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RESUMO

TEORIA E HISTORIA

Nicole Marinho Lima E Silva


SÉCULO 18

_Transformações nos campos da


política, da economia e da técnica.

_Iluminismo
_Acumulação do capital mercantil e
fortalecimento da burguesia.

LIBERALISMO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Adam Smith (1723-1790), pai da economia Grã-Bretanha. Século 18.


moderna e autor do livro “A Riqueza das Nações”. Transição dos métodos de produção
Se o Estado mantiver a livre concorrência sem artesanais para a produção por máquinas.
intervenções, uma “mão invisível” levará o mercado Produção e consumo de mercadorias.
à perfeição. Desenvolvimento de meios de
comunicação: canais navegáveis, navios vapor,
estradas de ferro.
O liberalismo é uma corrente política e econômica Mobilidade de pessoas, mercadorias,
que enfatiza a liberdade individual, a propriedade materiais e informações.
privada e o livre mercado como princípios
fundamentais. Defender a limitação do poder do A Revolução Industrial, ocorrida no final do século
Estado, promovendo a autonomia dos cidadãos e a XVIII e ao longo do século XIX, foi um período de
igualdade de oportunidades. Surgiu no século XVII transformação econômica e social marcado pela
com pensadores como John Locke e desenvolveu- transição da produção artesanal para a industrial.
se ao longo dos anos em diferentes vertentes, Isso foi impulsionado pela introdução de
como o liberalismo clássico e o liberalismo social. máquinas, como o motor a vapor, que permitiu a
O liberalismo influenciou a formação de produção em larga escala. Essa mudança teve um
democracias liberais e políticas econômicas de impacto profundo na sociedade, com o
mercado em muitos países, mas também gerou crescimento das cidades, urbanização e
debates sobre desigualdade e intervenção estatal transformações nas condições de trabalho,
na economia. levando a questões sociais e econômicas
significativas.

A urbanização no século XVIII foi marcada pelo crescimento das cidades devido à rápida migração da população rural em
busca de emprego nas indústrias da Revolução Industrial. Isso gerou problemas como superpopulação e mais condições
de vida, mas também influenciou o surgimento de movimentos sociais e políticos importantes. O urbanismo trouxe
desenvolvimento econômico e inovações tecnológicas, mas também resultou em condições de vida precárias e
desigualdades sociais, gerando desafios significativos.
O principais elementos do novo complexo urbano eram o cortiço, a estrada de ferro e a fábrica.
Crescimento de Londres: são abertos novos lotes nas ruas e pequenas casas para venda ou aluguel;
congestionamento de habitações nos arredores da cidade; valorização de terras e construções antes degradadas.
Especialização de funções na cidade. Bases da especulação imobiliária.
Moradias destinadas aos operários: cortiços, casas antigas transformadas em habitações coletivas (as vezes, abrigava
mais de uma família por cômodo).
Os investimentos públicos eram baixíssimos ou insuficientes para atender à demanda urbana. Não eram destinados
recursos públicos, pois também não se cobravam impostos em quantidade suficiente para aplicar nos serviços
urbanos mínimos

Edifícios-cidades (urbano + rural) onde as pessoas


trabalhariam apenas no que quisessem (trabalho +
prazer);
_Os bens seriam distribuídos conforme a necessidade;
_ A educação se adaptaria às inclinações de cada
criança.
_Limite de 1600 pessoas.
Primeira metade do século 19:
Defesa (por alguns teóricos e arquitetos) de que essa
era a arquitetura adequada para diversas funções.
Propagação do estilo medieval na Europa e América.

John Ruskin (1819–1900). Crítico de arte e social, poeta e Augustus Pugin (1812–1852). Arquiteto, designer, artista
desenhista. e crítico.
Valorizava os modos de produção medievais. Trabalhava com desenhos góticos para objetos.
Posicionava-se contra os efeitos nocivos da Compreendeu o trabalho e a linguagem do gótico.
industrialização, revelando sua forte ligação com a
cultura tradicional.
Em que estilo devemos construir?
Qual é a resposta dos modernistas para a questão do
“A resposta que surgiu no final não foi
belo na arquitetura?
realmente uma resposta; pelo
contrário, foi uma advertência de que A função de uma casa para Le Corbusier
talvez fosse irrelevante e até
indulgente levantar essa questão.” Qual é a resposta dos modernistas para a questão do
belo na arquitetura?
Arquitetos
“Devemos transformar algo útil, prático, funcional em Os modernistas também queriam transmitir ideias
uma coisa bela, esse é o dever da arquitetura” através da estética. “Não é que eles tenham perdido
de vista a importância de despertar sentimentos, a
Engenheiros sua divergência era, pelo contrário, com o tipo de
“Devemos enfatizar a racionalidade, a funcionalidade e a sentimento que estilos arquitetônicos anteriores
economia em detrimento do estilo”. haviam provocado”

O “belo” era representado pelas estruturas “verdadeiras” Além da função, queremos que as construções também
e “honestas”. Coliseu (68–79 d.C.). Para esses tenham uma certa aparência, que contribuam a um
engenheiros... Irrelevância da questão estética pela determinado estado de espírito.
perspectiva dos arquitetos

“Podemos aprender a defender ou atacar um conceito de beleza do mesmo modo que podemos defender ou
atacar uma posição legal ou ética. Podemos compreender e explicar publicamente por que consideramos uma
construção desejável ou ofensiva com base nas coisas sobre as quais ela nos fala”.

SEGUNDA METADE DO SÉCULO 19: Aumento da industrialização. Produção em massa e mecanização. Questões
sociais em discussão.
ARTS AND CRAFTS Movimento estético e social Propõe o
artesanato como alternativa aos efeitos nocivos da
industrialização. Relaciona a arte à vida diária do povo.
Liderado por William Morris, na Inglaterra

As principais características do movimento Arts and Crafts incluem:

1. Artesanato: O movimento promove a valorização do artesanato tradicional, incentivando a produção manual de


objetos de alta qualidade, como móveis, cerâmica, tecidos e joias.
2. Design funcional: Os praticantes do movimento acreditam que o design deveria ser funcional e prático,
incorporando estética e beleza às peças do dia a dia.
3. Rejeição da produção em massa: Os adeptos das Artes e Ofícios se opunham à produção em massa industrial, que
consideravam impessoal e de baixa qualidade. Eles defendem a produção de objetos exclusivos e personalizados.
4. Uso de materiais naturais: Muitas peças do movimento Arts and Crafts foram feitas de materiais naturais, como
madeira, cerâmica e vidro, enfatizando a conexão com a natureza.
5. Influência social: Além de seu foco nas artes e no artesanato, o movimento Arts and Crafts também tinha uma
dimensão social, com a preocupação em melhorar as condições de vida dos trabalhadores e promover uma
abordagem mais humanista para o trabalho e a produção.

Em quais argumentos se apoiavam os artistas e arquitetos que defendiam o retorno à linguagem arquitetônica
medieval no século 19?
Os artistas e arquitetos que defenderam o retorno à linguagem arquitetônica medieval no século XIX buscaram uma
conexão com o passado, rejeitando a industrialização e valorizando o romantismo, a modernidade e a inspiração das
formas arquitetônicas medievais.
Qual é a relação do movimento romântico com a natureza e sua representação?
o movimento romântico estava intrinsecamente ligado à natureza, enxergando-a como uma fonte de inspiração, um
refúgio da industrialização, um meio de expressão emocional e um componente essencial na construção da identidade
cultural.
Qual a proposta de William Morris e o movimento Arts and Crafts para a produção dos artefatos?
William Morris e o movimento Arts and Crafts defendem a produção manual, o design funcional e estético, o uso de
materiais naturais e a valorização do artesanato como alternativa à produção em massa industrial. Eles buscavam criar
objetos belos, autênticos e de alta qualidade, representando uma ocorrência à industrialização do século XIX

Para a história do urbanismo,


Urbanização da cidade industrial e liberal: considera-se o processo de
ambiente desordenado e inabitável, resultado industrialização da Europa como o
de superposição de muitas iniciativas públicas e
propulsor de uma modernização da
particulares, não reguladas e não coordenadas.
estrutura urbana sem precedentes
É preciso regular as transformações de (CHOAY, 1965).
construção e urbanismo, produzidas pelo
Século 19: crença na possibilidade
desenvolvimento econômico.
de corrigir os defeitos do ambiente
com uma ação calculada.

A Reforma de Paris nos séculos XVIII e XIX


foi um projeto ambicioso de
transformação urbana que incluiu a
abertura de avenidas largas, demolição de
bairros antigos, criação de parques
públicos e melhoria das infraestruturas.
Essas mudanças visavam modernizar a
cidade, melhorar a circulação e o
saneamento, mas também provocaram a
remoção de comunidades e críticas
devido à perda de patrimônio histórico.

OBJETIVOS:
• Liberar o tecido urbano para facilitar
manobras militares;
• Facilitar a circulação no interior da
cidade, conectando os diversos bairros;
• Tratamento da insalubridade.
A modernização de Paris se
tornou referência, não
apenas pela morfologia
resultante da reforma, mas
pelo novo cenário urbano e
pelo modo de viver associado
ao surgimento de uma
sociedade urbana.
REFORMA DO RIO DE JANEIRO
A reforma do Rio de Janeiro nos séculos XVIII e XIX
A partir de 1903. envolveu a abertura de ruas mais largas, remoção de
• Prefeito Francisco Pereira Passos. Incentivos áreas precárias, intervenções em edifícios públicos,
do presidente Rodrigues Alves (1902-1906). melhorias nas infraestruturas e foi influenciada pelas
• Investimentos em saneamento básico, tendências urbanísticas europeias. Embora tenha
derrubada de cortiços, ampliação de ruas e modernizado a cidade, também resultou na remoção
construção de praças. forçada de comunidades pobres, gerando polêmicas.

1. Abertura dos Portos (1808):


Um dos eventos mais importantes foi a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em 1808, quando
uma família real portuguesa fugiu da invasão napoleônica e se distribuiu no Brasil. Isso levou a um aumento
significativo do comércio e do fluxo de pessoas para o Rio de Janeiro, impulsionando o desenvolvimento
econômico e a modernização da cidade.
2. Transferência de Capital (1763):
Antes da chegada da família real, o Rio de Janeiro já havia se tornado a capital do Brasil em 1763, quando foi
distribuído em Salvador. Essa mudança trouxe uma série de melhorias urbanas e administrativas para a
cidade, tornando-a o centro político do país.
3. Melhorias na Infraestrutura:
Durante o século XIX, o Rio de Janeiro passou por uma série de melhorias na infraestrutura urbana, incluindo
a pavimentação de ruas, a criação de praças públicas e a expansão do sistema de esgoto. Essas melhorias
foram essenciais para a higiene e a qualidade de vida dos habitantes da cidade.
4. Urbanização e Expansão:
A cidade passou por um processo de urbanização e expansão, com a construção de novos bairros e a
demolição de antigas fortificações que limitaram o crescimento da cidade. O bairro da Glória e o Passeio
Público são exemplos dessa expansão.
5. Intervenções no Porto:
O Porto do Rio de Janeiro foi modernizado e expandido para atender às crescentes demandas do comércio
internacional. Isso incluía a construção de cais e armazéns para acomodar o aumento do tráfego de
mercadorias.
6. Reforma do Centro:
O centro histórico da cidade, especialmente a região da atual Praça XV, passou por uma grande reforma. O
Palácio Imperial (atual Paço Imperial) foi construído, e a área circundante foi reurbanizada para servir como o
centro administrativo e político do Brasil.
7. Modernização da Iluminação:
A cidade também experimentou melhorias na iluminação pública, com a introdução de iluminação a gás nas
ruas e edifícios públicos, melhorando as antigas luminárias ao óleo.

Essas transformações urbanas e administrativas desenvolvidas para a modernização e o crescimento do Rio de


Janeiro nos séculos XVIII e XIX, tornando-o uma cidade mais cosmopolita, desenvolvida e estruturada. O Rio de Janeiro
se tornou não apenas uma capital política, mas também um centro econômico e cultural importante no contexto do
Brasil e do Império Português.
REFORMA DE BARCELONA

O Plano Cerdà é um projeto urbanístico notável que moldou a cidade de Barcelona, na Espanha, no século XIX. Foi
concebido pelo urbanista catalão Ildefons Cerdà e é frequentemente considerado um dos marcos da urbanização
moderna. Aqui estão algumas das principais características e impactos desse plano:

1. **Grade Ortogonal:** Uma das características mais distintivas do Plano Cerdà é a sua grade ortogonal. Cerdà
projetou a cidade com uma rede de ruas largas e retas que se cruzam em ângulos retos. Isso permitiu uma
distribuição uniforme do espaço e a criação de quarteirões de tamanho igual, proporcionando melhor acessibilidade
e iluminação.

2. **Ensolaramento e Ventilação:** Cerdà deu grande importância à exposição solar e à ventilação de edifícios e
ruas. Para isso, ele projetou blocos de edifícios com lados mais curtos e mais longos, de forma a maximizar a luz solar
e a circulação de ar.

3. **Eixample:** O Plano Cerdà deu origem ao bairro conhecido como "Eixample", que significa "expansão" em
catalão. Essa área se estende a partir do centro histórico de Barcelona e foi projetada para acomodar o crescimento
urbano da cidade, que estava se expandindo rapidamente no século XIX.

4. **Superquadras:** As superquadras, ou "Illes", são quarteirões retangulares com um grande pátio interno. Esses
pátios eram destinados a serem espaços abertos e ajardinados para uso dos moradores, proporcionando áreas de
lazer e convívio.

5. **Infraestrutura:** O Plano Cerdà também incluiu uma infraestrutura moderna, com ruas largas para o tráfego de
carruagens e calçadas para pedestres. Além disso, Cerdà planejou uma rede de esgoto e água potável que era
inovadora para a época.

6. **Estações Ferroviárias:** Cerdà também previu a construção de estações ferroviárias ao redor do Eixample,
tornando mais fácil o acesso às diferentes partes da cidade e incentivando o uso do transporte público.

O Plano Cerdà não apenas transformou a aparência física de Barcelona, mas também teve um impacto profundo na
qualidade de vida dos habitantes da cidade. A ênfase na luz solar, na ventilação e nas áreas verdes contribuiu para
criar um ambiente urbano mais saudável e agradável. Além disso, o Eixample se tornou um dos bairros mais
emblemáticos de Barcelona, conhecido por sua arquitetura modernista, incluindo obras-primas de arquitetos como
Antoni Gaudí.

Em resumo, o Plano Cerdà é um exemplo notável de planejamento urbano que influenciou não apenas a Barcelona
do século XIX, mas também serviu como referência para o desenvolvimento de muitas outras cidades modernas em
todo o mundo.
A expressão "Cidade Jardim" refere-se a um conceito urbanístico que se desenvolveu no século XIX, especialmente
na Inglaterra, como uma reação às condições insalubres e congestionadas das cidades industriais da época. Uma das
mais famosas cidades-jardim é Letchworth Garden City, criada por Ebenezer Howard em 1903. Essas cidades-jardim
tinham várias características distintas:

1. **Integração da Natureza:** Uma característica central das cidades-jardim era a ênfase na integração da natureza
no ambiente urbano. Elas eram planejadas de forma a incorporar parques, jardins, áreas verdes e espaços abertos,
proporcionando um ambiente mais saudável e agradável para os habitantes.

2. **Planejamento Racional:** As cidades-jardim eram projetadas de forma cuidadosa e racional. O planejamento


incluía a separação de zonas residenciais, comerciais e industriais, o que ajudava a evitar a poluição e o
congestionamento urbano.

3. **Habitação de Qualidade:** Uma preocupação fundamental era proporcionar habitações de qualidade para a
classe trabalhadora. Isso envolvia a construção de casas com boas condições de luz natural e ventilação, além de
acesso a espaços verdes.

4. **Transporte Público:** O acesso ao transporte público era planejado desde o início, garantindo que os residentes
tivessem fácil acesso ao centro da cidade e aos locais de trabalho, sem dependerem de transporte privado.

5. **Comunidades Autossuficientes:** Muitas cidad’


7. **Exemplo de Sucesso:** Letchworth Garden City, no Reino Unido, é frequentemente considerada a primeira
cidade-jardim bem-sucedida. Ela serviu de modelo para o movimento das cidades-jardim e inspirou o
desenvolvimento de outras cidades planejadas.

As cidades-jardim representaram uma reação ao rápido crescimento urbano e às más condições de vida nas cidades
industriais do século XIX. Elas buscavam criar um equilíbrio entre o ambiente urbano e a natureza, promovendo uma
melhor qualidade de vida para seus habitantes. Esse conceito continua a influenciar o planejamento urbano
moderno, à medida que as cidades buscam soluções para os desafios urbanos contemporâneos.
O conceito de "Cidade Jardim" foi viabilizado principalmente na Inglaterra durante o final do século XIX e início do
século XX. Foi na Inglaterra que esse modelo de planejamento urbano ganhou destaque e se tornou uma realidade em
várias cidades. Um dos exemplos mais notáveis ​é a cidade de Letchworth Garden City, criada por Ebenezer Howard em
1903. Esta cidade é frequentemente considerada a primeira cidade-jardim bem sucedida do mundo e serviu de modelo
para muitas outras.

Além de Letchworth, outras cidades-jardim foram construídas na Inglaterra, como Welwyn Garden City e Hampstead
Garden Suburb. Essas cidades foram projetadas com a ideia de integrar a natureza ao ambiente urbano,
proporcionando uma melhor qualidade de vida para os habitantes.
Embora as cidades-jardim tenham trazido muitos benefícios, como a integração de áreas verdes, melhores condições
de vida e um planejamento urbano mais racional, também objetivas na Inglaterra e em outros lugares onde foram
inovadores:
1. Custos Elevados: A construção de cidades-jardim, com suas infraestruturas modernas e áreas verdes,
frequentemente envolve custos significativos. Isso tornou a habitação nessas áreas inacessíveis para muitos
trabalhadores e resultou em um problema de acessibilidade econômica para uma população de baixa renda.
2. Deslocamento da População: A construção de cidades-jardim frequentemente envolve a localização de
comunidades existentes, o que causava desalojamento e substituição forçada de pessoas que já viviam nas áreas a
serem designadas.
3. Dependência de Transporte: Apesar do planejamento de transporte público, muitas cidades-jardim acabaram se
tornando dependentes do automóvel para se deslocarem para o centro da cidade e outros locais. Isso poderia levar
a problemas de trânsito e congestionamento.
4. Falta de Diversidade: Algumas cidades-jardim foram criticadas por serem monoculturais, como uma população
abundante em termos de renda e etnia. Isso poderia resultar em falta de diversidade e segregação social.
5. Expansão Urbana Limitada: Embora as cidades-jardim tenham abordado as condições insalubres das cidades
industriais do século XIX, elas também se desenvolveram para a expansão urbana, o que pode ter efeitos negativos
no ambiente natural e na agricultura circundante.
6. Impacto Ambiental: O desenvolvimento de áreas verdes e a expansão urbana podem ter impactos negativos no
meio ambiente, como a manipulação de habitats naturais e o aumento da impermeabilização do solo.
7. Exclusividade Socioeconômica: Em alguns casos, as cidades-jardim acabaram se tornando exclusivas para a classe
média e alta, excluindo a população de baixa renda e criando divisões socioeconômicas.
Que referências as reformas e formulações teóricas, com propostas de modelos, podem ser encontradas no
plano de Lucio Costa para Brasília (1957)?

O plano de Lucio Costa para Brasília, em 1957, incorporou várias influências e teorias. Ele se baseou no funcionalismo e
na geometria do urbanismo modernista, incluindo a influência de Le Corbusier. Além disso, refletiu o movimento
modernista brasileiro e o paisagismo integral de Roberto Burle Marx. O resultado foi a criação de uma cidade única com
uma estrutura geométrica e funcional, que se tornou um ícone da arquitetura e urbanismo mundial.

O Art Nouveau, que significa "arte nova" em francês, foi um movimento artístico e estilístico que surgiu no final do
século XIX e floresceu nas primeiras décadas do século XX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Esse estilo
representou uma ruptura com os estilos artísticos tradicionais do século XIX e buscou criar uma estética
completamente nova e única.
As características distintivas do Art Nouveau incluem:
1. Linhas curvas e orgânicas: O Art Nouveau se destacou pelo uso de linhas sinuosas, curvas e orgânicas que
lembravam elementos da natureza, como flores, plantas e formas humanas estilizadas. Essas curvas fluidas eram
frequentemente usadas em elementos decorativos, como ornamentos e detalhes detalhados.
2. Natureza como fonte de inspiração: A natureza desempenhou um papel fundamental no Art Nouveau. Artistas e
designers buscam inspiração nas formas e padrões encontrados na flora e na fauna, criando designs que evocam a
beleza natural.
3. Uso de materiais diversos: O Art Nouveau explorou uma ampla variedade de materiais, desde vidro colorido e ferro
forjado até cerâmica e jóias. Os artistas buscaram incorporar esses materiais de maneira inovadora em suas
criações.
4. Decoração extravagante: O estilo era conhecido por sua decoração rica e detalhada. Os interiores Art Nouveau
frequentemente apresentavam móveis, papéis de parede, luminárias e objetos de decoração decorados com
motivos intrincados.
5. Totalidade do design: O Art Nouveau promoveu a ideia de que o design deveria ser uma experiência completa e
integrada. Isso fez com que todos os elementos de um espaço ou objeto seguissem o mesmo estilo, criando uma
harmonia estética.
O Art Nouveau teve uma influência significativa em várias áreas da arte e do design, incluindo arquitetura, pintura,
escultura, design de interiores, joalheria e artes gráficas. No entanto, o movimento foi efêmero e gradualmente deu
lugar a outras correntes artísticas, como o Art Déco e o Modernismo. Mesmo assim, seu legado perdura, e muitos
exemplos notáveis ​de arquitetura e design Art Nouveau podem ser encontrados em cidades ao redor do mundo,
lembrando-nos da beleza e inovação desse movimento artístico.
Ao longo do século 19, surgem questionamentos acerca dos
efeitos nocivos da industrialização para a arte e a produção dos
artefatos.
Lembrando...
Segunda metade do século 19: ➢ Busca de referências para o
novo momento nas artes e na arquitetura.
➢ Manifestação (também) de novos estilos, não historicistas

O movimento refletiu as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas da era da Revolução Industrial, buscando uma
expressão artística original e uma conexão com a natureza. Suas características incluíam linhas curvas, materiais
inovadores e uma ênfase em decoração rica e específica. O Art Nouveau teve influência internacional e deixou um
legado duradouro na arquitetura, design e artes visuais.

1. Revolução Industrial: O final do século XIX foi marcado pelo auge da Revolução Industrial, que trouxe mudanças
profundas na sociedade, na economia e na tecnologia. A produção em massa, a urbanização e a industrialização
foram características desse período, afetando a vida cotidiana das pessoas.
2. Urbanização e crescimento das cidades: Como resultado da Revolução Industrial, houve um rápido crescimento das
cidades. Isso levou a uma transformação nas paisagens urbanas e na vida urbana, com a necessidade de projetar e
construir edifícios e espaços públicos que refletissem os novos padrões de vida.
3. Reações ao historicismo: Durante o século XIX, a arquitetura e as artes visuais foram frequentemente enraizadas no
historicismo, imitando estilos do passado, como o neogótico e o neorrenascentista. O Art Nouveau representou
uma ocorrência contra essa tendência, buscando um estilo original e contemporâneo.
4. Influência da natureza e espiritualidade: O Art Nouveau foi influenciado pela valorização da natureza e de elementos
espirituais. As formas orgânicas e as referências à flora e à fauna eram comuns nas obras desse período, refletindo
um desejo de conexão com a natureza em meio à urbanização crescente.
5. Novas tecnologias e materiais: O desenvolvimento de novas tecnologias e materiais, como o ferro forjado e o vidro
colorido, permitiu aos artistas e designers experimentar e criar formas e estruturas inovadoras.
6. Contexto cultural e social: O Art Nouveau também foi influenciado pelo contexto cultural e social da época. Surgiu
como uma resposta à estagnação das artes e ao desejo de romper com as convenções condicionais, refletindo a
busca por uma expressão artística mais livre e pessoal.
7. Art Nouveau no mundo: Embora tenha sido originado na Europa, o Art Nouveau encontrou expressão em várias
partes do mundo, adotando características regionais e culturais específicas. Em diferentes países, o movimento
recebeu nomes diferentes, como "Modernisme" na Espanha, "Jugendstil" na Alemanha e "Tiffany Style" nos Estados
Unidos.
HISTORICISMO: valorização dos estilos históricos do passado. Perspectiva simultaneamente racionalista e romântica.

ORGANICISMO: rejeição dos estilos históricos e valorização das formas da natureza. Unidade orgânica, ou seja, de
busca de harmonia entre as artes plásticas, o mobiliário, o design de interiores, o edifício e o meio natural.

ABSTRACIONISMO: utilização de formas abstratas, puras, geométricas. Possibilidade de reprodução em larga escala,
atendendo assim à demanda por uma arte própria à era industrial e do consumo de massas.

Frank Lloyd Wright é amplamente considerado um dos pioneiros da arquitetura moderna e seu trabalho revolucionou
a maneira como pensamos sobre o design moderno e a relação entre a arquitetura e o ambiente natural. Suas obras
continuam a inspirar e cativar arquitetos e amantes da arquitetura em todo o mundo.

Casa da Cascata : Uma de suas obras mais famosas é a Casa da Cascata (Fallingwater), uma residência construída sobre
uma cachoeira na Pensilvânia. Ela é considerada uma obra-prima da arquitetura moderna e exemplifica sua filosofia de
integração com a natureza.

A arquitetura de Frank Lloyd Wright é descrita pela integração com a natureza, plantas livres que criam espaços
flexíveis, telhados de baixa especificidade, uso de materiais naturais, detalhes intrincados e uma ênfase na geometria.
Suas obras são reconhecidas por se fundirem harmoniosamente com o ambiente e por sua atenção meticulosa aos
detalhes.

A Robie House é uma famosa obra do arquiteto Frank


Lloyd Wright, localizada em Chicago, EUA, construída
entre 1908 e 1910. Ela é um exemplo icônico da
arquitetura da Prairie School, caracterizada por linhas
horizontais, planta baixa aberta e uso criativo de
materiais naturais. A casa tem cantilevers horizontais,
janelas longas e estreitas, um terraço elevado e
detalhes de design personalizados. Hoje, é um marco
histórico e uma atração arquitetônica notável que
continua a inspirar arquitetos e amantes da arte.

O Art Déco, também conhecido simplesmente como


Deco, é um estilo artístico e de design que floresceu
principalmente nas décadas de 1920 e 1930. Esse
movimento artístico teve origem na França e se
concentrou por todo o mundo, influenciando
arquitetura, design de interiores, moda , artes visuais e
até mesmo objetos do dia a dia.
**Origens e Definição:**
- Origens na França nas décadas de 1920 e 1930.
- Movimento artístico e de design com influência global.
- Características distintivas incluem geometria, abstração e ornamentos.

**Arquitetura Art Déco:**


- Edifícios icônicos como o Empire State Building em Nova York.
- Uso de materiais luxuosos como mármore, vidro e metal.
- Linhas retas, simetria e detalhes elaborados na fachada.

**Design de Interiores Art Déco:**


- Móveis elegantes com curvas suaves e materiais de alta qualidade.
- Espelhos ornamentais, luminárias extravagantes e tapeçarias artísticas.
- Luxo e sofisticação como elementos-chave.

**Moda Art Déco:**


- Vestuário com franjas, estampas geométricas e acessórios extravagantes.
- Roupas de gala especialmente ornamentadas.
- Reflete a opulência e exuberância da época.

**Artes Visuais no Estilo Art Déco:**


- Influência em pintura, escultura e arte gráfica.
- Fusão de arte e funcionalidade.
- Obras esteticamente agradáveis e práticas.

**Legado e Influência Contemporânea:**


- Continua a inspirar designers e artistas modernos.
- Combinação única de elegância, geometria e luxo.
- Duradoura influência na arte e no design atuais.

Arte Nouveau: Art Déco:


- Surgiu no final do século XIX e início do século XX. - Surgiu nas décadas de 1920 e 1930.
- Inspirado na natureza, com formas curvas e - Caracterizado por geometria, abstração e
elementos orgânicos. simplicidade.
- Ornamentos complexos e detalhes intrincados. - Linhas retas, simetria e detalhes elaborados.
- Ênfase em linhas curvas e sinuosas. - Uso de materiais luxuosos como mármore e metal.
- Uso de materiais como vidro soprado, ferro forjado e - Estilo mais voltado para a modernidade e o luxo.
vitrais.

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