade como a conhecemos surge de um desenvolvimento


tecnológico e da resposta social que o advém. As utopias que outrora guiavam o
pensamento, ganham agora um carácter cada vez mais realista e há toda uma tela
branca de idealização bem como as ferramentas para a pintar.
No entanto, esta contemporaneidade de que falamos emerge aglutinada a um
preocupante crescimento populacional e a todas as consequências que este nos tem
submetido enquanto humanos. Hoje estamos condicionados a outro tipo de problemas
que alcançam uma escala mundial cada vez mais rapidamente e, se observarmos esta
introdução de janela aberta para o silêncio da falta de movimento das nossas avenidas
(Março, 2020), é porque a tal "contemporaneidade como a conhecemos" parou,
recolhendo-se nos espaços que a abriga, e isso faz-nos pensar arquitetura.

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Reinventar a Natureza Morta

Na procura sobre o movimento Metabolista da arquitetura e, principalmente, na


reflexão sobre a forma das mega-estruturas organicamente construídas pelos
Metabolistas, deparamo-nos com a necessidade de relacionar esta atividade
arquitetónica, aos nossos olhos tão atípica, com os contextos sociais e políticos que
motivaram os Japoneses nos anos 1960. “O que levou Kurokawa a projetar a Nakagin
Tower?” ou “O que podemos concluir do caracter efémero que este movimento aparentou
ter?”; são algumas das perguntas às quais procurámos a resposta. Este processo mental,
de forma bastante orgânica, fez com que surgisse um interessante jogo de comparação
com o contexto de Pandemia em que nos encontramos. De que maneira podemos
relacionar a prática arquitetónica do Metabolismo com os acontecimentos que nos
condicionam hoje? Posto isto, cabe-nos compreender de que forma poderá a doutrina
Metabolista responder à elevada densidade habitacional e ao grande desenvolvimento
tecnológico. Isto é, as habitações de cunho social implementadas pelo Metabolismo têm
um carácter funcional que, na contemporaneidade e em contexto de emergência, poderia
ter uma posição bastante relevante. Perante o nosso contexto atual, de Pandemia, a
elevada densidade habitacional e o grande desenvolvimento tecnológico faz-nos refletir
sobre a verdadeira inspiração metabolista.

I.
Apresentaremos em dois momentos as características do movimento e uma
análise do objeto de estudo escolhido, a Torre Cápsula de Kisho Kurokawa. Com o fim da
segunda guerra mundial, a vida política e social japonesa foi remodelada com o intuito de
produzir uma nova nação democrática e desmilitarizada. O Japão influenciado pelos
Estados Unidos, passou por um forçoso, porém necessário, processo de abertura
comercial e cultural ao ocidente. Historicamente, o Japão esteve sempre sujeito a
súbitas invasões de ideias novas procedentes do estrangeiro, seguidas por longos
períodos de contato mínimo com o mundo exterior. Ao longo do tempo, os Japoneses
desenvolveram a habilidade de absorver, imitar e acabar por assumir os elementos da

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cultura estrangeira que serviam para complementar suas preferencias estéticas. As


manifestações artísticas mais antigas que se desenvolveram no Japão datam dos
séculos VII e VIII e estão relacionadas ao Budismo. A luta do Japão para encontrar uma
nova identidade cultural e arquitetônica, depois da segunda grande guerra, foi
extremamente árdua até o início dos anos 1960.

Figura 1: A alternativa mais imediatista encontrada para a expansão das cidades era
a ocupação dos oceanos, devido à escassez de espaço territorial para o
crescimento civilizacional, e sob este olhar foram desenvolvidos diversas ideias
projetuais tais como o plano de expansão para a nova Baia de Tóquio. Kenzo Tange,
Plano para Tóquio, http://tokyoarquitetura.blogspot.com/2012/04/metabolismo-
japones.html (Acedido a 1 de abril de 2020), 1960

II.

A influência sobre a nova geração de arquitetos até então era Le Corbusier, que se
refletia por intermédio de Kenzo Tange no cenário cultural japonês. Nesse mesmo
período um grupo de jovens arquitetos e críticos surge com uma nova filosofia fundadora

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de novas ideias, provenientes da arquitetura tradicional japonesa e da arquitetura


contemporânea (1960), dando a esse movimento o nome de Metabolismo. O Metabolismo
foi o mais importante movimento urbano, arquitetônico, artístico e filosófico, que o Japão
produziu no século XX. Sua influência ultrapassou os conceitos utópicos de uma
sociedade que estava a experimentar um rápido crescimento econômico no início dos
anos 60, e materializada em projetos específicos, não só no Japão mas também para
além do arquipélago. O nome metabolismo pretendia sugerir uma nova abordagem
biológica a arquitetura, nos edifícios e cidades que cresciam para fazer frente às novas
exigências da sociedade de uma maneira orgânica, fazendo uso pleno das mais recentes
e inovadoras tecnologias de construção e formas de comunicação, exibindo de início uma
serie de conceitos imaginários e utópicos. O movimento, argumentou que os edifícios e
as cidades devem ser concebidas como seres vivos e, portanto, devem crescer
organicamente, de acordo com as necessidades dos seus habitantes. O ano 1960 é
marcado pelo surgimento da contracultura, caracterizada em um contexto de total
transformação de ideias, e por sua vez, estratégias projetuais, diferentes daquelas
criadas pelo movimento moderno até então. O movimento inicialmente tinha como ponto
central a grande crítica ao estilo internacional e seu individualismo, porem ao mesmo
tempo reavaliava a importância do contexto histórico no desenvolvimento de nova
arquitetura. Um número crescente de arquitetos nos anos 1960 estava a questionar a
arquitetura comercial populista e o mercado de consumo, que sufocava os centros
urbanos. Nesse período, fortes questionamentos surgiram a respeito da arquitetura
rigorosamente racionalista, pondo em questão sua expressividade e seus símbolos de
liberdade e democracia. Em oposição ao tal racionalismo rigoroso, surgiram as formas
orgânicas, vibrantes, arredondadas e assimétricas, simbolizando um desenvolvimento
livre de restrições físicas ou espirituais. Essa tendência, conhecida sob a designação de
“arquitetura orgânica”, baseava-se nas teorias platônicas de proporção, que já haviam
determinado a arquitetura do renascimento. Os edifícios deixaram de ser tratados como
peças autônomas, procurando uma harmonização entre o corpo e a envolvente. Não
obstante, buscou-se tratar a arquitetura como escultura; portanto, a construção
massificada de habitações, na maioria das vezes efetuadas com meios financeiros
extremamente reduzidos, tinha de estar no centro da atividade conceitual dos arquitetos,

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ao contrário do que teria acontecido no modernismo clássico entre as duas guerras.


Diante da diversidade de conceitos arquitetônicos desenvolvidos no pós-modernismo,
surgem diferentes correntes arquitetônicas, o que tornou a segunda metade do século XX
num celeiro fértil para novos tipos de arquitetura. Entre os novos tipos de arquitetura
destaca-se a chamada “Arquitetura Tecnológica”, desenvolvida especialmente na
Inglaterra. Os arquitetos ingleses visavam desenvolver uma arquitetura fundamentada
no processo industrial, baseados na ideia em que existe uma racionalidade oculta no
mundo da tecnologia e da ciência, gerando dessa forma, uma arquitetura “descartável” e
de fácil produção como qualquer objeto do mercado de consumo. Na concepção destes
arquitetos ingleses, os archigram, a arquitetura era subentendida como um pacote de
peças que poderiam ser substituídas. Essa ideia da arquitetura reciclável foi apresentada
e explorada pela revista criada pelo próprio grupo, chamada igualmente de revista
Archigram. O movimento inglês ficou apenas no mundo das ideias sem sequer uma
edificação construída. Apesar do fracasso no implementar de suas ideias, os conceitos
ingleses serviram de fundamentos para os mais diversos projetos de arquitetura e
urbanismo, entre eles, o movimento Metabolista. Kenzo Tange era profundamente
influenciado pela arquitetura de Le Corbusier e apresentava vontade de ressaltar as
formas estruturais. Dentro da corrente do Metabolismo destacaram-se os arquitetos
Kenzo Tange, Kiyonori Kikutake, Kisho Kurokawa, entre outros. A influência do
movimento metabolista japonês ultrapassou os conceitos utópicos de uma sociedade
experimentalista que vivenciava um rápido e forte crescimento económico no início dos
anos 1960. As condições urbanas deste contexto histórico incluíam a rápida
modernização e capitalização dos centros urbanos, um processo que evidenciou a falta
de planeamento urbano e o quão caóticos eram os sistemas urbanos, que deram origem
a métodos emergenciais que buscavam a resolução sistemática de problemas
complexos. Por influência do pensamento dominante pós-moderno de valorização da
individualidade, os projetos Metabolistas consideraram que nesse sistema todo indivíduo
teria liberdade para a criação de sua própria habitação de acordo com seus gostos e
capacidades financeiras, contrariando portanto a produção padronizada e em massa do
sistema industrial regente. O Metabolismo, apesar de tudo, também sofreu forte
influência do estilo internacional, facto que podemos comprovar pelos alinhamentos

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arquitetônicos de Tange com Le Corbusier. Projetos de Le Corbusier no Japão, como o


Museu de Arte Moderna de Tóquio, tornaram-se grandes referências para a arquitetura
japonesa. Os projetos Metabolistas, possuidores de grande expressionismo formal,
desencadeou uma arquitetura que exaltava a força e protagonismo da estrutura como
linguagem construtiva, e uma interpenetração conceitual modernista com elementos
tradicionais japoneses. As soluções propostas para as edificações eram ostentosas,
dotadas de rigor estrutural, resultado das influências ocidentalizadas na economia,
cultura e até mesmo nos hábitos da população após a guerra. Os projetos tinham o ideal
de expressar o que seria uma sociedade em constante desenvolvimento e
transformação. O período em questão foi também o momento mais glorioso e de
destaque da evolução arquitetônica japonesa, fazendo uso de sistemas tecnológicos para
problemáticas complexas. Kenzo Tange estava confiante de que novos tipo de
possibilidades tecnológicas suportariam a demanda e necessidade pelo planeamento
sistemático, oferecendo respostas funcionais para as questões energéticas e a demanda
pelo crescimento contínuo ordenado. Em 1960, Kenzo Tange apresentou o plano para a
Baía de Tóquio, com ideias inovadoras acerca de como expandir a cidade para além de
seus limites terrestres através de um “eixo monumental” construído através da Baia de
Tóquio onde os carros poderiam circular, posicionando os pedestres em áreas especiais
através de uma hierarquia de avenidas expressas. Com base na influência de Le
Corbusier, Tange propôs a construção de zonas suportadas por pilotis e ligações
especiais entre zonas de hierarquias diversas, públicas e privadas. Os projetos de Tange
evoluíram em utopias urbanas que previam megacidades mediante a geração de gigantes
formas geométricas. Entre toda a criação da corrente Metabolista, o mais importante
ícone realizado foi o projeto da Nakagin Tower, projetada por Kisho Kurokawa, aluno de
Kenzo Tange. O projeto englobou a primeira cápsula intercambiável da história, uma das
únicas edificações construídas do grupo Metabolista. Kurokawa estudou arquitetura na
Universidade de Quioto, completando os estudos em 1957. Participou na corrente
Metabolista e foi profundamente influenciado pelo discurso do Archigram,
especificamente no que diz respeito à consideração de um espaço mínimo vital. Com o
projeto de casas cápsulas, executou um programa de habitação social e previu uma
tecnologia de ponta para os equipamentos internos. Visionário, tentou traduzir as

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necessidades do homem moderno nos seus projetos. O projeto da torre cápsula,


construído seguindo o preceito da substituição, foi executado em Tóquio no ano de 1971,
as suas unidades dão-se em forma de células intercambiáveis fixadas a um núcleo rijo
central de betão, uma torre, que permite a alteração de posição das cápsulas e a
substituição das mesmas. As cápsulas foram pensadas para um indivíduo, trabalhador e
que precisaria de um espaço mínimo para habitar. Desde a sua construção, o edifício
nunca passou por manutenção e hoje encontra-se em estado deplorável. Antes de sua
morte, Kisho Kurokawa defendeu a preservação da torre através da reposição das
cápsulas e esclareceu que o projeto previa a substituição das mesmas a cada 25 anos.
Parece contraditório que um edifício concebido de maneira a prever atualizações seja
simplesmente demolido e considerado como algo ultrapassado em relação às tendências
contemporâneas, levando em consideração o ideal de “regeneração” que a estrutura
possuía.

Figura 2: O funcionamento do edifício em sua maioria em betão armado, juntamente


com elementos tradicionais da arquitetura e da cultura japonesa, que, a partir de um
olhar atento à crise de falta de território para a expansão das megalópoles
japonesas, buscava na tecnologia e nos grandes trabalhos de engenharia uma
resposta viável (RIBEIRO, 2009). Kisho Kurokawa, Nakagin Capsule Tower,
https://www.archdaily.com/110745/ad-classics-nakagin-capsule-tower-kisho-
kurokawa (Acedido a 1 de abril de 2020), 1972

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III.

O movimento metabolista no século passado previa não somente uma nova


arquitetura mas sim uma nova sociedade, esta provavelmente muito à frente do seu
tempo, motivo pelo qual, talvez, nunca foi totalmente bem assimilado pelo Japão e pelo
mundo do século XX. Provavelmente os ideais avançados e de certa forma visionários do
movimento não condissessem totalmente com o contexto de sua época, a segunda
revolução industrial e o momento fértil de criação e experimentação do pós-
modernismo. Apesar da exaltação da tecnologia e de uma sociedade orgânica, talvez o
metabolismo nada mais fosse para sua época do que um movimento descontextualizado
e megalomaníaco, afinal mesmo com todos os ideais futuristas presentes em diversos
movimentos contemporâneos, a implantação desta nova sociedade era quase impossível.
Nenhuma megaestrutura, cidade submersa ou voadora foi concretizada, o que não quer
dizer que nada tenha sido concretizado. Temos representado nas cápsulas da Nakagin
Tower aquilo que pode ser subentendido como uma maquete do que o movimento
pretendia, e de certa forma também o seu fracasso. Hoje, face ao estado em que o
edifício se encontra talvez devêssemos olhar com olhos mais atentos a concretização do
movimento metabolista. Estamos perante uma tipologia de habitação social que, com a
tecnologia contemporânea, poderia ter uma grande utilidade na nossa sociedade, que
hoje se encontra tanto capaz como na necessidade da interpretação daquilo que era o
Metabolismo. Procurando o exemplo do nosso contexto atual, de Pandemia, elevada
densidade habitacional e um tremendo desenvolvimento tecnológico, poderiamos
encontrar o panorama propício para a recuperação das ideias metabolistas tais como as
habitações de cunho social implementadas pelo Metabolismo que ocupariam, agora, um
carácter de habitação emergencial. Vivemos sob um surto epidémico que em poucos
meses atingiu a escala mundial condicionando a vida em sociedade. Nascendo na cidade
chinesa de Wuhan, rapidamente alastrou-se pelo mundo. Este foi declarado uma
pandemia levando os países a tomarem medidas de contingência para superar o vírus.
As pessoas passaram a ter restrição ao direito de circulação e obrigação de se
manterem isoladas nas suas casas, porém os trabalhadores alguns serviços não têm

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permissão para o fazer devido às exigências da sua profissão. No caso dos profissionais
de saúde, por exemplo, na medida de reduzir a possibilidade de contágio exige-se a que
se mantenham isolados da sua plenitude, e é aí que entra o pensamento arquitetónico. De
que maneira é que poderiamos recorrer à organização da sociedade metabolista perante
esta circunstância? Seriam projetados hospitais cujas cápsulas seriam anexadas
organicamente de acordo com a progressão da necessidade de forma a manter controlo
epidémico? Podemos concluir que a vontade de inovação e euforia tecnológica do século
XX talvez não tenham sido o suficiente para a prática arquitetónica, permitindo aqueles
arquitetos visionários apenas o poder de sonhar. Mudanças nunca são espontâneas e
hoje, talvez mais do que nunca, teria-mos o que reter desta prática.

Figura 3: O pensamento construtivo de Tange era voltado para a pré-fabricação,


considerada a solução mais adequada; e a elaboração de sistemas de ampliação
utilizando adições sucessivas de componentes celulares geriu a concepção espacial
de grande parte dos arquitetos metabolistas. Esses consideravam que edifícios e
espaços urbanos estariam sujeitos às mesmas condições de crescimento natural a
que também estava sujeita a população (RIBEIRO,2009). Yukio Futagawa, City in the
Air,https://www.archdaily.com/912738/the-city-in-the-air-by-arata-isozaki
(Acedeido a 1 de abril de 2020), 2019

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Em suma, o Metabolismo procurava ser a reação orgânica às adversidades de


carácter social que construíam a cidade. Um gesto de constante adaptação natural e fiel
à composição estrutural como um corpo que, resultando numa megaestrutura de forma
tão atípica, seria capaz de guiar à organização da cidade. Percebemos, agora, que esta
noção de resposta social orgânica que o Metabolismo propunha foi abandonada. As
cápsulas da Nakagin Tower estão praticamente elas submetidas ao abandono e são
poucas as estruturas construídas sob este pensamento. Esta perceção ensina-nos,
finalmente, que o quotidiano em sociedade não era compatível com esta tal ideologia
considerada utópica. No entanto, faz-nos acreditar que na contemporaneidade, face aos
problemas com que nos deparamos, não pode ser esquecida. Portanto, mesmo como um
ser orgânico dotado de metabolismo, este pensamento arquitetónico deve procurar
reagir ao nosso tempo, lugar e sobretudo, responder aos contextos que nos condicionam
como haveriam um dia pensado os Metabolistas.

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Bibliografia e Webgrafia

FRAMPTON, Kenneth, Historia crítica de la Arquitectura Moderna, 5ª edición,


Barcelona, Gustavo Gili, 1991.
Charlie Q. L. Xue , Lesley L. Sun & Luther Tsai, The architectural legacies of Kisho
Kurokawa in China, The Journal of Architecture, 16:3, 415-442, DOI:
10.1080/13602365.2011.591605, 2011
TARDIVO, Jessica Aline, MOREIRA, Tatiane, Cadernos de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo, Brasil, 141-161
“ARCHIGRAM.”, http://www.archigram.net, acessado a 11 de março de 2020
“RIBEIRO, F. M. Insinuações semióticas em arquitetura: do pós-modernismo aos
Blobjects. 2009”, http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arquitextos.asp, acessado a 11
de março de 2020

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