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Realização:

do_co mo.mo_
brasil
Pequena mostra de
Apoio Institucional:
Arquitetura Moderna:
João Pessoa e Campina Grande
nos caminhos do mo_mo.tour
MORTE e VIDA SEVERINAS:
Das Ressurreições e conservações
(im)possíveis do patrimônio moderno no
NORTE E NORDESTE DO BRASIL
UFPB / DA
Departamento de Arquitetura

Departamento de
Artes Visuais da UFPB

UFPB / CT
Centro de Tecnologia da UFPB

Apoio Cultural: portal Vitruvius

Soluções Gráficas:
João Pessoa, 26 a 29
de maio de 2010
Fabiano Rocha, Fúlvio Pereira,
Marcus Vinicius Queiroz
e Nelci Tinem (orgs.)

Pequena mostra de Arquitetura


Moderna: João Pessoa e Campina Grande
nos caminhos do mo_mo.tur

3º Seminário DOCOMOMO Norte Nordeste

1ª Edição

João Pessoa, UFPB, 2010

03
© 2010 DOCOMOMO Norte Nordeste e autores da publicação

P425 Pequena mostra de Arquitetura Moderna: João Pessoa


e Campina Grande nos caminhos do mo_mo.tur
[do] 3º Seminário DOCOMOMO Norte Nordeste /
Fabiano Rocha ...[et al.]. (org.). - - João Pessoa :
Editora Universitária/UFPB, 2010.
70p. : il.

1.Arquitetura e urbanismo. 2.Arquitetura moderna.


3.Patrimônio - Nordeste. 4. Patrimônio Moderno -
Brasil. I. Rocha, Fabiano.

04
ÍNDICE

1. Apresentação ........................................................ 07

2. Mapa de João Pessoa


- percurso e localização das obras modernas .........13

3. Fichas das obras modernas de João Pessoa ............15

4. Mapa de Campina Grande


- percurso e localização das obras modernas .........47

5. Fichas das obras modernas de Campina Grande ...49

6. Referências .............................................................69

05
Apresentação

06
Esta publicação apresenta algumas das mais significativas
realizações das culturas arquitetônica e urbanística modernas no
estado da Paraíba. O trabalho é fruto do esforço conjunto de
vários pesquisadores, que, desde meados dos anos 1980, têm
contribuído com o reconhecimento, a documentação, a reflexão
e a defesa do patrimônio moderno paraibano. Embora existam
registros de obras relevantes em outros municípios do estado, o
foco desse guia são as cidades de João Pessoa e Campina Grande,
seus maiores centros urbanos.

João Pessoa, nas primeiras décadas do século XX, inicia um


processo de modernização estimulado pelo prestígio político
conquistado por personalidades locais e pelo desenvolvimento
econômico, decorrente da elevação dos preços do algodão, base
de sua economia.

Nesse momento, vários arquitetos se instalam na capital


paraibana. Os italianos Pascoal Fiorillo e Hermenegildo Di Lascio
chegam, em 1916, para atuar nas reformas urbanísticas, seguidos
pelo também italiano G. Gioia. Em meados da década de 1920,
fixa-se na cidade o capixaba Clodoaldo Augusto de Souza Gouvêa
e na mesma década, o paraibano Otávio Freire, após estudos na
França.

Tais arquitetos, com uma produção inicialmente voltada para a


reutilização aparentemente livre de estilos históricos, própria do
ecletismo, aproximam-se, nas décadas seguintes, das
composições geométricas características do art déco.
Transformação essa que atinge maiores proporções na obra de
Clodoaldo Gouvêa, que constrói a modernidade de sua
arquitetura ancorado nas idéias racionalistas de Le Corbusier e
Walter Gropius.

07
Sua obra, vinculada essencialmente à produção oficial, é realizada
pela Diretoria de Viação e Obras Públicas (DVOP), órgão
estadual em que atua como arquiteto. Vínculo esse que reitera o
desejo do Estado em promover tal arquitetura. São exemplares
dessa produção: a Secretaria da Fazenda (1933) e o Instituto de
Educação (1936). Construções que, para além da modernização
plástica e funcional, insinua o progresso tecnológico, através da
utilização de estruturas independentes de concreto armado, por
vezes, ainda, associadas às tradicionais alvenarias estruturais.
Evolução técnica que também teve a participação do engenheiro
pernambucano Itallo Joffily Pereira da Costa, diretor da DVOP.

Porém, entre o anos 1940 e anos 1950, se dá o desaparecimento


de alguns desses profissionais. Clodoaldo Gouvêa falece em 1948
e Hermenegildo Di Lascio, em 1957. Pascoal Fiorillo e Otávio
Freire não têm produções suas registradas na segunda metade do
século.

Em contrapartida, inicia-se um novo ciclo de atuação de


profissionais de formação moderna vindos, sobretudo, de Recife
e, em menor escala, do Rio de Janeiro, que mantinham laços
familiares ou de amizade em João Pessoa. As encomendas agora
são particulares e não mais por demanda pública como na
geração anterior.

Em 1950, chega o arquiteto paraibano Roberval da Cunha


Guimarães, após estudos no Rio de Janeiro. Em 1957, começa a
atuar o paraibano Mario Glauco Di Lascio, após formar-se na
Escola de Belas-Artes de Pernambuco (EBAP). No mesmo ano,
instala-se na cidade o baiano Leonardo Stuckert Fialho, formado
no Rio de Janeiro, que manteve aqui curta permanência. Nos
anos 1960, aparecem profissionalmente o paraibano Tertuliano
Dionísio e do potiguar Pedro Abrahão Dieb, ambos também
08
egressos da EBAP.

Diante do reduzido número de arquitetos locais, é então comum


o envolvimento de engenheiros na atividade de projeto, bem
como a ação de profissionais da capital vizinha. Em 1954, pouco
depois de radicar-se em Recife, inicia-se a atuação do carioca
Acácio Gil Borsoi em João Pessoa. O mesmo acontece, em 1963,
com o paraibano Carlos Alberto Carneiro da Cunha, formado
em Recife, onde permaneceu radicado.

Dessa forma, esses profissionais, diferentemente do grupo


anterior, não têm vínculos diretos com Estado e, por isso,
constroem suas carreiras baseadas em obras em sua maioria
privadas e dispersas pela cidade, o que ajuda a propagar no
espaço urbano a arquitetura moderna. São então construídas
sedes de clubes sociais e, em especial, moradias de alto padrão,
em novas áreas residenciais valorizadas: o eixo de ligação centro-
praia (Avenida Epitácio Pessoa) e, mais tarde, a própria praia.

Essa substituição da ação estatal pelo investimento privado


revela os problemas econômicos por que passa a Paraíba, entre
os anos 1940 e 1960, quando a cotação do algodão paraibano
passa a ter uma posição desfavorável face ao crescimento da
produção do Sudeste do país.

Projetos pontuais de arquitetos consagrados nacionalmente é


outra fonte de consolidação da produção moderna pessoense,
como o Hotel Tambaú (1968), de Sérgio Bernardes, o Edifício
Presidente João Pessoa (1957), de Ulisses Burlamaqui e o Banco
da Lavoura (1963), de Vital Brazil.

Por sua vez, Campina Grande, desfrutando de significativo


incremento econômico desde as primeiras décadas do século
09
XX, alicerçado majoritariamente no comércio e nas atividades
vinculadas à cultura algodoeira, ganha relevo no cenário
paraibano. A partir de então, a arquitetura e o urbanismo são
alçados a um lugar de destaque dentro da política de
modernização da cidade. Com uma população crescente e com o
surgimento de novas demandas, programas inéditos instalam-se
no município, como bancos, clubes, faculdades, parques, teatros,
museus, rodoviária, edifícios empresariais e residenciais. Se, nos
anos 1930 e 1940, o estilo missões, o neocolonial e,
principalmente, o art déco dominam a produção da época, nas
décadas seguintes a arquitetura moderna encontra espaço de
recepção e difusão, em consonância com a sua ampla
popularização pelo território nacional após o fim da segunda
guerra mundial.

Inicialmente, boa parte dos projetos é de responsabilidade de


profissionais de outros estados, principalmente pernambucanos
oriundos das primeiras turmas de formação moderna após a
renovação do ensino de arquitetura no Recife, com Mário Russo,
Acácio Gil Borsoi e Delfim Amorim.

Arquitetos como Augusto Reynaldo, Heitor Maia Neto, Lucio


Estelita, Waldecy Pinto, Hugo Marques e artistas plásticos
Corbiniano Lins e Abelardo da Hora figuram entre os nomes
atuantes no mercado local nesse momento. O arquiteto carioca
Ayrton Nóbrega, Roberto Burle Marx e o polonês Wit Olaf
Prochnik também elaboram projetos para a cidade.
Concomitantemente, alguns engenheiros locais, como Lynaldo
Cavalcante e Austro de França Costa, e desenhistas, como
Geraldino Pereira Duda, começam a engajar-se a esse
movimento de renovação arquitetônica. Nos anos
subseqüentes, os arqitetos Tertuliano Dionísio, Cydno da
Silveira, Amélia Gama e Renato Azevedo reforçam, com a sua
10
contribuição, a produção campinense.

Com o objetivo de documentar e divulgar o patrimônio moderno


dessas duas cidades paraibanas, essa pequena mostra reúne
parte da produção arquitetônica pesquisada pelo grupo de
estudos acadêmicos vinculado ao LPPM Laboratório de Pesquisa
Projeto e Memória da UFPB. Através de registros,
levantamentos, fotografias, reprodução de desenhos originais
dos projetos de arquivo, públicos ou pessoais, matérias de jornais
e revistas de época, a publicação tem também o objetivo de
contribuir com a construção da história e preservação da
memória das obras demolidas ou irreversivelmente
descaracterizadas, prática comum nos últimos tempos.

A fim de gerar um percurso de reconhecimento da arquitetura


moderna para ser desfrutado pelos participantes do mo_mo.tur
ou mesmo por algum pretenso visitante que deseje conhecer as
realizações modernas de João Pessoa e Campina Grande, as
obras foram organizadas por ordem de visitação, e não por
cronologia. Para auxiliar na tarefa, os mapas em anexo indicam
suas localizações, mesmo daquelas já desaparecidas. As datas
atribuídas a cada projeto se referem a sua aprovação na
prefeitura. Quando da impossibilidade dessa identificação, foram
tomadas como referência outros tipos de documentação
coletada pelos pesquisadores: momento de encomenda dos
clientes, início ou fim da construção, matérias em jornais e
revistas da época.

O Docomomo, como fórum de discussão sobre a Arquitetura


Moderna, (re)descobriu a amplitude da produção moderna
brasileira. A partir de meados de 1980, todas e cada uma das
cidades brasileiras descobriram seu patrimônio moderno. João
Pessoa e Campina Grande não foram diferentes. O que talvez
11
mereça destaque são os estudos empreendidos desde então: a
arquitetura moderna na Paraíba já conta com um número
razoável de registros e reflexões para embasar uma proposta de
proteção ao seu patrimônio ou para subsidiar ações sobre esses
exemplares modernos.

As referências listadas após as fichas das obras e os mapas trazem


um pouco dessa produção. Dois momentos marcados por
demolições de exemplares modernos foram pródigos em
trabalhos sobre o tema: o primeiro assistiu a demolição do
estúdio e da estação de retransmissores da Radio Tabajara, de
Clodoaldo Gouveia, em 1984, e o segundo a demolição da
Residência Otacílio Campos, de Acácio Gil Borsói, em 2004.

No primeiro momento, entre 1984 e 1987, três pesquisas,


apesar de não terem como foco específico a arquitetura
moderna, são os primeiros registros a apontar exemplares
modernos que mereciam algum tipo de proteção: Costa (1987),
Moura (1985) e Tinem (2006). Especificamente sobre o tema, os
primeiros estudos são dois trabalhos finais de graduação: Rocha
(1987) e Trajano Filho (1998).

No segundo momento, cinco pesquisas importantes se detêm


sobre João Pessoa e Campina Grande, subsidiando os trabalhos
desenvolvidos desde então: Pereira (2008), Chaves (2008),
Queiroz (2008), Almeida (2007) e Costa (2008).
Complementam essas pesquisas uma série de artigos que tratam
de aprofundar subtemas específicos.

Assim, se algo pudesse distinguir o moderno na Paraíba, esse algo


seria a forma como essa arquitetura seduziu seus pesquisadores,
cujos estudos, espera-se, possam ampliar as perspectivas de
preservação, requalificação, reforma ou algum tipo de respeito a
uma obra de qualidade, moderna ou não.

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Encarte mapa momotur


João Pessoa

13 14

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1

TERMINAL RODOVIÁRIO
DE JOÃO PESSOA
1981

Projeto Glauco Campello e José Luiz França de Pinho


Localização Varadouro
Fonte imagem Módulo (1981, p. 2)

15
2

PALÁCIO DA SECRETARIA
DA FAZENDA
1933

Projeto Clodoaldo Augusto de Souza Gouvêa


(Diretoria de Viação e Obras Públicas)
Localização Avenida Gama e Melo, Centro
Fonte imagem Trajano Filho (2002, p.94)

16
3

AGÊNCIA DO BANCO DO NORDESTE


1970

Projeto José Liberal de Castro e Gerhard Ernest Bormann


Localização Avenida Gama e Melo, Centro
Fonte imagem Acrópole (1970, p. 34-35)

17
4

AGÊNCIA CENTRAL DO
BANCO DO ESTADO DA PARAÍBA
1954[?]

Projeto Acácio Gil Borsoi e Carlos Roberval da Cunha


Guimarães
Localização Avenida Maciel Pinheiro, nº. 232, Vardouro
Fonte imagens Arquivo de Ernani Henrique Júnior
Jornal "A União" (1963, p. 27)
18
5

EDIFÍCIO PRESIDENTE JOÃO


PESSOA (IAPB)
1957

Projeto Ulisses Petrônio Burlamaqui


Localização Avenida General Osório, Centro
Fonte imagem Rocha (1987, p.67-68)

19
6

BANCO DA LAVOURA DE
MINAS GERAIS
1963

Projeto Álvaro Vital Brazil


Localização Avenida General Osório, Centro
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira

20
7

SEDE DO IPASE
1949[?]

Projeto Atribuído ao arquiteto Benedicto de Barros


Localização Praça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis),
Centro
Fonte imagem Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (1960, p. 289)
21
8

SEDE REGIONAL DO INPS


1966

Projeto Adauto S. S. Ferreira


Localização Parque Solon de Lucena, Centro
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira

22
9

CENTRO COMERCIAL MANOEL


PIRES
1973

Projeto Carlos Alberto Carneiro da Cunha


Localização Parque Solon de Lucena, Centro
Fonte imagem Paraíba, ontem e hoje (1975, p. 51)

23
10

MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL


1943

Projeto Antônio Bezerra Baltar


Localização Centro
Fonte imagem Arquivo IHGP

24
11

RESIDÊNCIA JOÃO CAVALCANTE


1960[?]

Projeto Mário Glauco Di Lascio


Localização Avenida Francisca Moura, Centro
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira

25
12

CENTRO ADMINISTRATIVO DO
GOVERNO ESTADUAL DA PARAÍBA
1973

Projeto Tertuliano Dionísio da Silva


Localização Avenida João da Mata, Jaguaribe
Fonte imagens Jornal "A União" (1975, p. 1)
Arquivo SUPLAN-PB
26
13

RESIDÊNCIA POMPEU MAROJA


PEDROSA
1954[?]

Projeto Acácio Gil Borsoi


Localização Rua Diogo Velho, nº. 306, Centro
Fonte imagem Arquivo Lia tavares

27
14

CASSINO DE VERÃO
1939

Projeto João Correia Lima


(Diretoria de Viação e Obras Públicas)
Localização Parque Solon de Lucena, Centro
Fonte imagem Arquivo IHGP

28
15

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
1936

Projeto Clodoaldo Augusto de Souza Gouvêa


(Diretoria de Viação e Obras Públicas)
Localização Avenida Presidente Getúlio Vargas, Centro
Fonte imagem Arquivo IHGP

29
16

REITORIA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)
1963
Projeto Leonardo Stuckert Fialho e N. C. de Araújo

Localização Avenida Presidente Getúlio Vargas, Centro


Fonte imagem Arquivo Carlos Roberval da Cunha Guimarães

30
17

RESIDÊNCIA LOURENÇO DE
MIRANDA FREIRE
1958

Projeto Mário Glauco Di Lascio


Localização Avenida Presidente Getúlio Vargas, Centro
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira

31
18

RESIDÊNCIA CARLOS ROBERVAL


DA CUNHA GUIMARÃES
1951[?]

Projeto Carlos Roberval da Cunha Guimarães


Localização Avenida Camilo de Holanda, Torre
Fonte imagem Arquivo Carlos Roberval da Cunha Guimarães

32
19

SEDE DO DEPARTAMENTO DE
ESTRADAS E RODAGENS (DER)
1958

Projeto Leonardo Stuckert Fialho


Localização Av. Duarte da Silveira com Av. Gen. Bento da
Gama, Torre
Fonte imagem Arquivo Leonardo Stuckert Fialho
33
20

RESIDÊNCIA RENATO RIBEIRO


COUTINHO
1958

Autor Acácio Gil Borsoi


Localização Avenida Presidente Epitácio Pessoa, nº.557,
Bairro dos Estados
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira
34
21

RESIDÊNCIA JOAQUIM AUGUSTO


DA SILVA
1957

Projeto Acácio Gil Borsoi


Localização Avenida Presidente Epitácio Pessoa, nº. 2025, Bairro
dos Estados
Fonte imagem Rocha (1987, p.54)
35
22

36
22

RESIDÊNCIA CASSIANO RIBEIRO


COUTINHO
1955
Projeto Acácio Gil Borsoi / Jardins de Roberto Burle Marx

Localização Avenida Presidente Epitácio Pessoa, nº. 1090, Torre


Fonte imagens Wolf (1999, p.37)
Arquivo Fúlvio Pereira
37
23

RESIDÊNCIA OTACÍLIO VIEIRA


CAMPOS
1966

Projeto Acácio Gil Borsoi


Localização Avenida Pres. Epitácio Pessoa, nº. 2580,
Expedicionários
Fonte imagem Arquivo José Vanildo Júnior
38
24

ESPORTE CLUBE CABO BRANCO


1955

Projeto Acácio Gil Borsoi


Localização Rua Coronel Souza Lemos, Miramar
Fonte imagem Palmeira e Dias (1997, p.15)

39
25

RESIDÊNCIA ADRIÃO PIRES BEZERRA


1963

Projeto Carlos Alberto Carneiro da Cunha e Mário Glauco Di


Lascio/ Interior Sérgio Rodrigues

Localização Avenida Pres. Epitácio Pessoa, nº.3955, Miramar


Fonte imagem Arquivo Carlos Carneiro da Cunha

40
26

ESCOLA DE ENGENHARIA
DA PARAÍBA
1963

Projeto Leonardo Stuckert Fialho


Localização Campus Universitário/UFPB, Castelo Brranco
Fonte imagem Campus Universitário (1969, p. 6)

41
27

EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS
BORBOREMA
1962

Projeto Construtora Unaldo Cruz


Localização Avenida Cabo Branco, Cabo Branco
Fonte imagem Arquivo Fúlvio Pereira

42
28

RESIDÊNCIA WALDOMIRO
RIBEIRO COUTINHO
1973

Projeto Carlos Alberto Carneiro da Cunha


Localização Avenida Cabo Branco, Cabo Branco
Fonte imagem Arquivo Carlos Alberto Carneiro da Cunha

43
29

44
29

HOTEL TAMBAÚ
1968

Projeto Sérgio Wladimir Bernardes


Localização Avenida Almirante Tamandaré, nº. 1229, Tambaú
Fonte imagem edição (singular)

45
30

IATE CLUBE DA PARAÍBA


1966

Projeto Acácio Gil Borsoi


Localização Avenida Governador Argemiro de Figueiredo,
Nº. 5059, Bessa
Fonte imagem Arquivo Iate Clube da Paraíba

46
colcar esta aba na pg 47 (anterior)

Encarte mapa momotur


Campina Grande

47 48

colcar esta aba na pg 47 (anterior)


1

SEDE FIEP/SESI/SENAI
1979

Projeto Cydno da Silveira e Amélia Gama


Localização Rua Manoel Guimarães, nº. 195, José Pinheiro
Fonte imagem Arquivo FIEP

49
2

RESIDÊNCIA DANTAS DE AGUIAR


1962

Projeto Geraldino Pereira Duda


Localização Rua Vila Nova da Rainha, nº. 348, Centro
Fonte imagem Arquivo Adriana Almeida

50
3

HOTEL OURO BRANCO


1961

Projeto Hugo Marques


Localização Rua Coronel João Lourenço Porto, nº. 20, Centro
Fonte imagem Arquivo Antônio F. Bióca

51
4

INSTITUTO NACIONAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL
1969

Construção Delphos Construtora Ltda (Belo Horizonte - MG)


Localização Rua Coronel João Lourenço Porto, nº. 89, Centro
Fonte imagem Arquivo Marcus Vinícius

52
5

GRANDE HOTEL
1936

Projeto atribuído ao arquiteto francês Georges Munier


Localização Avenida Marechal Floriano Peixoto, s/n, Centro
Fonte imagem Arquivo Severino Cabral Filho

53
6

RESIDÊNCIA LOUREIRO CELINO


1957/58

Projeto Augusto Reynaldo


Localização Avenida Marechal Floriano Peixoto, nº. 988, Centro
Fonte imagem Arquivo Família Loureiro Celino

54
7

EDIFÍCIO PRATA
1962 (ano da legalização, o início da obra é anterior)

Projeto atribuído ao arquiteto Augusto Reynaldo


Localização Rua Semeão Leal, nº. 150, Centro
Fonte imagens Arquivo Marcus Vinícius

55
8

EDIFÍCIO MARGARIDA PALOMO


1962

Projeto Hugo Marques


Localização Rua Maciel Pinheiro, nº. 170, Centro
Fonte imagem Arquivo Adriana Almeida

56
9

TERMINAL RODOVIÁRIO
CRISTIANO LAURITZEN
1958

Construção Empresa Nacional de Mercados Ltda


Localização Rua Prefeito Cristiano Lauritizen, s/n, Centro
Fonte imagens Arquivo Diário da Borborema
Arquivo Fabiano Rocha

57
10

RESIDÊNCIA RAIMUNDO ALVES


1957 (Residência Vieira Silva)

Projeto Augusto Reynaldo


Localização Avenida Raimundo Alves Silva, nº. 109, Centro
Fonte imagem Arquivo Mariana Reynaldo

58
11

EDIFÍCIO DO BANCO INDUSTRIAL


DE CAMPINA GRANDE
1957

Projeto Hugo Marques


Localização Rua Venâncio Neiva, nº. 247, Centro
Fonte imagem Arquivo Emanuel Silva e Felipe Pinto

59
12

EDIFÍCIO LUCAS
1963

Projeto Hugo Marques


Localização Rua Marquês do Herval, nº. 16, Centro
Fonte imagem Arquivo Emanuel Silva e Felipe Pinto

60
13

EDIFÍCIO DOS CORREIOS


E TELÉGRAFOS
1950

Projeto Departamento de Correios e Telégrafos


Localização Praça da Bandeira, s/n, Centro
Fonte imagem Arquivo Fabiano Rocha

61
14

TEATRO MUNICIPAL SEVERINO


CABRAL
1962

Projeto Geraldino Pereira Duda


Localização Avenida Floriano Peixoto, s/n, Centro
Fonte imagem Arquivo Teatro Municipal Severino Cabral

62
15

PARQUE EVALDO CRUZ E


MUSEU ASSIS CHATEAUBRIAND
Década de 1960

Projeto Renato Azevedo


Localização Avenida Marechal Floriano Peixoto, s/n, Centro
Fonte imagem Arquivo Museu Histórico de Campina Grande

63
16

SEDE SOCIAL DO CLUBE DO


TRABALHADOR
1962
Projeto Tertuliano Dionísio / Reforma de Cydno da Silveira /
Painel de Lula Cardoso Ayres
Localização Rua Dom Pedro II, s/n, Prata
Fonte imagens Arquivo Adriana Almeida
Arquivo SESI
64
17

ESCOLA POLITÉCNICA DA
UNIVERSIDADE DA PARAÍBA
1959

Projeto Heitor Maia Neto


Localização Avenida Aprígio Veloso, s/n, Bodocongó
Fonte imagens Arquivo Diário da Borborema
Arquivo UFCG

65
18

RESIDÊNCIA AMARO
FIÚZA CHAVES
1955

Projeto Augusto Reynaldo


Localização Rua João Machado, nº. 229A, Prata
Fonte imagens Arquivo Público Municipal de Campina Grande
Arquivo Adriana Almeida
66
19

RESIDÊNCIA BEZERRA
DE CARVALHO
1952

Projeto Augusto Reynaldo


Localização Rua Duque de Caxias, nº. 368, Prata
Fonte imagens Arquivo Mariana Reynaldo
Arquivo Público Municipal de Campina Grande

67
20

RESIDÊNCIA HELENO SABINO


1962

Projeto Geraldino Pereira Duda


Localização Praça do Trabalho, nº. 210, São José
Fonte imagem Arquivo Glauro Duda

68
Referências
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