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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PPGAU
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

RICARDO FERREIRA DE ARAÚJO

ARQUITETURA RESIDENCIAL EM JOÃO PESSOA-PB


A experiência moderna nos anos 1970

Natal
Março/ 2010
1

RICARDO FERREIRA DE ARAÚJO

ARQUITETURA RESIDENCIAL EM JOÃO PESSOA-PB


A experiência moderna nos anos 1970

Dissertação apresentada ao Programa


de Pós-graduação em arquitetura e
Urbanismo (PPGAU), da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, como
exigência para a obtenção do título de
Mestre em arquitetura e urbanismo.

Orientadora: Profa. Dra. Nelci Tinem

Natal
Março/ 2010
1

Seção de Informação e Referência

Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede

Araújo, Ricardo Ferreira de.


Arquitetura residencial em João Pessoa-PB: a experiência moderna nos anos
1970 / Ricardo Ferreira de Araújo. – Natal, RN, 2010.
301 f. : il.

Orientadora: Nelci Tinem.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro


de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo.

1. Residências – Dissertação. 2. Experiência Moderna – Dissertação. 3. Anos


1970 – Dissertação. I. Tinem, Nelci. II. Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. III. Título.

RN/UF/BCZM CDU 728


2

RICARDO FERREIRA DE ARAÚJO

ARQUITETURA RESIDENCIAL EM JOÃO PESSOA-PB


A experiência moderna nos anos 1970

Dissertação apresentada ao Programa


de Pós-graduação em arquitetura e
Urbanismo (PPGAU), da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, como
exigência para a obtenção do título de
Mestre em arquitetura e urbanismo.

Aprovado em: _____/_____/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________
Profa. Dra. Nelci Tinem
Orientadora – PPGAU/ UFRN

_________________________________________________
Profa. Dra. Edja Bezerra Faria Trigueiro
Examinadora interna – PPGAU/ UFRN

_________________________________________________
Prof. Dr. Fernando Diniz Moreira
Examinador externo – MDU/ UFPE

Natal
Março/ 2010
3

“Gracias a la vida, que me hai dado tanto....”


(Violeta Parra)
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AGRADECIMENTOS

Muito obrigado Profa. Dra. Nelci Tinem, orientadora.

Muito obrigado Aurora Dantas Maia, coordenadora do Arquivo Central da Prefeitura


Municipal de João Pessoa.

Muito obrigado Fhillipe, Rayssa e Luciana, alunos colaboradores do Curso de


Arquitetura e Urbanismo do UNIPÊ.

Muito obrigado professores e funcionários do PPGAU-UFRN.

Muito obrigado pais, irmãos e sobrinhos, amigos verdadeiros do coração e colegas


de profissão, pelo carinho e atenção.
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“(...) não é verdade que nesses trinta anos não se


produziram coisas interessantes no Brasil.
Simplesmente elas não puderam aparecer.”

Júlio Katinsky
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RESUMO

Em meados da década de 1980, a Revista Projeto publicava o catálogo Arquitetura


Brasileira Atual, com textos de apresentação de Hugo Segawa e Ruth Verde Zein, o
qual apresentava um corpus de obras e arquitetos atuantes nas décadas de 60 e 70.
Naqueles anos 1980, compreender a produção arquitetônica brasileira pós-64
tornava-se uma missão significativa para reacender o debate arquitetônico brasileiro
enfraquecido pela ditadura militar. Em sua tese de doutoramento Spadoni (2003)
tratou das “trajetórias” que caracterizaram a produção arquitetônica brasileira dos
anos 1970. Marcada pela inventividade, esta produção mantinha-se alinhada com o
pensamento moderno e somente na passagem dos anos 1970 para os anos 1980
sintonizava o debate internacional envolto com uma chamada arquitetura “pós-
moderna”. Tomando como base a tese de Spadoni, este trabalho trata da experiência
moderna observada nas habitações unifamiliares construídas em João Pessoa nos
anos 1970. Em alguns casos a experiência moderna apresenta-se oculta e para
observá-la é necessário buscar em sua essência o tipo de experiência, pois na
aparência elas não se apropriam do vocabulário moderno. Outras experiências
observadas remetem ao repertório do Movimento Moderno do período áureo
brasileiro dos anos 1940-1960, a expressão do concreto bruto aparente da
arquitetura moderna paulista dos anos 60, ou a experiências em que o clima quente
e úmido da Região Nordeste influência fortemente a concepção arquitetônica. Mas
também vamos encontrar um número restrito de casas em que a experiência
moderna se distingue das demais. Trata de experiências que expõe o fazer
construtivo, deixando o material aparente e aplicando ao tipo residencial a
experiência da pré-fabricação industrial.

Palavras-chave: Residências. Experiência Moderna. Anos 1970.


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ABSTRACT

In the mid-1980s, the magazine Projeto published the Actual Brazilian Architecture
catalogue presenting texts by Hugo Segawa and Ruth Verde Zein with a corpus of
works and engaged architects of the 1960s and 1970s. To comprehend the Brazilian
architectural production post-1964, in those years of the 1980s, became a significant
mission to reactivate the Brazilian architectural debate weakened by the military
dictatorship. In his doctoral thesis Spadoni (2003) deals with the different ways which
characterizes the Brazilian architectural production of the 1970s. Marked by
inventiveness, this production was in tune with the modern thinking and in the
transition period between the 1970s and the 1980s it synchronized with the
international debate about post-modern architecture. Considering Spadoni’s doctoral
thesis, this work deals with the modern experience observed in the one-family-
houses built in the seventies in João Pessoa. Some modern experiences were not
clear outside, to observe it, it was necessary to search for the type of experience into
the spatial disposition and of the know-how constructive, because into the
appearance some houses not make explicit the use of the modern language. Other
observed experiences allude to the repertoire of the Brazilian period in the years
1940s-1960s, to the experience of the modern architecture in São Paulo of the
1960s, to the experiences in which the climate of the Northeastern region strongly
influenced the architectural conception. We can also find in a reduced number of
houses a particular experience: it refers to experiences that expose the constructive
doing, which leave the material apparent and apply to the residential type the
experience of the industrial pre-fabricated buildings.

Key-words: Residences. Modern Experience. The 1970s.


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LISTA DE IMAGENS

Imagem 01 – Residência Jacy Cavalcanti/ 1979................................................. 20


Imagem 02 – Residência Acácio Colaço de Caldas Barros/ 1978....................... 20
Imagem 03 – Residência Paulo Germano Cavalcanti/ 1976................................ 20
Imagem 04 – Prancha 05 do projeto arquitetônico da Residência Jair Cunha... 21
Imagem 05 – Capa do Catálogo Mostra da Arquitetura Brasileira Atual/ 1985.... 24
Imagem 06 – Camelôs instalados na calçada do Paraíba Palace Hotel.............. 37
Imagem 07 – Camelôs instalados na calçada do Paraíba Palace Hotel.............. 37
Imagem 08 – Ênfase na horizontalidade.............................................................. 42
Imagem 09 – Dinâmica da coberta....................................................................... 42
Imagem 10 – Forma e escala do reservatório superior........................................ 42
Imagem 11 – Elementos formais gerados pela iluminação indireta (sheds)........ 43
Imagem 12 – Volumes que se projetam............................................................... 43
Imagem 13 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho..................................... 46
Imagem 14 – Residência Artur Gonsalves Ribeiro............................................... 46
Imagem 15 – Residência Túlio Augusto Neiva Morais......................................... 46
Imagem 16 – Residência Maria Zélia Mesquita de Carvalho............................... 47
Imagem 17 – Residência Maria Jaydeth M. Leite................................................. 47
Imagem 18 – Residência do arquiteto Marcos Marinho da Costa........................ 47
Imagem 19 – Residência Maria Solange Fonseca Maia....................................... 48
Imagem 20 – Residência Edísio Souto................................................................. 48
Imagem 21 – Residência Teones Barbosa de Lira............................................... 48
Imagem 22 – Residência Sr. Potengi Holanda de Lucena................................... 49
Imagem 23 – Residência Aécio Pereira Lima....................................................... 49
Imagem 24 – Residência Sr. José da Guia Ferreira Nóbrega.............................. 49
Imagem 25 – Residência Sr. Luís Régis Pessoa de Farias.................................. 50
Imagem 26 – Residência Múcio Antonio S. Souto................................................ 50
Imagem 27 – Residência do arquiteto Emile Pronk.............................................. 51
Imagem 28 – Residência Haroldo Coutinho de Lucena........................................ 51
Imagem 29 – WTC................................................................................................ 58
Imagem 30 – Edifício Nakagin.............................................................................. 58
Imagem 31 – CITICORP........................................................................................ 58
9

Imagem 32 – Estrutura geodésica........................................................................ 58


Imagem 33 – Malha suspensa – La Ville Spatiale................................................ 58
Imagem 34 – Plug-in-city...................................................................................... 58
Imagem 35 – Centre George Pompidou............................................................... 59
Imagem 36 – Ópera de Sidney............................................................................. 59
Imagem 37 – Edifício-sede AT&T.......................................................................... 60
Imagem 38 – Teatro do Mundo............................................................................ 63
Imagem 39 – Casa II............................................................................................ 64
Imagem 40 – Casa III........................................................................................... 64
Imagem 41 – Casa VI........................................................................................... 64
Imagem 42 – Edifício-sede da PETROBRÁS....................................................... 66
Imagem 43 – Edifício-sede da IBM...................................................................... 66
Imagem 44 – Edifício-sede da FIESP-CIESP-SESI.............................................. 66
Imagem 45 – Pavilhão da Cia. Siderúrgica Nacional........................................... 67
Imagem 46 – Pavilhão do Brasil, Expo Bruxelas.................................................. 67
Imagem 47 – Pavilhão de São Cristóvão............................................................. 67
Imagem 48 – Primeiras experiências casa-bola................................................... 68
Imagem 49 – Primeiras experiências casa-bola................................................... 68
Imagem 50 – Casa-bola II em construção............................................................ 68
Imagem 51 – Casa-bola II.................................................................................... 68
Imagem 52 – FAU-USP......................................................................................... 70
Imagem 53 – Pavilhão de Osaka.......................................................................... 70
Imagem 54 – Alojamento para estudantes, Cidade Universitária Armando
Salles – Universidade de São Paulo..................................................................... 71
Imagem 55 – Alojamento para professores, Cidade Universitária de Brasília...... 71
Imagem 56 – Residência Alberto Ziegelmeyer..................................................... 72
Imagem 57 – Residência Dino Zammataro, Rodrigo Lefèvre/ 1971..................... 73
Imagem 58 – Residência Juarez Brandão Lopes, Rodrigo Lefèvre e Flávio
Império/ 1968........................................................................................................ 73
Imagem 59 – Residência Marieta Vampré............................................................ 73
Imagem 60 – Edifício Aristeu Casado................................................................... 82
Imagem 61 – Edifício Passárgada........................................................................ 83
Imagem 62 – Edifício Lagoa Center..................................................................... 83
Imagem 63 – Edifício TELPA Centro.................................................................... 83
10

Imagem 64 – Edifício TELPA Bairro dos Estados................................................ 83


Imagem 65 – Edifício TELPA Tambaú.................................................................. 84
Imagem 66 – CEF - Proposta do arquiteto Mário Glauco Di Láscio.................... 85
Imagem 67 – CEF - Proposta do arquiteto Jorge Decken Debiagi...................... 85
Imagem 68 – Agência Cabo Branco CEF............................................................ 86
Imagem 69 – Hotel Tambaú................................................................................. 87
Imagem 70 – Centro Administrativo Estadual...................................................... 87
Imagem 71 – Estádio Ministro José Américo de Almeida – Almeidão.................. 87
Imagem 72 – Terminal Rodoviário de João Pessoa............................................. 88
Imagem 73 – Espaço Cultural.............................................................................. 88
Imagem 74 – Viaduto Damásio Franca................................................................ 89
Imagem 75 – Antigo Viaduto Dorgival Terceiro Neto, atual Via Expressa
Miguel Couto/ 1978............................................................................................... 89
Imagem 76 – Residência do Sr. José Maria de Araújo Dantas............................ 92
Imagem 77 – Residência Gualberto Chianca....................................................... 93
Imagem 78 – Residência do arquiteto Emile Pronk............................................. 93
Imagem 79 – Residência Valter Vieira Toledo...................................................... 96
Imagem 80 – Residência Romualdo Francisco Urtiga......................................... 96
Imagem 81 – Residência José Cassildo Pinto..................................................... 97
Imagem 82 – Residência Carlos Lira Maranhão................................................... 97
Imagem 83 – Residência Jair Cunha.................................................................... 97
Imagem 84 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho..................................... 99
Imagem 85 – Residência Virgínio Veloso Freire Filho.......................................... 99
Imagem 86 – Residência Laureano Casado da Silva........................................... 100
Imagem 87 – Residência Haroldo Coutinho de Lucena........................................ 100
Imagem 88 – Residência Edísio Souto................................................................. 101
Imagem 89 – Residência Luís Carlos Carvalho.................................................... 101
Imagem 90 – Residência Antônio Queiroga Lopes............................................... 102
Imagem 91 – Fachada Norte – Rua Adolfo Loureiro França................................ 104
Imagem 92 – Desníveis observados da Rua Adolfo Loureiro França.................. 106
Imagem 93 – Área social gerada pelos Pilotis..................................................... 106
Imagem 94 – Área social gerada pelos Pilotis..................................................... 107
Imagem 95 – CORTE FG/ sistema de cobertura e beirais................................... 107
Imagem 96 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho..................................... 108
11

Imagem 97 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho..................................... 108


Imagem 98 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho...................................... 108
Imagem 99 – Implantação Residência Virgínio Veloso Freire Filho...................... 110
Imagem 100 – Volumetria Residência Virgínio Veloso Freire Filho...................... 111
Imagem 101 – Volumetria Residência Virgínio Veloso Freire Filho...................... 111
Imagem 102 – Proteção das aberturas Residência Virgínio Veloso Freire
Filho....................................................................................................................... 112
Imagem 103 – Detalhes construtivos: superfície de concreto, pedra calcária
e calha de concreto na Residência Virgínio Veloso Freire Filho........................... 112
Imagem 104 – Planta de coberta e esquema de distribuição do espaço............. 113
Imagem 105 – Setorização do espaço................................................................ 114
Imagem 106 – Desníveis...................................................................................... 114
Imagem 107 – Fachada Norte/ visão da Avenida São Paulo................................ 114
Imagem 108 – Fachada Norte/ visão da Avenida São Paulo................................ 114
Imagem 109 – Locação e Coberta Residência Laureano Casado da Silva.......... 116
Imagem 110 – Corte esquemático – prisma suspenso......................................... 117
Imagem 111 – Sistema estrutural.......................................................................... 118
Imagem 112 – Esquemas de sustentação da caixa suspensa na Residência
Laureano Casado da Silva, à esquerda; e na arquitetura moderna paulista,
à direita.................................................................................................................. 119
Imagem 113 – Tratamento exterior....................................................................... 120
Imagem 114 – Tratamento exterior....................................................................... 121
Imagem 115 – Fachada Norte/ vista da Avenida Ruy Carneiro em 1988............. 121
Imagem 116 – Representações do “grande abrigo” segundo Sanvitto (1994)
Residência Haroldo Coutinho de Lucena.............................................................. 123
Imagem 117 – Representações do “grande abrigo” segundo Sanvitto (1994)
Residência Haroldo Coutinho de Lucena.............................................................. 123
Imagem 118 – Novo terminal Rodoviário da cidade de João Pessoa-PB............ 123
Imagem 119 – Novo Terminal Rodoviário da cidade de João Pessoa-PB............ 123
Imagem 120 – Locação e Coberta Residência Haroldo Coutinho de Lucena...... 124
Imagem 121 – conceito do “grande abrigo” presente na Residência Haroldo
Coutinho Lucena.................................................................................................... 126
Imagem 122 – esquema de alguns elementos arquitetônicos.............................. 128
Imagem 123 – volumetria Residência Haroldo Coutinho Lucena......................... 129
Imagem 124 – Locação e Coberta Residência Edísio Souto................................ 131
12

Imagem 125 – Solscítio de verão e inverno Residência Edísio Souto................. 132


Imagem 126 – Corte esquemático....................................................................... 133
Imagem 127 – Corte esquemático........................................................................ 133
Imagem 128 – Elementos vistos na fachada sul.................................................. 134
Imagem 129 – Volumetria Residência Edísio Souto............................................. 134
Imagem 130 – Residência Juventino Figueira Borges......................................... 135
Imagem 131 – Residência do arquiteto Amaro Muniz Castro.............................. 135
Imagem 132 – Residência do arquiteto Emile Pronk............................................ 135
Imagem 133 – Residência José Cassildo Pinto.................................................... 135
Imagem 134 – Residência Sr. Luís Régis Pessoa de Farias................................ 137
Imagem 135 – Residência Sr. João Wanderley.................................................... 137
Imagem 136 – Residência Sr. José Maria de Araújo Dantas................................ 138
Imagem 137 – Residência Sr. Rinaldo Souza e Silva........................................... 138
Imagem 138 – Residência Sr. Potengi Holanda de Lucena.................................. 138
Imagem 139 – Residência Sr. Luiz Carlos Carvalho............................................. 139
Imagem 140 – Residência Noêmia Beltrão........................................................... 139
Imagem 141 – Residência Sr. Marinaldo Barbosa................................................ 139
Imagem 142 – Locação e coberta Residência Luís Carlos Carvalho................... 140
Imagem 143 – Corte esquemático e sala de estar da Residência Luís Carlos
Carvalho.................................................................................................................142
Imagem 144 – elementos presentes na fachada oeste........................................ 143
Imagem 145 – Configuração volumétrica............................................................. 143
Imagem 146 – Elementos pré-fabricados............................................................. 144
Imagem 147 – Interiores/ residências diversas..................................................... 144
Imagem 148 – Interiores/ residências diversas..................................................... 144
Imagem 149 – Interiores/ residências diversas..................................................... 144
Imagem 150 – Alguns elementos decorativos que podem apresentar-se nas
chamadas “casas híbridas”.................................................................................... 145
Imagem 151 – vista da Rua da Residência Antonio Queiroga Lopes................... 146
Imagem 152 – Fachada Sul Residência Antonio Queiroga Lopes........................ 146
Imagem 153 – área da piscina Residência Antonio Queiroga Lopes................... 146
Imagem 154 – Locação e Coberta Residência Antonio Queiroga Lopes............. 147
Imagem 155 – Planta baixa Residência Antonio Queiroga Lopes........................ 148
Imagem 156 – diferentes soluções de coberta Residência Antonio Queiroga
Lopes.................................................................................................................... 149
13

LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Autores / datas que trataram da arquitetura moderna de um


determinado período............................................................................................ 25
Quadro 02 – Conteúdos tratados por alguns autores pesquisados..................... 31
Quadro 03 – Modelo da ficha para anotação das informações preliminares
sobre as residências construídas em João Pessoa nos anos 1970..................... 34
Quadro 04 – Número de pastas e de processos arquivados referentes às
residências construídas em João Pessoa nos anos 1970.................................... 34
Quadro 05 – Número de residências encontradas no arquivo de interesse
para a pesquisa..................................................................................................... 35
Quadro 06 – Distribuição do número de residências encontradas no arquivo
por bairros............................................................................................................. 38
Quadro 07 – Arquitetos atuantes na cidade nos anos 1970................................ 39
Quadro 08 – Arquitetos atuantes na cidade entre 1930-1970............................. 40
Quadro 09 – Tipo de experiência e vocabulário moderno de um período........... 54
Quadro 10 – Panorama da produção arquitetônica internacional (Fins dos
anos 1950 a meados dos anos 1980)................................................................... 56
Quadro 11 – Panorama da produção arquitetônica no cenário nacional
(Fins dos anos 1950 a meados dos anos 1980)................................................... 64
Quadro 12 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade de João Pessoa
no final dos anos 1960 financiados pelo SFH....................................................... 77
Quadro 13 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade de João
Pessoa no início dos anos 1970 financiados pelo SFH........................................ 77
Quadro 14 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade de João Pessoa
em meados dos anos 1970 financiados pelo SFH................................................ 78
14

LISTA DE MAPAS

Mapa 01 – Bairros que formam os eixos de expansão da cidade


de João Pessoa nos anos 1970........................................................................... 76
Mapa 02 – Conjuntos Habitacionais no início dos anos 1970.............................. 77
Mapa 03 – Conjuntos Habitacionais construídos entre 1975-1979...................... 79
Mapa 04 – Bairros mais beneficiados pela expansão da infraestrutura............... 80
Mapa 05 – Localização / Cabo Branco................................................................. 103
Mapa 06 – Localização / Bairro dos Estados........................................................ 109
Mapa 07 – Localização / Tambauzinho................................................................. 115
Mapa 08 – Localização / Praia do Bessa.............................................................. 122
Mapa 09 – Localização / Cabo Branco................................................................. 130
Mapa 10 – Localização / Manaíra......................................................................... 136
15

LISTA DE SIGLAS

CAU/ UFPB – Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade


Federal da Paraíba
PMJP – Prefeitura Municipal de João Pessoa
CNPU – Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana
SFH – Sistema Financeiro de Habitação
BNH – Banco Nacional da Habitação
IAB/ RJ – Instituto de Arquitetos do Brasil/ departamento do Rio de Janeiro
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
CEF – Caixa Econômica Federal
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
CIESP – Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo
SESI – Serviço Social da Indústria
FAU-USP – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
TELPA – Telecomunicações da Paraíba
16

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO.................................................................................................... 18
1.1 Construção do Objeto de Estudo................................................................ 21
1.2 Justificativa................................................................................................... 27
1.3 Objetivos....................................................................................................... 29
1.3.1 Objetivo geral............................................................................................. 29
1.3.2 Objetivos específicos................................................................................ 30
1.4 Procedimentos Metodológicos................................................................... 30
1.4.1 Pesquisa bibliográfica............................................................................... 30
1.4.2 Pesquisa em arquivo................................................................................. 33
1.4.3 Sistematização das informações.............................................................. 36
1.4.4 Pesquisa de campo................................................................................... 45
1.4.5 Definição dos elementos de análise........................................................ 52
1.5 Estrutura do Trabalho.................................................................................. 55

2 A EXPERIMENTAÇÃO MODERNA NOS ANOS 1970..................................... 56


2.1 O Cenário Internacional............................................................................... 56
2.2 A Experiência Moderna Brasileira nos Anos 1970..................................... 64

3 DA REALIDADE DO LUGAR............................................................................ 75
3.1 A Cidade de João Pessoa nos Anos 1970.................................................. 75
3.2 Da Arquitetura na Paisagem Urbana........................................................... 81

4 ARQUITETURA RESIDENCIAL MODERNA EM JOÃO PESSOA


NOS ANOS 1970.................................................................................................. 90
4.1 Sobre a Experiência Moderna...................................................................... 90
4.1.1 Estratégias de organização espacial....................................................... 90
4.1.2 Decisões projetuais recorrentes.............................................................. 91
4.1.3 Elementos arquitetônicos......................................................................... 92
4.1.4 Materiais e técnicas construtivas........................................................... 93
4.2 A Experiência Moderna na Arquitetura Residencial de João Pessoa
nos Anos 1970.................................................................................................... 94
4.3 Análise da Produção Arquitetônica............................................................ 103
17

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 151

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 155

ANEXOS............................................................................................................... 160
ANEXO 01 - FICHAS DE REGISTRO.................................................................. 161
ANEXO 02 - FICHAS DE ANÁLISE..................................................................... 244
18

1 INTRODUÇÃO

Ao caminhar para a conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo na


Universidade Federal da Paraíba (CAU/ UFPB) no segundo semestre de 1988, dois
pensamentos antagônicos marcavam o debate arquitetônico brasileiro dos anos
1980: o pensamento moderno e o pensamento chamado pós-moderno, ambos
eloqüentes e convincentes, naquele momento. As experiências do pensamento
moderno constituíam a base da minha formação acadêmica (1983-1988), enquanto
as experiências pós-modernas rondavam os ambientes extra-acadêmicos e
povoavam o imaginário profissional alimentado pelas publicações especializadas da
época.
As lições modernas predominantes no meio acadêmico eram transmitidas
através da utilização da planta livre, de um resultado volumétrico fortemente ligado à
organização do espaço, da obediência à máxima “a forma segue a função”, da
qualidade do material empregado, especialmente as soluções associadas ao
concreto armado, do lançamento da estrutura independente segundo um traçado
regular e modulado e do domínio de conhecimentos associados ao controle
climático.
A experiência pós-moderna era captada, através de revistas, nacionais e
internacionais, e muitas vezes interpretada pela sua aparência. As imagens das
obras de Aldo Rossi, Robert Venturi, Charles Moore, Mário Botta, Philip Johnson,
James Stirling e Michael Graves, entre outros, serviam de referência exemplar para
a chamada arquitetura pós-moderna. Ao mesmo tempo, essa experiência pós-
moderna não era suficientemente discutida no meio acadêmico, talvez porque não
se configurasse como uma alternativa para o corpo docente, em sua maioria de
formação moderna, talvez porque houvesse pouca informação sobre o assunto por
parte daqueles que o defendiam, uma vez que o debate sobre esse tema ainda era
incipiente no Brasil.
O conflito que essas “tendências opostas” geraram em minha formação
profissional era um reflexo tardio do que havia se processado no cenário da
produção arquitetônica brasileira na passagem dos anos 1970 para os anos 1980,
quando a crítica à arquitetura moderna, e a chamada arquitetura pós-moderna,
“esquentava” o debate arquitetônico nacional, um momento em que ainda mal
19

compreendíamos nossa produção arquitetônica moderna mais recente dos anos


1960-1970.
A produção arquitetônica brasileira dos anos 1970 foi marcada pelo regime
militar, pelas imposições da ditadura, pelo “milagre brasileiro” e por um forte vínculo
com a arquitetura moderna. Um momento em que as experiências da arquitetura
moderna brasileira foram ignoradas pela crítica internacional e em que as
discussões internas distanciavam-se do debate internacional sobre as experiências
ditas pós-modernas. Se na Europa e nos Estados Unidos as idéias em torno a uma
arquitetura “pós-moderna” ganhavam espaço, no Brasil os arquitetos mantinham-se
fortemente ligados às experiências modernas que marcaram os anos 1940-1960 e
às experiências dos arquitetos paulistas dos anos 1960.
Pesquisas sobre a arquitetura moderna na cidade de João Pessoa têm
estudado, particularmente, a produção realizada entre as décadas de 1940 e 1960,
período áureo do movimento moderno no Brasil. A perspectiva de realizar um estudo
sobre arquitetura moderna para além dos anos 1960 é uma oportunidade de estudar
uma produção pouco tratada no panorama da história da arquitetura brasileira e
realizar uma pesquisa que possa contribuir com o conhecimento arquitetônico da
cidade e com o enriquecimento do debate sobre a experiência moderna no Brasil.
Interessa a este trabalho o entendimento dos acontecimentos e das
experiências que marcaram a produção arquitetônica moderna dos anos 1970 e seu
raio de influência sobre a arquitetura residencial de João Pessoa do mesmo período.
Para isto, a pesquisa voltou-se para a investigação dos projetos residenciais
aprovados nos anos 1970, encontrados no Arquivo Central da Prefeitura Municipal
de João Pessoa (PMJP). O registro desses projetos originais não somente os
protegerá do desaparecimento, como também revelará particularidades do exercício
profissional dos arquitetos atuantes na época, que muitas vezes apuravam a
qualidade expressiva de seus desenhos com uma “sensibilidade artística” própria
dessa época.
20

Imagem 01 – Residência Jacy Cavalcanti/ 1979


Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha/ Edmundo Ferreira Barros
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 02 – Residência Acácio Colaço de Caldas Barros/ 1978


Arquiteto: Hugo Miguel Gimenez Salinas
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 03 – Residência Paulo Germano Cavalcanti/ 1976


Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo
21

Imagem 04 – Prancha 05 do projeto arquitetônico da Residência Jair Cunha, 1979


Arquiteto: ARQUITETURA 4
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

1.1 Construção do Objeto de Estudo

Nos anos 1970, a crítica ao movimento moderno marcava o cenário da


produção arquitetônica internacional, difundindo principalmente a imagem de uma
arquitetura chamada de “pós-moderna”. Segundo Nesbitt (2006), entre 1965-1985 a
crítica ao Modernismo era incrementada por exposições, publicações e debates que
procuravam elucidar uma “crise” que se alastrava sobre a arquitetura moderna
internacional e a atuação dos arquitetos modernos, desde o final da década de 1950
e início da década de 1960.
No cenário nacional, a produção arquitetônica procurava adequar-se à
conjuntura social e política, imposta pelo governo militar, por uma economia que
realizava o chamado “milagre brasileiro” e por grupos culturais e artísticos em que se
destacava a atuação de arquitetos, como João Batista Vilanova Artigas, Flávio
Império, Rodrigo Lefévre e Sérgio Ferro, que davam certa conotação política a suas
posições de resistência e combate ao regime militar.
A atuação dos governos militares, impulsionada pelo “milagre brasileiro”,
voltou-se para o desenvolvimento da indústria siderúrgica e da energia, gerada a
partir do petróleo e das hidrelétricas, disponibilizando a esses setores grandes
somas para investimentos. Também não descartou a investigação da energia
nuclear como recurso energético nem recursos financeiros para a construção de um
22

sistema interligado de rodovias que promovesse a desejada integração nacional. A


Rodovia Transamazônica, por exemplo, que seria responsável pela aproximação das
Regiões Norte e Nordeste do restante do país, nunca chegou a cumprir esse papel.
As construções de grande porte, promovidas pelas políticas
desenvolvimentistas dos governos militares, estavam associadas ao crescimento
dos setores industrial, hidrelétrico, de transportes, abastecimento, político-
administrativo, escolar, urbano e habitacional (SEGAWA, 1999) que se estendiam
por todo o território brasileiro, buscando garantir um sentido de integração e de
engrandecimento nacional. Indústrias, hidrelétricas, centrais de abastecimentos
(Ceasas), centros administrativos, escolas e conjuntos habitacionais, eram os tipos
que compunham o cardápio de obras daqueles anos.
O otimismo econômico dos anos 1970 planejou a construção de vilas e
cidades, para a “colonização” do interior, situadas próximas das áreas de atividades
mineradoras e de construção de hidrelétricas. Também, em 1974, surgiu a Comissão
Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana (CNPU), que centralizou as
decisões de planejamento.
Surgiram os cursos de pós-graduação em planejamento urbano nas
universidades brasileiras, passando-se a entender que as disciplinas de urbanismo
nas escolas deveriam configurar-se a partir da lógica da conjuntura econômica e
política, promovendo discussões voltadas às análises políticas e sociológicas ao
invés de debates direcionados às soluções de concepção ou de desenho.
Valorizava-se a questão da interdisciplinaridade.
Durante a repressão política e cultural, as questões ligadas ao espaço urbano
não eram as únicas a merecer a atenção dos grupos de jovens arquitetos
politizados. Questões associadas ao problema da habitação popular também eram
debatidas. Foram propostos programas habitacionais para a população excluída das
políticas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com a urbanização de favelas e
desenvolvimento de meios para fixar as populações de baixa renda em sítios
consolidados. Para os arquitetos a questão habitacional, assim como a questão
urbana, deixava de ser unicamente um problema de desenho, para transformar-se
em um problema que se originava nas políticas voltadas para habitação.
23

O reducionismo da ação governamental da área habitacional nos anos de


1970-1980 dificilmente poderia ser caracterizado como “um programa”: a
trajetória entre o conjunto do pedregulho, de Reidy, e às casas-embriões
servidas basicamente com a instalação da parte hidráulica é suficiente para
ilustrar o retrocesso ao longo dessas décadas (SEGAWA, 1999).

De acordo com Segawa (1999) os programas habitacionais desenvolvidos


pelo SFH, através do Banco Nacional da Habitação (BNH), também patrocinou a
construção de residências de alto e médio padrão. A política do SFH tornava
construções de elevado padrão construtivo acessível aos grupos sociais
privilegiados, enquanto a população de baixo poder aquisitivo tinha acesso a casas
de baixa qualidade arquitetônica, realizadas com poucos recursos técnico-
construtivos.
No campo cultural brasileiro, os anos 1970 foram marcados pela luta armada,
pelo terror instaurado pela ditadura militar e pela resistência de jornalistas, escritores
e cineastas. No campo da arquitetura o desenho e a prática no canteiro, estudados
respectivamente por Artigas e pelo Grupo Arquitetura Nova, representaram tentativas
de resistir e combater o regime militar. A repressão cultural imposta pelo Golpe de 64
trouxe sérias conseqüências para o desenvolvimento do conhecimento arquitetônico
no país: a comunidade acadêmica foi perseguida, professores foram cassados e
algumas publicações especializadas em arquitetura foram proibidas ou dificultadas
(BASTOS, 2003, p. 05). Nos anos 1970 contávamos apenas com duas revistas de
arquitetura: a Acrópole, que teve sua atuação encerrada pelo regime militar em 1972
e a Projeto que inicia suas atividades em 1977.
A fraca presença da experiência moderna brasileira em publicações
internacionais também contribuiu para enfraquecer o debate arquitetônico nacional
nos anos 1970. A retomada do debate sobre a produção arquitetônica brasileira deu-
se na passagem para os anos 1980 com a abertura política. Nos anos 1980 o
interesse da crítica enfraquecida pelos anos do regime militar buscava compreender
as experiências da arquitetura brasileira do período pós-1964 até o início da década
de 1980, quando se prenunciava a presença no debate brasileiro da “post-modern
architecture”. Em meados dos anos 1980 a Revista Projeto apresentou um encarte
especial (Imagem 05), talvez o primeiro deles, naqueles anos pós-ditadura militar,
sobre nossa arquitetura contemporânea, intitulado Arquitetura Brasileira Atual. Nele,
Hugo Segawa e Ruth Verde Zein caracterizavam o ambiente brasileiro das últimas
décadas de 1960 e 1970 e apresentavam “as tendências e as discussões do pós-
24

Brasília” em textos que antecipavam o conjunto de obras dos arquitetos brasileiros


representativos daquelas décadas.

Imagem 05 – Capa do Catálogo Mostra da Arquitetura Brasileira Atual/ 1985


Fonte: Revista Projeto, 1985

Sobre o ensino da arquitetura em fins de 1979, Lemos (1983) aponta a


existência de trinta e nove escolas de arquitetura no Brasil, 21 mil alunos assistidos
por 1600 professores e uma expressão arquitetônica em que as experiências de
Oscar Niemeyer e João Batista Vilanova Artigas são os destaques.
A literatura que trata da história da arquitetura moderna traz diversas
abordagens. Encontramos diferentes autores que tratam de diferentes percepções
sobre o assunto e caracterizam a arquitetura moderna como um movimento capaz
de se renovar dentro de variados contextos históricos e lugares. A seguir, o Quadro
01 procura situar os autores que trataram da arquitetura moderna produzida ao
longo do século XX.
25

Quadro 01 – Autores / datas que trataram da arquitetura moderna de um determinado período


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Bruand (1981), por exemplo, tratou da experiência moderna produzida entre


os anos 1930 e meados dos anos 1960; Segawa (1999) abordou o assunto
percorrendo toda a produção realizada entre o início e o fim do século XX; Spadoni
(2003) apresentou a arquitetura moderna particular do período 1970-1980. O quadro
acima permitiu organizar os conteúdos de interesse para a pesquisa e observar
quais os autores que trataram da arquitetura moderna nos anos 1970.
Podemos dizer que o estudo da arquitetura moderna brasileira dos anos 1970
é recente e que o volume de publicações que tratam do assunto ainda é restrito. Os
livros mais recentes sobre a experiência moderna nos anos 1970 foram publicados
entre 2003 e 2004. No entanto, a base teórica da pesquisa centrou-se em
referências que foram publicadas entre 1983 e 2004. São elas: Acayaba (1983),
Arantes (2002), Bastos (2003), Khoury (2003), Segawa (1999) e Spadoni (2003).
Sobre a experiência arquitetônica moderna internacional dos anos 1970, Curtis
(2008), Moneo (2008) e Weston (2004) foram os títulos escolhidos por serem as
publicações mais recentes sobre o assunto. Outros autores citados no Quadro I não
tratam diretamente do recorte temporal objeto de estudo dessa pesquisa, mas
abordam assuntos correlatos.
Para Curtis (2008) o avanço tecnológico experimentado nas décadas de 1950
e 1960, o acúmulo de experiências bem sucedidas e uma crítica geradora de novas
interpretações a respeito do movimento moderno, caracterizaram a produção
26

arquitetônica dos anos 1970 com um “pluralismo” que expressava as suas múltiplas
“tendências”.
Para Weston (2004), os arquitetos modernos encontraram na residência
unifamiliar um dos tipos mais apropriados para a realização de experiências de
diferentes naturezas: múltiplas tendências, teorias, formas e materiais. Em seu livro
A Casa no Século XX ele comenta particularmente as diferentes experiências
modernas construídas no Ocidente ao longo dos anos 1910-1990, contemplando os
seus exemplares mais significativos. Dos anos 1970 ele destaca as Casas Trubek e
Wislocki (1971-72) de Venturi, a casa de Westchester County, em Nova Iorque
(1974-76) de Robert Stern e a casa Plocek (1976-82) de Michael Graves como
referências da experiência “pós-moderna”. Para o autor esses exemplos apontam
referências do passado e recorrem a efeitos cenográficos para expressar uma falsa
solidez. Outra referência arquitetônica marcante dos anos 1970, citada por Weston,
é a Casa VI (1972-75) de Peter Eisenman, que realizou diferentes experiências, em
que submetia a linguagem moderna a uma série de complexas transformações
formais equivalentes à dinâmica encontrada na sintaxe lingüística.
Acayaba (1983), Arantes (2002), Bastos (2003), Khoury (2003), Sanvitto
(1994), Segawa (1999) e Spadoni (2003), autores que tratam da arquitetura
brasileira nos anos 1970, confirmam que nos anos 1970 os projetos de casas
brasileiras não estabeleciam um diálogo com as experiências “pós-modernas” da
Europa e dos Estados Unidos. Segundo Spadoni (2003), nos anos 1970, ainda
mantínhamos uma tradição construtiva ligada às experiências realizadas entre os
anos 1940-1960, período de grande prestígio da arquitetura moderna brasileira. Para
ele, os anos 1970 devem ser compreendidos como um momento em que a produção
brasileira tentava renovar-se, mantendo o legado moderno das décadas anteriores,
buscando, ao mesmo tempo, caminhos que contemplassem o debate sobre a crítica
ao movimento moderno. Ele destaca que os anos 1970, no Brasil, marcam um
período de “transição” entre a arquitetura moderna e as tendências contemporâneas.
Alguns autores concordam que na década de 1970 existia uma forte influência
das experiências paulistas sobre a produção brasileira. De acordo com Bruand
(1981) a experiência dos arquitetos paulistas tomou impulso após a construção de
Brasília. Na visão de Acayaba (1983) a arquitetura residencial paulista dos anos
1970 se expressava pelas experimentações de uma “arquitetura corrente”, que é
associada ao legado moderno brasileiro do período 1930-1960, ou por uma
27

“arquitetura de vanguarda”, a qual está se referindo à produção de Paulo Mendes da


Rocha, Joaquim Guedes, Marcos Acayaba, Décio Tozzi e outros arquitetos formados
em São Paulo. Bastos (2003) vai destacar a “ortodoxia do concreto aparente”,
referindo-se ao “brutalismo paulista” da segunda metade da década de 1960, onde a
expressão do concreto armado estava muito presente. Spadoni (2003) especula
sobre a possibilidade do debate brasileiro sobre a chamada “arquitetura pós-
moderna” ter enfraquecido a experiência brutalista paulista nos anos 1980.
Este trabalho traz como tema a arquitetura residencial moderna em João
Pessoa – PB nos anos 1970 e propõe analisar as experiências realizadas nas
habitações unifamiliares construídas na cidade naqueles anos. Se a arquitetura
moderna brasileira de prestígio internacional caracterizou-se pelo seu caráter
experimental e inovador, o que a arquitetura residencial moderna em João Pessoa
nos anos 1970 propõe? É uma produção em que podemos encontrar traços de uma
continuidade moderna? Ou em algum momento ela busca a superação dessa
linguagem? O que essa produção traz de particular para a compreensão da
arquitetura brasileira? Ela reflete as experiências modernas realizadas no cenário
nacional dos anos 1970?
Para realizar uma análise dessa produção foi preciso buscar registros
fidedignos do período. A observação de campo não era suficiente para delimitar o
objeto de estudo. Assim a pesquisa no Arquivo Central da Prefeitura Municipal de
João Pessoa (PMJP) foi um passo importante para descobrir que casas eram de
interesse para o desenvolvimento do trabalho.

1.2 Justificativa

O exame do que foi a arquitetura moderna no Brasil dos anos 1970 ainda é
limitado quando comparado a pesquisas dedicadas a outros períodos da produção
moderna brasileira, como por exemplo, àquela realizada entre os anos 1930 e a
inauguração de Brasília. Apesar do significativo volume de obras, a arquitetura
brasileira dos anos 1970 ainda não foi devidamente tratada nas diferentes regiões do
Brasil. Essa produção precisou de um tempo para começar a revelar-se e “assumir o
lugar que lhe caberia a algumas décadas atrás” (SPADONI, 2003).
28

(...) não é verdade que nesses trinta anos não se produziram coisas
interessantes no Brasil. Simplesmente elas não puderam aparecer. Dou os
nomes de três ou quatro arquitetos, que fizeram experiências
interessantíssimas e que só agora provavelmente terão possibilidade de
publicar seus trabalhos no exterior, com a densidade que merecem
(KATINSKY Apud SPADONI, 2003).

Alguns eventos em meados dos anos 1970 tentavam recuperar o fôlego do


debate brasileiro. Entre 1976-1978, por exemplo, o IAB/RJ reuniu depoimentos de
arquitetos de diferentes estados do Brasil buscando ampliar a reflexão sobre a crítica
à produção brasileira, sobre a estrutura profissional e sobre as formas de
contribuição política e social da categoria. As discussões apontavam a significativa
transformação da atuação profissional entre meados dos anos 1950 e 1976,
principalmente a partir do projeto e da construção de Brasília (GUIMARAENS, 2000)
O debate brasileiro acerca da qualidade da arquitetura pós Brasília, passados
alguns anos, retomou uma postura crítica enfraquecida com a ditadura.

Na retomada do debate arquitetônico que ocorreu em fins da década de


1970 e início da década de 1980, introduziu-se a questão da arquitetura que
havia sido produzida nos últimos quinze anos, pós-60 ou pós-Brasília.
Arquitetura esta que, no final da década de 1970 se julgava desconhecida
devido à escassez de revistas especializadas, de congressos e debates. A
partir dessa retomada, pelas tentativas de compreender o período numa
perspectiva histórica, foi ficando clara a visão de Brasília como um marco na
arquitetura contemporânea brasileira, apogeu ou coroamento de um
período, ou ainda, como o início de um caminho estéril para a arquitetura
nacional (BASTOS, 2003).

A retomada do debate brasileiro suscitava inúmeras questões, entre elas, o


destino da produção arquitetônica brasileira dos 15 anos após Brasília. Para muitos
historiadores a construção de Brasília era entendida como o momento em que “se
estancou a capacidade inventiva da arquitetura moderna brasileira”. Seria ela a
última representante dessa arquitetura moderna? Ou início da arquitetura
contemporânea? A retomada do debate brasileiro a partir de Brasília poderia permitir
uma reavaliação da arquitetura moderna brasileira incorporando e avançando a
crítica ao movimento moderno.
Compreender a arquitetura brasileira dos anos 1970 é retomar um conjunto
de informações perdidas no tempo, assim como discussões importantes sobre a
qualidade da arquitetura moderna. É ampliar o significado de “singularidade e
inventividade brasileira” para além de Brasília e distanciar-se do mito de que a
construção da nova capital federal foi última representante da “genialidade”
29

brasileira, encerrando um ciclo vitorioso da arquitetura moderna no Brasil. É eliminar


a idéia de um período estéril de inventividade que se seguiu à Brasília, onde nada de
novo aconteceu.
O enfraquecimento da crítica arquitetônica pós-64 contribuiu para que a
arquitetura produzida desde então não tivesse, por muito tempo, visibilidade nem
nacional, nem internacional. Para Verde Zein (1985), a ausência de crítica, que
sempre marcou a arquitetura brasileira, tornou-se aguda no período pós-64, com a
progressiva extinção das publicações especializadas, a repressão política pós-68 e a
censura à imprensa, que só após 1975 se modifica.
Para a cidade de João Pessoa os anos de 1970 é um período pouco
conhecido e estudado em relação a sua produção arquitetônica. Produção essa que
é moderna e, salvo exceções, permanece íntegra. Entretanto, o processo de
expansão urbana tem ameaçado essa integridade: alguns edifícios foram demolidos
e muitos descaracterizados e/ou reformados sem nenhum critério de qualidade.
Antes que este patrimônio desapareça por completo é importante estudá-lo e torná-
lo público como constituinte da história da arquitetura moderna e da cidade.
Este trabalho visa discutir a cultura arquitetônica local, o conhecimento
histórico, o debate e a crítica arquitetônica. A meta é despertar o interesse nessa
produção, favorecer discussões nos meios acadêmicos e culturais da cidade sobre o
tema e revelar o universo pouco conhecido de seus edifícios residenciais. É
importante também o valor documental deste trabalho, contribuindo não apenas com
o registro das obras, mas também com o resgate de profissionais pouco conhecidos
pela historiografia da arquitetura moderna brasileira.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo geral

Analisar a experiência moderna presente na arquitetura residencial unifamiliar


construída em João Pessoa nos anos 1970, para identificar a extensão da produção
arquitetônica moderna brasileira e o caráter inovador das experiências realizadas na
arquitetura residencial local.
30

1.3.2 Objetivos específicos

1. Situar a arquitetura residencial de João Pessoa no contexto da


produção arquitetônica brasileira dos anos 1970 através dos
projetos residenciais modernos encontrados no Arquivo da
PMJP;
2. Mostrar os exemplares significativos dessa arquitetura
residencial a partir dos registros gráficos encontrados no Arquivo
Central da PMJP;
3. Observar, nas residências objeto de estudo, o raio de influência
da experiência moderna brasileira dos anos 1970, tomando
como referência a visão de autores brasileiros;
4. Através da observação de sua configuração, apontar os
elementos característicos de uma arquitetura residencial distinta,
ou seja, o que é particular na arquitetura residencial moderna de
João Pessoa dos anos 1970.

1.4 Procedimentos Metodológicos

Para atender os objetivos traçados foram realizadas as seguintes atividades:

1.4.1 Pesquisa bibliográfica

A escolha do tema, arquitetura moderna nos anos 1970, induziu a uma leitura
preliminar sobre o assunto para delimitar o objeto de estudo. A delimitação do objeto
de estudo levou a definição dos temas a serem tratados na pesquisa e exigiu uma
investigação sistemática que permitiu a ampliação das referências sobre o assunto,
particularmente aquelas, cujo conteúdo tratava especificamente da produção
arquitetônica moderna dos anos 1970 no cenário nacional e internacional.
31

Quadro 02 – Conteúdos tratados por alguns autores pesquisados


Elaboração: Ricardo F. Araújo

O Quadro 02 procurou organizar alguns autores apresentados no Quadro 01


e a organização dos conteúdos tratados em suas obras conforme os diferentes
momentos da produção arquitetônica moderna. Este quadro foi útil para apreender o
contexto geral e os diversos momentos da arquitetura moderna ao longo de toda
“cadeia produtiva” em aproximadamente 50 anos, distinguir os autores que trataram
dos anos 1970 e delimitar o referencial teórico a ser abarcado pelo trabalho.
Na construção do objeto de trabalho, dois assuntos revelaram-se
fundamentais:

A CRÍTICA AO MOVIMENTO MODERNO – Trata do momento em que os


ideais da arquitetura moderna são questionados no cenário internacional,
fazendo emergir um debate relacionado à “eficácia” das propostas do
movimento moderno, particularmente àquelas que buscavam solucionar o
aparente “caos urbano” na passagem da década de 1950 para a década de
1960. É observada, principalmente, na visão de CURTIS (2008) e MONEO
(2008);
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA NOS ANOS 1970 – Trata dos
estudos que buscam explicações para a arquitetura moderna brasileira
após a inauguração de Brasília, da relação da experiência arquitetônica
32

pós-64 com a emergência do “brutalismo paulista”, das experiências


arquitetônicas no auge do “milagre brasileiro” e da produção do final dos
anos 1970, com uma arquitetura pouco difundida. Esses assuntos são
discutidos em Acayaba (1986), Arantes (2002), Bastos (2003), Khoury
(2003), Segawa (1999), Sanvitto (1994) e Spadoni (2003).

Curtis (2008) vai caracterizar de forma abrangente a arquitetura internacional


dos anos 1970 e o que representou o pluralismo arquitetônico enquanto expressão
de um período marcado pelas diferentes reflexões sobre ao pensamento moderno.
Moneo (2008) comenta particularmente o pensamento de Aldo Rossi, Robert Venturi
e Peter Eisenman, arquitetos e teóricos importantes para a compreensão das
transformações na produção arquitetônica entre os anos 1960 e 1970 e do
surgimento da arquitetura “pós-moderna”.
Acayaba (1986) e Sanvitto (1994) destacam as experiências realizadas pela
arquitetura paulista, particularmente os exemplares em que dominou a expressão do
concreto armado aparente. Bastos (2003) assinala a importância dessa mesma
arquitetura que, para ela, vai além dos limites da cidade de São Paulo e marca a
produção arquitetônica brasileira dos anos 1970. Arantes (2002) e Khoury (2003)
vão tratar particularmente das experiências realizadas pelo grupo Arquitetura Nova,
representante paulista que, de certa forma, se contrapõe à hegemonia do “brutalismo
paulista”.
O trabalho de doutoramento de Francisco Spadoni (2003) foi a mais
importante referência para a compreensão dos anos 1970 na arquitetura moderna
brasileira e na delimitação de um corpus de arquitetos e obras que caracterizam a
produção desse período.
De acordo com Spadoni (2003) o entendimento da arquitetura brasileira na
década de 1970 pode ser explicado pela observação de cinco trajetórias distintas,
das quais quatro estão diretamente relacionadas à continuidade da experimentação
moderna. A quinta dessas trajetórias é a experiência pós-moderna na passagem dos
anos 1970 para os anos 1980, quando o debate da crítica ao movimento moderno
começa a se ampliar no Brasil, fazendo eclodir as primeiras experiências pós-
modernas no cenário da produção arquitetônica nacional. Segundo sua visão, é
neste momento que se inicia a busca pela superação da linguagem moderna no
Brasil.
33

A leitura desses títulos subsidiou o primeiro capítulo da dissertação e buscou


construir uma visão geral das experiências da arquitetura moderna internacional
entre os anos 1960-1970 e da produção arquitetônica brasileira da década de 1970.

1.4.2 Pesquisa em arquivo

O Setor de Construção do Arquivo Central da PMJP guarda grande volume de


documentos relacionados às construções realizadas em João Pessoa. Estão
particularmente organizados e íntegros os registros de 1975 até a atualidade. Nele
foram encontrados documentos que tratavam de: remembramento /
desmembramento de terrenos, alinhamento de calçadas, levantamentos
planimétricos, projetos de reforma e ampliação e projetos de construção, entre
outros. A pesquisa no Arquivo permitiu dimensionar o objeto de trabalho e o tempo
necessário para sua realização. Para encontrar as residências de interesse para a
pesquisa foi necessário investigar um grande número de documentos de diferentes
naturezas, como: alvarás de construção, cartas de “Habite-se” e processos de
embargo.
Foram considerados de interesse para este trabalho, projetos de residências
que atendessem aos seguintes critérios: serem assinados por arquitetos,
comprovadamente projetadas e/ou construídas nos anos 1970 (verificado através do
carimbo de aprovação da PMJP) e que mantivessem todas as pranchas e desenhos
correspondentes (plantas-baixas, cortes e fachadas) íntegros e em condições de
serem manuseadas. Para o levantamento inicial foi elaborada uma ficha (conforme o
modelo abaixo – Quadro 03), com o objetivo de sistematizar as informações contidas
nos carimbos das pranchas de desenho e nos boletins de classificação. Foram
organizados nas fichas os seguintes dados: nome do proprietário, endereço da obra,
nome do arquiteto, seu registro no CREA, inscrição na PMJP, data de aprovação do
projeto e referências construtivas sobre a obra como área do terreno, área de
construção, área da cobertura, taxa de ocupação e índice de aproveitamento.
34

Quadro 03 – Modelo da ficha para anotação das informações preliminares sobre


as residências construídas em João Pessoa nos anos 1970
Elaboração: Ricardo F. Araújo

Para encontrar os registros arquitetônicos da década de 1970 foi necessário “revirar”


664 pastas-arquivos, as quais continham em média 25 processos cada, ou um total de
16.600 processos com o objetivo de encontrar material para o desenvolvimento da pesquisa.

Quadro 04 – Número de pastas e de processos arquivados referentes às residências


construídas em João Pessoa nos anos 1970
Elaboração: Ricardo F. Araújo

Não foram encontrados os arquivos dos anos 1970 e 1971 e parte do arquivo
dos anos 1972-1974 estava incompleto, com projetos “mutilados” ou deteriorados
pela umidade. Devido à dificuldade de manuseio deste material e à falta de
integridade do mesmo, o levantamento inicial restringiu-se ao período 1975-1979.
As lacunas deixadas pelo arquivo não comprometeram os objetivos e a
qualidade da pesquisa, uma vez que o volume de projetos encontrados constitui
uma mostra significativa. Mesmo tendo que restringir-se ao recorte 1975-79, é
importante ressaltar que este volume corresponde a 80% de toda construção civil
realizada em João Pessoa nos anos 1970 (observem-se os quantitativos do Quadro
04). A decisão de não incluir os anos de 1970 a 1974, permitiu a concentração da
pesquisa no manuseio de registros bem conservados, nos quais era possível
35

verificar a expressão arquitetônica das casas em projetos completos, com toda


documentação gráfica: plantas baixas, cortes, fachadas e em alguns casos detalhes
e perspectivas.
Observe-se ainda, que o arquivo do primeiro ano da década de 1980 também
foi pesquisado, porque foi comum encontrar um projeto de determinado ano em
pastas de anos posteriores. Por exemplo: projetos aprovados em 1976 foram
encontrados em processos de 1978; projetos aprovados em 1979 foram encontrados
nas pastas de 1980 (ver Quadro 05). Os documentos não estavam arquivados por
ano de aprovação do projeto, mas pelo ano em que o processo foi encerrado com a
entrega da carta de “Habite-se”. Para que o maior número possível de projetos
residenciais fosse contemplado, essa ação não poderia ser descartada. É evidente
que para atingir o maior número possível de exemplares, o levantamento deveria ter
avançado por mais alguns anos da década de 1980, mas isto inviabilizaria o prazo
para a realização da pesquisa.

Quadro 05 – Número de residências encontradas no arquivo


de interesse para a pesquisa
Elaboração: Ricardo F. Araújo

Dos 16.600 processos verificados entre 1972-1980, foram examinados 14.550


processos correspondentes ao período 1975-1980. Neles foram descobertos 217
projetos residenciais que atendiam basicamente aos critérios acima enunciados, ou
seja: tinham a autoria de um arquiteto, eram projetados ou construídos na década de
1970 e seus desenhos estavam íntegros. A observação do tipo de experiência
moderna não se constituiu um critério nesta etapa inicial por acreditar que todas as
residências encontradas eram construções modernas. Neste momento interessava
levantar o quantitativo de obras, o número de residências, de interesse para a
pesquisa. A identificação da experiência moderna se deu numa etapa posterior ou na
etapa sistematização das informações colhidas no arquivo, tarefa que possibilitou
36

algumas descobertas sobre a produção arquitetônica da cidade de João Pessoa nos


anos 1970 e a observação dos tipos de experiências arquitetônicas realizadas nas
217 casas encontradas no arquivo.
O número de casas projetadas por arquitetos é pequeno quando comparado
ao volume de construções realizadas em João Pessoa nos anos 1970. Vale à pena
mencionar que o número de residências encontradas correspondeu apenas a 1,30%
de toda a produção de construção civil realizada em João Pessoa entre os anos
1975-1980. Constatou-se que, naqueles anos, engenheiros civis e desenhistas
assinavam a maior parte dos projetos arquitetônicos na cidade. Os projetos de
alguns poucos edifícios institucionais, de lazer e residenciais eram da autoria de
arquitetos.

1.4.3 Sistematização das informações

Esta etapa correspondeu à sistematização do conhecimento sobre a


arquitetura moderna, através do confronto entre a leitura das referências
bibliográficas estudadas e da organização das informações provenientes do material
pesquisado no Arquivo Central da PMJP.
Além de oferecer obras de interesse para este trabalho, a pesquisa no
arquivo possibilitou a descoberta de informações de diferentes naturezas,
importantes para a compreensão de parte da história da produção arquitetônica da
cidade de João Pessoa nos anos 1970. Por exemplo, na segunda metade da década
de 1970, a Caixa Econômica Federal – CEF enviou cartas-convite para alguns
poucos arquitetos solicitando a elaboração de estudo-preliminar para o Edifício-sede
da Caixa Econômica Federal, Agência Cabo Branco, a ser construído na Via
Expressa Miguel Couto, duas destas propostas estavam no arquivo da prefeitura.
Foram encontradas ainda algumas fotografias (Imagem 06 / Imagem 07) anexadas
aos processos que pediam a expulsão dos camelôs das calçadas em frente a
estabelecimentos comerciais no centro da cidade1 e projetos de alguns edifícios
multifamiliares e institucionais construídos na cidade naqueles anos.

1
Naqueles anos 1970, o comércio informal expandia suas atividades para áreas ainda consideradas
nobres do centro da cidade, como o Viaduto Damásio Franca, defronte ao Paraíba Palace Hotel, e
áreas próximas ao Parque Solon de Lucena (Lagoa).
37

No Capítulo II, apresentarei um breve panorama da produção arquitetônica


moderna na cidade de João Pessoa nos anos 1970 com base neste material
encontrado.

Imagem 06 / Imagem 07 – Camelôs instalados na calçada do Paraíba Palace Hotel


Fonte: Arquivo Central da PMJP

A sistematização das informações do arquivo também permitiu identificar as


localidades “preferidas” para a construção das casas modernas e a origem dos
profissionais arquitetos que atuavam na cidade nos anos 1970.
A distribuição das residências objeto de estudo por bairros (Quadro 06)
destaca um eixo de construção residencial para a classe média entre o Centro da
cidade e o mar: uma parte das residências foi construída nos bairros da Torre, Bairro
dos Estados, Mandacaru, Tambauzinho e Miramar e outra parte foi construída nas
praias de Tambaú, Cabo Branco, Manaíra e Bessa. A exceção é o bairro Cristo
Redentor situado ao sul, entre o centro da cidade e os conjuntos habitacionais José
Américo e Ernesto Geisel.
38

Quadro 06 – Distribuição do número de residências encontradas no arquivo por bairros


Elaboração: Ricardo F. Araújo

A preferência por estas localidades também estava relacionada à expansão


da infra-estrutura urbana que se ampliava com a atuação do Projeto CURA,
promovido pelo Governo do Estado da Paraíba no final dos anos 1970.
Comparada com as décadas anteriores, os anos 1970 assistiram a expansão
do número de arquitetos que passavam a atuar na cidade, uma década que
propiciou a chegada de profissionais de diferentes regiões brasileiras.
Uma extensa lista de profissionais foi levantada a partir do material coletado
no arquivo, um total de 50 nomes (Quadro 07). Grande parte deles tinha registro no
CREA de Pernambuco, mas também foram encontrados registros do Rio Grande do
Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e um profissional com formação no exterior.
Comparado com o Quadro 08, apresentado por Pereira (2008, p. 36)
podemos dizer que a segunda metade dos anos 1970 representou um notável
crescimento do número de profissionais em exercício na cidade, uma renovação
significativa no quadro de arquitetos atuantes.
39

(*) Formado na Holanda

Quadro 07 – Arquitetos atuantes na cidade nos anos 1970


Elaboração: Ricardo F. Araújo
40

Quadro 08 – Arquitetos atuantes na cidade entre 1930-1970


Fonte: Pereira (2008)

Da extensa lista dos profissionais encontramos arquitetos com larga


experiência, como Carlos Alberto Carneiro da Cunha, Mário Glauco di Láscio, Pedro
Abrahão Dieb e Tertuliano Dionísio, e jovens profissionais recém-formados em
Pernambuco, nos anos 1970, e que na década seguinte, anos 1980, projetariam
seus nomes no cenário da arquitetura local, como Amaro Muniz Castro, Expedito
Arruda e Régis de Albuquerque Cavalcanti.
Os arquitetos Mário Glauco Di Láscio e Pedro Abrahão Dieb participaram da
criação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba
(CAU-UFPB) em 1974. Juntaram-se a estes, alguns nomes presentes no Quadro 07,
formando o corpo docente do curso da UFPB, os arquitetos Amaro Muniz Castro,
Aristóteles Lobo Magalhães Cordeiro, Francisco de Assis Gonçalves da Silva, José
Luciano Agra de Oliveira, Marcos Marinho da Costa, Maria Grasiela de Almeida
Dantas, Nilo Martinez, Rômulo Sérgio de Carvalho e Ubiratan Vasconcelos Leitão da
Cunha. Além destes, completaram o corpo docente, Hélio Costa Lima e João Lavieri.
O fluxo de arquitetos para a cidade, possivelmente, esteve ligada a uma
expansão do mercado de trabalho proporcionado pelo chamado “milagre brasileiro”,
à criação do Curso de Arquitetura da UFPB e à instalação de agências locais de
órgãos federais na cidade nesse mesmo período.
Os arquitetos formados em Pernambuco predominaram até que as primeiras
levas de profissionais formados na UFPB, no início dos anos 1980, passassem a
41

atuar no mercado local. Sobre a atuação dos arquitetos pernambucanos, por


exemplo, vale destacar que, de acordo com o quadro apresentado por PEREIRA
(2008), o arquiteto Acácio Gil Borsoi reduziu sua atuação na cidade no início da
década. E, de fato, não foram encontrados no Arquivo Central da PMJP projetos de
sua autoria após 1975. Também vale destacar, dentre o material encontrado, um
conjunto de casas assinadas pelos arquitetos pernambucanos Antonio José do
Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral, aqui domiciliados até meados da
década de 1970.
Da arquitetura residencial objeto de estudo, nesta etapa, foi anotado: tipos e
dimensões de lotes, áreas de construção, programas de necessidades e
técnicas/materiais construtivos utilizados. Para estes últimos (técnicas e materiais)
foram constatadas as especificações existentes nos projetos e, particularmente,
aquelas especificações dos boletins de classificação anexados aos projetos
residenciais. No entanto, estes boletins não eram suficientes para identificação do
tipo de experiência moderna, nem a autoria do profissional arquiteto era condição
suficiente para afirmar sobre uma qualidade da produção arquitetônica moderna
local. Fazia-se necessário “apurar” a observação sobre os projetos arquitetônicos e
reconhecer neles elementos que remetessem à experiência moderna.
A busca pelos elementos modernos ou a identificação de “impressões” que
relacionassem as 217 casas com determinados tipos de experiências modernas foi
uma atividade extenuante, mas estimulante.
A meu ver, a forma é o elemento mais facilmente identificável numa obra
arquitetônica e uma das “qualidades” que pode ser avaliada antes de outras. Por
isto, primeiramente, foi levado em consideração a configuração formal das 217
casas, observando, particularmente a unidade de linguagem ou a similaridade de
elementos que interligavam as fachadas e a volumetria, ou seja, o resultado final da
forma.
Nas fachadas das casas era possível identificar a “fenêtre en longuer” e as
grandes aberturas, o que faz acreditar sobre uma preocupação dos arquitetos em
integrar o interior com o exterior. Eram perceptíveis ainda os diferentes tipos de
cobertura, soluções que denunciavam uma possível preparação dos arquitetos para
lidar com a condição climática do lugar e o tratamento material dado às fachadas,
valorizando-se o uso da pintura branca, do concreto aparente e de materiais mais
naturais, como a pedra, por exemplo.
42

Do ponto de vista volumétrico, em algumas casas predominavam uma


configuração “monolítica” ou uma massa em que a horizontalidade era a expressão
mais enfatizada (Imagem 08). Em outros casos o que chamava a atenção era o
movimento resultante do tratamento dinâmico dado à cobertura (Imagem 09) ou a
forma e escala do reservatório d’água superior (Imagem 10) ou ainda os pequenos
volumes que se projetavam para o exterior, como sheds (Imagem 11) e caixas
suspensas (Imagem 12). A observação do volume ajudou a perceber que os
resultados formais das casas eram conseqüência das decisões contidas na
espacialização e até mesmo nas decisões técnico-construtivas, aspectos que até
então não haviam sido observados adequadamente.

Imagem 08 – Ênfase na horizontalidade


Residência Sr. Antonio da Silva Morais/ 1975 / Antonio José do Amaral e Silva
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 09 – Dinâmica da coberta


Residência Sr. Luís Régis Pessoa de Farias/ 1975/ Antonio José do Amaral e Silva
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 10 – Forma e escala do reservatório superior


Residência Ary Carneiro Vilhena / 1977 / Régis de Albuquerque Cavalcanti
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo
43

Imagem 11 – Elementos formais gerados pela iluminação indireta (sheds)


Residência José Cassildo Pinto/ 1979 / Jonas Arruda Silva
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 12 – Volumes que se projetam


Residência E. Gerson Construções LTDA. / 1976 / Carlos Alberto Carneiro da Cunha
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo

O que se constatou foi que observar unicamente o aspecto formal das 217
residências não era suficiente para tratar todos os tipos de experiências modernas
presentes na arquitetura residencial de João Pessoa nos anos 1970. Era necessário
aprofundar a observação ainda mais, para além dos elementos formais, buscando a
experiência moderna do modo mais amplo possível. Foi então que passou a ser
considerado os aspectos espaciais e técnico-construtivos para ampliar a
compreensão sobre o universo das residências modernas estudadas.
Do ponto de vista espacial, algumas casas apresentavam esquemas de
plantas claramente geométricos em que era perceptível a concepção do espaço livre
a partir de uma “malha”, ou modulação espacial. Ou esquemas que valorizavam o
centro do espaço residencial (um jardim coberto de pérgulas de concreto ou a
grande sala de jantar-estar) e os ambientes dispostos à sua volta. Ou ainda um
interior marcado por desníveis.
Das características associadas à estrutura de sustentação, por exemplo, a
modulação estrutural, a estrutura autoportante, o uso do concreto armado, a
expressão desse mesmo concreto, muitas vezes aparente, os pilotis e os elementos
formais derivados da estrutura, como balanços, empenas, pérgulas e marquises,
foram os elementos mais perceptíveis na arquitetura objeto de estudo. A propósito, a
expressão do concreto aparente, por exemplo, foi um dos tratamentos mais
44

valorizados pela expressão gráfica dos arquitetos locais, seja no desenho das
fachadas ou das perspectivas.
Foi se constatando que as 217 casas encontradas no arquivo (ver em Anexo
01) apresentavam algum tipo de experiência que se relacionava claramente com
decisões da arquitetura moderna.
Como a observação inicial não foi suficiente para encontrar exemplares
representativos da arquitetura objeto de estudo e diante da dificuldade de se
trabalhar com todo este número, passou-se a “contar” os tipos de experiências
modernas presentes em cada exemplar. Desta tarefa resultou a formação de dois
grupos de casas: um que se caracterizava pela presença de pelo menos um tipo de
experiência moderna (uso de técnicas construtivas associadas ao concreto armado,
por exemplo) e outro grupo que se caracterizava pela presença de dois ou mais
tipos de experiências modernas (modulação espacial, modulação da estrutura de
sustentação, geometrização da forma, uso de técnicas construtivas associadas ao
concreto armado, por exemplo). O primeiro grupo reuniu 101 casas e o segundo 116.
A quantidade e a variedade de experiências modernas presentes nas casas do
segundo grupo apontou objetos modernos por excelência, os quais favoreciam o
avanço da pesquisa.
A tarefa de dividir as 217 casas em dois grupos possibilitou a descoberta dos
exemplares mais representativos da arquitetura objeto de estudo, a dimensionar o
número de projetos a serem organizados em fichas de análise (ver em Anexo 2 2), a
determinar o número de casas a serem incorporadas pela pesquisa de campo e pelo
levantamento fotográfico e a reduzir o esforço para a escolha dos exemplares a
serem analisados posteriormente.
Considerando este procedimento, vale ainda salientar que o descarte das 101
residências do primeiro grupo não chegou a comprometer os objetivos da pesquisa,
uma vez que os tipos de experiências formais, espaciais e técnico-construtivas
observadas nelas mantiveram-se presentes nos 116 exemplares do segundo grupo.
As casas do primeiro grupo não traziam experiências “representativas”, ou
diferentes, elas se repetiam nas casas do segundo grupo.
Considerando que o projeto arquitetônico de cada uma das 116 casas
dispunha de uma média de 04 pranchas de desenhos, 464 pranchas foram

2
Neles estão organizadas as fichas das 116 residências selecionadas – as residências encontradas,
as não encontradas e os óbitos.
45

reproduzidas através de scanner e gravadas em CD para organização das 116


fichas de análise. Desta maneira foi possível preservar o material do arquivo e evitar
o manuseio e desgaste das pranchas originais, bem como permitir o livre acesso aos
projetos sem precisar recorrer à burocracia do Estado, ou seja, torná-las disponíveis.
Além do mais, com a organização e a observação voltada agora para as
fichas de análise a experiência moderna foi se revelando mais facilmente. Elas
foram importantes para sistematizar os conteúdos modernos a partir da análise dos
esquemas das plantas e dos cortes, do tratamento das fachadas, do sistema
estrutural adotado e da imagem exterior das 116 casas selecionadas.

1.4.4 Pesquisa de campo

Buscou-se constatar o estado de conservação das 116 casas e limitar a


observação do ponto de vista exterior, uma vez que o tempo gasto para conseguir
permissão para adentrar as casas prejudicaria o cronograma do trabalho. Através da
pesquisa de campo e do levantamento fotográfico foram feitas as seguintes
constatações:

Constatou-se certa dificuldade em observar integralmente as construções,


devido à altura dos muros que as isolavam do entorno ou a massa de
vegetação que encobria o volume arquitetônico. O entorno das casas
modificou-se ao longo desses anos, logo a paisagem urbana também. A
preocupação com a segurança, além de aumentar a altura do muro, tornou
comum o uso da cerca elétrica, o que dificultou a aproximação ao imóvel. A
mureta que, muitas vezes cumpria o papel de integrar a casa com o entorno
foi substituída pela “fortificação”, pelo muro elevado que, pelo menos
psicologicamente, funciona como uma barreira contra a violência urbana. O
muro alto marca um tipo de relação muito diferente daquela dos anos 1970
entre o espaço público e o espaço privado.
46

Imagem 13 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho


/ 1975 / Mário Glauco Di Láscio
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 14 – Residência Artur Gonsalves Ribeiro / 1976


/ Régis de Albuquerque Cavalcanti
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 15 – Residência Túlio Augusto Neiva Morais/ 1978/ Carlos Alberto


Carneiro da Cunha e Edmundo Ferreira Barros
Foto: Ricardo F. Araújo

O uso de fachadas de alumínio, ou do tipo “Night and Day”, apostas às casas,


dificulta a visibilidade da construção original, particularmente nas casas que
47

tiveram o uso residencial substituído por atividades comerciais, de serviço ou


institucionais.

Imagem 16 – Residência Maria Zélia Mesquita de Carvalho / 1978 /


Régis de Albuquerque Cavalcanti
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 17 – Residência Maria Jaydeth M. Leite / 1979 /


Régis de Albuquerque Cavalcanti
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 18 – Residência do arquiteto / 1979 / Marcos


Marinho da Costa
Foto: Ricardo F. Araújo
48

Algumas construções, bem conservadas, escondem as vigas originais em


concreto aparente com pintura; os revestimentos originais, como casquilho de
tijolo aparente ou cerâmico, muitas vezes estão camuflados.

Imagem 19 – Residência Maria Solange Fonseca Maia / 1977 /


Régis de Albuquerque Cavalcanti
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 20 – Residência Edísio Souto / 1978 / Amaro


Muniz Castro
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 21 – Residência Teones Barbosa de Lira / 1979 /


Amaro Muniz Castro
Foto: Ricardo F. Araújo
49

Vários “óbitos” ou “mortes anunciadas” foram constatados, particularmente na


Orla marítima (Cabo Branco, Tambaú e Manaíra).

Imagem 22 – Residência Sr. Potengi Holanda de Lucena / 1976 /


Antonio José do Amaral e Silva
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 23 – Residência Aécio Pereira Lima / 1978 /


Carlos Alberto Carneiro da Cunha e Edmundo Ferreira Barros
Fonte: Arquivo Central da PMJP.

Imagem 24 – Residência Sr. José da Guia Ferreira Nóbrega / 1978 /


William Bernardo Sampaio Mendes
Fonte: Arquivo Central da PMJP.
50

Diversas casas não foram encontradas devido à mudança de nome dos


logradouros públicos, particularmente na praia do Bessa, que nos anos 1970
eram identificados apenas como Rua Projetada ou outros códigos diferentes
dos atuais.
Para “recompensar” a pesquisa de campo foram encontradas casas em
excelente estado de conservação, sem alteração de uso, cuja configuração
atual mantém a expressão original encontrada em seu projeto arquitetônico.

Imagem 25 – Residência Sr. Luís Régis Pessoa de Farias / 1975 /


Antonio José do Amaral e Silva
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 26 – Residência Múcio Antonio S. Souto / 1978 /


Mário Glauco Di Láscio
Foto: Ricardo F. Araújo
51

Imagem 27 – Residência do arquiteto / 1979 / Emile Pronk


Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 28 – Residência Haroldo Coutinho de Lucena / 1979 /


Expedito Arruda
Foto: Ricardo F. Araújo

Das 116 residências observadas em campo constatou que:

11 casas (ou 9,50% delas) não existem mais, passando a fazer parte
dos ÓBITOS dos anos 1970;
46 casas (ou 43,10% elas) não foram encontradas devido à mudança
de nome dos logradouros nos últimos anos;
59 residências (ou 47,40% delas) foram encontradas e fotografadas.

A pesquisa de campo mostrou que os elementos formais decorrentes da


estrutura e do controle climático assim como as superfícies de concreto aparente
são elementos ainda facilmente perceptíveis nos exemplares residenciais modernos
construídos em João Pessoa nos anos 1970. E isto, de certa maneira, revela
preliminarmente que entre as experiências modernas mais marcantes desta
produção o uso do concreto armado aparente e os mecanismos de controle climático
52

desempenharam um papel importante dentro da concepção dos arquitetos da


cidade.

1.4.5 Definição dos elementos de análise

Neste momento foi fundamental a listagem dos tipos de experiências


modernas presentes nos 116 projetos selecionados. Para análise de alguns
elementos modernos identificados inicialmente, como por exemplo, a “fenêtre en
longuer”, a “planta centrífuga”, o uso do concreto aparente, era importante não
somente situá-los no panorama da produção arquitetônica moderna como também
associá-los a um vocabulário. A qual linguagem ou a que vocabulário moderno eles
pertenciam?
Para Curtis (2008), os anos 1970 abrigaram todo tipo de experiência, foi uma
década que reteve o conhecimento arquitetônico da última etapa do movimento
moderno e as primeiras experiências do pensamento dito “pós-moderno”. No Brasil,
segundo Spadoni (2003), são anos em que a produção arquitetônica nacional estava
vinculada às experiências do pós-Brasília e a algum experimentalismo.
No processo de identificação das experiências modernas presentes nas casas
objeto de estudo, além dos elementos formais e da configuração volumétrica, o
programa, a configuração do espaço e os aspectos construtivos – materiais,
tecnologia empregada, sistema estrutural portante, por exemplo – passaram a ser
verificadas sistematicamente, observando-os repetidas vezes nos 116 projetos
residenciais. Foi a aproximação ao conceito de partido arquitetônico que possibilitou
a ampliação da percepção dos elementos arquitetônicos de origem moderna.
O partido arquitetônico pode ser entendido como o conjunto de diretrizes
definidas pelo arquiteto para a concepção dos objetos arquitetônicos. A sua
observação pode revelar decisões pertinentes à realidade do lugar, ao tipo de lote
urbano utilizado, ao esquema de implantação, as dimensões, à topografia, à
condição climática, ao padrão espacial exigido, à amplitude do programa, às
decisões formais decorrentes do programa e da estrutura, aos materiais e as
técnicas construtivas empregadas em função da tecnologia disponível naquele
momento e a um “vocabulário vigente”.
O vocabulário de um idioma, por exemplo, é representado pelo conjunto de
palavras que o compõe. Em arquitetura, o vocabulário é representado pela
53

expressão visual dos elementos arquitetônicos que traduzem as idéias de uma


época, de uma geração. No caso deste trabalho, foi perseguida a expressão e
linguagem dos elementos arquitetônicos nos anos 1970.
Para descortinar algumas especificidades do vocabulário moderno no Brasil
dos anos 1970, observou-se a classificação que aqueles autores brasileiros,
apresentados no Quadro 01, atribuíram à arquitetura moderna brasileira ao longo da
história. São diferentes denominações, observando-se cada período da historiografia
da arquitetura moderna.
Bastos (2003), por exemplo, aponta cinco classes para explicar não somente
a expressão arquitetônica dos anos 1970, mas também para explicar a influência da
arquitetura moderna brasileira dos anos 1960 na produção arquitetônica brasileira
dos anos 1970. Spadoni (2003) vai destacar também cinco formas de compreender a
arquitetura moderna brasileira nos anos 1970, apontando quais as experiências do
passado se fizeram presentes na década de 70 e quais os aspectos experimentais/
inovadores próprios desses anos. Os dois autores destacam que a arquitetura
moderna nos anos 1970 foi marcada pelas experiências formais da estrutura e do
concreto aparente, particularmente presentes nas obras dos arquitetos paulistas.
Entre as casas modernas construídas em João Pessoa nos anos 1970,
também foram encontradas experiências relacionadas aos anos anteriores à
construção de Brasília. Por isto, para compreensão das experiências associadas ao
“legado moderno brasileiro”, observaram-se também as diferentes classes
apresentadas por Bruand (1981) para explicar essas experimentações.
Os autores contemplados na pesquisa bibliográfica (Quadro 01) ajudaram na
caracterização das diferentes vertentes que contribuíram para a formação do
vocabulário arquitetônico moderno brasileiro. Foi a partir destes autores que se
estabeleceram as características da linguagem moderna presentes na arquitetura
residencial objeto de estudo. Depois de listados os diferentes tipos de experiências
encontradas na arquitetura residencial de João Pessoa dos anos 1970 foi feito uma
relação direta, uma comparação, “um paralelo”, com àquelas experiências que eram
realizadas no Brasil no mesmo período.
A luz dos elementos arquitetônicos encontrados nas 116 casas e dos estudos
sobre o vocabulário moderno brasileiro dos anos 1970 foi possível identificar, na
arquitetura residencial de João Pessoa dos anos 1970, experiências modernas
associadas ao:
54

a) Legado moderno brasileiro – o conjunto de experiências modernas


próprias das décadas anteriores à construção de Brasília
b) Moderno paulista – as experimentações associadas à linguagem
moderna dos arquitetos paulistas nas décadas de 1960 e 1970
c) Experiências de racionalização e pré-fabricação – uma série de
experiências relacionadas a uma linguagem moderna particular, uma
arquitetura associada à racionalização e a pré-fabricação. Arantes (2002),
Khoury (2003) e Bruna (2002) tratam da pré-fabricação industrial, ou da
pré-moldagem no local, para expressar um modo de fazer arquitetônico
próprio dos anos 1970, que se baseava na economia e numa classe média
esclarecida que passa a ter acesso aos serviços profissionais de
arquitetura.

O Quadro 09, a seguir, resume os diferentes tipos de experiências


encontradas na arquitetura residencial moderna de João Pessoa nos anos 1970 e
sua relação com o vocabulário moderno brasileiro do mesmo período.

Quadro 09 – Tipo de experiência e vocabulário moderno de um período


Elaboração: Ricardo F. Araújo
55

1.5 Estrutura do Trabalho

Esta dissertação está organizada em cinco partes: Introdução, três capítulos e


conclusão.
A Introdução traz a justificativa do tema, a construção do objeto de trabalho, a
definição dos objetivos, os procedimentos metodológicos e instrumentos utilizados
para alcançar os objetivos traçados.
O primeiro capítulo trata da experiência arquitetônica moderna internacional e
brasileira dos anos 1970, anos marcados por tendências conflitantes no cenário
internacional e por um, ainda, forte vínculo com as experiências modernas no
cenário nacional. O objetivo deste capítulo é mostrar a relação existente entre essas
duas faces do mesmo contexto, fundamental para o entendimento da arquitetura
residencial moderna de João Pessoa nos anos 1970.
O segundo capítulo trata de contextualizar a produção arquitetônica da cidade
de João Pessoa nos anos 1970 cruzando informações encontradas no arquivo da
PMJP e em trabalhos realizados anteriormente. Este capítulo tem como objetivo
analisar como essa arquitetura se desenvolveu na cidade de João Pessoa,
observando seus principais eixos de crescimento no período estudado, os agentes
dessa produção e a criação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB.
O terceiro capítulo apresenta a arquitetura residencial realizada na cidade de
João Pessoa, nos anos 1970, observando suas características modernas e a
natureza dessas experiências. Analisando especificamente o esquema de
implantação (desde o lote e suas dimensões até o programa e a área construída), a
organização espacial das atividades exigidas pelo programa, a configuração
volumétrica, as técnicas construtivas utilizadas e o tipo de linguagem ou de
expressão associado ao vocabulário moderno.
Para finalizar, algumas considerações sobre a arquitetura objeto de estudo e
o que veio a seguir; alguns questionamentos e afirmações provisórias, reflexões e
sugestões para avançar em relação ao universo descortinado por este trabalho.
56

2 A EXPERIMENTAÇÃO MODERNA NOS ANOS 1970

2.1 O Cenário Internacional

No Quadro 10 está sintetizado o panorama da arquitetura moderna no cenário


internacional entre os anos 1960-1980, destacando três acontecimentos relevantes
no período: “inquietações teóricas” em relação ao pensamento moderno, o
pluralismo arquitetônico e o advento de uma arquitetura chamada “pós-moderna”
que acreditava colocar um final na “crise” estabelecida dentro do Movimento
Moderno.

Quadro 10 – Panorama da produção arquitetônica internacional


(Fins dos anos 1950 a meados dos anos 1980)
Elaboração: Ricardo F. Araújo

Moneo (2008) afirma que diferentes inquietações marcaram o universo teórico


da arquitetura nos anos 1960 e destaca três arquitetos: Aldo Rossi pela busca de
uma história da cidade, cujo protagonista é o tipo arquitetônico; Robert Venturi pelo
combate a ortodoxia moderna defendendo uma arquitetura marcada pelo
simbolismo; e Peter Eisenman pela “aventura intelectual de resgatar o autêntico
espírito da modernidade”, pensada a partir das mudanças que afetaram a linguagem
da arquitetura moderna. Para Curtis (2008) a década de 1970 foi marcada pela
diversidade de experiências e pelo pluralismo arquitetônico que trouxe novidades,
mas que, se comparada à década de 1960, realizou apenas mudanças sutis no
pensamento arquitetônico internacional.
57

Buscando o reflexo destes acontecimentos sobre a década dos anos 1970,


podemos antes de tudo afirmar que nenhuma outra década da experiência moderna
esteve tão aberta à diversidade de pensamentos e ao debate crítico do movimento
moderno. Curtis (2008) afirma que nos anos 1970, no cenário da produção
arquitetônica internacional, existiam dois caminhos a seguir: 1) continuar
experimentando sobre bases modernas ou; 2) contestar o movimento moderno,
esperando superar sua linguagem e inovar o repertório arquitetônico segundo um
pensamento pós-moderno.

No final da década era muito comum ouvir o refrão: “a arquitetura moderna


está morta”. Esse slogan encorajava a opinião de que um período estava
em decadência e que outro estava prestes a surgir [...]. A coisa “mais nova”
(e mais rara) que se podia esperar era uma edificação que fosse
simplesmente muito boa, quaisquer que fossem as suas relações com
tradições próximas e distantes, seja como for, que se encaixasse nas
prescrições dos modistas ou nos anseios da velha guarda (CURTIS, 2008,
p. 589-590).

Com o debate arquitetônico voltado para a crítica ao movimento moderno,


esperava-se que uma nova arquitetura surgisse, estivesse ela presa ao legado
moderno ou a uma proposta que o contestasse. No entanto, para Curtis (2008),
eram caminhos que tinham um objetivo comum: a busca da qualidade arquitetônica.
A inovação nos anos 1970 estava no empenho dos arquitetos em descobrir uma
arquitetura que mantivesse a qualidade, independente dos artifícios que os
arquitetos pudessem utilizar. O valor do pluralismo estava na possibilidade da
transformação arquitetônica, em encontrar uma arquitetura superior àquela que
estava sendo realizada naquele momento.
Durante os anos 1970 o debate internacional ampliou seu raio de abrangência
levando a crítica ao movimento moderno e a idéia de uma arquitetura “pós-moderna”
para diferentes territórios e culturas. No Brasil, chegou com força na passagem dos
anos 1970 para os anos 1980, “reanimando” o debate arquitetônico brasileiro
enfraquecido pela ditadura militar.
O pensamento arquitetônico dos anos 1970 também estava voltado para a
extensão da tecnologia desenvolvida pelo movimento moderno na década de 1960,
calcadas no aprimoramento técnico-construtivo e na possibilidade de execução de
estruturas de grande porte. As experiências dos metabolistas japoneses, as
experimentações de Richard Buckmunster Fuller através das cúpulas geodésicas de
58

amarração triangular, as malhas suspensas de Yona Friedman e as experiências


utópicas dos anos 1960 do grupo Archigram, formavam a base experimental dos
anos 1970. Experimentações dedicadas, particularmente, ao desenvolvimento de
uma capacidade técnica capaz de realizar a construção de megaestruturas e o
aperfeiçoamento de tecnologias ainda pouco utilizadas, fossem elas promovidas a
partir de estruturas modulares pré-fabricadas ou pela maturidade técnica alcançada
com a utilização do aço e do concreto armado.

Imagem 29 – WTC / Minoru Yamasaki / 1969


Fonte: Curtis (2008)

Imagem 30 – Edifício Nakagin / Kisho Kurokawa / 1972


Fonte: http://www.domusweb.it/en/from-the-archive/kurokawa-s-capsules/

Imagem 31 – CITICORP / Hugh Stubbins / 1978


Fonte: Curtis (2008)

Imagem 32 – Estrutura geodésica / Buckmunster Fuller / 196(?)


Fonte: http://conquestofspace.wordpress.com/2008/03/06/buckmunster-filler/

Imagem 33 – Malha suspensa – La Ville Spatiale / Yona Friedman/ 1960


Fonte: http://www.megastructure-reloaded.org/yona-friedman/

Imagem 34 – Plug-in-city/ Archigram/ 1967


Fonte: Argan (1992)
59

Imagem 35 – Centre George Pompidou / Renzo Piano & Richard Rogers / 1971-1977
Fonte: Curtis (2008)

A experiência arquitetônica internacional nos anos 1970 apresentava soluções


diversas: racionalização da construção, instalações aparentes, acabamentos
cromados em aço inoxidável, cortinas de vidro reflexivo presas sem escoras ou
montantes, blocos de concreto sem revestimento, vigas pré-moldadas, superfícies
revestidas com metal, trama estrutural de tubos de aço e escadas rolantes, entre
outras. Ou seja, uma arquitetura de elevado padrão técnico-construtivo que seguia a
linguagem construída e cultivada pelo movimento moderno.
Segundo Spadoni (2003), o cardápio arquitetônico dos anos 1970 pode ser
representado tanto pela elevada qualidade da experiência moderna presente nas
obras de Jorn Utzon, Louis Kahn, Denis Lasdun e Carlo Scarpa, quanto pelas
primeiras experiências arquitetônicas rotuladas de pós-modernas (AT&T de Philip
Johnson) ou ainda pelas experiências que buscavam a proximidade da obra com o
contexto existente (James Stirling) ou pela valorização da imagem da arquitetura
com a inovação formal (Arata Isozaki, Frank Gehry e Tadao Ando).

Imagem 36 – Ópera de Sidney / Jorn Utzon / 1970


Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Opera_de_Sydney.png
60

Imagem 37 – Edifício-sede AT&T / Philip Johnson / 1979


Fonte: Curtis (2008)

O pensamento descontente com o movimento moderno já se esboçava desde


o final dos anos 1950 quando as críticas estavam dirigidas a sua “dificuldade” em
resolver problemas gerados nas cidades européias após a II Guerra. Nos anos 1960
as críticas continuaram insistindo na necessidade de lidar com transformações de
ordem internacional como, por exemplo, as preocupações de ordem ambiental e
ecológica, o avanço da Informática e a especulação do mercado financeiro. Essas
críticas cresceram com a utilização da expressão moderna por uma arquitetura
corporativa que representava grandes empresas e era a marca de uma propaganda
capitalista, pragmática e carente de reflexões teóricas que fundamentassem a
atividade de arquitetos insatisfeitos com a atuação profissional corrente.
No contexto do segundo pós-guerra europeu e da degradação das cidades
norte-americanas na década de 1960, sucumbiam algumas das mais importantes
propostas modernas, particularmente àquelas preocupadas em resolver os
problemas sociais urbanos e os de participação democrática.

Os esquemas bem-intencionados patrocinados por Estados da Europa


preocupados com o bem-estar social ou pela clientela abastada nos
Estados Unidos haviam exposto muitas de suas contradições para que a
arquitetura que haviam adotado permanecesse incólume aos ataques. A
arquitetura moderna era culpada de desconsiderar as necessidades
humanas, de não se misturar, de carecer de sinais de identidade e
associação, de ser um instrumento para a opressão de classes (CURTIS,
2008, p. 590).
61

No entanto, as críticas dirigidas a essa produção arquitetônica e urbanística


do final da década de 1950 e meados da década de 1960, não devem ser
entendidos como uma crítica ao movimento moderno. Na verdade essa crítica
voltava-se para um “tipo de arquitetura” que se afastava do ideal democrático e não
realizava o pensamento das vanguardas modernas. Esse “tipo de arquitetura”
voltava-se para a propaganda de grupos sociais e econômicos dominantes e
distanciava-se do projeto moderno que pretendia defender o interesse das classes
economicamente menos favorecidas. Naquele momento a preocupação ainda era
com os desequilíbrios sociais que o sistema capitalista gerava.
A reconstrução das cidades européias do pós-guerra e o tipo de planejamento
adotado pelas cidades norte-americanas com a expansão econômica dos Estados
Unidos nos anos 1960 colocavam o problema urbano como tema central das
discussões propostas pela revisão crítica ao movimento moderno. A base dessa
revisão crítica estava nas questões urbanas colocadas por Aldo Rossi em seu livro
de 1966, A Arquitetura da Cidade. Ele defendia a revisão do determinismo
funcionalista moderno propondo resolver os problemas urbanos diferentemente dos
seus antecessores modernos, incluindo a preservação do legado histórico presente
nas cidades européias.
A princípio a arquitetura “pós-moderna” buscava romper com o pensamento
das vanguardas arquitetônicas modernas e uma das maneiras encontradas de se
dissociar desse pensamento era desprezar o seu conteúdo formal utilizando uma
imagem que se apropriava das referências históricas. De preferência, trazia o
passado para falar de uma arquitetura do futuro. Buscar o passado não implicava na
reprodução de estilos. Segundo Moneo (2008), o pensamento de Aldo Rossi
implicava na “reinterpretação da essência da arquitetura associada à história do
lugar, à noção de tipo arquitetônico como origem e princípio da arquitetura e da
cidade, ao monumento, à memória, às características do território urbano e ao fato
arquitetônico representado pelos diferentes modos de construir” (MONEO, 2008, p.
98-100).
Baseado em uma incursão pelas questões da linguagem arquitetônica, surge
nos Estados Unidos uma vertente liderada por Robert Venturi, cuja crítica se dirigia
particularmente ao vocabulário moderno. Para Venturi (1966) a linguagem moderna
não tinha mais os mesmos significados de sua origem. Em seu livro, Complexidade
62

e Contradição em arquitetura, ele propunha a riqueza de novos significados para a


arquitetura, marcados pela ambigüidade e pela contradição.

São, portanto, a complexidade, a ambigüidade e a tensão o que mais o


seduz, aquilo que ele gostaria de ser capaz de analisar e explicar. Venturi se
sente assim próximo da arquitetura que não entrega o jogo; que não é
óbvia; que exige como condição prévia para o seu entendimento, que
sejamos capturados por ela; que vai além do gosto pelas formas primárias e
transparentes (MONEO, 2008, p. 54).

Para Moneo (2008, p. 55-56), na visão de Robert Venturi a arquitetura


passava a ser valorizada pela complexidade do seu pensamento e pela condição de
unicidade de toda obra de arte. As anomalias e distorções poderiam gerar uma
arquitetura diferenciada, marcada pelas assimetrias, justaposições, quebras e
rupturas, fragmentações e mudanças de escala. Interessava-lhe pensar a
fenestração com mais liberdade, buscar as arquiteturas que desafiassem a ordem
estabelecida, que rompessem com os princípios da ortodoxia moderna. Tornando
relativos os pressupostos modernos, Venturi passava a afirmar que as partes não
são necessariamente elementos subordinados ao todo, ainda que elas possam
contribuir para a sua apreensão.
As vertentes que contestavam a arquitetura moderna reinterpretavam os
estilos históricos, reaproveitando elementos arquitetônicos como o frontão, as
colunas, os arcos e as cornijas. Difundiam a idéia de que a sofisticação formal
estava atrelada à combinação de jogos volumétricos, a efeitos gerados pela
combinação de elementos históricos e à idéia de que o edifício podia parecer o que
não era: como os painéis de madeira pintados à mão que fingia ser de mármore ou
as falsas aberturas com painéis de vidro sobre panos cegos de alvenaria ou
elementos arquitetônicos sem função.
Outra provocação ao movimento moderno foi liderada por Peter Eisenman em
fins dos anos 1960. Para Moneo (2008, p. 137) o objetivo de Peter Eisenman era
levar a arquitetura moderna à plenitude não alcançada, “por ter se distraído com
questões de estilo e por fazer do funcionalismo o seu estandarte”. Para Eisenman,
os arquitetos deveriam libertar-se da função, do lugar, da técnica e do programa, o
salto da arquitetura moderna estaria na reestruturação dos seus princípios formais.
Sua teoria baseia-se na Geometria e na análise do conceito teórico de estrutura,
63

observando os meios técnicos para a realização da arquitetura como também os


procedimentos estéticos que originavam a sua forma.
A proposta de Eisenman está presente numa série de casas construídas entre
1968-1978, enumeradas de acordo com a ordem cronológica de sua realização.
Textura, cor, forma, frontalidade, obliqüidade, recuos, alongamentos, compressão e
deslizamentos, podem ser lidos em sua arquitetura. Recusa a geometria como
instrumento para gerar figuras facilmente reconhecíveis, não busca formas pré-
concebidas. Conceitos como adição e subtração, cheios e vazios, rotação e
translação, camadas e níveis, estratos e deslocamentos têm lugar numa arquitetura
que pretende ser abstrata e indiferente a qualquer referência existente. Eisenman
valoriza o processo projetual, a descrição da trajetória lógica que explica a
concepção do projeto, registrando e revelando os vários estágios da obra
arquitetônica. Desta maneira, desvincula a arquitetura do processo “tradicional” de
concepção ao liberá-la dos condicionantes do lugar, função, técnica e programa. Em
sua arquitetura o processo de concepção passa a ser o próprio objeto arquitetônico.
Através do pensamento de Rossi, Venturi e Eisenman um novo universo
teórico se delineia e por toda a década de 1970 marca o debate arquitetônico
internacional, surgindo os edifícios “pós-modernos”.

Imagem 38 – Teatro do Mundo / Aldo Rossi / 1979


Fonte: http://www.designboom.com/history/teatromondo.html
Fonte: http://architecturaldesign.rietveldacademie.nl/?cat=28
64

Da esquerda para direita

Imagem 39 – Casa II, Peter Eisenman / 1969-1970

Imagem 40 – Casa III, Peter Eisenman / 1969-1970

Imagem 41 – Casa VI, Peter Eisenman / 1969-1970


Fonte: Moneo (2008)

2.2 A Experiência Moderna Brasileira nos Anos 1970

Quadro 11 – Panorama da produção arquitetônica no cenário nacional


(Fins dos anos 1950 a meados dos anos 1980)
Elaboração: Ricardo F. Araújo

Se no cenário arquitetônico internacional dos anos 1970, prosseguiam as


reflexões geradas pela revisão crítica ao movimento moderno dos anos 1960, no
Brasil, a produção arquitetônica mantinha-se alinhada a uma tradição moderna,
tomando como referência as experiências dos anos 1950-1960 realizadas no cenário
internacional e o legado da arquitetura moderna brasileira dos 1930-1960. Assumiu-
se a continuidade da experiência moderna ao propor-se a reinventar as habilidades
construtivas que nutriam a arquitetura nacional há pelo menos 40 anos, adiando ao
máximo possível a contestação ao movimento moderno.
65

[...] embora apartada do debate internacional originado nos anos de 1950 e


60, que propugnava, em tese, a revisão dos postulados modernos, a
produção brasileira a partir dos anos de 1970 fez de sua visão amaneirada
do moderno um retorno à linguagem sem discurso; ao contrário do panfleto
europeu e americano, creditou a permanência do projeto à sua continuidade
figurativa e o que foi pensado num primeiro momento como estrutural
passou a ser, sem assumi-lo, lingüístico. (...) Se não for assim, como
justificaríamos a profusão de estruturas aparentes, vedos sem
revestimentos, etc. que a partir da década de 1970, inundaram nosso
imaginário construído como uma espécie de dogma? (SPADONI, 2003,
p.106).

Ao distanciar-se do debate internacional a arquitetura moderna brasileira dos


anos 1970 voltava-se para uma produção sem discurso, a não ser àquele ao qual já
estava habituado, particularmente influenciado pela expressão da estrutura. Nos
anos 1970, estávamos muito mais familiarizados com o vocabulário moderno dos
arquitetos paulistas do que com o debate “pós-moderno” internacional.
Comentando o concurso para o Pavilhão de Osaka, cujo projeto vencedor era
de Paulo Mendes da Rocha, Spadoni aponta a dificuldade do júri em estabelecer a
premiação, devido a um “pluralismo já presente na produção desse momento, que
se afastava das posições canônicas das versões oficiais do moderno brasileiro”
(SPADONI, 2003, p. 196).
Da experiência moderna nos anos 1970 Spadoni destaca quatro trajetórias: 1)
Moderno como expressão, que explorava a utilização do potencial tecnológico sobre
a forma e a estrutura; 2) Experimentalismo, que buscava nas experimentações uma
saída para a renovação do vocabulário moderno brasileiro; 3) Figura e Estrutura, que
relacionava a imagem e o valor simbólico da arquitetura a sua proposta estrutural; 4)
“A linha apagada do tempo”, que incluía as experiências de pré-fabricação e de
democratização do acesso ao trabalho do arquiteto do grupo Arquitetura Nova,
constituídos pelos arquitetos Flávio Império, Rodrigo Lefévre e Sérgio Ferro 3.
A idéia de “Moderno como expressão” está associada à sobrevida de atributos
modernos na expressão da arquitetura dos anos 1970.

[...] O que chamamos de expressão do moderno é a atitude representada no


cenário internacional entre finais da década de 1950 e início de 1970 de
buscar a sobrevida do movimento pela extensão de suas modalidades mais
significativas. Essas modalidades poderiam estar expressas na abstração
das formas, na vontade da estrutura ou mesmo na indefinição do espaço [...]
Mas como o moderno também é o novo, seria preciso ao mesmo tempo
gerar uma ultrapassagem de sua última parada que, entendemos, precisou
da expressão (SPADONI, 2003, p. 123).

3
De certa forma, a obra de João Filgueiras Lima (Lelé) também poderia ser incluída na “linha
apagada do tempo”.
66

O vocabulário da arquitetura moderna dos anos 1950-1960 estava nas


opções formais e estruturais de arquitetos que viam no conhecimento técnico
acumulado ao longo de décadas, a possibilidade de superar certo anacronismo
experimentado pelo movimento moderno na passagem da década de 1950 para
1960. Essa vertente optou por seguir em frente com as experiências formais e
estruturais e uma vontade de superação sem contestação do movimento moderno.
Foi na direção das experiências com o concreto armado que a
experimentação brasileira se desenvolveu. Passou-se a acreditar na continuidade da
arquitetura moderna pelo potencial expressivo que a estrutura ainda poderia vir a
assumir.
Os primeiros edifícios corporativos brasileiros, na década de 1960, são os
melhores exemplos do “moderno como expressão”, ao promover uma arquitetura
expressiva pela idéia de peso ou de massa, uma arquitetura que se expressava por
meio de grandes volumes de composição e expressão plástica. Buscava expressar-
se por uma escala diferente daquela utilizada por Mies Van der Rohe, no Seagram’s
Building, por exemplo, e se dispunha a refazer a linguagem. Os edifícios-sede da
PETROBRÁS, no Rio de Janeiro, da IBM e da FIESP/CIESP/SESI, em São Paulo,
são algumas das referências arquitetônicas que ilustram o moderno como
expressão.

Da esquerda para direita

Imagem 42 – Edifício-sede da PETROBRÁS, Roberto Gandolfi, José Gandolfi, Luiz F. Neto, José
Sanchotene, Abraão Assad e Vivente de Castro/ 1968
Fonte: http://www.seebla.com.br/historia.asp

Imagem 43 – Edifício-sede da IBM, Croce, Aflalo & Gasperini arquitetos/ 1971-1974


Fonte: http://www.aflaloegasperini.com.br/projeto_detalhe.php?id=179

Imagem 44 – Edifício-sede da FIESP-CIESP-SESI, Rino Levi/ 1969-1979


Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/rino-levi-em-cores-edificio-da-21-12-2001.html
67

A segunda trajetória enunciada por Spadoni, o “Experimentalismo”,


propunha ir além das conquistas do legado moderno brasileiro com uma disposição
inventiva marcada pela experimentação.
Essa experimentação, no Brasil dos anos 1970, estava presente na obra de
três grandes arquitetos: João da Gama Filgueiras Lima com inovações no campo da
pré-fabricação e da pré-moldagem, na obra de Severiano Mário Porto com
construções que utilizavam materiais próprios da floresta amazônica e na obra de
Sérgio Bernardes com seus pavilhões de estrutura arqueada e técnicas construtivas
mistas. Essas experimentações somavam-se àquelas ligadas à utilização do aço na
construção civil, aos lençóis de concreto e à impermeabilização feita com material
plástico.

Da esquerda para direita

Imagem 45 – Pavilhão da Cia. Siderúrgica Nacional, Sérgio Bernardes/ 1953-1954


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq111/arq111_00.asp

Imagem 46 – Pavilhão do Brasil, Expo Bruxelas, Sérgio Bernardes/ 1958


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.026/764/pt

Imagem 47 – Pavilhão de São Cristóvão, Sérgio Bernardes/ 1954


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq111/arq111_00.asp

Eduardo Longo vai se juntar a esse grupo privilegiado com a inovação técnica
e formal das suas experiências com as “casas-bola”. Rejeitando, de certa forma, a
produção moderna cada vez mais homogênea, as suas experimentações colocavam
problemas estruturais, propunham materiais novos e buscavam uma nova
linguagem.
A construção da primeira “casa-bola” no início da década de 1970 estendeu-
se por toda a década.

A idéia nasce de uma espécie de visão que tem numa viagem, sobre a
vontade de construir em série a partir de estruturas simplificadas. A idéia da
bola surge, de forma quase natural, da possibilidade de compor essas
68

formas em conjunto no espaço. Era ao mesmo tempo um problema


construtivo e plástico (SPADONI, 2003, p. 160).

Ao recusar a solução da estrutura em triangulações, como fizera Buckmunster


Fuller, preferiu a estrutura cubo-esférica, fazendo dessa experiência o marco do seu
trabalho, no qual a forma e o processo construtivo estavam fundidos.

Imagem 48 – Primeiras experiências casa-bola, Eduardo Longo/ 1974


Fonte: http://www.yapi.com.tr/Haberler/kuresel-utopya_54857.html

Imagem 49 – Primeiras experiências casa-bola, Eduardo Longo/ 1979


Fonte: http://leonardofinotti.blogspot.com/2008/11/eduardo-longo-casa-bola.html

Da esquerda para direita

Imagem 50 – Casa-bola II em construção, Eduardo Longo/ 1981


Fonte: http://www.eduardolongo.com/projetos.html

Imagem 51 – Casa-bola II, Eduardo Longo/ 1981


Fonte: http://www.panoramio.com/photo/2008469

Em comum esses arquitetos buscavam experiências que ampliassem o


repertório moderno, inconformados com a possibilidade de produzir a partir de
referências técnicas e formais “ortodoxas”.
A trajetória denominada “Figura e Estrutura” está ligada ao modo de fazer
arquitetura dos arquitetos paulistas no final dos anos 1960 liderado por João Batista
Vilanova Artigas. Embora a experiência desenvolvida por Artigas marque o
desempenho de um grupo de arquitetos paulistas, essa arquitetura definida pela
69

estrutura portante e pela expressão do concreto armado aparente já estava presente


na obra de Niemeyer, de Reidy e de Bernardes.

Se tivéssemos que apontar uma marca que resumisse as aspirações do


projeto moderno brasileiro nos anos de 1970 é provável que a escolha
recaísse sobre a valorização do sistema portante como definidor de uma
idéia de arquitetura. Mais do que uma ação eminentemente técnica, essa
marca viria representar a sedimentação de uma atitude de projeto que
encerrou o ciclo do primeiro moderno brasileiro, com Brasília e o
“recentramento” de Niemeyer – também com Reidy no MAM do Rio de
Janeiro e mesmo Bernardes com seus pavilhões -, e teve reflexo direto na
produção dos arquitetos de São Paulo, sendo o motor do trabalho que
Artigas passa a desenvolver (SPADONI, 2003, p. 174).

Nos anos 1960, a arquitetura moderna paulista ampliou o legado das


experiências realizadas no Brasil, somando-se às experiências desenvolvidas pelos
arquitetos cariocas e influenciando a arquitetura brasileira por mais duas décadas
(BASTOS, 2003). A preferência pelo concreto armado em estado bruto e a ênfase na
expressão decorrente da moldagem das superfícies da estrutura portante, gerou
uma imagem potente dessa arquitetura.
A arquitetura paulista buscava assumir a continuidade da experiência
moderna a partir dos elementos definidores de sua estrutura, entendida não somente
como parte relacionada à função estática, mas também à sua lógica e modo
operacional. No entanto, buscava diferenciar-se pela expressão de sua imagem.
A Figura segundo Spadoni é um artifício usado para pensar questões
estéticas do “brutalismo paulista” e está associada à reelaboração de uma
expressão arquitetônica moderna ou da sua estrutura de sustentação: marcado por
04 apoios, pela expressão prisma elevado caracterizado como uma “caixa
suspensa” e pela expressão do concreto estrutural exposto como matéria bruta, sem
acabamento.
São obras representativas dessa trajetória a FAU-USP de João Batista
Vilanova Artigas e o Pavilhão de Osaka de Paulo Mendes da Rocha, como também
inúmeras obras residenciais e bancárias que por toda a década de 1970
sedimentaria o vocabulário da experiência arquitetônica paulista.
70

Imagem 52 – FAU-USP, João Batista Vilanova Artigas/ 1961-1969


Fonte: http://www.arcoweb.com.br/artigos/um-pouco-de-historia-a-saga-15-03-2007.html
Fonte: http://www.cs.cmu.edu/~artigas/home/fau/

Imagem 53 – Pavilhão de Osaka, Paulo Mendes da Rocha/ 1969-1970


Fonte: http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2009/03/adenda-as-tres-ultimas-
entradas.html
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.026/3302?page=3

Para Spadoni a “Linha apagada do tempo”, representada pela experiência


do Grupo Arquitetura Nova é a última vertente que representa a continuidade
moderna nos anos 1970 e aquela que propôs novas experiências que se apagaram
no tempo: a da pré-fabricação, da pré-moldagem artesanal e democratização do
território da construção civil brasileira.
Segundo Bruna (2002), na década de 1960 a experiência da pré-fabricação já
mostrava o seu caráter experimental e inovador. O alojamento para estudantes da
Universidade de São Paulo, de Eduardo Knesse de Mello, Joel Ramalho Júnior e
Sidney de Oliveira, em 1961, é o exemplo citado como pioneiro dessa experiência.
Seguindo o mesmo tipo de experiência, são citados o edifício-garagem do Ministério
da Educação e Cultura em Brasília, de Luís Aciolly, em 1971, e a Secretaria da
Agricultura do Estado de São Paulo, em 1969, uma obra inteiramente pré-fabricada
no canteiro de obras. Das experiências de Lélé destaca o alojamento para
professores da Universidade de Brasília, de 1962, onde inclusive os painéis vazados
foram inteiramente produzidos no canteiro de obras, o Hospital de Taguatinga, de
71

1970, e as Secretaria do Governo do Estado da Bahia, de 1974. Rino Levi também é


citado com as indústrias do Grupo Permetal, de 1973, e Minisa S/A comércio e
indústria, de 1975.

Da esquerda para a direita

Imagem 54 – Alojamento para estudantes, Cidade Universitária Armando Salles – Universidade


de São Paulo, Eduardo Knesse de Melo, Joel Ramalho Júnior e Sidney de Oliveira/ 1961

Imagem 55 – Alojamento para professores, Cidade Universitária de Brasília, João Filgueiras


Lima (Lélé) / 1962
Fonte: Bruna (2002)

Arquitetura Nova é a insígnia sob a qual um grupo de arquitetos paulistas –


Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre – formados pela FAU-USP e que nos
anos 1960-1970 assumiram um posicionamento crítico frente às relações de
trabalho do sistema capitalista e do regime imposto pela ditadura militar. Suas idéias
estavam centradas no desejo de modificar as relações de trabalho no canteiro de
obras e fazer da produção arquitetônica brasileira um instrumento da luta de classes
naqueles anos de opressão.
O grupo buscava caminhos que promovessem uma arquitetura responsável e
comprometida com o aprimoramento das relações sociais. Acreditavam que a
industrialização crescente da construção não pudesse atender as necessidades da
sociedade, porque entendiam que ela favorecia a oposição entre os donos do capital
e os que eram obrigados a vender sua força de trabalho: “a modernização capitalista
impedia avanços sociais” (ARANTES, 2002).
O grupo também passou a divergir da posição de Artigas que defendia o
desenho/desígnio como instrumento de combate ao regime militar e entendia que o
poder de decisão estava unicamente nas mãos daqueles que dominavam o desenho
e o conhecimento técnico-acadêmico. Criticava especialmente a divisão do trabalho
72

e o distanciamento entre trabalho intelectual e trabalho manual, confrontando a


prática da prancheta com a experiência vivida no canteiro de obras.
Defendia uma expressão estética baseada no conhecimento das técnicas
construtivas conhecidas, baratas e livres dos maneirismos técnico-construtivos
modernos, que Arantes (2002) e Khoury (2003) trataram como a “poética da
economia”.
Formados na FAU-USP, os arquitetos assimilaram a idéia de que pela
experimentação era possível chegar à inovação da arquitetura; entretanto estavam
convencidos que o objeto de sua criação não deveria estar vinculado à imagem
expressa pelo “brutalismo paulista”, que entendiam como excessivamente formalista
(e porque não dizer “burguesa e capitalista”) e apartada dos reais problemas
construtivos.
Segundo Arantes (2002, p. 71) a “poética da economia” fundamentou as
propostas estéticas do grupo na carência de recursos dos usuários, diante das
exigências materiais e das convenções de linguagem do modelo industrial
dominante. Nesse caso, a “carência” deixava de ser obstáculo para tornar-se um
meio de promover um modo alternativo de construir, cuja expressão resultava numa
estética que privilegiava o aparente, das instalações até a matéria resistente e
rústica moldada pelo operário. A imagem da arquitetura revelava o processo
construtivo através da natureza “crua” da ação operária e dos materiais utilizados:
queria “despir a obra”, mostrar o esforço humano que a tornou possível, acreditando
que os materiais de revestimento encobriam as marcas do trabalho e distanciavam o
trabalhador das informações necessárias para a realização da construção.

Imagem 56 – Residência Alberto Ziegelmeyer


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/01.001/3352?page=4
73

Imagem 57 – Residência Dino Zammataro, Rodrigo Lefèvre/ 1971


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/01.001/3352?page=4

Imagem 58 – Residência Juarez Brandão Lopes, Rodrigo Lefèvre e Flávio Império/ 1968
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/01.001/3352?page=2

Imagem 59 – Residência Marieta Vampré


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.075/331
74

A “economia” também estava na poética construtiva, havia um “desejo” de


amenizar os problemas da população de baixo poder aquisitivo em face de ausência
de políticas públicas para a habitação popular, buscando nas experiências com as
casas de classe média, as inovações que subsidiariam moradias de qualidade e
baixo custo.
Entre os autores que estudaram a arquitetura moderna brasileira dos anos
1970, a visão de Spadoni é a que oferece o panorama mais amplo sobre assunto, ao
contemplar os diferentes tipos de experiências, ou tendências, que marcaram
àqueles anos. Sua classificação foi particularmente útil para direcionar o olhar sobre
as casas do universo pesquisado e identificar a linguagem utilizada. As observações
de Arantes, Bruna e Khoury são específicas de uma experiência brasileira particular
dos anos 1970, útil para caracterizar a experimentação presente em um pequeno
grupo de residências que faz parte da mostra pesquisada.
75

3 DA REALIDADE DO LUGAR

3.1 A Cidade de João Pessoa nos Anos 1970

Para ilustrar o panorama urbano e construtivo da cidade de João Pessoa nos


anos 1970 foi tratada uma breve caracterização do seu processo de expansão,
observando particularmente, a construção dos Conjuntos habitacionais e a
realização de sua produção arquitetônica. Naqueles anos, alguns poucos escritórios
existentes na cidade dividiam com escritórios de outras localidades, especialmente
de Recife, uma parcela do mercado destinado aos arquitetos. Como foram
observados no arquivo, os anos 1970 marcaram particularmente a construção de
casas para uma população de alto poder aquisitivo em bairros essencialmente
residenciais, localizados entre o Centro e as praias. Mas também podemos afirmar
que entre o Centro e a orla marítima foi possível identificar residências destinadas a
uma classe média que experimentava ascensão econômica, enquanto à população
de menor poder aquisitivo eram destinadas as localidades mais próximas ao Centro
da cidade ou as regiões periféricas da mesma.
No final dos anos 1960, a cidade de João Pessoa já se situava entre o
sistema viário definido pelas BR 230 e BR 101, e sua malha urbana se desenvolvia
nos seguintes eixos de crescimento: um que acompanhava a orla marítima, outro
que seguia na direção Centro-praia, formado pela construção do Conjunto Castelo
Branco e implantação do Campus I da Universidade Federal da Paraíba, e ainda na
direção do Distrito Industrial (Mapa 01).
Na primeira metade dos anos 1970, com a política de expansão econômica do
“milagre brasileiro”, a cidade experimentou um crescimento e modernização de
algumas áreas. A construção de unidades habitacionais de alto padrão financiadas
com recursos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) propiciou um adensamento
significativo das áreas situadas nos bairros nobres entre o Centro e o litoral,
especialmente em Tambaú (GONÇALVES, 1999). A ocupação gradativa dos bairros
litorâneos reforçava a idéia de que essa ocupação do solo passava a ser constante.
As casas de veraneio, por exemplo, transformavam-se em residências permanentes
e o comércio começava a surgir nestas regiões, consolidando aos poucos o eixo de
expansão urbana originada nas praias de Tambaú e Cabo Branco, seguindo pelas
76

praias de Manaíra e Bessa. Neste momento, a população de baixa renda buscava


as áreas mais próximas ao Centro da cidade.

Nessa época, apesar do processo crescente de valorização do solo, a


população de baixa renda ainda dispunha da possibilidade de localizar-se
nas áreas internas ao anel rodoviário, em grande parte, inclusive, nas
franjas dos bairros nobres, beneficiando-se dos serviços ali implantados e
da possibilidade de encontrar, próximos ao local de moradia, empregos
domésticos e pequenos biscates (GONÇALVES, 1999).

Apesar de ser uma área ainda valorizada, o Centro e cercanias


representavam, para a população de baixa renda, fácil acesso a rede de serviços e
garantia de trabalhos temporários em casas de família ou em atividades informais
dentro do setor comercial mais ativo da cidade.

Mapa 01 – Bairros que formam os eixos de expansão


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Gonçalves (1999) ainda destaca, ao comparar os quadros 12 e 13 abaixo, que


o número de unidades habitacionais destinadas à população de baixa renda no início
dos anos 1970 diminuiu em relação à década de 1960 na cidade de João Pessoa,
acompanhando uma tendência que se verificava em todo o território nacional. Neste
77

momento, a única ação da política estadual de habitação voltou-se para a expansão


do Conjunto Castelo Branco, para a implantação do Conjunto João Agripino (entre o
Centro e a Orla marítima) e do Conjunto Costa e Silva nas proximidades do Distrito
Industrial (Mapa 02).

Quadro 12 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade de João Pessoa


no final dos anos 1960 financiados pelo SFH
Fonte: Gonçalves (1999)

Quadro 13 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade de João Pessoa


no início dos anos 1970 financiados pelo SFH
Fonte: Gonçalves (1999)

Mapa 02 – Conjuntos Habitacionais no início dos anos 1970


Elaboração: Ricardo F. Araújo
78

Na segunda metade da década de 1970, com a redução dos recursos


federais disponíveis para financiar a construção de unidades habitacionais para a
classe média e alta, a política habitacional do Estado passou a intensificar a
construção de conjuntos populares, um crescimento superior aos anos anteriores.
Entre 1975 e 1979 (ver Quadro 14), o Governo Ivan Bichara construiu mais do dobro
das unidades habitacionais que a primeira metade da década de 1970. Os novos
conjuntos construídos nessa época consolidaram ainda mais a expansão do eixo
Centro-praia, redimensionando sua malha urbana com a ampliação do Conjunto
Castelo Branco, e ainda com a implantação dos Conjuntos Ernani Sátiro, José
Américo, Ernesto Geisel e José Vieira Diniz (Mapa 03).

Quadro 14 – Conjuntos Habitacionais construídos na cidade


de João Pessoa em meados dos anos 1970 financiados pelo SFH
Fonte: Gonçalves (1999).
79

Mapa 03 – Conjuntos Habitacionais construídos entre 1975-1979


Elaboração: Ricardo F. Araújo

O crescimento da cidade nos anos 1970 também correspondeu a


investimentos do poder público na modernização urbana. Entre elas estava criação
do código de urbanismo (1976), a implantação de um anel viário em torno à área
central, pavimentação asfáltica e redimensionamento de algumas ruas e avenidas,
deslocamento da rodoviária da área central para as proximidades da estação
ferroviária e a implantação do Projeto CURA, que visava dotar os bairros da orla
marítima – Cabo Branco, Tambaú e Manaíra – e o bairro do Cristo Redentor de infra-
estrutura e equipamentos urbanos essenciais para o fortalecimento da especulação
imobiliária que tinha como alvo uma população de alto poder aquisitivo. Neste
período, O Bairro dos Estados e Tambauzinho completavam os setores de maior
interesse para esta classe (Mapa 04).
Ao final dos anos 1970, 11% dos domicílios estavam situados em conjuntos
habitacionais de grande porte, localizados em áreas afastadas da região central. Os
investimentos em infra-estrutura urbana ampliavam a capacidade de atendimento da
rede elétrica, de 78,65% para 89,36% dos domicílios, da rede de água, de 56,32%
para 86,52%, e da rede de esgoto, de 13,53% para 34,45% (GONÇALVES, 1999).
80

Mapa 04 – Bairros mais beneficiados pela expansão da infraestrutura


Elaboração: Ricardo F. Araújo

A valorização das áreas atendidas pelas melhorias de infra-estrutura


determinou o processo de estratificação social da cidade. Um dos fenômenos
associados a esse processo foi a transferência de parte da população de baixa
renda para municípios circunvizinhos, como Bayeux e Santa Rita, que passavam à
condição de “bairros pobres” da capital, forçando os grupos menos favorecidos a se
distanciarem do núcleo urbano principal. Isto favoreceu o crescimento de favelas por
toda a cidade, associado ainda à queda do poder aquisitivo da população e
agravado por diferentes conjunturas de desemprego e miséria (GONÇALVES, 1999).
O número de favelas duplicou durante a década de 1970, de 16, no início
daqueles anos, para 31, no final, e continuou proliferando pela década seguinte,
principalmente nas faixas de domínio da BR-230, rodovia de ligação com o município
vizinho de Cabedelo ou em outras áreas carentes de infra-estrutura como vales dos
rios, mangues, morros e terrenos situados debaixo das linhas de transmissão de
energia elétrica.
81

3.2 Da Arquitetura na Paisagem Urbana

Da produção arquitetônica da cidade de João Pessoa nos anos 1970, a


pesquisa no arquivo apontou que depois do tipo residencial unifamiliar, os projetos
de edifícios residenciais de uso multifamiliar e os edifícios corporativos e
empresariais foram os tipos mais construídos na cidade. Também podem ser
encontrados ainda, projetos de agências bancárias, clínicas, concessionárias e
galpões industriais, de armazenagem e abastecimento, como os do Ceasa em João
Pessoa, projetados pela Hidroservice de São Paulo.
Dos edifícios multifamiliares duas experiências distintas marcam os anos
1970: o Edifício Aristeu Casado (Imagem 60), um dos primeiros grandes edifícios, de
12 pavimentos situados próximo ao mar da praia de Manaíra e o Edifício Passárgada
(Imagem 61), o primeiro edifício residencial multifamiliar com unidades duplex na
praia de Tambaú. Das edificações empresariais, destaque para o Edifício Lagoa
Center (Imagem 62), situado no Centro da cidade, na esquina da Avenida Camilo de
Holanda com o Parque Solon de Lucena, que aproveita o potencial paisagístico do
lugar. De escala reduzida, dispõe de um pavimento térreo com lojas, um terraço
panorâmico no segundo pavimento voltado para a Lagoa e quatro pavimentos-tipo
destinados a salas e consultórios. Nitidamente influenciado pela expressão
brutalista, pelo prisma elevado e uso do concreto aparente, a altura deste edifício
compete com o ponto mais alto das copas das árvores do parque, integrando-o à
paisagem sem agressão visual.
Dos edifícios corporativos destacam-se projetos desenvolvidos pelo escritório
do arquiteto Sérgio Tepermman & Associados, particularmente os três edifícios de
transmissão da extinta TELPA, Telecomunicações da Paraíba: edifícios de pequenas
proporções, se comparados com outros edifícios corporativos construídos nas
grandes cidades brasileiras no mesmo período, que se caracterizam pelo seu
aspecto hermético, destinados aos terminais das linhas telefônicas, construídos em
diferentes bairros – Centro (Imagem 63), Bairro dos Estados (Imagem 64) e Tambaú
(Imagem 65) – localidades que conformam o principal eixo de crescimento da cidade
nos anos 1970, ou seja, o sentido centro-praia.
É perceptível nas construções da época a experiência dominante do concreto
armado, seja como solução construtiva ou como recurso para evidenciar a
expressão do material bruto. Ainda associada à preocupação construtiva podemos
82

destacar certa preferência por materiais como casquilhos de tijolo aparente,


revestimentos cerâmicos, texturas, uso da cor, do vidro fumê e dos caixilhos de
alumino natural.

Imagem 60 – Edifício Aristeu Casado (multifamiliar), Mário Glauco


Di Láscio / 1978
Foto: Ricardo F. Araújo (2008)
83

Imagem 61 – Edifício Passárgada (multifamiliar/ apartamento duplex),


Expedito Arruda / 1979
Foto: Ricardo F. Araújo (2008)

Imagem 62 – Edifício Lagoa Center (empresarial), J. A. Hawatt/ 1978


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

Imagem 63 – Edifício TELPA Centro, Sérgio Tepermman / 1978


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)
Imagem 64 – Edifício TELPA Bairro dos Estados, Sérgio Tepermman/ 1978
Foto: Ricardo F. Araújo (1988)
84

Imagem 65 – Edifício TELPA Tambaú, Sérgio Tepermman/ 1978


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

Uma experiência marcante na produção arquitetônica de João Pessoa, que foi


pouco conhecida e divulgada foi apresentação de idéias, através de cartas convite,
para a construção do edifício-sede da Agência Cabo Branco da Caixa Econômica
Federal. No arquivo da PMJP foram encontradas duas das três propostas
apresentadas4: uma do arquiteto Mário Glauco Di Láscio (Imagem 66) e outra do
arquiteto gaúcho Jorge Decken Debiagi (Imagem 67). Foram encontrados os
esquemas de implantação, as perspectivas e os documentos que apresentavam os
partidos arquitetônicos adotados pelos dois arquitetos. A partir dos esquemas de
implantação e das perspectivas, as propostas revelavam uma nítida influência das
experiências modernas das décadas de 1940-60. A proposta do arquiteto Mário
Glauco Di Láscio lembrava os grandes edifícios corporativos norte-americanos,
enquanto a proposta do arquiteto Jorge Decken Debiagi tinha uma expressão muito
mais próxima às experiências brasileiras modernas da década de 1960,
especialmente as experiências observadas nos edifícios da Petrobrás, IBM e FIESP.

4
A proposta não encontrada foi a do arquiteto Cláudio Meireles Fontes.
85

Imagem 66 – Proposta do arquiteto Mário Glauco Di Láscio / 1977-78


Fonte: Arquivo Central da PMJP

Imagem 67 – Proposta do arquiteto Jorge Decken Debiagi/ 1977-1978


Fonte: Arquivo Central da PMJP

No entanto, o escritório que realizou o projeto final foi o do arquiteto Jerônimo


Pontual, sediado em Recife, que concluiu a construção no início dos anos 1980. A
grande caixa suspensa sobre a estrutura de concreto aparente, as vigas
longitudinais monumentais e o balanço voltado para a esquina da Rua 13 de Maio
com a Via expressa Miguel Couto evidenciou a expressão do edifício aos moldes da
“escola paulista” dos anos 1960 (Imagem 68).
86

Imagem 68 – Agência Cabo Branco CEF, Jerônimo Pontual / 1978-1980


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

É importante assinalar que essas experiências arquitetônicas do início dos


anos 1970 foram marcadas por construções de grande porte, uma arquitetura
comprometida o crescimento que modificava a imagem da cidade. Destaque para o
Hotel Tambaú (Imagem 69), projetado por Sérgio Bernardes e inaugurado em 1971;
para o Centro Administrativo Estadual (Imagem 70), de Tertuliano Dionísio, de 1973
e para o Estádio José Américo de Almeida (Imagem 71) – Almeidão. Em fins dos
anos 1970, destaque para o projeto do Terminal Rodoviário da cidade (Imagem 72),
da autoria do arquiteto Glauco Campelo, projeto de 1979 e nitidamente influenciado
pelas lições do “brutalismo paulista” e o Espaço Cultural (Imagem 73), de Sérgio
Bernardes, inaugurado no início dos anos 1980, marcado também pelas
experiências do concreto armado e pela cobertura espacial em estrutura metálica.
87

Imagem 69 – Hotel Tambaú, Sérgio Bernardes/ 1969-71


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

Imagem 70 – Centro Administrativo Estadual, Tertuliano Dionísio/ 1973-75


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

Imagem 71 – Estádio Ministro José Américo de Almeida – Almeidão, arquiteto (?)/ 1975(?)
Foto postal: Ambrosiana postais, São Paulo
88

Imagem 72 – Terminal Rodoviário de João Pessoa, Glauco Campelo/ 1979


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

Imagem 73 – Espaço Cultural, Sérgio Bernardes/ 1980


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)

As obras viárias de intervenção sobre a malha urbana também foram


importantes para reforçar a idéia de uma cidade que se renovava com a
modernização de sua estrutura urbana e transformava sua paisagem: a construção
do viaduto Damásio Franca, inaugurado em 1970 (Imagem 74), ligando a cidade
baixa à cidade alta, e da Via expressa Miguel Couto (Imagem 75), em 1978, ligando
a cidade alta à cidade baixa.
89

Imagem 74 – Viaduto Damásio Franca/ 1970


Foto postal: Edicard – Edições Culturais Ltda., São Paulo

Imagem 75 – Antigo Viaduto Dorgival Terceiro Neto (1978), atual Via Expressa
Miguel Couto / 1978
Fonte: http://wwww.fotolog.com/ajor2004/58868032
90

4 ARQUITETURA RESIDENCIAL MODERNA EM JOÃO PESSOA NOS


ANOS 1970

4.1 Sobre a Experiência Moderna

De acordo com o Dicionário Aurélio (2007), por experiência entende-se


“prática adquirida com o exercício constante de uma arte ou ofício”; também pode
ser entendida como algo que se realiza com base na experimentação ou na
observação sistemática e repetitiva de um determinado conhecimento.
Podemos ver a experiência na arquitetura moderna como um “conjunto de
práticas” que se repetiram e se aperfeiçoaram, particularmente, ao longo do século
XX. Os primeiros arquitetos modernos geraram um conhecimento arquitetônico
particular capaz de se renovar constantemente e modificar a expressão arquitetônica
em diferentes momentos da história contemporânea.
Na historiografia da arquitetura as diferentes experiências realizadas pelos
arquitetos modernos representaram não somente a inovação da linguagem
arquitetônica, como também, com o conhecimento acumulado e seu
aperfeiçoamento, a renovação do próprio vocabulário moderno. Com a difusão do
know-how produzido a linguagem moderna chegou aos mais diferentes contextos
culturais.
Entre as inúmeras experiências realizadas pelos primeiros arquitetos
modernos, alguns mecanismos e práticas projetuais reaparecem de forma
sistemática na cidade de João Pessoa nos anos 1970.

4.1.1 Estratégias de organização espacial

Desníveis de pisos. A articulação de diferentes níveis de piso interligados por


degraus, escadas ou rampas está, por um lado, relacionada à setorização das
atividades e, por outro, à valorização dos espaços internos, uma vez que esses
desníveis redundam na variação das alturas dos pés-direitos e enriquecem a
configuração final dos espaços.
Modulação espacial e estrutural – A utilização da modulação na organização
espacial e na proposta estrutural visava à racionalização dos espaços e da
construção e conseqüentemente a economia de recursos;
91

Planta “centrífuga” – A planta centrífuga articula os espaços a partir de um


centro privilegiado que forma um sistema integrado com os outros espaços que
se afastam desse centro segundo uma hierarquia

4.1.2 Decisões projetuais recorrentes

Racionalização da forma – A concepção do espaço moderno, fortemente


associada à investigação de novos métodos construtivos, modificou sensível e
visivelmente a configuração formal do edifício, ou seja, a ênfase na
ortogonalidade e nas formas “puras” eram decisões arquitetônicas apoiadas na
racionalidade construtiva;
“Grande abrigo” – Decisão prévia que define o espaço através de uma única
cobertura que por sua projeção delimita um contingente de área para o
agenciamento do programa. Solução associada ao concreto armado, vislumbrada
em João Pessoa nos anos 1970, mas que somente na década seguinte (anos
1980) transforma-se numa decisão largamente utilizada pelos arquitetos locais;
Lajes e telhados. A laje plana, inclinada ou “asa de borboleta” é uma das
imagens mais difundidas da arquitetura moderna brasileira. Da mesma forma, o
movimento dos telhados gera uma expressão dinâmica nas coberturas e valoriza
a percepção do edifício. A utilização de lajes inclinadas e telhados de alturas e
caimentos variáveis, especificamente em João Pessoa, podem amenizar a
temperatura no interior da residência. Especialmente quando há aberturas nos
pontos elevados dessas coberturas (Imagem 76): favorece a ventilação cruzada,
a exaustão do ar quente e a iluminação natural.
92

Imagem 76 – Residência do Sr. José Maria de Araújo Dantas


Arquitetos Antônio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral/ 1976
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo

4.1.3 Elementos arquitetônicos

Uso de pilotis – Um dos mais evidentes tópicos do movimento moderno. É um


recurso recorrente – com matizes – na tradição arquitetônica moderna brasileira;
Grandes aberturas. Esse recurso possibilita uma potente relação com a
paisagem e o meio físico e em muitos casos são associadas aos elementos de
controle climático.
Elementos associados à estrutura – São elementos como os balanços, as
empenas cegas, as marquises e os amplos beirais, entre outros, que assumem
grande parte do caráter expressivo do edifício. Em alguns casos, têm a função de
proteger as aberturas do excesso de insolação e/ou dos ventos que trazem a
chuva ou de gerar áreas sombreadas;
Elementos associados ao controle climático – Diferentes soluções que
procuram favorecer a iluminação e a ventilação no interior da edificação,
particularmente quando o esquema de implantação não é favorável e não é
possível conseguir ventilação “cruzada” e iluminação natural. É um recurso
vastamente usado pelos arquitetos modernos brasileiros. Na arquitetura objeto
de estudo estes elementos são: sheds (Imagem 77/ Imagem 78), meias paredes,
beirais generosos, brises verticais e horizontais e o elemento vazado.
93

Imagem 77 – Residência Gualberto Chianca


Arquiteto Expedito Arruda / 1979

Imagem 78 – Residência do arquiteto


Arquiteto Emile Pronk / 1979
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Fotos: Ricardo F. Araújo

4.1.4 Materiais e técnicas construtivas

Uso do concreto aparente O uso do concreto armado e aparente como material


desvendava o processo de execução e deixava à mostra as marcas do processo
de “concretagem”, particularmente na estrutura portante. De maneira geral, nos
anos de 1970, atribuiu-se à técnica do concreto aparente um caráter de
linguagem.
Elementos pré-fabricados. A utilização de elementos pré-fabricados, como
blocos de cimento destinados aos planos de vedação, vigotas de concreto
armado para encaixe e sustentação das lajotas cerâmicas que formavam as
lajes, escadas helicoidais e similares, faz parte de uma experiência particular,
que se distinguiu não tanto pelos seus resultados, mas principalmente pela
atenção que dava ao processo de concepção/construção da obra, notadamente
ao canteiro de obras. O resultado formal desta experiência gerou uma arquitetura
94

inspirada na chamada “poética da economia”, onde o que interessava era o


barateamento dos custos da obra.

Esses mecanismos e práticas projetuais freqüentes nos inúmeros projetos


das residências construídas em João Pessoa nos anos 1970 são os elementos
sobre os quais se centrará a análise da arquitetura objeto de estudo.

4.2 A Experiência Moderna na Arquitetura Residencial da João Pessoa nos


Anos 1970

Da observação das 116 casas escolhidas, 86 (ou 74,1%) delas apresenta em


sua arquitetura o “know-how” acumulado pela cultura arquitetônica do século XX,
tanto em sua essência como em sua aparência. Corresponde a uma produção
vinculada às experiências da arquitetura moderna brasileira do período 1940-1960,
descritas por Bruand (1981), ou às experiências ligadas à expressão das estruturas
de concreto armado aparente do pós-Brasília.
As outras 30 residências (ou 25,9%) trazem uma experiência distinta.
Chamadas de “casas híbridas”, elas têm em sua concepção espacial e técnico-
construtiva princípios que reportam à experiência moderna, porém a linguagem
formal presente nelas não determina a imagem das casas modernas.
Sobre as experiências associadas à expressão das estruturas de concreto
aparente, as casas modernas expressavam o que Bastos (2003) chamou de “a
ortodoxia do concreto aparente”, uma “marca registrada” de um corpus de obras
realizadas por arquitetos paulistas, entre os anos 1960-1980. Nessas casas a
experiência com o concreto aparente, cujo tratamento realçava sua aparência
“bruta”, buscava diminuir os custos finais da obra, eliminando os altos gastos com o
acabamento das superfícies exteriores. O que ficava aparente era decorrência
natural da moldagem do concreto.
No entanto, Sanvitto (1994) destaca o vocabulário moderno paulista para além
da expressão do concreto aparente. De acordo com ela, a arquitetura paulista dos
anos 1960 caracterizou-se pela expressão da estrutura portante como elemento
gerador da forma e do espaço interno. Do ponto de vista formal pela idéia do “prisma
elevado” e do ponto de vista da expressão espacial, pela idéia do “grande abrigo”.
95

O prisma elevado, ainda de acordo com Sanvitto (1994, p. 91), é uma


tendência de pensar o edifício como um objeto autônomo que parece romper sua
ligação com o solo. Sua expressão pode ser observada nos edifícios que recuam os
planos de vedação do pavimento térreo, deixando aparecer um volume principal em
que fica claro seu valor hierárquico. O conceito do “grande abrigo”, por sua vez,
pode ter duas variações: “numa delas o grande abrigo é uma cobertura que não
chega até as divisas do terreno [...] na outra variável é um fechamento que cobre o
terreno entre as divisas laterais, sendo a largura do lote um dos configuradores do
espaço”.
Outra característica da experiência moderna presente nas residências
pesquisadas é a preocupação com o controle climático. Segundo Bruand (1981) o
desafio dos primeiros arquitetos modernos que se instalaram no nordeste brasileiro
foi o desenvolvimento de experiências que pudessem controlar o clima quente e
úmido da região litorânea. Esse problema é contornado com a utilização do ar
condicionado ou com a captação da ventilação natural facilitada pela regularidade
das temperaturas médias e pela brisa marinha em um edifício bem orientado. A
despreocupação dos arquitetos nordestinos com o frio permite, por exemplo,
experimentar as paredes que não chegam até o teto, deixando o ar passar
livremente sem comprometer a intimidade dos interiores.
Algumas casas, inspiradas em Luiz Nunes, utilizam panos de cobogós com o
objetivo de amenizar a ação do calor no interior da edificação. Encontramos,
também, tanto as experiências com materiais construtivos, realizadas por Acácio Gil
Borsoi e Delfim Amorim. O primeiro tem preferência pelo tijolo aparente e pela
madeira “enquanto complementos das estruturas de concreto armado e dos panos
de vidro” (BRUAND, 1981, p. 146); já o segundo utiliza a telha canal sobre laje de
concreto para amenizar os problemas de infiltração, de inversão térmica e de
fissuras nas lajes de concreto, submetidas à incidência contínua do sol forte da
região (AMORIM, 1991). Essas soluções são resultados de experiências de
adaptação ao clima, à paisagem e ao lugar, que se valorizam por atender
satisfatoriamente requisitos econômicos, funcionais e estéticos.
A preocupação com o controle climático gera elementos formais atrelados
tanto à função de proteção solar e de favorecimento da ventilação, quanto ao
tratamento da cobertura.
96

A cobertura é um dos elementos que define a imagem da casa e assume as


mais diferentes formas: a) telhados com um, dois ou mais caimentos, estrutura de
madeira e telhas cerâmicas (Imagem 79), b) lajes impermeabilizadas, planas ou
inclinadas (Imagem 80/ Imagem 81) e c) lajes planas cobertas por telhas de cimento
amianto (cujo uso era permitido na época).

Imagem 79 – Residência Valter Vieira Toledo


Arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti/ 1978

Imagem 80 – Residência Romualdo Francisco Urtiga


Arquiteto Amaro Muniz Castro/ 1979
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo

Este último tipo de cobertura, de laje plana, algeroz, calhas e montantes de


madeira que recebem a cobertura de telhas onduladas de cimento amianto (Imagem
81) ou do tipo “kalhetão” (Imagem 82) inclinadas a 5%, podem ser escondidas por
uma platibanda de alvenaria ou por vigas invertidas que assumem a função da
platibanda. A laje plana impermeabilizada (Imagem 80) era a solução mais utilizada
para cobrir pequenos espaços como varandas, banheiros e halls de passagem ou,
até mesmo, terraços e salas.
97

Imagem 81 – Residência José Cassildo Pinto


Arquiteto Jonas Arruda Silva/ 1979
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 82 – Residência Carlos Lira Maranhão


Arquiteto Mário Gouveia Borba/ 1978
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo

A laje inclinada também é outra solução muito utilizada e pode ser pré-moldada ou de
concreto (Imagem 83) com mais de 20% de inclinação, onde a telha cerâmica, ou de
fibrocimento, se apóia diretamente sobre ela, correspondendo ao tipo de cobertura
desenvolvida nas experiências de Delfim Amorim (AMORIM, 1991).

Imagem 83 – Residência Jair Cunha


Arquiteto Grupo Arquitetura 04 / 1979
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo
98

Os exemplares da arquitetura residencial moderna de João Pessoa nos anos


1970, a serem mostrados a seguir, foram todos construídos entre 1975 e 1979, são
de autoria de arquitetos e o critério de escolha dos mesmos levou em consideração
a unidade de linguagem do vocabulário moderno presente nos projetos, observando-
se particularmente o aspecto formal das fachadas, o resultado final volumétrico, a
concepção do espaço e a utilização das técnicas construtivas. Também foi levado
em consideração o estado de conservação física e documental destas casas, ou
seja, o estado de conservação das pranchas de desenho do projeto arquitetônico e a
existência da edificação nos dias de hoje.
Dos 116 projetos, escolhemos 07, que procuram sintetizar os tipos de
experiências presentes na arquitetura residencial da cidade de João Pessoa nos
anos 1970. No entanto, podemos afirmar que 06 deles sintetizam a experiência
moderna, enquanto 01 trata de um “fenômeno” comum naqueles anos, ou seja, de
um tipo de experiência que embora na essência tratasse do vocabulário moderno na
aparência a linguagem presente era outra.
Das 06 casas modernas podemos dizer que além de exemplificar os
diferentes tipos de experiências modernas, cada uma delas representa uma
localidade diferente da cidade, ou os bairros “preferidos” pela população naqueles
anos 1970 para a construção de suas residências (Bairro dos Estados,
Tambauzinho, e as praias de Manaíra, Tambaú e Cabo Branco). São ainda
exemplares representantes de cada um dos nomes de projeção no cenário
profissional da cidade naqueles anos. Representam arquitetos com grande
experiência como Mário Glauco Di Láscio, Antonio José do Amaral e Silva e Maria
Berenice Fraga do Amaral e jovens profissionais, que na década dos anos 1980
projetam seus nomes no mercado local, como: Armando Ferreira de Carvalho,
Amaro Muniz de Castro, Expedito Arruda e Régis de Albuquerque Cavalcanti.
Vale destacar ainda, que a área de construção destas residências variava
entre 150 e 400 m², ou seja, tratava-se de residências destinadas a uma classe
média emergente e a uma camada da população de elevado poder aquisitivo.
Para representar o universo das experiências modernas realizadas na cidade
de João Pessoa nos anos 1970, foram escolhidas as seguintes residências:

1. Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho, de 1975, do arquiteto


Mário Glauco de Láscio – Essa residência foi escolhida pela generosidade de seu
99

espaço interior, pela presença da área livre possibilitada pelos pilotis e pelo
tratamento das fachadas: uma combinação de superfícies de tijolo aparente, azulejo
decorado e superfícies brancas, elementos esses associados ao vocabulário do
legado moderno brasileiro.

Imagem 84 – Residência Dr. Francisco Xavier Sobrinho


Foto: Lucyana Lira (2008)

2. Residência Virgínio Veloso Freire Filho, de 1979, do arquiteto Régis


de Albuquerque Cavalcanti – A expressão plástica marcada por uma geometria
simples, tratamento das superfícies externas, caixilhos de madeira com venezianas
móveis e vocabulário espacial associado à planta “centrífuga” são os elementos que
dão destaque a essa residência.

Imagem 85 – Residência Virgínio Veloso Freire Filho


Foto: Lucyana Lira (2008)
100

3. Residência Laureano Casado da Silva, de 1977, projeto do arquiteto


Mário Glauco Di Láscio – O que chama a atenção nesse caso é a presença da
“fenêtre en longuer” e a expressão da estrutura portante, o tratamento das
superfícies em concreto aparente e a presença de um vocabulário que remete às
experiências formais do mesmo concreto armado associado ao legado moderno.

Imagem 86 – Residência Laureano Casado da Silva


Foto: Lucyana Lira (2008)

4. Residência Haroldo Coutinho de Lucena, de 1979, do arquiteto


Expedito Arruda – Nesse caso a expressão da estrutura, marcada particularmente
pela presença das experiências ligadas à arquitetura moderna paulista de finais de
1960, como a utilização do concreto aparente e o conceito do “grande abrigo”, são
os elementos de destaque.

Imagem 87 – Residência Haroldo Coutinho de Lucena


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)
101

5. Residência Edísio Souto, de 1978, projeto dos arquitetos Amaro


Muniz de Castro e Armando Ferreira de Carvalho – Os elementos voltados para o
controle climático como definidores de uma proposta formal e uma volumetria
marcadamente horizontal são os diferenciais desse exemplar.

Imagem 88 – Residência Edísio Souto


Foto: Rayssa Martins (2008)

6. Residência Luís Carlos Carvalho, de 1976, projeto dos arquitetos


Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral. Essa residência
se distingue pelo seu caráter experimental, tanto em relação à organização espacial
destinada a um usuário distinto identificado com os anos 1970, quanto em relação
ao desejo de utilizar elementos pré-fabricados, que anunciavam naquele momento,
uma nova forma de construir.

Imagem 89 – Residência Luís Carlos Carvalho


Foto: Acervo dos arquitetos Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice
Fraga do Amaral (1976)
102

7. Residência Antônio Queiroga Lopes, de 1976, projeto dos arquitetos


Getúlio Pereira Nóbrega e Luiz Nazário Medeiros Cavalcanti. Ela representa
exemplares de expressão não exatamente moderna, ou exemplares residenciais em
que a essência espacial e técnico-construtiva é moderna. Sua imagem pode ser
associada a uma moda ou a um gosto particular do cliente.

Imagem 90 – Residência Antônio Queiroga Lopes


Foto: Lucyana Lira (2008)
103

4.3 Análise da Produção Arquitetônica

1. RESIDÊNCIA DR. FRANCISCO XAVIER SOBRINHO

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 05 – Localização / Cabo Branco


Elaboração: Ricardo F. Araújo
104

Localizada a uma quadra da beira mar da praia do Cabo Branco (ver Mapa
05) esta casa foi construída num lote medindo 25m x 30m, na esquina da Rua Adolfo
Loureiro França com a Avenida Antonio Lira. Olhando desde a Rua Adolfo Loureiro
(Fachada Norte) é possível perceber uma construção dividida em dois blocos,
interligada por uma rampa (Imagem 91) que passa por dentro de um jardim. Sob um
dos blocos está uma área livre definida pelos pilotis.

Imagem 91 – Fachada Norte – Rua Adolfo Loureiro França


Elaboração: Ricardo F. Araújo

A experiência presente na concepção espacial resulta uma volumetria


expressiva, destacada particularmente pela rampa que liga o pavimento social e de
serviço ao pavimento íntimo. Os desníveis de planos, o bloco suspenso sobre os
pilotis e a contraposição entre telhado inclinado e laje plana determinam a sua
expressão formal, a imagem mais representativa da Residência Dr. Francisco Xavier
Sobrinho.
O programa está distribuído em dois pavimentos, térreo e superior. O
pavimento térreo é definido por dois planos diferentes, sendo a diferença de cota
entre um plano e outro de 1,50m. No plano inferior do pavimento térreo, ao nível da
rua, temos uma extensa área livre de lazer sob pilotis, área de serviço e dois
acessos, um de uso social e outro de serviço integrado com a rampa de acesso dos
veículos (Planta Baixa 01).
No segundo plano encontramos o setor social e de serviço onde está
localizado o abrigo para dois automóveis, sala de estar, salas para refeições, uma
105

para jantar e a outra para almoço (esta última não corresponde à copa), terraço,
lavabo social, gabinete (ou escritório), copa/cozinha com despensa, lavanderia e
dependência completa para empregada (Planta Baixa 02). No pavimento superior
define-se o setor íntimo da residência, onde estão quatro quartos (duas suítes) e um
banheiro social (Planta Baixa 02).

Planta Baixa 01 – Pilotis


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Planta Baixa 02 – Térreo e Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo
106

A organização espacial das atividades previstas no programa é uma


experiência interessante, porque distribui os espaços em três níveis diferentes
apesar da topografia plana do lote (Imagem 92). Parte do pavimento térreo eleva-se
1,50 m em relação ao nível das ruas, sobre um talude, de onde parte uma rampa em
direção ao bloco superior onde se localizam os quartos. A área gerada pelos pilotis
sob este pavimento transforma-se numa agradável área social integrada aos jardins
(Imagem 93/ Imagem 94) Essa liberação do solo possibilitada pelo uso dos pilotis é
uma das experiências modernas mais exploradas na geração dos espaços
concebidos no século XX.

Imagem 92 – Desníveis observados da Rua Adolfo Loureiro França


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Imagem 93 – Área social gerada pelos Pilotis


Foto: Luciana Lyra/ Rayssa Martins (2008)
107

Imagem 94 – Área social gerada pelos Pilotis


Foto: Luciana Lyra/ Rayssa Martins (2008)

Apesar de na representação do Corte FG (Imagem 95) não estar especificada


a solução técnico-construtiva da coberta, entende-se que o telhado de duas águas é
formado por estrutura de madeira com telhas cerâmicas e na rampa que dá acesso
aos quartos, laje impermeabilizada. Chama atenção a solução dada aos beirais, os
quais não parecem um prolongamento da mesma solução do telhado. Os mesmos
parecem executados em concreto ou feitos de laje pré-fabricada, lembrando, em
parte, solução semelhante àquelas utilizadas por Delfim Amorim.

Imagem 95 – CORTE FG/ sistema de cobertura e beirais


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Destaca-se, ainda, do ponto de vista formal: os balanços decorrentes da


estrutura, as aberturas (seteiras com caixilhos de madeira, janela do tipo “maximar”,
tabiques fixos/venezianas e vidro), o tratamento das superfícies exteriores com
108

materiais contrastantes como o tijolo e o concreto aparente (Imagem 96/ Imagem 97)
e painéis de azulejos decorados (Imagem 98). O que não se pode confirmar é se o
revestimento é original, do período da construção. Mas podemos dizer que, do ponto
de vista da imagem, estas experiências formais muito se assemelham a um
vocabulário associado ao legado moderno brasileiro dos anos 1940-1950,
particularmente ao conjunto de obras assinadas por Acácio Gil Borsoi no mesmo
período.

Imagem 96 – Residência Dr. Imagem 97 Imagem 98


Francisco Xavier Sobrinho
Fotos: Luciana Lyra / Rayssa Martins (2008)
109

2. RESIDÊNCIA VIRGÍNIO VELOSO FREIRE FILHO

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 06 – Localização / Bairro dos Estados


Elaboração: Ricardo F. Araújo
110

Esta residência, projeto do arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti, de


1979, está localizada no Bairro dos Estados. Foi construída num lote fora dos
padrões da época, medindo 19,35m x 50,00m, com testada única.

Imagem 99 – Implantação
Elaboração: Ygor Nunes

A experiência formal é uma das expressões mais fortes deste projeto,


destacada particularmente pelo seu jogo de volumes (Imagem 100), alguns se
projetam em balanço, contrapondo-se uns aos outros (Imagem 101). Os beirais,
feitos de placas de concreto para proteger as janelas com caixilhos de madeira
(Imagem 102), reforçam a expressão dos volumes, o tratamento dado às superfícies
exteriores5, uma superfície “enrugada” feita de concreto (Imagem 103), moldada nas
fôrmas da concretagem, e que se contrapõe com as paredes de pedra calcária do
abrigo semi-enterrado (Imagem 103). A grande calha em concreto, perceptível na
fachada norte, projeta-se para o exterior, funcionando como uma espécie de
“gárgula” (Imagem 103), mais um elemento de destaque na edificação, que parece
ter como função unir os diferentes blocos que formam a configuração volumétrica
final da Residência Virgínio Veloso Freire Filho.

5
O tratamento texturizado das superfícies somente pôde ser observado com o levantamento
fotográfico, pois apesar da boa representação gráfica do projeto, não estava claro esse tipo de
acabamento nos desenhos.
111

Imagem 100 – Volumetria


Maquete eletrônica elaborada por Ygor Nunes

Imagem 101 – Volumetria


Maquete eletrônica elaborada por Ygor Nunes
112

Imagem 102 – Proteção das aberturas


Fotos: Luciana Lyra/ Rayssa Martins (2008)

Imagem 103 – detalhes construtivos: superfície de concreto, pedra calcária


e calha de concreto
Fotos: Ricardo F. Araújo (2008)

Do ponto de vista da implantação no lote, a casa sugere um esquema


espacial que parece prosseguir em diferentes direções (Imagem 104), o que lembra
o esquema da planta baixa “centrífuga”, no qual os espaços partem de um centro.
Esta forma de distribuição, em geral, por se espalhar, resulta em uma configuração
espacial e volumétrica que faz o objeto arquitetônico parecer ter grandes
proporções. Mas não é o que observamos no caso desta residência.
Quando comparada com o programa de outras residências construídas na
cidade no mesmo período e destinadas a uma classe de alto poder aquisitivo,
observamos que esta residência não apresenta um programa extenso, embora
disponha de espaços interiores de dimensões generosas. Ela consta de três quartos
(uma suíte), WC, banheiro social, sala de estar/jantar integrada, mezanino com
gabinete, terraço social, cozinha, dependência completa para empregada, área de
113

serviço e abrigo para dois automóveis, distribuídos numa área total construída de
270,00 m². Entre os espaços interiores encontra-se uma pérgula central que sinaliza
através de uma mudança de nível, uma área de transição entre a sala de jantar e o
hall de circulação (Imagem 105) que dá acesso aos quartos no pavimento superior.
Um dos artifícios modernos, também presentes nesta casa, estava na criação
de planos semi-enterrados e/ou elevados em relação ao nível da rua (Imagem 106).
Com isto foi possível criar uma topografia interior que não correspondia às
condições naturais do terreno, modificando-o e valorizando as perspectivas visuais
dos espaços interiores. Isto se tornou possível devido aos diferentes níveis de pisos
gerados, que se interligavam por meio de pequenas escadarias, e pelas diferentes
alturas das paredes internas. Este artifício mudava a noção de escala da residência,
especialmente quando observada a partir da rua (Imagem 107). Foi através dos
desníveis interiores que o programa se distribuiu, o que faz acreditar que a
concepção do espaço, a partir da planta “centrífuga” e o jogo de volumes foram os
elementos determinantes da concepção da Residência Virgínio Veloso Freire Filho.

Imagem 104 – Planta de coberta e esquema de distribuição do espaço


Elaboração: Ricardo F. Araújo
114

Imagem 105 – Setorização do espaço


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Imagem 106 – Desníveis


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Imagem 107 / Imagem 108 – Fachada Norte/ visão da Avenida São Paulo
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo
115

3. RESIDÊNCIA LAUREANO CASADO DA SILVA

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 07 – Localização / Tambauzinho


Elaboração: Ricardo F. Araújo
116

Imagem 109 – Locação e coberta


Elaboração: Ygor Nunes

Construída num lote de 17,50m x 54,00m, na Avenida Ruy Carneiro, a


experiência moderna nesta residência revela-se pela expressão da forma e da
estrutura em concreto armado aparente. Com área total de 550,20 m² seu programa
distribui-se por dois pavimentos. No térreo: sala de estar, sala para refeições,
gabinete, quarto para hóspede, WC. Bo. Social, cozinha com despensa, área de
serviço, dependência completa para empregada, abrigo para 02 automóveis e
amplas áreas destinadas a vida social com um amplo deck de piscina e terraço
social (Planta baixa 03). No pavimento superior: 03 suítes com varandas, roupeiro e
estar íntimo com varanda (Planta Baixa 04).

Planta Baixa 03 – Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo
117

Planta Baixa 04 – Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo

A Residência Laureano Casado da Silva foi uma das construções que mais
suscitou dúvidas quanto à natureza da experiência presente na sua estrutura:
tratava-se de uma experiência predominantemente formal ou atendia a uma
exigência funcional do programa? Sua imagem, ou configuração formal,
pressupunha uma ligação com a experiência moderna paulista dos anos 1960,
devido à expressão do concreto bruto aparente e ao prisma suspenso. A
documentação arquitetônica deixava bastante evidente a caixa suspensa no projeto
da Residência Laureano Casado da Silva (Imagem 110).

Imagem 110 – Corte esquemático – prisma suspenso


Elaboração: Ricardo F. Araújo
118

De acordo com Sanvitto (1994) o prisma elevado na arquitetura moderna


paulista foi definido como uma tendência de pensar o edifício como um objeto
autônomo que rompe sua ligação com o solo. Esta expressão pode ser observada
nos edifícios que recuam ao máximo os planos de vedação do pavimento térreo,
deixando aparecer uma massa elevada, que deixa claro qual é o elemento formal
dominante.
No entanto, uma observação mais atenta da estrutura de sustentação desta
residência mostrou que o prisma suspenso se apoiava em grandes vigas
transversais com aproximadamente 70 cm de altura em concreto aparente. Estas
vigas transversais se apoiavam em pilares maciços de concreto posicionados no
limite lateral do terreno e ainda em dois pilares robustos dispostos nas laterais da
caixa suspensa (Imagem 111). O prisma está apoiado sobre vigas que vencem um
vão livre de aproximadamente 8m e o espaço gerado abaixo desta estrutura
corresponde a um grande terraço social.

Imagem 111 – Sistema estrutural


Elaboração: Ricardo F. de Araújo

Constatou-se que essa experiência não correspondia exatamente ao “prisma


elevado” da arquitetura moderna paulista dos anos 1960. O sistema estrutural
responsável pela sua sustentação não correspondia àquele definido por Sanvitto,
diferenciava do modo como os arquitetos paulistas recuavam os apoios inferiores
para evidenciar a caixa suspensa. No caso da Residência Laureano Casado, o
grande prisma elevado é sustentado por um sistema de pilares e vigas transversais
que deixa a caixa suspensa e evidente apenas em um dos lados (Imagem 112).
119

Imagem 112 – Esquemas de sustentação da caixa suspensa na Residência Laureano


Casado da Silva, à esquerda; e na arquitetura moderna paulista, à direita.
Elaboração: Ricardo F. de Araújo

A utilização do concreto armado aparente e a configuração formal que foi


dada à estrutura na Residência Laureano Casado da Silva revelava não um prisma
suspenso, mas uma estrutura de sustentação aos moldes da tradição construtiva do
concreto armado. O bloco suspenso destaca mais a idéia de peso e massa, do que a
idéia de uma estrutura que faz “cantar os pontos de apoio”.
Além da expressão do prisma elevado e do concreto aparente, a modulação
do espaço e da estrutura portante (Planta Baixa 05 e Planta Baixa 06) constitui-se o
caráter determinante da concepção da Residência Laureano Casado da Silva,
existindo “certa proximidade” com a arquitetura moderna paulista dos anos 1960. No
entanto, a expressão da forma estrutural, distanciada da definição de Sanvitto,
confirma também que a Residência Laureano Casado da Silva não representa ainda
uma expressão fiel da arquitetura paulista em João Pessoa nos anos 1970.

Planta Baixa 05 – Modulação estrutural do Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo
120

Planta Baixa 06 – Modulação estrutural do Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Outros elementos formais que se destacam na residência Laureano Casado


da Silva são: a “fenêtre en longuer”, que aparece em toda fachada norte e em parte
das fachadas leste e oeste, o uso do vidro fumê, instalado sem a proteção de
caixilhos, aplicado diretamente sobre o concreto, aplicação das artes, através do
painel decorativo da autoria de Francisco Brennand, o tratamento das superfícies
exteriores em concreto aparente e a aplicação de revestimento cerâmico em
volumes exteriores, naqueles que correspondem aos banheiros do pavimento
superior.

Imagem 113 – Tratamento exterior


Maquete eletrônica elaborada por Ygor Nunes
121

Imagem 114 – Tratamento exterior


Maquete eletrônica elaborada por Ygor Nunes

Imagem 115 – Fachada Norte/ vista da Avenida Ruy Carneiro em 1988


Foto: Ricardo F. Araújo
122

4. RESIDÊNCIA HAROLDO COUTINHO DE LUCENA

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 08 – Localização / Praia do Bessa


Elaboração: Ricardo F. Araújo
123

Das experiências formais da arquitetura moderna paulista, descritas por


Sanvitto, este exemplar corresponde particularmente ao conceito de “grande abrigo”
(Imagem 116/ Imagem 117), a partir da coberta que se aproxima dos limites do lote.

Imagem 116 / Imagem 117 – Representações do “grande abrigo” segundo Sanvitto (1994)
Fonte: Sanvitto (1994, p. 73)

A idéia do grande abrigo já era uma experiência perceptível na arquitetura da


cidade nos anos 1970. Em 1979 era finalizada a construção do “novo” Terminal
Rodoviário de João Pessoa (Imagem 118/ Imagem 119), projeto do arquiteto Glauco
Campelo, o qual compartilhava também com o mesmo tipo de experiência técnico-
construtiva da arquitetura moderna paulista daqueles anos: o uso de concreto
aparente.

Imagem 118 – Novo Terminal Rodoviário da cidade de João Pessoa-PB


Foto postal: Ambrosiana postais, São Paulo

Imagem 119 – Novo Terminal Rodoviário da cidade de João Pessoa-PB


Foto: Ricardo F. Araújo (1988)
124

Situada na praia do Bessa, a Residência Haroldo Coutinho de Lucena, tem


um programa distribuído em dois pavimentos (Planta Baixa 07 e Planta Baixa 08)
edificados em terreno de esquina medindo 18m x 50m, tendo 430,00 m² de área
construída. No térreo o programa consta de amplo terraço social, sala de jantar, 02
salas de estar, lavabo social, copa com despensa, cozinha e área de serviço. É
interessante observar a ausência da dependência de empregada no projeto. No
pavimento superior: sala de estudo, WC. Bo. Social, 02 quartos e 02 suítes com
varandas.

Imagem 120 – Locação e coberta


Elaboração: Ygor Nunes

Planta Baixa 07 – Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo
125

Planta Baixa 08 – Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Uma posição estratégica do lote de esquina valoriza a imagem da grande


cobertura plana que avança sobre os limites laterais do lote (Planta Baixa 09 e
Planta Baixa 10). O tratamento formal dado à cobertura está justificado pelo fato de
que o terreno situa-se de frente para sul/sudeste, orientação dos ventos dominantes
e, consequentemente, da chuva. A grande cobertura, plana e suspensa, não define
apenas o “grande abrigo”, como também representa um elemento funcional que
protege as aberturas (caixilhos de madeira com tabiques móveis e panos de vidro
temperado) da ação direta de forças naturais. A idéia do grande abrigo, como na
Residência Haroldo Coutinho de Lucena, vai incorporar algumas preocupações, em
sua concepção espacial e formal, relativas ao controle climático apontadas por
Armando Holanda (1976).
126

Imagem 121 – Conceito do “grande abrigo” presente na Residência Haroldo Coutinho Lucena
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Elaboração: Ricardo F. Araújo

Planta Baixa 09 – Marcação do grande abrigo no Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo
127

Planta Baixa 10 – Marcação do grande abrigo no Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Trata-se de uma residência que se destaca formalmente pela grande


cobertura plana com empenas laterais cegas e pergolado exterior em balanço,
executados em concreto aparente (Imagem 107). Diferentemente da Residência
Laureano Casado, a Residência Haroldo Coutinho destaca-se pela leveza de sua
estrutura de concreto, uma experiência mais próxima das idéias defendidas por
Artigas e seus seguidores paulistas.
Vale ainda destacar que, além da forte expressão da estrutura, esta
residência foi um dos poucos exemplares que apresentou o teto-jardim. Ele
corresponde ao mesmo tempo ao teto do terraço social e ao jardim do segundo
pavimento, dando a sensação de que a área verde é continua no piso dos quartos.
Uma solução que, do ponto de vista exterior, se confunde com uma jardineira
quando observamos acima do teto vigas em balanço, formando uma espécie de
pergolado externo, o qual se estende por toda a fachada indo até o limite das
empenas laterais.
128

Imagem 122 – Esquema de alguns elementos arquitetônicos


Elaboração: Ricardo F. Araújo
129

Imagem 123 – Volumetria


Elaboração: Ygor Nunes
130

5. RESIDÊNCIA EDÍSIO SOUTO

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 09 – Localização / Cabo Branco


Elaboração: Ricardo F. Araújo
131

Localizada no bairro do Cabo Branco em lote de 21m x 53,50m, trata-se de


uma construção térrea com área de 412,24 m², que abriga um extenso programa:
abrigo para dois automóveis, terraço social, sala de estar/ jantar integradas, lavabo
social, copa, cozinha com despensa, área de serviço, banheiro de serviço, três
dependências para empregados, quatro quartos (duas suítes) com varanda,
banheiro social, sauna e piscina (Planta Baixa 11).

Imagem 124 – Locação e coberta


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Planta Baixa 11 – Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo
132

A Residência Edísio Souto, dos arquitetos Amaro Muniz Castro e Armando


Ferreira de Carvalho, projeto de 1978, apresenta um esquema de implantação em
que o volume da casa busca aproveitar da melhor maneira possível a captação dos
ventos dominantes, distribuindo a maior parte do programa em torno da área da
piscina, setor que recebe forte incidência de luz natural em todos os períodos do ano
(Imagem 125).

Imagem 125 – Solscítio de verão e inverno


Elaboração: Fhillipe Germano

A experiência moderna marcante deste projeto está relacionada ao controle


climático, a partir de um esquema de implantação que favorece a entrada do vento e
da iluminação natural. Seu esquema de implantação em “U” é um recurso favorável
à distribuição do vento e da luz natural numa casa de configuração horizontal. Os
133

arquitetos decidiram pela utilização de elementos construtivos que assegurassem o


conforto térmico também no interior da construção (Imagem 126): um jardim interno
protegido por um pergolado situado entre o setor social e íntimo da casa; e um shed
que acompanha o alinhamento de banheiros. A escolha de elementos deste tipo
garante a ventilação cruzada.

Imagem 126 – Corte esquemático


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Imagem 127 – Elementos identificados na coberta


Elaboração: Ricardo F. Araújo

O extenso pano de esquadrias de madeira, com tabiques móveis e vidro,


prevalece no setor social e íntimo, enquanto no setor de serviço as aberturas são do
tipo “boca de lobo” posicionada a 1,80m de altura, as quais garantem aeração e
iluminação natural permanente na cozinha, como também oferece alguma
privacidade aos patrões quando estes utilizam a piscina.
A laje plana foi coberta com telhas de fibrocimento e um sistema de vigas
invertidas assume a função da platibanda, escondendo o telhado (Imagem 127). A
volumetria marcada pela horizontalidade contrapõe-se aos elementos verticalizados,
como o reservatório d’água superior e sheds (Imagem 128).
134

Imagem 128 – Elementos vistos na fachada sul


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Imagem 129 – Volumetria


Elaboração: Ygor Nunes

Vale destacar que experiências muito semelhantes às realizadas na


Residência Edísio Souto foram observadas em muitas outras casas. A utilização de
sheds, por exemplo, foi um dos elementos mais comumente encontrados nas casas
pesquisadas e que muitas vezes contribuía para ressaltar a horizontalidade das
construções residenciais. Pode ser visto como um elemento de destaque nos
projetos de todos os arquitetos preocupados com o controle climático (Imagem 130/
Imagem 131/ Imagem 132/ Imagem 133).
135

Imagem 130 – Residência Juventino Figueira Borges/ 1979


Arquiteto: Amaro Muniz Castro

Imagem 131 – Residência do arquiteto/ 1979


Arquiteto: Amaro Muniz Castro
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo (2008)

Imagem 132 – Residência do arquiteto/ 1979


Arquiteto: Emile Pronk
Fonte: Arquivo Central da PMJP
Foto: Ricardo F. Araújo (2008)

Imagem 133 – Residência José Cassildo Pinto/ 1979 (óbito)


Arquiteto: Jonas Arruda Silva
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Foto: Ricardo F. Araújo
136

6. RESIDÊNCIA LUÍS CARLOS CARVALHO

Ficha de Registro

Ficha de Análise

Mapa 10 – Localização / Manaíra


Elaboração: Ricardo F. Araújo
137

Entre as residências pesquisadas, um reduzido número de casas forma um


grupo particular, uma produção arquitetônica que se destaca em meados da década
de 1970. São residências projetadas entre 1975-1976 pelo escritório dos arquitetos
Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral, um tipo de
experiência que valorizava o fazer construtivo e que contava com a participação da
indústria da construção civil, um modo de fazer arquitetônico que assumia um
caráter “experimental” naqueles anos. A preocupação com o controle climático
também pode ser observado nestas casas construídas em lotes urbanos padrões,
terrenos de 12x30 m2, situados, geralmente, no Bairro dos Estados ou na orla
marítima da cidade de João Pessoa.
Das oito casas encontradas no arquivo, similares a residência Luiz Carlos
Carvalho, quatro delas ainda possuem a função residencial (Imagem 134/ Imagem
135/ Imagem 136/ Imagem 137), uma está abandonada (Imagem 138) e três já não
existem mais (Imagem 139/ Imagem 140/ Imagem 141).

Imagem 134 – Residência Sr. Luís Régis Pessoa de Farias/ 1975 – Bairro dos Estados
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Fotos: Ricardo F. Araújo

Imagem 135 – Residência Sr. João Wanderley / 1975 – Tambaú


Fotos: Ricardo F. Araújo/ Débora Kyvia
138

Imagem 136 – Residência Sr. José Maria de Araújo Dantas / 1976 – Cabo Branco
Fotos: Ricardo F. Araújo / Fhillipe Germano

Imagem 137 – Residência Sr. Rinaldo Souza e Silva/ 1975 – Tambauzinho


Fotos: Luciana Lyra / Rayssa Martins

Imagem 138 – Residência Sr. Potengi Holanda de Lucena/ 1975 – Manaíra


Fotos: Ricardo F. Araújo
139

Da esquerda para direita

Imagem 139 – Residência Sr. Luiz Carlos Carvalho/ 1975 – Manaíra


Imagem 140 – Residência Noêmia Beltrão/ 1976 – Manaíra
Imagem 141 – Residência Sr. Marinaldo Barbosa/ 1976 – Praia do Bessa
Fonte: Arquivo Central da PMJP. Fotos: Ricardo F. Araújo

O fazer arquitetônico nestas casas denunciavam experiências próximas às


realizadas pelo grupo Arquitetura Nova. A similaridade não estava nas experiências
formais relativas à abóbada que marcou a imagem do grupo, mas sim na idéia de
uma “poética” associada à economia da execução da obra, em que os elementos
construtivos podiam ficar aparentes: das instalações até a matéria resistente e
“rústica” moldada pelo operário. Essa experiência sintetizava ainda uma produção
arquitetônica referendada na industrialização da construção e na utilização racional
de técnicas construtivas populares que, em seu modo de fazer, deixam aparente o
fazer industrial e o fazer artesanal.
Entretanto, a defesa do canteiro e de uma política de habitação voltada para
as classes menos favorecidas, que permeavam o fazer arquitetônico do grupo
paulista e que encontrava na experimentação um modo de “resistir” a ditadura militar,
não eram características dos exemplares encontrados em João Pessoa.
O processo de construção proposto pelo grupo Arquitetura Nova era rápido e
econômico “[...] levantava-se rapidamente toda a alvenaria sem pensar em elétrica e
hidráulica. Como as instalações eram todas sobrepostas às paredes, apenas depois
é que entram na obra encanador e eletricista”6. Para Arantes (2002), nas
experiências realizadas por Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro, para que
a estrutura de canos hidráulicos ficasse presa externamente na parede, foi preciso
inventar meios de suportá-la, aperfeiçoar as juntas e desfazer-se de toda “maçaroca”
que ficava dentro das paredes. Tirar os canos de dentro da parede não tinha como
objetivo apenas a racionalização da construção, mas também mostrar o desenho
complexo que está contido no exercício do profissional encanador.

6
Comentário de Osmar Penteado de Souza e Silva (ARANTES, 2004)
140

A Residência Luís Carlos Carvalho tem essas preocupações; é uma casa


urbana situada na Avenida Guarabira, Manaíra, num lote plano de 12m x 30m, com o
lado voltado para a rua a oeste. Foi demolida em 2006 para a construção de um
edifício multifamiliar de 10 pavimentos. Diferentemente de outras residências
construídas no período tem um programa “enxuto” distribuído numa área de
construção que não ultrapassa 160 m². Na época se constituía em um novo tipo
residencial destinado à famílias de classe média “esclarecida”, nos moldes de uma
construção de qualidade e baixo custo da obra.
As decisões a respeito de sua implantação apontam um diferencial entre os
projetos da época: uma casa voltada para os fundos com um jardim, enquanto à
frente estava destinado ao setor de serviço (a cozinha, a lavanderia, a dependência
de empregada), o “quarador” e o acesso do automóvel. A sala de jantar e estar
integrada volta-se para um terraço social nos fundos de onde se avista o amplo
jardim. A casa está dividida em dois pavimentos (Planta Baixa 12 e Planta Baixa 13).
O térreo abriga, além dos ambientes acima citados, um banheiro social e três
quartos (uma suíte). No primeiro pavimento encontra-se um mezanino com o
escritório e a oficina de gravuras, ambientes destinados aos proprietários, ele
médico, ela artista plástica. A mureta curva voltada para o lado da rua separa o
acesso do automóvel e social da área de serviço.

Imagem 142 – Locação e coberta


Elaboração: Ricardo F. Araújo
141

Planta Baixa 12 – Térreo


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Planta Baixa 13 – Pavimento Superior


Elaboração: Ricardo F. Araújo
142

O espaço é marcado pelo pé-direito duplo da sala, um vazio que amplia o


interior e destaca a presença da escada helicoidal (Imagem 143), “quase” um
elemento escultural posicionado no meio da área social, perceptível em diferentes
pontos da sala de jantar/estar e do mezanino. O grande pano de esquadrias de
madeiras abre-se completamente gerando uma integração total das áreas externas
(terraço e jardim) com a sala de estar/ jantar.

Imagem 143 – Corte esquemático e interior da residência (sala de estar)


Elaboração: Ricardo F. Araújo
Foto / Fonte: Acervo pessoal dos arquitetos Amaral e Berenice

O vazio gerado pela escada é o elemento que favorece a expressão plástica


da Residência Luís Carlos Carvalho (Imagem 144/ Imagem 145) que, por sua vez, é
marcada pelo tratamento do telhado, que se distingue pela oposição de diferentes
coberturas: uma plana e outra fortemente inclinada, ambas as lajes sobrepostas com
telhas de fibrocimento, que permitiu inclinações diferenciadas. O reservatório d’água
superior, que acompanha a inclinação do telhado, as paredes exteriores pintadas de
branco, as vigas demarcadas em concreto aparente, placas de concreto em volta
das aberturas e os elementos de proteção contra a chuva, foram outros elementos
identificados que reforçavam a expressão plástica desta construção.
143

Imagem 144 – elementos presentes na fachada oeste


Elaboração: Ricardo F. Araújo
Fonte: Arquivo Central da PMJP

Imagem 145 – Configuração volumétrica


Elaboração: Ygor Nunes

Das experiências associadas à “poética da economia”, destacam-se no


interior da residência (Imagem 146): as vigotas de concreto aparente, as lajotas
cerâmicas, os módulos radiais em concreto aparente da escada helicoidal, a
estrutura de ferro galvanizado diretamente aplicado sobre as peças pré-fabricadas e
os blocos de cimento natural ou pintados à cal que deixam à mostra as juntas secas.
144

Imagem 146 – Elementos pré-fabricados


Elaboração: Ricardo F. Araújo
Foto: Acervo pessoal dos arquitetos Amaral e Berenice

Além da “estética ligada à economia”, em comum com as experiências do


grupo Arquitetura Nova, estava presente nos projetos dos Amaral, o mobiliário
executado em alvenaria de tijolos simples ou em placas de concreto aparente
(Imagem 147/ Imagem 148/ Imagem 149), os “móveis imóveis” encontrados nas
propostas de Artigas e Mendes da Rocha.

Imagem 147 Imagem 148 Imagem 149


Interiores – residências diversas projetadas pelos arquitetos
Fotos: Acervo pessoal dos arquitetos Amaral e Berenice
145

7. CASAS HÍBRIDAS

São casas que têm em sua concepção espacial e técnico-construtiva a


experiência moderna, mas que do ponto de vista formal não estabelecem um diálogo
com os elementos plástico-formais próprios do Movimento Moderno.
Vale destacar que estas casas, em geral, são projetos assinados por
engenheiros e desenhistas, porém, nesse caso, os exemplares encontrados são
assinados por arquitetos.
Nelas, a experiência moderna estava no uso da planta livre, na modulação
espacial e estrutural, nos esquemas de implantação, na preocupação com o conforto
térmico, na dinâmica dos seus espaços internos gerada pela variação de desníveis,
na estrutura autoportante em concreto armado e nas lajes pré-moldadas.
Porém, sua imagem trazia muitas vezes elementos arquitetônicos que
remetiam a uma arquitetura “pseudo-colonial”7 com a presença do telhado em quatro
ou duas águas, vergas em arco batido ou arco pleno, elementos decorativos como
“pinhas” e “lampiões”, balcões de ferro fundido, portas “almofadadas”, painéis de
azulejos e bordas em relevo emoldurando portas e janelas (Imagem 150).

Imagem 150 – Alguns elementos decorativos que podem apresentar-se nas chamadas “casas
híbridas”
Fotos: Rayssa Martins / Luciana Lyra

A Residência Antonio Queiroga Lopes (Imagem 151/ Imagem 152/ Imagem


153), de 1976, dos arquitetos Getúlio Pereira Nóbrega e Luiz Nazário Medeiros
Cavalcanti, é o exemplar mais “fidedigno” deste tipo de experiência.

7
O “pseudo-colonial” foi o mais comumente encontrado, mas havia também o “estilo mediterrâneo”.
146

Imagem 151 – Vista da Avenida Mato Grosso


Foto: Ricardo F. Araújo

Imagem 152 – Fachada Sul


Imagem 153 – Área da piscina
Fotos: Luciana Lyra

Situada no Bairro dos Estados, trata-se de uma casa térrea, com alguns
desníveis internos, de 312,45 m² de área construída, edificada em terreno de 60m x
40m (2.400 m²), do tipo mais conhecido como “cabeça de quadra” (Imagem 154).
Sua implantação está em posição favorável à captação da ventilação natural, sem
obstáculos circunvizinhos, permitiu que os arquitetos posicionassem a sala de estar
e o setor íntimo da mesma de modo a captarem a ventilação dominante. Neste
sentido os quartos foram os mais privilegiados por estarem elevados em relação ao
nível da Rua Projetada e voltados para o lado da piscina. A preocupação com o
clima quente e úmido do lugar é outra experiência moderna que também podem ser
associadas estes tipos de casas.
147

Imagem 154 – Locação e coberta


Elaboração: Ricardo F. Araújo

O esquema da sua planta-baixa (Imagem 155) sugere que o programa foi


distribuído em volta de um jardim interno que serve de passagem entre o abrigo de
automóveis e a copa. No entanto, este jardim não se configura como um núcleo
valorizado da casa e ainda não sugere o esquema da planta “centrífuga”. O que é
evidente é a configuração espacial concebida a partir de uma modulação,
perceptível particularmente no setor íntimo da residência e a diferença de níveis
verificados entre o setor social e o setor íntimo, que se reflete na volumetria da casa.
148

Imagem 155 – Planta baixa


Elaboração: Ricardo F. Araújo

A volumetria ainda é marcada por uma diversidade de soluções para o


telhado, onde são observados três tipos diferentes de soluções para a cobertura
(Imagem 156): a) telhado de “quatro águas” executado sobre laje plana pré-moldada,
estrutura de madeira e telhas cerâmicas; b) laje inclinada sob telhas cerâmicas
apoiada diretamente sobre a mesma; c) laje plana sob telhas de fibrocimento,
escondida por platibanda. Os elementos que compõem as fachadas (Imagem 150) –
pinhas, balcões de ferro, lampiões, azulejos e portas almofadadas – revelam uma
preferência estética que não está presente nos exemplares modernos. Ao
estabelecer os elementos formais desta residência, os arquitetos optaram por um
“estilo” ou “moda” que em nada correspondia a um “procedimento moderno”. O
resultado formal é uma casa burguesa de “aparência estilística”, uma arquitetura
facilmente aceita, senão desejada.
149

Imagem 156 – diferentes soluções de coberta


Elaboração: Ricardo F. Araújo

Estas casas representam os tipos de experiências mais recorrentes na


arquitetura objeto de estudo. Elas confirmam a continuidade de decisões fortemente
atreladas ao legado moderno do período 1940-1960, à experiência moderna dos
arquitetos paulistas dos anos 1960 e ao uso de elementos pré-fabricados pela
indústria. De uma maneira geral, não buscou a superação da linguagem moderna.
Podemos dizer que a arquitetura residencial moderna na cidade de João
Pessoa nos anos 1970 trata de uma produção arquitetônica ainda atrelada às
experiências modernas que a precedem. Entretanto, alinha-se ao período de forma
150

generalizada, com sua imagem associada à hegemonia do concreto armado, à


exposição do fazer arquitetônico e a uma forte preocupação com o controle do clima
quente e úmido da região.
151

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Curtis (2008), ao caracterizar a arquitetura moderna internacional, e Spadoni


(2003), o cenário arquitetônico brasileiro, ambos percebiam na produção
arquitetônica dos anos 1970 um forte vínculo com a experiência moderna das
décadas anteriores. A afirmação desse vínculo, por esses autores, ajudou muito na
identificação das experiências realizadas na arquitetura objeto de dessa dissertação.
Considerando o “know-how” da cultura arquitetônica do século XX, é possível
afirmar que grande parte das decisões espaciais, formais e técnico-construtivas
verificadas na arquitetura objeto de estudo está apoiada no ideário moderno.
Transformando em números os resultados da pesquisa realizada em João
Pessoa, podemos dizer que dos 116 projetos de residências modernas (Anexo 02)
da década de 1970 encontrados no arquivo da PMJP:

Trinta e três (33) estão associadas ao “legado moderno”


Trinta e sete (37) estão centradas na preocupação com o clima quente e
úmido da região que determinou o partido adotado,
Oito (08) têm como elemento de definição as experiências realizadas pelos
arquitetos paulistas entre os anos 1960 e 1970, principalmente no que diz
respeito ao uso do concreto aparente,
Oito (08) utilizam elementos pré-fabricados, buscando alguma inovação
formal e técnico-construtiva e atendendo a um grupo social que passa a ter
acesso aos serviços profissionais dos arquitetos objetivando racionalidade e
redução dos custos da obra,
Trinta (30) atendem a interesses comerciais e certos modismos que
influenciam as preferências estéticas dos clientes em geral, e em que a
experiência moderna era mais perceptível na concepção espacial e na técnica
construtiva utilizada do que na linguagem formal.

Os elementos constantes em todas as casas modernas estudadas foram: os


esquemas de planta livre, sempre organizados a partir de um sistema modulado,
experiência que tanto definia a dimensão do espaço como determinava a estrutura;
os desníveis de piso, freqüentemente utilizado para marcar a setorização das
152

atividades; os esquemas volumétricos centrados na geometrização da forma, na


horizontalidade ou nas composições dinâmicas dos telhados inclinados; o tratamento
material, dado repetidamente pelo contraste das superfícies claras, normalmente
brancas, com a madeira, o concreto aparente, a cerâmica ou materiais naturais
como a pedra; a atenção sempre presente ao controle climático do lugar, a presença
da pérgula e a ampla utilização das estruturas de concreto armado.
Algumas experiências, como o teto-jardim, o grande abrigo e os elementos
pré-fabricados, além de marcar um número reduzido de obras, representam
experiências menos freqüentes na arquitetura residencial da cidade de João Pessoa
nos anos 1970, o que dá certa distinção às casas em que estas experiências se
fazem presentes.
São poucos os arquitetos atuantes na cidade naqueles anos familiarizados
com este tipo de experiência. A maioria deles estava mais interessada no modo de
fazer arquitetura dos arquitetos paulistas entre as décadas de 1960 e 1970 ou com
as experiências associadas ao legado moderno das décadas anteriores à
construção de Brasília.
Estudar os anos 1970 trouxe uma percepção particular no que diz respeito à
imagem da arquitetura moderna naqueles anos: a de que seu caráter inovador
estava associado à exposição do fazer arquitetônico. Inclusive no cenário
internacional, a imagem da arquitetura moderna se renovava ao deixar perceptível a
tecnologia construtiva expondo treliças metálicas, porcas e parafusos, tirantes, dutos
de instalações, entre outros, modificando a estética arquitetônica moderna.
Os arquitetos atuantes na cidade, naqueles anos 1970, pareceram pouco
identificados também com este tipo de experiência. A produção desses arquitetos,
exceto honrosas exceções que confirmam a regra, revelava a especificidade da
formação acadêmica e a prática profissional comum nesse momento, ambas
atendendo a demanda de mercado.
No Brasil dos anos 1970, parece que a experiência da pré-fabricação e a
exposição do fazer arquitetônico foram responsáveis por difundir um senso estético
diferenciado, algumas vezes inovador, ao deixar aparentes os blocos cerâmicos, as
nervuras das lajes, a estrutura de escadas helicoidais, as instalações prediais e o
tratamento das superfícies. Ilustra bem esse tratamento a Residência Leão Mansur,
no município de Paudalho (PE), projeto de Delfim Amorim de 1970:
153

Quase todos os materiais se apresentam sem revestimentos, o que confere


aos espaços uma rusticidade coerente com os fins a que se destina a
habitação. Até a laje de coberta, neste caso, pré-moldada, se apresenta à
vista na sua face interior, com sua estrutura de vigotas de concreto armado
que suportam blocos cerâmicos (AMORIM, 1991).

Experiências desse tipo aperfeiçoaram a arquitetura do nordeste, uma


produção que sempre esteve amplamente preocupada com o controle climático do
lugar. Nas experiências observadas em João Pessoa, em alguns exemplares os
materiais utilizados também eram responsáveis pela amenização da temperatura no
interior das casas.
Embora a arquitetura residencial moderna da cidade de João Pessoa nos
anos 1970 não seja protagonista de aspectos inovadores, a atuação profissional na
cidade apresentava “novidades”. Quando comparado com as décadas anteriores, os
anos 1970 representaram uma expansão do mercado de trabalho para os arquitetos:
eles passaram a atuar, não somente nos escritórios, mas também em agências
locais de órgãos federais, em unidades estaduais, em autarquias e em vários
setores da Universidade Federal da Paraíba (incluindo a Prefeitura do Campus e o
Curso de Arquitetura).
Paralelamente, nesse momento, uma classe média urbana passa a ter acesso
ao trabalho do arquiteto e a buscar os seus serviços, ou seja, a forma de concretizar
a tão desejada casa moderna, de forma econômica, como convinha a esse grupo
social emergente.
Embora não acrescente singularidade digna de registro à arquitetura moderna
brasileira dos anos 1970 a arquitetura pessoense revela qualidade em algumas
experiências, cujo know-how era amplamente difundido nacionalmente, não se
distinguindo da arquitetura moderna produzida em todo o país naqueles anos.
Esse trabalho tem como meta contribuir para o debate sobre a produção
arquitetônica dos anos 1970 e, se possível, não se limitar ao estudo de experiências
modernas já assimiladas e amplamente difundidas pela historiografia da arquitetura
moderna brasileira. Entretanto, no decorrer desse trabalho, ficou evidente que
alguns temas mereciam aprofundamento, como por exemplo:

1) A produção paulista da virada da década de 1960 para 1970, enquanto


uma expressão da arquitetura brasileira não se limitou a São Paulo. Não
seria interessante uma investigação que buscasse a influência dessa
154

produção na cidade de João Pessoa a partir de uma pesquisa da produção


de jovens arquitetos formados entre os anos 1960-1980?
2) A questão da pré-fabricação em arquitetura era um dos temas mais
sedutores entre as décadas de 1960 e 1970. Não valeria a pena
desenvolver pesquisas que tratassem de obras e arquitetos que tivessem
realizado experiências de pré-fabricação industrial ou pré-moldagem
artesanal, entre os anos 1970-1990 no Nordeste?
3) Da mesma forma, valeria um estudo da utilização e influência dos
elementos pré-fabricados na arquitetura residencial do nordeste brasileiro,
particularmente entre os anos 1970-1980.

Desta forma espera-se que essa dissertação tenha contribuído com a


produção de algum conhecimento e passe a estimular novos estudos, novas idéias e
futuras pesquisas sobre a produção arquitetônica de nossa cidade.
155

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<http://www.docomomo.com>
160

7. ANEXOS
161

ANEXO 01
FICHAS DE REGISTRO
PROJETOS DE ARQUITETURA
(ARQUIVO CENTRAL DA P.M.J.P. ANOS 1975-1979)

7. ANEXOS
162

Ano: 1975
02 - (Caixa 05- A)

Proprietário: Afrânio B.Cavalcanti


Local: Lotes wº 16/17 da quadra 71 do loteamento da Antiga Propriedade “veado
sobradinho” Bairro dos Estados – João Pessoa
Arquiteto: Tertuliano Dionísio
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 3460 d 2ªR
Aprovação na P.M.J.P:
03/ Outubro /1975
Dados:
Área do Terreno: 1000,00m²
Área da construção: 250,00m²
Índice de Aproveitamento: 26,1%

04 - (Caixa 05- C)

Proprietário: Celeida F. Monteiro Galvão


Local: Rua Adolfo Cirne, 101- Vizinhos-87-109- João Pessoa (PB)
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 0446/75 -2ª Região
Visto: 711- 16ª Região
Aprovação na P.M.J.P:
10/setembro/1975
Dados:
Área do Terreno: 291,49 m²
Área da construção: 152,08 m²
Área da Coberta: 159,00 m²
Taxa de Ocupação: 54%
Índice de Aproveitamento: 52%

08 - (Caixa 04- F)

Proprietário: Dr. Francisco Xavier Sobrinho


Local: Rua Antonio Lira-Tambaú-João Pessoa (PB)
Arquiteto: Mário Glauco de Láscio
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 1405 D-2º Região
Visto: nº9- 16ª Região
Aprovação na P.M.J.P:
16/setembro /1975
Dados:
Área do Terreno: 750,00m²
Área da construção: 326,00m²
Taxa de Ocupação: 52%
Área da Coberta: 401,42m²
Índice de Aproveitamento: 0,68%
163

09 - (Caixa 03- G)

Proprietário: Sr. Geradez Tomaz


Local: Rua Tabelião José Ramalho Leite Silva– Parque Cabo Branco- João Pessoa (PB)
Arquiteto: Maria Grasiela de A. Dantas
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 3440 16º Região
Visto: não encontrado
Aprovação na P.M.J.P:
30/outubro /1975
Dados:
Área do Terreno: 760,00m²
Área da construção: 334,44m²
Taxa de Ocupação: 0 2789%
Área da Coberta: 335,44m²
Índice de Aproveitamento: 0 4400%

11 - (Caixa 01- I)

Proprietário: Sr. Ivanio Trigueiro Bezerra


Local: Rua Deputado José Mariz, lote 6- João Pessoa (PB)
Arquiteto: Maria da Graça Carneiro Pessoa
Maria Alice dos Anjos
Rosa Virginia de Sá Bomfim
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 4772 -D 2º Região
Nº de Inscrição: 726 -16ªRegião
Aprovação na P.M.J.P:
27/Janeiro /1975
Dados:
Área do Terreno: 360,00m²
Área da construção: 179,25m²
Área da Coberta: 192,65m²

18 - (CAIXA N - 02)

Proprietário: Natanael Rohr da Silva.


Local: Visconde de Cairú, s/n – lote nº 9 da quadra “N” do antigo Loteamento Parque do
Cabo Branco.
Arquiteto: Pedro Abrahão Dieb.

CREA/Inscrição na P.M.J.P:

Aprovação na P.M.J.P:
09/01/1975.
Dados:
Área do Terreno: 384,00m²
Área da construção: 170,55m²
Taxa de Ocupação: 0,55%
Índice de Aproveitamento: 0,44%
164

22 - (CAIXA R - 03)

Proprietário: Rinaldo de Sousa e Silva


Local: Setor 19, quadra 20, lote 386- Av. Epitácio Pessoa- João Pessoa (PB)
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva
Mª Berenice Fraga do Amaral
CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 3578-D. Visto: 556
224-72
Aprovação na P.M.J.P:
13/fevereiro /1975
Dados:
Área do Terreno: 487m²
Área da construção: 237m²
Taxa de Ocupação: 0,486%
Área da Coberta: 237m²
Índice de Aproveitamento: 0,486%

23-(CAIXA S - 04)

Proprietário: Dr. Luiz Sálvio Galvão Dantas


Local: Rua Desp. José Eduardo de Holanda, em cruzamento com a rua Tabelião Antonio
Carneiro, lote 047 da quadra 044, praia de Cabo Branco - João Pessoa (PB)
Arquiteto: Maria Grasiela de A. Dantas

CREA/Inserção na P.M.J.P:
CREA: 344- D 16ª Região
Visto: Não encontrado
Aprovação na P.M.J.P:
21/julho /1975
Dados:
Área do Terreno: 450,00m²
Área da construção: 278,00m²
Taxa de Ocupação: 0,40%
Índice de Aproveitamento: 0,6169%
165

ANO: 1975 encontrado em 1976


01
Proprietário
SR. ANTONIO DA SILVA MORAIS
Local
RUA MANUEL MADRUGA, s/n – Loteamento São Joaquim
Arquitetos
ANTÔNIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D
Aprovação na PMJP
27/OUTUBRO/75
Dados
Área do terreno: 704,00 m2.
Área de construção: 224,00 m2.
Indice de ocupação: 3,13%
Indice de aproveitamento: 3,13%

02
Proprietário
ANTONIO IBRAILDO DE ARAÚJO
Local
AVENIDA RIO GRANDE DO NORTE – Bairro dos Estados
Arquiteto
PEDRO ABRAHÂO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090-D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/AGOSTO/75
Dados
Área do terreno: 2.640,00 m2.
Área de construção: 462,00 m2.
Indice de ocupação: 0,175%
Indice de aproveitamento: 0,237%

03
Proprietário
BRÁULIO PEREIRA LINS
Local
RUA LIONILDO FERNANDES DE OLIVEIRA
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/AGOSTO/75
Dados
Área do terreno: 432,00 m2.
Área de construção: 183,60 m2.
Indice de ocupação: 44%
Indice de aproveitamento: 42%
166

04
Proprietário
CELEIDA F. MONTEIRO GALVÃO
Local
RUA ADOLFO CIRNE, 101
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/SETEMBRO/75
Dados
Área do terreno: 291,49 m2.
Área de construção: 152,08 m2.
Indice de ocupação: 52%
Indice de aproveitamento: 54%

05
Proprietário
DR. JOSÉ VERIATO DE SOUSA
Local
AVENIDA PIAUÍ c/ AVENIDA ALAGOAS – Bairro dos Estados
Arquiteto
HUGO MIGUEL JIMÉNEZ SALINAS
CREA/ Inscrição na PMJP
1836-D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 54/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
03/DEZEMBRO/75
Dados
Área do terreno: 958,00 m2.
Área de construção: 280,00 m2.
Indice de ocupação: 0,23
Indice de aproveitamento: 0,29

06
Proprietário
SR. GENUÍNO JOSÉ RAIMUNDO
Local
RUA SAFFA SAID ABEL – Loteamento Jardim Tambauzinho
Arquiteto
PEDRO ABRAHÂO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090-D/ 2ª. REGIÃO
131 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
15/AGOSTO/75
Dados
Área do terreno: 936,00 m2.
Área de construção: 325,00 m2.
Indice de ocupação: 0,34%
Indice de aproveitamento: 0,38%
167

07
Proprietário
LUÍZ RÉGIS PESSOA DE FARIAS
Local
RUA MAESTRO OSVALDO EVARISTO DA COSTA – Bairro dos Estados
Arquitetos
ANTÔNIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D
224-72
Aprovação na PMJP
25/NOVEMBRO/75
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de construção: 243,30 m2.
Indice de ocupação: 0,395
Indice de aproveitamento: 0,383

08
Proprietário
DR. PEDRO SOLIDÔNIO PALITOT
Local
AVENIDA MARIA ELIZABETH c/ FRUTUOSO DANTAS - Tambaú
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
10/JANEIRO/75
Dados
Área do terreno: 600,00 m2.
Área de construção: 285,00 m2.
Indice de ocupação: 0,47
Indice de aproveitamento: 0,94

09
Proprietário
DR. VALDES CUNHA CAVALCANTI
Local
AVENIDA GENERAL GERALDO COSTA c/ AVENIDA GENERAL EDSON RAMALHO - Tambaú
Arquiteto
GLÁUCIA CAVALCANTI ANUNCIAÇÃO
CREA/ Inscrição na PMJP
5404
VISTO 682 – 16ª. REGIÃO
07386
Aprovação na PMJP
27/OUTUBRO/75
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de construção: 205,00 m2.
Indice de ocupação: 0,50
Indice de aproveitamento: 0,43
168

ANO: 1975 encontrado em 1977


01/ CAIXA 01 – LETRA C
Proprietário
CLÓVIS BEZERRA CAVALCANTI
Local
AVENIDA RIO GRANDE DO SUL – Bairro dos Estados
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
02/DEZEMBRO/1975
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 391,00 m2.
Indice de ocupação: 0,58
Indice de aproveitamento: 0,43

02/ CAIXA 03 – LETRA F


Proprietário
FRANCISCO DE CHAGAS DUARTE
Local
RUA JUIZ AMARO BEZERRA S/N – Cabo Branco
Arquiteto
TERTULIANO DIONÍSIO
CREA/ Inscrição na PMJP
3460/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/OUTUBRO/1975
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de coberta: 254,69 m2.
Área de construção: 223,00 m2.
Indice de ocupação: 47%
Indice de aproveitamento: NÃO CITADO

03/ CAIXA 01 – JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ IRAN DE LACERDA
Local
RUA ESPÍRITO SANTO – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/DEZEMBRO/1975
Dados
Área do terreno: 1.024,00 m2.
Área de coberta: 317,57 m2.
Área de construção: 351,12 m2.
Indice de ocupação:
Indice de aproveitamento:
169

04/ CAIXA 01 – JOÃO


Proprietário
JOÃO WANDERLEY
Local
AVENIDA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES - Tambaú
Arquiteto
ANTONIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D/ 2ª. Região
VISTO 224/72 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/SETEMBRO/1975
Dados
Área do terreno: 400,00 m2.
Área de coberta: 97,50 m2.
Área de construção: 195,46 m2.
Indice de ocupação: 0,243
Indice de aproveitamento: 0,487

05/ CAIXA 04 – LETRA M


Proprietário
MAX BORGES SAEGER
Local
RUA BANCÁRIO FRANCISCO MENDES
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562 – D/ 2ª. Região
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
11/DEZEMBRO/1975
Dados
Área do terreno: 2.300,00 m2.
Área de coberta: 378,85 m2.
Área de construção: 378,85 m2.
Indice de ocupação: 0,16
Indice de aproveitamento: 0,16

06/ CAIXA 02 – LETRA V


Proprietário
DR. VITORIO PETRUCCI
Local
RUA JÚLIA FREIRE - Torre
Arquiteto
TERTULIANO DIONÍSIO
CREA/ Inscrição na PMJP
3460/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/ SETEMBRO/1975
Dados
Área do terreno: 400,00 m2.
Área de construção: 370,00 m2.
Indice de ocupação: 41 %
Indice de aproveitamento: 41 %
170

ANO: 1975 encontrado em 1979


01/ CAIXA 03 – LETRA F
Proprietário
FRANCISCO DE MEDEIROS NÓBREGA
Local
JARDIM OCEANIA - Bessa
Arquitetos
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
Crea/ Inscrição na PMJP
24.233
532 – 16ª. REGIÃO
13.691
Aprovação na PMJP
08/JANEIRO/75
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área da coberta: 107,36 m2.
Área de construção: 97,20 m2.
Indice de ocupação: 21,0%
Indice de aproveitamento: 21,0%
171

ANO: 1976
01/ CAIXA 04 – LETRA A
Proprietário
ARTUR GONSALVES RIBEIRO
Local
AVENIDA MATO GROSSO c/ AVENIDA PIAUÍ – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
25/AGOSTO/76
Dados
Área do terreno: 800,00 m2.
Área de construção: 316,00 m2.
Indice de ocupação: 52%
Indice de aproveitamento: 52%

02/ CAIXA 04 – LETRA A


Proprietário
DR. ADÃO LEITE
Local
AVENIDA CAMPOS SALES – Jardim Oceania/ Bessa
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
05/JANEIRO/76
Dados
Área do terreno: 750,00 m2.
Área de construção: 274,15 m2.
Indice de ocupação: 40%
Indice de aproveitamento: 40,2

03/ CAIXA 06 – LETRA A


Proprietário
AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA
Local
RUA DR. FRUTUOSO DANTAS c/ AVENIDA BUARQUE – Cabo Branco
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
22/DEZEMBRO/76
Dados
Área do terreno: 510,00 m2.
Área de construção: 343,60 m2.
Indice de ocupação:
Indice de aproveitamento:
172

04/ CAIXA 03 - ANTONIO


Proprietário
ANTONIO EDUARDO AQUINO
Local
AVENIDA SÃO GONÇALO c/ AVENIDA UMBUZEIRO
Arquiteto
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
60541 – 6ª. REGIÃO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/MAIO/76
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 119,24 m2.
Indice de ocupação: 0,41
Indice de aproveitamento: 0,33

05/ CAIXA 01 – LETRA C


Proprietário
CLÁUDIO EMMANUEL G. DA SILVA
Local
AVENIDA MINAS GERAIS s/n – Bairro dos Estados
Arquiteto
FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES DA SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
5994 - D
Aprovação na PMJP
15/OUTUBRO/76
Dados
Área do terreno:
Área de construção:
Indice de ocupação:
Indice de aproveitamento:

06/ CAIXA 02 – LETRA D


Proprietário
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
Local
AVENIDA MATO GROSSO c/ AVENIDA PIAUÍ – Bairro dos Estados
Arquiteto
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
CREA/ Inscrição na PMJP
24233 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 532
Aprovação na PMJP
11/MAIO/76
Dados
Área do terreno: 390,00 m2.
Área de construção: 171,77 m2.
Índice de ocupação: 44%
Índice de aproveitamento: 44%
173

07/ CAIXA 01 – LETRA G


Proprietário
DR. GERALDO TEIXEIRA DE CARVALHO
Local
AVENIDA CAMILO DE HOLANDA c/ RUA SANDOVAL DE OLIVEIRA
Arquiteto
RÔMULO SÉRGIO CARVALHO
CREA/ Inscrição na PMJP
5963 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
Anotado no CREA em 04/fevereiro/76
Dados
Área do terreno: 455,00 m2.
Área de construção: 353,80 m2.
Índice de ocupação: 44,30 %
Índice de aproveitamento: 1,28 %

08/ CAIXA 01 – LETRA I


Proprietário
SR. GUNTER SCHERER WAHLING
Local
AVENIDA JOÃO MAURÍCIO - Tambaú
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/NOVEMBRO/76
Dados
Área do terreno: 495,60 m2.
Área de construção: 377,47m2.
Índice de ocupação: 44,83%
Índice de aproveitamento:

09/ CAIXA 04 – LETRA I


Proprietário
DR. IVAN RODRIGUES DE CARVALHO
Local
AVENIDA JOÃO MAURÍCIO - Tambaú
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
19/MAIO/76
Dados
Área do terreno: 1.750,00 m2.
Área de construção: 468,00 m2.
Indice de ocupação: 0,37
Indice de aproveitamento: 0,26
174

10/ CAIXA 03 – LETRA J


Proprietário
JORGE GUENTCH OGLUIAN
Local
AVENIDA CAMPOS SALES, 3196 – Jardim Oceania/ Bessa
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
07/ABRIL/76
Dados
Área do terreno: 1.250,00 m2.
Área de construção: 439,25 m2.
Índice de ocupação: 0,21 %
Índice de aproveitamento: 0,36%

11/ CAIXA 01 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ ARI GADELHA DO AMARAL
Local
AVENIDA AMAPÁ c/ AVENIDA SÃO PAULO – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
07/JANEIRO/76
Dados
Área do terreno: 658,00 m2.
Área de construção: 266,00 m2.
Índice de ocupação: 0,40%
Índice de aproveitamento: 0,40%

12/ CAIXA 03 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ MARIA DE ARAÚJO DANTAS
Local
AVENIDA MARIA ELIZABETH c/ RUA TABELIÃO JOSÉ RAMALHO
Arquitetos
ANTÔNIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D
224-72
Aprovação na PMJP
02/ABRIL/76
Dados
Área do terreno: 788,00 m2.
Área de construção: 250,00 m2.
Índice de ocupação: 0,379
Índice de aproveitamento: 0,317
175

13/ CAIXA 06 - JOSÉ


Proprietário
DR. JOSÉ TRAJANO DE SOUZA
Local
RUA DOS NAVEGANTES - Tambaú
Arquitetos
RENATO AZEVEDO
VILNA SERPA
CREA/ Inscrição na PMJP
3568 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 396 – 16ª. REGIÃO
4085 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/MARÇO/76
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de construção: 287,20 m2.
Índice de ocupação: 0,24
Índice de aproveitamento: 0,35

14/ CAIXA 03 – LETRA M


Proprietário
SR. MARCO AURÉLIO MAYER DUARTE
Local
AVENIDA ACRE – Bairro dos Estados
Arquitetos
RENATO AZEVEDO
VILNA SERPA
CREA/ Inscrição na PMJP
3568 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 396 – 16ª. REGIÃO
4085 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/FEVEREIRO/76
Dados
Área do terreno: 396,00 m2.
Área de construção: 221,40 m2.
Índice de ocupação: 0,56
Índice de aproveitamento: 0,47

15/ CAIXA 02 - MANOEL


Proprietário
SR. MANOEL DOMINGOS SOBREIRA
Local
AVENIDA 08, s/n – Reloteamento do antigo Loteamento da propriedade de Tambaú.
Arquiteto
VERA PIRES VIANA
CREA/ Inscrição na PMJP
4839 – D/ 2ª. REGIÃO
13.516
Aprovação na PMJP
18/FEVEREIRO/76
Dados
Área do terreno: 406,00 m2.
Área de construção: 202,00 m2.
Índice de ocupação: 0,60
Índice de aproveitamento: 0,49
176

16/ CAIXA 03 - MANOEL


Proprietário
SR. MANUEL ESPINAR GUERRA
Local
RUA DR. MANUEL MADRUGA
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
02/AGOSTO/76
Dados
Área do terreno: 960,00 m2.
Área de construção: 301,83 m2.
Índice de ocupação: 0,31%
Índice de aproveitamento: 0,31%

17/ CAIXA 02 – LETRA N


Proprietário
SRA. NOÊMIA BELTRÃO MONTEIRO
Local
AVENIDA GUARABIRA
Arquitetos
ANTÔNIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3568 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 877 – D/ 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
14/ABRIL/76
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área de construção: 149,90 m2.
Índice de ocupação: 0,359%
Índice de aproveitamento: 0,333%

18/ CAIXA 03 – LETRA P


Proprietário
SR. PETRÔNIO VILLAR FARACO
Local
RUA SILVIO ALMEIDA - Tambauzinho
Arquiteto
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
CREA/ Inscrição na PMJP
24233 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 532 – 16ª. REGIÂO
13.691
Aprovação na PMJP
30/JANEIRO/76
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 160,51 m2.
Índice de ocupação: 44%
Índice de aproveitamento: 44%
177

19/ CAIXA 02 – LETRA S


Proprietário
SEVERINO DE ASSIS JÚNIOR
Local
AVENIDA MOISÉS COELHO – Santa Júlia
Arquiteto
TERTULIANO DIONÍSIO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
15/DEZEMBRO/76
Dados
Área do terreno: 620,00 m2.
Área de construção: 346,00 m2.
Índice de ocupação: 0,5
Índice de aproveitamento: 1,00
178

ANO: 1976 encontrado em 1977


01/ CAIXA 02 – LETRA A
Proprietário
DR. ALUÍZIO CARNEIRO
Local
AVENIDA BAHIA, LOTES 8 E 9 – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
11/setembro/1976
Dados
Área do terreno: 564,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 238,88 m2.
Índice de ocupação: 50%
Índice de aproveitamento: 42%
02/ CAIXA 01 – ANTONIO
Proprietário
SR. ANTONIO DE SOUZA FRANÇA
Local
AVENIDA ANTONIO LIRA C/ RUA ADOLFO LOUREIRO - Tambaú
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
05/MARÇO/1976
Dados
Área do terreno: 645,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 549,82 m2.
Índice de ocupação: 0,40%
Índice de aproveitamento: 0,40%
03/ CAIXA 04 - ANTONIO
Proprietário
SR. ANTONIO DE PÁDUA G. PEREIRA
Local
RUA LAURO TORRES C/ RUA JOSÉ CLEMENTINO DE OLIVEIRA – Loteamento Jardim
Tambauzinho
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/AGOSTO/1976
Dados
Área do terreno: 550,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 220,87 m2.
Índice de ocupação: 40%
Índice de aproveitamento: 40%
179

04/ CAIXA 01 – LETRA B


Proprietário
BONIFÁCIO ROLIM DE MOURA
Local
RUA EVALDO VANDERLEY - Tambauzinho
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
(engenheira: Maria de Lourdes M. F. de Alcântara)
CREA/ Inscrição na PMJP
344-d/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/OUTUBRO/1976
Dados
Área do terreno: 790,00 m2.
Área de coberta: 346,60 m2.
Área de construção: 346,60 m2.
Índice de ocupação: 0,43
Índice de aproveitamento: 0,43
05/ CAIXA 04 – LETRA C
Proprietário
DRA. CANDIDA MOREIRA FILGUEIRAS
Local
RUA TABELIÃO JOSÉ RAMALHO - Tambaú
Arquiteto
HUGO MIGUEL JIMENEZ SALINAS
CREA/ Inscrição na PMJP
1836 - D
Aprovação na PMJP
30/DEZEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 364,00 m2.
Área de coberta: 182,88 m2.
Área de construção: 156,00 m2.
Índice de ocupação: 0,42
Índice de aproveitamento: 0,42
06/ CAIXA 02 – LETRA D
Proprietário
DIÓGENES DOS SANTOS S. JÚNIOR
Local
AVENIDA RIO GRANDE DO SUL – Bairro dos Estados
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
24/AGOSTO/1976
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 210,79 m2.
Área de construção: 179,18 m2.
Índice de ocupação: 49%
Índice de aproveitamento: 49%
180

07/ CAIXA 03 – LETRA E


Proprietário
E. GERSON PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA.
Local
AVENIDA ANTONIO LIRA - Tambaú
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CANEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562-D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 296/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/AGOSTO/1976
Dados
Área do terreno: 680,00 m2.
Área de coberta: 319,60 m2.
Área de construção: 334,86 m2.
Índice de ocupação: 0,47
Índice de aproveitamento: 0,49
08/ CAIXA 04 – LETRA E
Proprietário
EZEQUIEL FERNANDES DA COSTA
Local
RUA MAESTRO OSVALDO EVARISTO S/N - Mandacaru
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/JULHO/1976
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 281,30 m2.
Índice de ocupação: 0,39
Índice de aproveitamento: 0,43
09/ CAIXA 03 – LETRA F
Proprietário
FRANCISCO DE SALES PINTO
Local
RUA JUIZ AMARO BEZERRA – Cabo Branco
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
07/DEZEMBRO/76
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de coberta: 214,58 m2.
Área de construção: 214,58 m2.
Índice de ocupação: 45%
Índice de aproveitamento: 45%
181

10/ CAIXA 04 – LETRA F


Proprietário
FABIANO CAVALCANTI DE MELO
Local
AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY – Tambauzinho
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
12/AGOSTO/1976
Dados
Área do terreno: 340,20 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 165,84 m2.
Índice de ocupação: 0,52
Índice de aproveitamento: 0,49
11/ CAIXA 01 – LETRA G
Proprietário
GERALDEZ TOMAZ
Local
RUA ANTONIO CARLOS DE ARAÚJO
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344 - D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
09/SETEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 380,00 m2.
Área de coberta: 209,00 m2.
Área de construção: 180,00 m2.
Índice de ocupação: 0,55
Índice de aproveitamento: 0,47
12/ CAIXA 01 – LETRA H
Proprietário
SR. HUMBERTO MANOEL DE FREITAS
Local
RUA ADOLFO LOUREIRO
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
60.541/D – 6ª. REGIÂO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
Aprovação na PMJP
25/OUTUBRO/1976
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 197,20 m2.
Área de construção: 176,20 m2.
Índice de ocupação: 0,49
Índice de aproveitamento: 0,49
182

13/ CAIXA 03 – LETRA J


Proprietário
JOSÉ ROMERO ALMEIDA FERREIRA
Local
AVENIDA CABO BRANCO
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562-D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 296/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
29/JANEIRO/1976
Dados
Área do terreno: 1.440,00 m2.
Área de coberta: 452,00 m2.
Área de construção: 452,00 m2.
Índice de ocupação: 32,5
Índice de aproveitamento: 31,4
14/ CAIXA 08 - JOSÉ
Proprietário
DR. JOSÉ TRAJANO DE SOUZA
Local
AVENIDA DOS NAVEGANTES – Tambaú
Arquiteto
RENATO AZEVEDO
VILNA SERPA
CREA/ Inscrição na PMJP
3568 – D/ 2ª. REGIÃO
4085 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/MARÇO/1976
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de construção: 287,20 m2.
Índice de ocupação: 0,24
Índice de aproveitamento: 0,35
15/ CAIXA 04 – JOÃO
Proprietário
JOÃO DE ANDRADE MELO
Local
RUA MONTEIRO DA FRANCA - Manaíra
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
60.541/D – 6ª. REGIÂO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
Aprovação na PMJP
13/SETEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 144,45 m2.
Área de construção: 132,20 m2.
Índice de ocupação: 0,40
Índice de aproveitamento: 0,369
183

16/ CAIXA 02 – LETRA L


Proprietário
SR. LUIS CARLOS CARVALHO/ LÍVIA CARVALHO
Local
AVENIDA GUARABIRA – JARDIM PAN-AMÉRICA (Manaíra)
Arquiteto
ANTONIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D/ 2ª. Região
VISTO 877 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
30/DEZEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 156,00 m2.
Área de construção: 185,00 m2.
Índice de ocupação: 0,43
Índice de aproveitamento: 0,50
17/ CAIXA 01 – LETRA M
Proprietário
SR. MARINALDO BARBOSA
Local
AVENIDA CAMPOS SALES - Bessa
Arquiteto
ANTONIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D/ 2ª. Região
VISTO 877 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
12/OUTUBRO/1976
Dados
Área do terreno: 750,00 m2.
Área de coberta: 295,11 m2.
Área de construção: 278,62 m2.
Índice de ocupação: 0,39
Índice de aproveitamento: 0,37
18/ CAIXA 01 – MARIA
Proprietário
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
Local
RUA EUZELY FABRÍCIO DE SOUZA ESQ. C/ AVENIDA GUARABIRA - Manaíra
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344 - D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
03/SETEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 152,00 m2.
Área de construção: 129,00 m2.
Índice de ocupação:
Índice de aproveitamento:
184

19/ CAIXA 02 – LETRA P


Proprietário
SR. POTENGI HOLANDA DE LUCENA
Local
AVENIDA UMBUZEIRO/ SÃO GONÇALO - Manaíra
Arquiteto
ANTONIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
MARIA BERENICE FRAGA DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3578 – D/ 2ª. Região
VISTO 877 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/AGOSTO/1976
Dados
Área do terreno: 300,00 m2.
Área de coberta: 220,70 m2.
Área de construção: 220,70 m2.
Índice de ocupação: 0,735
Índice de aproveitamento: 0,735
20/ CAIXA 03 – LETRA P
Proprietário
SR. PEDRO MADEIRA DE MELO
Local
AVENIDA CABO BRANCO, 3506 – Cabo Branco
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – D/ 2ª. Região
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/OUTUBRO/1976
Dados
Área do terreno: 1.700,58 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 331,60 m2.
Índice de ocupação: 2,3 %
Índice de aproveitamento: 0,2
21/ CAIXA 03 – LETRA S
Proprietário
SÉRGIO M. DE AQUINO DE CASTRO PINTO
Local
AVENIDA MONTEIRO LOBATO - Tambaú
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
60.541/D – 6ª. REGIÂO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
Aprovação na PMJP
06/DEZEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 400,00 m2.
Área de construção: 124,81 m2.
Índice de ocupação: 0,31
Índice de aproveitamento: 0,31
185

22/ CAIXA 02 – LETRA V


Proprietário
VICENTE PEREIRA DA SILVA
Local
RUA ANTONIO GAMA – Expedicionários
Arquiteto
UBIRATAN DE VASCONCELOS L. DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
916 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
11/NOVEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 624,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 297,49 m2.
Índice de ocupação: 47%
Índice de aproveitamento: 47%
186

ANO: 1976 encontrado em 1978


01/ CAIXA 02 – LETRA A
Proprietário
SR. ALÍPIO ANTONIO RABELO DIAS
Local
RUA MANOEL PAULINO JÚNIOR, s/ n - Tambauzinho
Arquiteto
UBIRATAN DE VASCONCELOS LEITÃO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
916 – D/ 16ª. REGIAÕ
Aprovação na PMJP
15/JANEIRO/1976
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de construção: 304,85 m2.
Indicie de ocupação: 49,10 m2.
Indicie de aproveitamento: 42,30 m2.

02/ CAIXA 07 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ LEAL
Local
RUA FRANCISCO DE LIMA ARAÚJO
Arquitetos
ANTENOR VIEIRA DE MELO FILHO
CREA/ Inscrição na PMJP
447/ 76 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 909/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/DEZEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área de construção: 169,00 m2.
Indicie de ocupação: 18,7
Indicie de aproveitamento: 37,55

03/ CAIXA 02 – LETRA M


Proprietário
SR. JOSÉ LEAL
Local
RUA FRANCISCO DE LIMA ARAÚJO
Arquitetos
ANTENOR VIEIRA DE MELO FILHO
CREA/ Inscrição na PMJP
447/ 76 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 909/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
23/DEZEMBRO/1976
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área de construção: 169,00 m2.
Indicie de ocupação: 18,7
Indicie de aproveitamento: 37,55
187

04/ CAIXA 01 – LETRA O


Proprietário
SR. OTÁVIO DOS SANTOS
Local
RUA RANGEL TRAVASSOS - RANGEL
Arquitetos
ANTONIO JOSÉ DO AMARAL
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
27/JANEIRO/1976
Dados
Área do terreno: 300,00 m2.
Área de construção: 50,00 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

05/ CAIXA 03 – LETRA P


Proprietário
SR. PAULO GERMANO CAVALCANTI FURTADO
Local
RUA ALICE DE ALMEIDA, vizinho ao número 45 – Cabo Branco
Arquitetos
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI (na Espanha)
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
06/MAIO/1976
Dados
Área do terreno: 645,00 m2.
Área de construção: 189,00 m2.
Área de coberta: 152,76 m2.
Indicie de ocupação: 23,68%
Indicie de aproveitamento: 23,68%
188

ANO: 1976 encontrado em 1980


01 CAIXA 05 (ANTONIO)
Proprietário
ANTONIO QUEIROGA LOPES
Local
AVENIDA MATO GROSSO – Bairro dos Estados
Arquitetos
LUIZ NAZÁRIO MEDEIROS CAVALCANTI
GETÚLIO PEREIRA MADRUGA
CREA/ Inscrição na PMJP
132 – D/ 18ª. REGIÃO
VISTO 206 – D/ 18ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/ABRIL/76
Dados
Área do terreno: 2.400,00 m2.
Área de construção: 312,45 m2.
Indicie de ocupação: 17%
Indicie de aproveitamento: 13%
189

ANO: 1977
01/ CAIXA 02 – LETRA A
Proprietário
ANGELA CRISTINA REGIS DE FREITAS
Local
RUA EVALDO VANDERLEY - TAMBAUZINHO
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
21/JANEIRO1977
Dados
Área do terreno: 380,00 m2.
Área da coberta: 170,00 m2.
Área de construção: 152,80 m2.
Indicie de ocupação: 0,42
Indicie de aproveitamento: 2,35

02/ CAIXA 02 – ANTONIO


Proprietário
ANTONIO DE PÁDUA FERREIRA DE CARVALHO
Local
RUA GIÁCOMO PORTO
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/DEZEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 750,00 m2.
Área de construção: 274,15 m2.
Indicie de ocupação: 40%
Indicie de aproveitamento: 40,2

03/ CAIXA 01 – LETRA F


Proprietário
FRANCISCO XAVIER DOS REIS LISBOA NETO
Local
RUA MARIA LOUREIRO DE FRANÇA
Arquiteto
MARIA DO CARMO DANTAS PADILHA
CREA/ Inscrição na PMJP
3420 – D/ 2ª. REGIÃO

Aprovação na PMJP
14/MARÇO/1977
Dados
Área do terreno: 350,40 m2.
Área da coberta: 188,00 m2.
Área de construção: 188,00 m2.
Indicie de ocupação: 41%
Indicie de aproveitamento: 53%
190

04/ CAIXA 01 – LETRA I


Proprietário
SRA. ILMA SOARES BEZERRA
Local
RUA PROFESSORA RITA MIRANDA – Jardim 13 de Maio
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO M. DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753-D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 250,00 m2.
Área da coberta: 93,89 m2.
Área de construção: 83,89 m2.
Indicie de ocupação: 0,37
Indicie de aproveitamento: 0,33

05/ CAIXA 02 – LETRA I


Proprietário
IRENE DIAS CAVALCANTE
Local
RUA FRANCISCO DIOMEDES CANTALICE - Tambaú
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
29/MARÇO/1977
Dados
Área do terreno: 376,20 m2.
Área de construção: 152,00 m2.
Indicie de ocupação: 40,40%
Indicie de aproveitamento: 40,40%
191

06/ CAIXA 03 – LETRA J


Proprietário
JONAS PEREREIRA DA SILVA
Local
RUA ANTONIO LIRA - Tambaú
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO M. DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753– D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
60.541 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
09/MARÇO/1977
Dados
Área do terreno: 468,00 m2.
Área da coberta: 103,35 m2.
Área de construção: 240,88 m2.
Indicie de ocupação: 0, 228 %
Indicie de aproveitamento: 0, 514 %

07/ CAIXA 06 – JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ ROSAS GOMES
Local
AVENIDA POMBAL - Manaira
Arquiteto
UBIRATAN DE VASCONCELOS LEITÃO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
916 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/MARÇO/1977
Dados
Área do terreno: 590,00 m2.
Área da coberta: 252,00m2.
Área de construção: 193,30 m2.
Indicie de ocupação: 49 %
Indicie de aproveitamento: 0,49
192

08/ CAIXA 08 – JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ JUVENCIO DE ALMEIDA FILHO
Local
AVENIDA POMBAL - Manaíra
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
EDMUNDO FERREIRA BARROS
CREA/ Inscrição na PMJP
1562 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 815,37 m2.
Área da coberta: 399,50 m2.
Área de construção: 478,60m2.
Indicie de ocupação: 0,49
Indicie de aproveitamento: 0,58

09/ CAIXA 02 – LETRA L


Proprietário
LUIZ TADEU DIAS MEDEIROS e MARIA ALZIRA GUERRA MEDEIROS
Local
RUA MAESTRO OSVALDO EVARISTO DA COSTA – Bairro dos Estados
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO M. DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753– D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
60.541 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de coberta: 251,60 m2.
Área de construção: 251,60 m2.
Indicie de ocupação: 0,35
Indicie de aproveitamento: 0,35
193

10/ CAIXA 03 – LETRA L


Proprietário
DR. LINO BORGES
Local
AVENIDA ESPÍRITO SANTO ESQ. C/ AVENIDA MARANHÃO – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
25/ MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 700,00 m2.
Área de construção: 245,14 m2.
Indicie de ocupação: 0,35
Indicie de aproveitamento: 0,22

11/ CAIXA 04 – LETRA L


Proprietário
LUCIANO LEAL WANDERLEY
Local
AVENIDA GENERAL EDSON RAMALHO - Manaíra
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 420,00 m2.
Área de construção: 261,00 m2.
Indicie de ocupação: 39,0%
Indicie de aproveitamento: 62,0%

12/ CAIXA 01 - MARIA


Proprietário
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
Local
RUA MANOEL MADRUGA
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
23/MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 320,00 m2.
Área da coberta: 165,00 m2.
Área de construção: 157,00 m2.
Indicie de ocupação: 50%
Indicie de aproveitamento: 49%
194

13/ CAIXA 01 - MARIA


Proprietário
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
Local
RUA MANOEL MADRUGA
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344 – D/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/AGOSTO/1977
Dados
Área do terreno: 320,00 m2.
Área da coberta: 86,00 m2.
Área de construção: 160,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,26
Indicie de aproveitamento: 0,48

14/ CAIXA 06 - MARIA


Proprietário
MARIA DO SOCORRO SOUZA DE OLIVEIRA
Local
RUA PROFESSOR SÁ BENEVIDES
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACÊDO
ANTONIO EDUARDO M. DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753– D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
19.545-6
60.541 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/junho/1977
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de coberta: 251,60 m2.
Área de construção: 251,60 m2.
Indicie de ocupação: 0,35
Indicie de aproveitamento: 0,35

15/ CAIXA 02 - MANOEL


Proprietário
DR. MANOEL JAIME FILHO e IRACEMA SENA XAVIER
Local
RUA DEP. JOSÉ MARIZ, S/N - Tambauzinho
Arquiteto
FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES DA SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
5994 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/JANEIRO/1977
Dados
Área do terreno: 540,00 m2.
Área da coberta: 268,00 m2.
Área de construção: 248,15 m2.
Indicie de ocupação: 0,45
Indicie de aproveitamento: 0,45
195

16/ CAIXA 02 – LETRA N (?)


Proprietário
SEBASTIÃO MARTINEZ
Local
RUA DOM BOSCO – Cristo Redentor
Arquitetos
NILO MARTINEZ
CREA/ Inscrição na PMJP
6661 – D/ 5ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
13/JULHO/1977
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 111,40 m2.
Indicie de ocupação: 31%
Indicie de aproveitamento:

17/ CAIXA 03 – LETRA P


Proprietário
SR. PEDRO CRISPIM DE ANDRADAE
Local
RUA FRANCISCO DE OLIVEIRA PORTO
Arquitetos
JOSÉ LUCIANO AGRA DE OLIVEIRA
CREA/ Inscrição na PMJP
22/772 – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 1.248,00 m2.
Área de construção: 390,75 m2.
Indicie de ocupação: 0,33
Indicie de aproveitamento: 0,31

18/ CAIXA 01 – LETRA R


Proprietário
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Local
LOTEAMENTO BESSA-MAR - Bessa
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
27/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 1.440,00 m2.
Área de construção: 235,00 m2.
Indicie de ocupação: 16,32%
Indicie de aproveitamento: 16,32%
196

19/ CAIXA 02 – LETRA N (?)


Proprietário
SEBASTIÃO MARTINEZ
Local
RUA DOM BOSCO – Cristo Redentor
Arquitetos
NILO MARTINEZ
CREA/ Inscrição na PMJP
6661 – D/ 5ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
12/JULHO/1977
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 113,60 m2.
Indicie de ocupação: 31,6%
Indicie de aproveitamento:
197

ANO: 1977 encontrado em 1978


01/ CAIXA 04 – LETRA A
Proprietário
AUSTREGÉSILO DE FREITAS
Local
RUA EVALDO WANDERLEY – Tambauzinho.
Arquitetos
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área da coberta: 180,00 m2.
Área de construção: 165,41 m2.
Indicie de ocupação: 0,42
Indicie de aproveitamento: 2,35

02/ CAIXA 04 – LETRA A


Proprietário
ARY CARNEIRO VILHENA
Local
RUA JOSÉ FLORENTINO JÚNIOR
Arquitetos
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
06/ABRIL/1977
Dados
Área do terreno: 336,00 m2.
Área da coberta: 172,00 m2.
Área de construção: 170,00 m2.
Indicie de ocupação: 30
Indicie de aproveitamento: 30
198

03/ CAIXA 01 - ANTONIO


Proprietário
ANTONIO MARIA AMAZONAS MAC DOWELL
Local
AVENIDA ESPÍRITO SANTO QD. 44, LTS. 06-07-22 e 23 – Bairro dos Estados
Arquiteto
ZAMIR SENA CALDAS
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
CREA/ Inscrição na PMJP
52/ 72
VISTO 1002 – 16ª. REGIÃO
24.233 – 6ª. REGIÃO
VISTO 532 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
07/OUTUBRO/1977
Dados
Área do terreno: 1.128,00 m2.
Área da coberta: 244,00 m2.
Área de construção: 602,25 m2.
Indicie de ocupação: 29,0%
Indicie de aproveitamento: 53,0 %

04/ CAIXA 06 – LETRA A


Proprietário
BRAUNER AMORIM ARRUDA
Local
AVENIDA JUAREZ TÁVORA, s/n - Torre
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
13/JULHO/1977
Dados
Área do terreno: 500,00 m2.
Área de coberta: 299,00 m2.
Área de construção: 299,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,49%
Indicie de aproveitamento: 0,59
199

05/ CAIXA 02 - ANTONIO


Proprietário
ANTONIO CRISTOVÃO DE ARAÚJO SILVA
Local
RUA MINAS GERAIS – Bairro dos Estados
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 3.360,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 654,40 m2.
Indicie de ocupação: 14%
Indicie de aproveitamento: 0,2%

06/ CAIXA 01 – LETRA D


Proprietário
DELMIRO FERNANDES MAIA FILHO
Local
AVENIDA CABO BRANCO 3776 – Cabo Branco
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344/D
Aprovação na PMJP
25/NOVEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 765,00 m2.
Área de construção: 483,00 m2.
Indicie de ocupação: 33,07%
Indicie de aproveitamento: 63,13%

07/ CAIXA 02 – LETRA E


Proprietário
EVERALDO FERREIRA SOARES JÚNIOR
Local
RUA GERALDO MARIZ - Tambauzinho
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/OUTUBRO/77
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 178,60 m2.
Indicie de ocupação: 0,48%
Indicie de aproveitamento: 0,48%
200

08/ CAIXA 03 – LETRA E


Proprietário
E. GERSON PROJETO E CONSTRUÇÕES LTDA.
Local
AVENIDA HELENA MEIRA LIMA – Tambaú
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
27/MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 453,00 m2.
Área de construção: 212,42 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,47

09/ CAIXA 03 – LETRA E


Proprietário
E. GERSON PROJETO E CONSTRUÇÕES LTDA.
Local
AVENIDA HELENA MEIRA LIMA, QD. 19 – Tambaú
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
03/MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 453,00 m2.
Área de construção: 207,67 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,45

10/ CAIXA 03 – LETRA E


Proprietário
E. GERSON PROJETO E CONSTRUÇÕES LTDA.
Local
AVENIDA JOSÉ AUGUSTO TRINDADE c/ AVENIDA INFANTE DOM HENRIQUE, LT. 70, QD. 12,
ST. 21
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
04/OUTUBRO/1977
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de construção: 217,37 m2.
Indicie de ocupação: 0,40
Indicie de aproveitamento: 0,34
201

11/ CAIXA 01 – LETRA F


Proprietário
DR. FLÁVIO SÁTIRO FERNANDES
Local
RUA GERALDO MARIZ - Tambauzinho
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/AGOSTO/1977
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 180,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,50%
Indicie de aproveitamento: 0,5%

12/ CAIXA 03 – LETRA F


Proprietário
FABIANO CAVALCANTI DE MELO
Local
AVENIDA SERGIPE – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
10/OUTUBRO/77
Dados
Área do terreno: 282,00 m2.
Área de coberta: 169,00 m2.
Área de construção: 132,80 m2.
Indicie de ocupação: 47%
Indicie de aproveitamento: 68%

13/ CAIXA 04 – LETRA G


Proprietário
GERALDO JOSÉ DE SANTANA
Local
AVENIDA MINAS GERAIS esq. C/ AVENIDA RORAIMA – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
05/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 1.120,00 m2.
Área de construção: 371,60 m2.
Indicie de ocupação: 33%
Indicie de aproveitamento: 18%
202

14/ CAIXA 01 – LETRA H


Proprietário
HERMANO JOSÉ DA SILVEIRA FARIAS
Local
RUA HILDEBRANDO TOURINHO c/ RUA ANTONIO R. JÚNIOR
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
CREA/ Inscrição na PMJP
344/D
Aprovação na PMJP
18/JULHO/1977
Dados
Área do terreno: 1.628,00 m2.
Área de coberta: 281,15 m2.
Área de construção: 443,23 m2.
Indicie de ocupação: 27,22%
Indicie de aproveitamento: 18,30%

15/ CAIXA 02 – LETRA I


Proprietário
SR. IVANILDO TOMÉ DE ALMEIDA
Local
AVENIDA RUY CARNEIRO esq. c/ RUA COL. JÚLIO DE SOUZA COSSEIRO – Loteamento
Ibiribeira
Arquiteto
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
CREA/ Inscrição na PMJP
24.233 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO: 532/ 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 1.458,00 m2.
Área de construção: 550,04 m2.
Indicie de ocupação: 28%
Indicie de aproveitamento: 37%

16/ CAIXA 02 – LETRA I


Proprietário
SR. HELIODORO FEITOSA DE BRITO
Local
RUA INFANTE DOM HENRIQUE - Tambaú
Arquiteto
PEDRO ABRAHÃO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 1.080,00 m2.
Área de coberta: 540,00 m2.
Área de construção: 502,00 m2.
Indicie de ocupação: 33%
Indicie de aproveitamento: 46%
203

17/ CAIXA 05 – JOSÉ


Proprietário
JOSÉ HERMANO GUERRA
Local
RUA LIONILDO F. DE OLIVEIRA
Arquiteto
NILO MARTINEZ
CREA/ Inscrição na PMJP
6661/D – 5ª. REGIÃO
VISTO 619 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 320,00 m2.
Área de construção: 240,55 m2.
Indicie de ocupação: 49,90%
Indicie de aproveitamento: 72,70%

18/ CAIXA 08 – JOSÉ


Proprietário
DR. JOSÉ FRANCISCO DE NOVAIS NÓBREGA
Local
AVENIDA CABO BRANCO
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
25/MAIO/1977
Dados
Área do terreno: 790,00 m2.
Área de coberta: 405,00 m2.
Área de construção: 405,00 m2.
Indicie de ocupação: 45,00
Indicie de aproveitamento: 0,51

19/ CAIXA 02 – LETRA L


Proprietário
LYNALDO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
Local
AVENIDA MARIA ROSA – QD. 408, LTS. 06, 18, 30 - Manaíra
Arquiteto
FLÁVIA TOLENTINO DE CARVALHO
CREA/ Inscrição na PMJP
6600 – D
Aprovação na PMJP
12/AGOSTO/1977
Dados
Área do terreno: 1.080,00 m2.
Área de construção: 510,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,23
Indicie de aproveitamento: 0,47
204

20/ CAIXA 02 – LETRA M


Proprietário
MARCOS ANTONIO DE SOUZA MASSA
Local
RUA AGENOR LACET – Loteamento Jardim Panorâmico
Arquitetos
TERTULIANO DIONÍSIO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
28/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 1.215,00 m2.
Área de coberta: 300,00 m2.
Área de construção: 300,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,39
Indicie de aproveitamento: 0,39

21/ CAIXA 02 – MARIA


Proprietário
SRA. MARIA ZÉLIA DE ALMEIDA LIRA
Local
RUA PADRE AYRES - Miramar
Arquiteto
PEDRO ABRAHÃO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 290,00 m2.
Área de construção: 296,21 m2.
Área de coberta: 194,94 m2.
Indicie de ocupação: 50%
Indicie de aproveitamento: 76%

22/ CAIXA 04 - MARIA


Proprietário
MARIA SOLANGE FONSECA MAIA
Local
RUA ESPERIDIÃO ROSAS - Expedicionários
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
27/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 564,00 m2.
Área de construção: 331,74 m2.
Indicie de ocupação: 0,43%
Indicie de aproveitamento: 0,59%
205

23/ CAIXA 05 – MARIA


Proprietário
MARIA EULINA GOMES VIEIRA
Local
RUA DAS ACÁCIAS – Manaíra (?)
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
09/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de coberta: 364,00 m2.
Área de construção: 334,10 m2.
Indicie de ocupação: 0,37%
Indicie de aproveitamento: 0,37%

24/ CAIXA 03 – LETRA N


Proprietário
NILO MARTINEZ
Local
RUA PROJETADA – Cristo Redentor
Arquiteto
NILO MARTINEZ
CREA/ Inscrição na PMJP
6661/D – 5ª. REGIÃO
VISTO 619 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
30/NOVEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 300,00 m2.
Área de construção: 128,00 m2.
Indicie de ocupação: 43%
Indicie de aproveitamento:

25/ CAIXA 02 – LETRA P


Proprietário
SR. PEDRO TOMÉ ARRUDA
Local
AVENIDA CABO BRANCO – Cabo Branco
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA FILHO
MARIA DE FÁTIMA TL. DE OLIVEIRA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/JUNHO/1977
Dados
Área do terreno: 3.562,00 m2.
Área de construção: 572,09 m2.
Indicie de ocupação: 0,15
Indicie de aproveitamento: 0,16
206

26/ CAIXA 01 – LETRA R


Proprietário
REJANE VIEIRA VIANA
Local
RUA DAS ACÁCIAS – Miramar (?)
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
04/OUTUBRO/1977
Dados
Área do terreno: 522,00 m2.
Área de construção: 201,16 m2.
Indicie de ocupação: 0,385 %
Indicie de aproveitamento:

27/ CAIXA 02 – LETRA R


Proprietário
SR. ROBERTO FARIAS ONOFRE
Local
RUA SAFFA SAID ABEL DA CUNHA - Tambauzinho
Arquiteto
FLÁVIA TOLENTINO DE CARVALHO
CREA/ Inscrição na PMJP
6600 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 923 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
02/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 954,00 m2.
Área de construção: 323,85 m2.
Área de coberta: 335,90 m2.
Indicie de ocupação: 27%
Indicie de aproveitamento: 33%

28/ CAIXA 02 – LETRA R


Proprietário
PROF. REGINALDO F. CAVALCANTI
Local
ST. 21, QD. 238, LT. 249 - Bessa
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/NOVEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área de construção: 212,88 m2.
Indicie de ocupação: 48%
Indicie de aproveitamento: 48%
207

29/ CAIXA 03 – LETRA R


Proprietário
SR. RUBENS PAES BARRETO
Local
AVENIDA INGÁ s/ n – LTS. 45 e 46 QD. 04
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO: 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/JANEIRO/1977
Dados
Área do terreno: 744,00 m2.
Área de coberta: 225,11 m2.
Área de construção: 225,11 m2.
Indicie de ocupação: 0,33%
Indicie de aproveitamento:

30/ CAIXA 03 – LETRA S


Proprietário
SR. SEBASTIÃO FERRREIRA FILHO
Local
RUA JUIZ AMARO BEZERRA - Tambaú
Arquiteto
FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES DA SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
5994/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 766 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/FEVEREIRO/1977
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de construção: 298,00 m2.
Indicie de ocupação: 46,00%
Indicie de aproveitamento: 46,00%

31/ CAIXA02 – LETRA W


Proprietário
WILSON GUEDES MARINHO
Local
RUA EUTAQUIANO BARRETO - Manaíra
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/SETEMBRO/1977
Dados
Área do terreno: 732,00 m2.
Área de construção: 238,00 m2.
Indicie de ocupação: 32%
Indicie de aproveitamento: 32%
Área de construção: 207,97 m2.
Indicie de ocupação: 0,34
Indicie de aproveitamento: 0,42
208

ANO: 1977 encontrado em 1979


01/ CAIXA 04 – LETRA A
Proprietário
ANDERSON DE FIGUEIREDO DINIZ
Local
RUA PREFEITO SEVERIANO CABRAL
Arquitetos
AMARO MUNIZ CASTRO
ARMANDO F. DE CARVALHO
Crea/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
965 – 16ª. REGIÃO
6736/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/DEZEMBRO/77
Dados
Área do terreno: 975,00 m2.
Área da coberta: 285,32 m2.
Área de construção: 439,94 m2.
Indicie de ocupação: 0,29
Indicie de aproveitamento: 0,45

02/ CAIXA 01 – LETRA C


Proprietário
CARLOS ALBERTO RODRIGUES SIMÕES
Local
AVENIDA OSÍRIS DE BELLI
Arquiteto
PEDRO ABRAHÂO DIEB
Crea/ Inscrição na PMJP
2090-D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/MARÇO/77
Dados
Área do terreno: 1.000,00 m2.
Área da coberta: 236,00 m2.
Área de construção: 341,67m2.
Indicie de ocupação: 23,6%
Indicie de aproveitamento: 34,17
209

03/ CAIXA 04 – LETRA C


Proprietário
CLEOFAS LEUNAM SABINO
Local
RUA HORÁCIO TRAJANO DE OLIVEIRA
Arquiteto
MADALENA ZÁCARA
Crea/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
14/DEZEMBRO/77
Dados
Área do terreno: 350,00 m2.
Área de construção: 114,00 m2.
Indicie de ocupação: 47,90%
Indicie de aproveitamento: 45,04%

04/ CAIXA 03 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ FERREIRA DE LIMA
Local
AVENIDA CAIRÚ C/ AVENIDA MANOEL CAVALCANTI DE SOUZA – Cabo Branco
Arquiteto
FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES DA SILVA
Crea/ Inscrição na PMJP
5994/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 766 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
15/MARÇO/77
Dados
Área do terreno: 870,00 m2.
Área da coberta: 332,00 m2.
Área de construção: 332,00 m2.
Indicie de ocupação: 45%
Indicie de aproveitamento: 38%

05/ CAIXA 1 – LETRA C


Proprietário
LAUREANO CASADO DA SILVA
Local
AVENIDA SENADOR RUY CARNEIRO
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
Crea/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/OUTUBRO/77
Dados
Área do terreno: 995,80 m2.
Área de construção: 550,20 m2.
Indicie de ocupação: 37%
Indicie de aproveitamento: 57%
210

06/ CAIXA 03 – LETRA C


Proprietário
DR. ANTÔNIO DE PÁDUA CARVALHO
Local
RUA DR. GIÁCOMO PORTO - Miramar
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
711 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
14/DEZEMBRO/77
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de construção: 480,42 m2.
Indicie de ocupação: 25%
Indicie de aproveitamento: 75,06%

07/ CAIXA 01 – LETRA V


Proprietário
DR. VICENTE ROCCO
Local
AVENIDA RUY CARNEIRO – Lt. 20/ Qd. 14 – Reloteamento Corinta Rosas
Arquitetos
TERTULIANO DIONÍSIO
Crea/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
14/OUTUBRO/77
Dados
Área do terreno: 1.770,00 m2.
Área de construção: 480,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,27
Indicie de aproveitamento: 0,27
211

ANO: 1977 encontrado em 1980


01 CAIXA 05 – LETRA G
Proprietário
SR. GERALDO TEIXEIRA DE CARVALHO
Local
RUA OTTO DA SILVEIRA
Arquiteto
PEDRO ABRAÂO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
13/DEZEMBRO/77
Dados
Área do terreno: 3.000,00 m2.
Área de construção: 405,80 m2.
Indicie de ocupação: 13%
Indicie de aproveitamento: 13%
212

ANO: 1978
01/ CAIXA 02 – LETRA D
Proprietário
DAMIÃO LEITE LIMA
Local
JARDIM OCEANIA II
Arquiteto
TERTULIANO DIONÍSO
CREA/ Inscrição na PMJP
3460 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/AGOSTO/1978
Dados
Área do terreno: 511,00 m2.
Área de construção: 248,70 m2.
Indicie de ocupação: 48,6
Indicie de aproveitamento:

02/ CAIXA 03 – LETRA E


Proprietário
E. GERSON PROJETO E CONSTRUÇÕES
Local
RUA EVALDO WANDERLEY – ST. 19, QD. 55, LT. 35
Arquiteto
EDMUNDO FERREIRA BARROS
CREA/ Inscrição na PMJP
1350 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 928 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/MAIO/1978
Dados
Área do terreno: 340,80 m2.
Área de construção: 169,68 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,49

03/ CAIXA 08 – LETRA E


Proprietário
EDÍSIO SOUTO
Local
RUA OSÍRIS DE BELLI – Cabo Branco
Arquiteto
AMARO MUNIZ DE CASTRO
ARMANDO FERRERIA DE CARVALHO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
6736 – D/ 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/MARÇO/1978
Dados
Área do terreno: 1.113,00 m2.
Área de coberta: 412,24 m2.
Área de construção: 412,24 m2.
Indicie de ocupação: 0,34
Indicie de aproveitamento: 0,34
213

04/ CAIXA 01 – LETRA H (?)


Proprietário
HERMANO COSTA ARAÚJO
Local
AVENIDA JUVENAL MÁRIO DA SILVA esq. c/ AVENIDA PROJETADA ST. 21, QD. 413 - Manaíra
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
31/AGOSTO/1978
Dados
Área do terreno:
Área de construção:
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

05/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
MATTEO ZÁCARA NETO
Local
RUA CEL. BARATA – Jardim 13 de Maio
Arquiteto
MADALENA DE FÁTIMA ZÁCARA SABINO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
19/JANEIRO/1978
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 165,60 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

06/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
MARCONI EDSON M. PIRES
Local
RUA SILVIO ALMEIDA - Tambauzinho
Arquiteto
IRANI DE LIMA PIRES
CREA/ Inscrição na PMJP
5931 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 847 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
10/MAIO/1978
Dados
Área do terreno: 650,00 m2.
Área de construção: 269,75 m2.
Indicie de ocupação: 38%
Indicie de aproveitamento: 41%
214

07/ CAIXA 03 – LETRA P


Proprietário
PLÁCIDO DE BRITO E SILVA
Local
AVENIDA SILVINO CHAVES
Arquiteto
ANTONIO EDUARDO M. DE AQUINO
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
CREA/ Inscrição na PMJP
60541 – D/ 6ª. REGIÃO
VISTO 680 – 16ª. REGIÃO
5753 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 765 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
27/FEVEREIRO/1978
Dados
Área do terreno: 687,00 m2.
Área de construção: 303,50 m2.
Área de coberta: 282,23 m2.
Indicie de ocupação: 21,27
Indicie de aproveitamento: 14,2 %

08/ CAIXA 02 – LETRA W


Proprietário
WALTER CAVALCANTI DE AZEVEDO
Local
LOTEAMENTO PLANALTO UNIVERSITÁRIO
Arquiteto
MADALENA DE FÁTIMA ZÁCARA SABINO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
12/JUNHO/1978 (em boletim de classificação)
Dados
Área do terreno: 5.400,00 m2.
Área de construção: 544,97 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:
215

ANO: 1978 encontrado em 1979


01/ CAIXA 01 – LETRA A
Proprietário
AFONSO AUGUSTO DE TOLEDO NAVARRO
Local
RUA ARMANDO DE VASCONCELOS C/ RUA DO SOL - Miramar
Arquiteto
LUIZ NAZÁRIO MEDEIROS DE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
132/D – 18ª. REGIÃO
VISTO 1132 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/ABRIL/78
Dados
Área do terreno: 725,00 m2.
Área de coberta: 185,00 m2.
Área de construção: 335,80 m2.
Indicie de ocupação: 25%
Indicie de aproveitamento: 46%

02/ CAIXA 06 – LETRA A


Proprietário
AÉCIO PEREIRA DE LIMA
Local
AVENIDA CABO BRANCO S/N – Tambaú
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
EDMUNDO FERREIRA BARROS
Crea/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
1350/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 928 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/ABRIL/78
Dados
Área do terreno: 513,15 m2.
Área de coberta: 256,07 m2.
Área de construção: 362,35 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,70
216

03/ CAIXA 03 - ANTONIO


Proprietário
ANTONIO ALDENOR DE HOLANDA
Local
AVENIDA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES – Tambaú
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/MARÇO/78
Dados
Área do terreno: 800,00 m2.
Área de coberta: 241,00 m2.
Área de construção: 398,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,30%
Indicie de aproveitamento: 0,50%

04/ CAIXA 01 – LETRA F


Proprietário
FLORENCIO CARLOS DIAS DE MEDEIROS
Local
RUA VICENTE JARDIM
Arquiteto
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
Crea/ Inscrição na PMJP
1313/D – 16ª. REGIÃO
5753/D
Aprovação na PMJP
31/JULHO/78
Dados
Área do terreno: 492,00 m2.
Área de coberta: 217,00 m2.
Área de construção: 217,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,48
Indicie de aproveitamento: 0,48

05/ CAIXA 04 – LETRA F


Proprietário
DR. JOSÉ FRANCISCO BENEVIDES DA LUZ
Local
RUA GILVAN MURIBECA – Loteamento Parque Cabo Branco
Arquiteto
PEDRO ABRAHÃO DIEB
Crea/ Inscrição na PMJP
2090/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
29/AGOSTO/78
Dados
Área do terreno: 432,00 m2.
Área de coberta: 177,20 m2.
Área de construção: 316,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,41
Indicie de aproveitamento: 0,72
217

06/ CAIXA 03 – LETRA H


Proprietário
HENRIQUE GIL NUNES MAIA
Local
RUA SALUSTINO RIBEIRO S/N - Tambauzinho
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
1528/D – 16ª. REGIÃO
Registro 521/78
Aprovação na PMJP
09/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 378,00 m2.
Área de coberta: 177,66 m2.
Área de construção: 306,37 m2.
Indicie de ocupação: 0,47
Indicie de aproveitamento: 0,81

07/ CAIXA 05 – LETRA J


Proprietário
JOEL HERMÓGENES DE MEDEIROS
Local
Loteamento Oceania II
Arquiteto
NILO MARTINEZ
Crea/ Inscrição na PMJP
6661/D – 5ª. REGIÃO
VISTO 619 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
30/JUNHO/78
Dados
Área do terreno: 612,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 267,50 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

08/ CAIXA 05 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ DA GUIA FERREIRA NÓBREGA
Local
AVENIDA ESPERANÇA S/N
Arquiteto
WILLIAM BERNARDO SAMPAIO MENDES
Crea/ Inscrição na PMJP
4678 – 2ª. REGIÃO
VISTO 734 – 16ª. REGIÃO
17.759-8
Aprovação na PMJP
15/SETEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de coberta: 218,24 m2.
Área de construção: 198,40 m2.
Indicie de ocupação: 0,49%
Indicie de aproveitamento: 0,55%
218

09/ CAIXA 10 - JOSÉ


Proprietário
JOSÉ EUDES EGITO DE ARAÚJO
Local
RUA DEP. JOSÉ MARIZ, S/N - Tambauzinho.
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
Crea/ Inscrição na PMJP
344/D
Aprovação na PMJP
13/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de coberta: 241,00 m2.
Área de construção: 217,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,33
Indicie de aproveitamento: 0,30

10/ CAIXA 03 – LETRA L


Proprietário
LUIZ ANTONIO GUALBERTO
Local
RUA II – Loteamento Praia do Seixas
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/DEZEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de coberta: 270,00 m2.
Área de construção: 255,00 m2.
Indicie de ocupação: 30%
Indicie de aproveitamento: 28%

11/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
DR. MARIO ANGELO CAHINO
Local
AVENIDA MATO GROSSO, S/N – Bairro dos Estados
Arquiteto
JOSÉ ANTONIO HAWATT DA SILVA
ALOÍSIO FIGUEIREDO
Crea/ Inscrição na PMJP
7141/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 955 – 16ª. REGIÃO
2100
Aprovação na PMJP
20/OUTUBRO/78
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de coberta: 350,30 m2.
Área de construção: 597,50 m2.
Indicie de ocupação: 49%
Indicie de aproveitamento: 93%
219

12/ CAIXA 02 – LETRA M


Proprietário
MÚCIO ANTONIO SOBREIRA SOUTO
Local
AVENIDA CABO BRANCO (antiga casa no. 3182)
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
Crea/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/MARÇO/78
Dados
Área do terreno: 1.950,00 m2.
Área de coberta: 421,75 m2.
Área de construção: 421,75 m2.
Indicie de ocupação: 21%
Indicie de aproveitamento: 42%

13/ CAIXA 03 – LETRA M


Proprietário
MAGNOLIA CORDEIRO FREIRE
Local
RUA LAURO TORRES – Jardim Tambauzinho
Arquiteto
PEDRO ABRAHÃO DIEB
Crea/ Inscrição na PMJP
2090/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
03.101-1
Aprovação na PMJP
31/OUTUBRO/78
Dados
Área do terreno: 420,00 m2.
Área de coberta:
Área de construção: 243,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,42%
Indicie de aproveitamento: 0,62%
14/ CAIXA 01 - MARIA
Proprietário
MARIA AUXILIADORA MARTINS MAROJA GARRO
Local
Loteamento Jardim IPEP – Mandacaru – Lt. 147/ Qd. 239
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/DEZEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 600,00 m2.
Área de coberta: 207,97 m2.
Área de construção: 207,97 m2.
Indicie de ocupação: 0,34
Indicie de aproveitamento: 0,42
220

15/ CAIXA 01 - MARIA


Proprietário
MARIA DO SOCORRO DINIZ
Local
RUA FRUTUOSO DANTAS S/N – Tambaú
Arquiteto
MARIA GRASIELA DE ALMEIDA DANTAS
Crea/ Inscrição na PMJP
344/D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/DEZEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de coberta: 350,00 m2.
Área de construção: 328,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 1,00

16/ CAIXA 05 - MARIA


Proprietário
MARIA ZELIA MESQUITA DE CARVALHO
Local
AVENIDA GOV. FLÁVIO RIBEIRO – Jardim Oceania II
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
11/AGOSTO/78
Dados
Área do terreno: 1.200,00 m2.
Área de construção: 546,00 m2.
Indicie de ocupação: 49%
Indicie de aproveitamento: 46%

17/ CAIXA 01 – LETRA O


Proprietário
ORLANDO DE ARAÚJO SOUTO
Local
RUA PROJETADA – Cristo Redentor
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
Crea/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
10/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 600,00 m2.
Área de construção: 140,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,23
Indicie de aproveitamento: 0,23
221

18/ CAIXA 01 – LETRA O


Proprietário
OTÁVIO MONTEIRO FILHO
Local
AVENIDA CAMPOS SALES – St. 21/ Qd. 233/ Lt. 595
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
Crea/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
1313/D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 1.105,00 m2.
Área de construção: 383,24 m2.
Indicie de ocupação: 0,22
Indicie de aproveitamento: 0,34

19/ CAIXA 01 – LETRA P


Proprietário
PEDRO COUTINHO DE MOURA
Local
AVENIDA CAMPOS SALES – lotes 233 e 408 - Bessa
Arquiteto
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
Crea/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
31/MAIO/78
Dados
Área do terreno: 1.200,00 m2.
Área de coberta: 190,00 m2.
Área de construção: 290,86 m2.
Indicie de ocupação: 18%
Indicie de aproveitamento: 25%

20/ CAIXA 02 – LETRA R


Proprietário
RUI VANDERLEI ROCHA
Local
Loteamento Jardim Oceania - Bessa
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 450,00 m2.
Área de construção: 175,00 m2.
Indicie de ocupação: 30%
Indicie de aproveitamento: 40%
222

21/ CAIXA 02 – LETRA S


Proprietário
SYLVIO PELICO PORTO FILHO
Local
RUA SILVINO CHAVES S/N – Tambaú
Arquiteto
MADALENA ZÁCARA
Crea/ Inscrição na PMJP
8286/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 1284 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/JUNHO/78
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 180,00 m2.
Indicie de ocupação: 50%
Indicie de aproveitamento: 50%

22/ CAIXA 01 – LETRA T


Proprietário
TULIO AUGUSTO NEIVA DE MORAES
Local
AVENIDA BANCÁRIO FRANCISCO MENDES – Lt. 166/ Qd. 122
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
EDMUNDO FERREIRA BARROS
Crea/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
1350/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 928 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
05/ABRIL/78
Dados
Área do terreno: 795,00 m2.
Área de coberta: 318,00 m2.
Área de construção: 381,52 m2.
Indicie de ocupação: 0,40
Indicie de aproveitamento: 0,48

23/ CAIXA 03 – LETRA V


Proprietário
SRA. VERA LÚCIA SERPA DE MENEZES LINS
Local
RUA ABDIAS GOMES DE ALMEIDA – TAMBAUZINHO
Arquitetos
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
Crea/ Inscrição na PMJP
24233 – 6ª. REGIÃO
VISTO 532 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/ABRIL/78
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área da coberta: 350,00 m2.
Área de construção: 293,79 m2.
Indicie de ocupação: 40,8%
Indicie de aproveitamento: 40,8%
223

24/ CAIXA 01 – LETRA W


Proprietário
WALTER VIEIRA TOLEDO
Local
RUA SILVIO ALMEIDA - Expedicionários
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
Crea/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
21/SETEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 620,00 m2.
Área de coberta: 260,12 m2.
Área de construção: 220,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,36
Indicie de aproveitamento: 0,42
224

ANO: 1978 encontrado em 1980

01/ CAIXA 02 – LLETRA A


Proprietário
AYRTON DA SILVA ANTUNES
Local
AVENIDA RUY CARNEIRO c/ RUA CATULO DA PAIXÃO CEARENSE
Arquiteto
LUIZ NAZÁRIO MEDEIROS CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
132 – D/ 18ª. REGIÃO
VISTO 1132 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/09/78
Dados
Área do terreno: 1.442,00 m2.
Área de construção: 540,00 m2.
Indicie de ocupação: 28%
Indicie de aproveitamento: 28%

02/ CAIXA 03 – LETRA A


Proprietário
SR. ACÁCIO COLAÇO DE CALDAS BRANDÃO
Local
CABO BRANCO
Arquiteto
HUGO MIGUEL JÍMENEZ SALINAS
CREA/ Inscrição na PMJP
1836 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 54 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
04/OUTUBRO/78
Dados
Área do terreno: 406,00 m2.
Área de construção: 273,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,39
Indicie de aproveitamento: 0,67

3/ CAIXA 01 – LETRA C
Proprietário
CARLOS LIRA MARANHÃO
Local
RUA CAIRÚ c/ RUA FRANCISCO C. DE ARAÚJO – Loteamento Parque Cabo Branco
Arquiteto
MARIO GOUVEIA BORBA
CREA/ Inscrição na PMJP
615/D – 9ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
11/NOVEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 907,50 m2.
Área de construção: 305,46 m2.
Indicie de ocupação: 23,47%
Indicie de aproveitamento: 34,28%
225

04/ CAIXA 02 – LETRA E


Proprietário
SR. ELTON LIRA LUCENA
Local
Jardim Oceania ll (ST 21/ QD 435/ LTS 08 e 23)
Arquiteto
PEDRO ABRAÂO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
04/OUTUBRO/78
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de construção: 360,22 m2.
Indicie de ocupação: 40%
Indicie de aproveitamento: 40%

05/ CAIXA 01 – LETRA F


Proprietário
FERNANDO CARNEIRO DA CUNHA
Local
AVENIDA CABO BRANCO S/N
Arquiteto
CARLOS ALBERTO CARNEIRO DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
1562/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 296 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/SETEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 1.800,00 m2.
Área de construção: 623,66 m2.
Indicie de ocupação: 0,27
Indicie de aproveitamento: 0,34

06/ CAIXA 04 LETRA J


Proprietário
JULIO PAULO NETO
Local
RUA CUSTÓDIO DOS SANTOS – Jardim Luna
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405 – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
09/FEVEREIRO/78
Dados
Área do terreno: 1.080,00 m2.
Área de construção: 438,90 m2.
Indicie de ocupação: 31%
Indicie de aproveitamento: 0,42
226

07/ CAIXA 01 (JOÃO)


Proprietário
JOÃO HORTÊNCIO XAVIER (consta acréscimo em 12/novembro/1979)
Local
AVENIDA ACRE – Bairro dos Estados
Arquiteto
JOSÉ GOIANA LEAL
CREA/ Inscrição na PMJP
3852/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 1167 – 16ª. REGIÂO
Aprovação na PMJP
18/DEZEMBRO/78
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 84,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,23
Indicie de aproveitamento: 0,23
227

ANO: 1979

01/ CAIXA 01 – LETRA A


Proprietário
ARGEMIRA LINS BARRETO
Local
RUA ARMANDO VASCONCELOS c/ RUA DO SOL – Miramar
Arquiteto
IRANI DE LIMA PINTO
CREA/ Inscrição na PMJP
5931/ D
VISTO 847 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/JANEIRO/79
Dados
Área do terreno: 480,00 m2.
Área de coberta: 188,10 m2.
Área de construção: 177,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,39
Indicie de aproveitamento: 0,37

02/ CAIXA 03 – LETRA A


Proprietário
ARISTÓTELES LOBO MAGALHÃES CORDEIRO
Local
RUA PROJETADA, QD 436/ LT 23. – Manaíra
Arquiteto
ARISTÓTELES LOBO MAGALHÃES CORDEIRO
CREA/ Inscrição na PMJP

Aprovação na PMJP
07/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 420,00 m2.
Área de construção: 65,75 m2.
Indicie de ocupação: 19%
Indicie de aproveitamento: 0,3

03/ CAIXA 05 – LETRA E


Proprietário
EZILDA PRESTES ROCHA
Local
AVENIDA GERALDO COSTA
Arquiteto
JOSÉ LUCIANO AGRA DE OLIVEIRA
CREA/ Inscrição na PMJP
1621/ D
Aprovação na PMJP
13/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 380,40 m2.
Área de construção: 364,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,49
Indicie de aproveitamento: 0,49
228

04/ CAIXA 02 – LETRA G


Proprietário
GILSON AQUINO DA SILVA
Local
RUA ANTONIA GOMES DA SILVEIRA – Cristo Redentor
Arquiteto
ANTÔNIO JOSÉ DO AMARAL E SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
3578/ D – 2ª. REGIÃO
VISTO 576 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/JANEIRO/79
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área da coberta 381,80 m2.
Área de construção: 381,80 m2.
Indicie de ocupação: 0,42
Indicie de aproveitamento: 0,42

05/ CAIXA 01 – LETRA J


Proprietário
JUVENTINO FIGUEIRA BORGES
Local
RUA MIGUEL SÁTIRO, S/N – Cabo Branco
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/ D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
13/JUNHO/79
Dados
Área do terreno: 520,00 m2.
Área da coberta: 201,00 m2.
Área de construção: 201,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,39
Indicie de aproveitamento: 0,39

06/ CAIXA 04 – LETRA J


Proprietário
JACY CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
Local
AVENIDA NÉGO, 58 – Tambaú.
Arquiteto
EDMUNDO FERREIRA BARROS
CREA/ Inscrição na PMJP
1350/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 928 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
06/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 321,00 m2.
Área da coberta: 160,58 m2.
Área de construção: 201,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,62
229

07/ CAIXA 01 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ GABINIO DE FARIAS
Local
RUA PROJETADA (VL 02) – LT 65
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
19/MARÇO/79
Dados
Área do terreno: 899,00 m2.
Área de coberta: 230,00 m2.
Área de construção: 213,26 m2.
Indicie de ocupação: 24
Indicie de aproveitamento: 24

08/ CAIXA 03 - JOSÉ


Proprietário
SR. JOSÉ FERREIRA DE LIMA
Local
Avenida Cairú c/ Avenida Manoel Cavalcanti de Souza – Cabo Branco
Arquiteto
FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES DA SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
5994 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 766 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 870,00 m2.
Área da coberta: 332,00 m2.
Área de construção: 332,00 m2.
Indicie de ocupação: 45%
Indicie de aproveitamento: 38%

09/ CAIXA 03 - JOSÉ


Proprietário
JOSÉ LUCIANO AGRA DE OLIVEIRA
Local
Jardim Oceania II – Tambaú
Arquiteto
JOSÉ LUCIANO AGRA DE OLIVEIRA
CREA/ Inscrição na PMJP
1521/ D
VISTO 3671
Aprovação na PMJP
20/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de construção: 55,36 m2.
Indicie de ocupação: 0,8
Indicie de aproveitamento: 0,8
230

10/ CAIXA 06 - JOSÉ


Proprietário
DR. JOSÉ CASSILDO PINTO
Local
AVENIDA ÍNDIO ARABUTAN – Tambaú
Arquiteto
JONAS ARRUDA SILVA
CREA/ Inscrição na PMJP
3991/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 634 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
20/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 672,00 m2.
Área de construção: 326,80 m2.
Indicie de ocupação: 0,49
Indicie de aproveitamento: 0,48

11/ CAIXA 03 – LETRA L


Proprietário
LUIZ GONZAGA RODRIGUES
Local
AVENIDA SÃO PAULO, LT 240 – Bairro dos Estados
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
27/ABRIL/79
Dados
Área do terreno: 498,00 m2.
Área de construção: 208,00 m2.
Indicie de ocupação: 47 %
Indicie de aproveitamento: 47%

12/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
MARCO AURÉLIO MAYER DUARTE
Local
Rua José Florentino Júnior - Tambauzinho
Arquiteto
MÁRIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
29/JANEIRO/79
Dados
Área do terreno: 424,50 m2.
Área de construção: 207,00 m2.
Área de construção: 207,00 m2
Indicie de ocupação: 49 %
Indicie de aproveitamento: 0,49
231

13/ CAIXA 02 - MARIA


Proprietário
MARIA ANGELA SOUTO CANTALICE
Local
AVENIDA MARIA ELIZABETH (ST. 22/ QD. 36/ LT. 224).
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
1443/D
Aprovação na PMJP
13/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área da coberta: 162,00 m2.
Área de construção: 162,00 m2.
Indicie de ocupação: 45%
Indicie de aproveitamento: 45%

14/ CAIXA 06 - MARIA


Proprietário
SRA. MARIA JAYDETH M. LEITE.
Local
RUA PROFESORA SEVERINA MOURA, S/N – TORRE.
Arquitetos
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
1528/D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
15/JUNHO/79
Dados
Área do terreno: 280,00 m2.
Área de construção: 235,50 m2.
Indicie de ocupação: 50%
Indicie de aproveitamento: 50%

15/ CAIXA 02 – LETRA N


Proprietário
SR. CARLOS ALBERTO FARIAS GALVÃO
Local
RUA DESP. JOSÉ EDUARDO HOLANDA – Cabo Branco
Arquitetos
NEUSA GALVÃO
CREA/ Inscrição na PMJP
962/D
VISTO 1325 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
24/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 465,00 m2.
Área de coberta: 164,80 m2.
Área de construção: 159,60 m2.
Indicie de ocupação: 0,34
Indicie de aproveitamento: 0,35
232

16/ CAIXA 02 – LETRA P


Proprietário
PAULO JOSÉ DE SOUTO
Local
(ST. 28/ QD. 236/ LT. 81) Jardim IPEP – Mandacarú.
Arquitetos
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 1058,00 m2.
Área de coberta: 115,00 m2.
Área de construção: 226,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,15
Indicie de aproveitamento: 0,22

17/ CAIXA 02 – LETRA R


Proprietário
ROMUALDO FRANCISCO URTIGA
Local
RUA CONEGO LUIZ GONZAGA, S/N – LOTEAMENTO SÃO JOAQUIM.
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/JANEIRO/79
Dados
Área do terreno: 716,80 m2.
Área da coberta: 276,00 m2.
Área de construção: 270,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,39
Indicie de aproveitamento: 0,38

18/ CAIXA 02 – LETRA V


Proprietário
VIRGÍNIO VELOSO FREIRE FILHO
Local
AVENIDA SÃO PAULO, S/N – Bairro dos Estados
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/JANEIRO/79
Dados
Área do terreno: 725,00 m2.
Área da coberta: 233,00 m2.
Área de construção: 233,05 m2.
Indicie de ocupação: 0,33
Indicie de aproveitamento: 0,33
233

19/ CAIXA 01 – LETRA W


Proprietário
SR. WILLIAM VELOSO DA SILVA
Local
RUA BUARQUE S/N
Arquiteto
RÉGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/ 75 – 2ª. REGIÃO
VISTO 711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 390,00 m2.
Área da coberta: 250,04 m2.
Área de construção: 250,04 m2.
Indicie de ocupação: 0,41
Indicie de aproveitamento: 0,41
234

ANO: 1979 encontrado em 1980

01 CAIXA 07 – LETRA A
Proprietário
ANÍBAL PEIXOTO FILHO
Local
AVENIDA BARÃO DA PASSAGEM c/ RUA PEDRO BATISTA – ST 03.
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 640,00 m2.
Área de construção: 347,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,54
Indicie de aproveitamento: 0,65

02/ CAIXA 08 – LETRA A


Proprietário
AMARO MUNIZ CASTRO
Local
AVENIDA MONTEIRO DA FRANCA - Manaíra
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
02/OUTUBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 180,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,50
Indicie de aproveitamento: 0,50

03/ CAIXA 08 – LETRA A


Proprietário
ALCINDO LIMA FILHO
Local
AVENIDA SÃO GONÇALO c/ AVENIDA SILVINO CHAVES - MANAÍRA
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/DEZEMBRO/79
Dados
Área do terreno:
Área de construção:
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:
235

04/ CAIXA 05 (ANTONIO)


Proprietário
ANTONIO GUALBERTO VIANNA CHIANCA
Local
AVENIDA ESPERANÇA – Manaíra
Arquiteto
EXPEDITO ARRUDA
CREA/ Inscrição na PMJP
6993/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/DEZEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 283,74 m2.
Indicie de ocupação: 0,37
Indicie de aproveitamento: 0,74

05/ CAIXA 01 – LETRA E


Proprietário
EVERALDO DE OLIVEIRA BELMONT
Local
RUA MAJOR CIRAULO – ST 21 (Tambaú/ Manaíra)
Arquiteto
NILO ROBERTO ARAGÃO SANTOS
CREA/ Inscrição na PMJP
5162/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 1303 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
21/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 525,00 m2.
Área de construção: 304,81 m2.
Indicie de ocupação: 38%
Indicie de aproveitamento: 38%

06/ CAIXA 02 – LETRA E


Proprietário
EMILE PRONK
Local
RUA 15 – Loteamento Redenção (Cristo Redentor)
Arquiteto
EMILE PRONK
CREA/ Inscrição na PMJP
1150/D – 16ª. REGIÃO
(assinado por ELIOMAR DA SILVA SANTOS – engenheiro)
Aprovação na PMJP
19/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 300,00 m2.
Área de construção: 150,00 m2.
Indicie de ocupação: 50%
Indicie de aproveitamento: 50%
236

07/ CAIXA 07 – LETRA E


Proprietário
SR. EDVALDO DE GÓES
Local
Jardim Oceania ll (ST 21/ QD 435/ LTS 08 e 23)
Arquiteto
PEDRO ABRAÂO DIEB
CREA/ Inscrição na PMJP
2090 – D/ 2ª. REGIÃO
VISTO 131 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 170,50 m2.
Indicie de ocupação: 0,47
Indicie de aproveitamento: 0,47

08/ CAIXA 03 – LETRA F


Proprietário
FÁBIO MARIZ MAIA
Local
AVENIDA EXPEDICIONÁRIOS c/ RUA JOSÉ VIEIRA - Expedicionários
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 544,00 m2.
Área da coberta: 216,65 m2.
Área de construção: 334,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,61
Indicie de aproveitamento: 0,40

09/ CAIXA 02 – LETRA G


Proprietário
SR. GUSTAVO FERNANDES DE LIMA SOBRINHO
Local
AVENIDA PARÁ – Bairro dos Estados
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/MARÇO/78
Dados
Área do terreno: 720,00 m2.
Área de construção: 382,00 m2.
Indicie de ocupação: 35%
Indicie de aproveitamento: 0,53
237

10/ CAIXA 03 – LETRA G


Proprietário
SR. GARIBALDI CITTADINO
Local
AVENIDA CAIRÚ – Cabo Branco
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
1528/D – 16ª. REGIÃO
Registro 521/78
Aprovação na PMJP
20/AGOSTO/79
Dados
Área do terreno: 713,75 m2.
Área de construção: 399,65 m2.
Indicie de ocupação: 0,29
Indicie de aproveitamento: 0,65

11/ CAIXA 04 – LETRA H


Proprietário
HAROLDO COUTINHO DE LUCENA
Local
AVENIDA CAMPOS SALES – Bessa
Arquiteto
EXPEDITO ARRUDA
CREA/ Inscrição na PMJP
6993/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/JUNHO/79
Dados
Área do terreno: 900,00 m2.
Área de construção: 430,10 m2.
Indicie de ocupação: 47%
Indicie de aproveitamento: 47%

12/ CAIXA 03 – LETRA I


Proprietário
SR. IVAN BICHARA SOBREIRA FILHO
Local
RUA LUCIANO R. DE MORAIS – Cabo Branco
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 660,00 m2.
Área de construção: 287,50 m2.
Indicie de ocupação: 0,13%
Indicie de aproveitamento: 0,44%
238

13/ CAIXA 04 – LETRA J


Proprietário
JAIR CUNHA
Local
AVENIDA GOIÁS – Bairro dos Estados
Arquiteto
CARMEM MAYRINCK
VERA PIRES
CLARA CALÁBRIA
LIZA STACISHIN
CREA/ Inscrição na PMJP
4839/D – 2ª. REGIÃO (VERA PIRES assina Boletim de Classificação)
Aprovação na PMJP
02/AGOSTO/79
Dados
Área do terreno: 390,00 m2.
Área de construção: 308,12 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

14/ CAIXA 04 – LETRA L


Proprietário
LUIZ EDUARDO DE LIRA TROCCÓLI e irmãos
Local
JARDIM BELA VISTA – Altiplano Cabo Branco
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
16/ABRIL/79
Dados
Área do terreno: 7.095,00 m2.
Área de construção: 448,10 m2.
Indicie de ocupação: 0,06
Indicie de aproveitamento: 6%

15/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
MARCOS MARINHO DA COSTA
Local
AVENIDA GENERAL EDSON RAMALHO - Manaíra
Arquiteto
MARCOS MARINHO DA COSTA
CREA/ Inscrição na PMJP
29.201/D – 5ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
21/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 423,50 m2.
Área de construção: 200,00 m2.
Indicie de ocupação: 32%
Indicie de aproveitamento: 0,47
239

16/ CAIXA 01 – LETRA M


Proprietário
SR. MATHIAS TAVARES DE MELO NETO
Local
RUA FRANCISCO C. DE ARAÚJO – Cabo Branco
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
17/DEZEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 500,00 m2.
Área de coberta: 256,11 m2.
Área de construção: 263,26 m2.
Indicie de ocupação: 0,50%
Indicie de aproveitamento: 0,40

17/ CAIXA 02 – LETRA M


Proprietário
DR. MARCO MARSICANO
Local
AVENIDA PIAUÍ – Bairro dos Estados
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
23/OUTUBRO/79
Dados
Área do terreno: 800,00 m2.
Área de construção: 334,00 m2.
Indicie de ocupação: 45%
Indicie de aproveitamento: 41%

18/ CAIXA 06 – LETRA M


Proprietário
MARCOS CÉSAR BEZERRA FERRER E SILVA
Local
Loteamento Jardim IPEP - Mandacaru
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
1313/D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
21/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 155,60 m2.
Indicie de ocupação: 43%
Indicie de aproveitamento: 43%
240

19/ CAIXA 05 (MARIA)


Proprietário
MARIA LÚCIA CORREIA MARTINEZ
Local
RUA DOM BOSCO – Cristo Redentor
Arquiteto
NILO MARTINEZ
CREA/ Inscrição na PMJP
6661/ D – 5ª. Região
Aprovação na PMJP
22/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 158,50 m2.
Indicie de ocupação: 0,50%
Indicie de aproveitamento: 0,44%

20/ CAIXA 08 (MARIA)


Proprietário
MARIA ÂNGELA DE ALBUQUERQUE MELO
Local
RUA ANTONIA GOMES DA SILVEIRA – Cristo Redentor
Arquiteto
RONALDO S. NEGROMONTE DE MACEDO
ANTONIO EDUARDO DE AQUINO
CREA/ Inscrição na PMJP
5753/D – 2ª. REGIÃO
1313/D – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
22/MAIO/79
Dados
Área do terreno: 300,00 m2.
Área de construção: 95,48 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

21/ CAIXA 01 – MANOEL


Proprietário
SR. MANOEL FERNANDES SOBRINHO
Local
AVENIDA GOIÁS esquina c/ AVENIDA AMAPÁ – Bairro dos Estados
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno:
Área de construção:
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:
241

22/ CAIXA 01 – LETRA N


Proprietário
SR. NICOLA BATTELLI
Local
RUA PROJETADA – Loteamento Solar Marisópolis
Arquiteto
UBIRATAN DE VASCONCELOS L. DA CUNHA
CREA/ Inscrição na PMJP
916/D
Aprovação na PMJP
16/FEVEREIRO/79
Dados
Área do terreno: 540,00 m2.
Área de construção: 211,00 m2.
Indicie de ocupação: 39%
Indicie de aproveitamento: 0,39

23/ CAIXA 01 – LETRA O


Proprietário
OTO OURIQUES DA SILVA
Local
AVENIDA CAMPOS SALES
Arquiteto
TERTULIANO DIONÍSIO
CREA/ Inscrição na PMJP
3460/D – 2ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
01/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 750,00 m2.
Área de construção: 302,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,29%
Indicie de aproveitamento: 0,40%

24/ CAIXA 01 – LETRA O


Proprietário
ONILDO CAVALCANTI FARIAS
Local
AVENIDA CLEMENTE ROSAS – Torre
Arquiteto
MARIO GLAUCO DI LÁSCIO
CREA/ Inscrição na PMJP
1405/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 09 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
07/AGOSTO/79
Dados
Área do terreno: 671,30 m2.
Área de construção: 370,05 m2.
Indicie de ocupação: 47%
Indicie de aproveitamento: 0,55
242

25/ CAIXA 03 – LETRA S


Proprietário
SR. SEBASTIÃO GALDINO DA COSTA
Local
RUA PROFESSORA MARIA SALES - Tambaú
Arquitetos
CARLOS ALBERTO MELO DE ALMEIDA
CREA/ Inscrição na PMJP
24.233 – 6ª. REGIÃO
VISTO 532 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
28/NOVEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 392,00 m2.
Área de construção: 328,42 m2.
Indicie de ocupação: 44,2%
Indicie de aproveitamento: 83,8%

26/ CAIXA 01 – LETRA T


Proprietário
TEONES BARBOSA DE LIRA
Local
AVENIDA ACRE – Bairro dos Estados
Arquiteto
AMARO MUNIZ CASTRO
CREA/ Inscrição na PMJP
6755/D – 2ª. REGIÃO
VISTO 965 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
08/AGOSTO/79
Dados
Área do terreno: 397,00 m2.
Área de construção: 196,00 m2.
Indicie de ocupação: 0,52
Indicie de aproveitamento: 0,50

27/ CAIXA 01 – LETRA V


Proprietário
TÁRCIO ARY TOSCANO SILVA
Local
Tambaú
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
18/SETEMBRO/79
Dados
Área do terreno: 360,00 m2.
Área de construção: 188,80 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:
243

28/ CAIXA 03 – LETRA V


Proprietário
VIOLETA GONÇALVES DE ALMEIDA
Local
Loteamento do IPEP
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
14/MARÇO/79
Dados
Área do terreno: 429,00 m2.
Área de construção: 200,00 m2.
Indicie de ocupação:
Indicie de aproveitamento:

29/ CAIXA 02 (PLANTAS)


Proprietário
SR. EDVALDO FERNANDES MOTTA
Local
AVENIDA MARANHÃO – Bairro dos Estados
Arquiteto
REGIS DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI
CREA/ Inscrição na PMJP
0440/75 – 2ª. Região
711 – 16ª. REGIÃO
Aprovação na PMJP
26/OUTUBRO/79
Dados
Área do terreno: 710,00 m2.
Área de construção: 313,06 m2.
Indicie de ocupação: 0,25%
Indicie de aproveitamento: 0,25%
244

ANEXO 02
FICHAS DE ANÁLISE
PROJETOS DE ARQUITETURA
(ARQUIVO CENTRAL DA P.M.J.P. ANOS 1975-1979)
245

ARMÁRIOS

Residência E. Gerson Construções Ltda.(1976) – CD 55


Avenida Antonio Lira – Tambaú
Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha

ÓBITO

Residência Sr. Luis Carlos Carvalho (1976) – CD 23


Avenida Guarabira - Tambaú
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral ÓBITO
246

Residência Sr. Marinaldo Barbosa (1976) – CD 26


Avenida Campos Sales – Bessa
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral
ÓBITO

Residência Noêmia Beltrão (1976) – CD 02


Avenida Guarabira – Manaíra
Arquitetos: Antonio José do Amaral e Silva/ Maria Berenice Fraga do Amaral
Construtor: Álvaro Monteiro ÓBITO
ÓBITO
247

Residência José Juvêncio de Almeida Filho (1977) – CD 19


Manaíra
Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha e Edmundo Ferreira Barros
ÓBITO

Residência Pedro Tomé Arruda(1977) – CD 36


Avenida Cabo Branco – Cabo Branco
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha ÓBITO
248

Residência Aécio Pereira Lima (1978) – CD 47


Avenida Cabo Branco – Cabo Branco
Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha e Edmundo Ferreira Barros ÓBITO

Residência Antonio Aldenor de Holanda (1978) – CD 31


Avenida N. S. dos Navegantes - Tambaú
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
ÓBITO
249

Residência Damião Leite Lima (1978) – CD 16


Oceania II – setor 21
Arquiteto: Tertuliano Dionísio
ÓBITO

Residência Jacy Cavalcanti (1979) – CD 11


Avenida Nego – Tambaú/ setor 21
Arquiteto: Edmundo Ferreira Barros ÓBITO
Construtor: Roberto Estevão Carneiro da Cunha
250

Residência Alcindo Lima Filho (1979) – CD 47


Avenida São Gonçalo c/ Avenida Silvino Chaves – Manaíra
Arquiteto: Amaro Muniz Castro
ÓBITO
251

Residência Pedro Crispim de Andrade (1977) – CD 01


Rua Francisco de O. Porto – setor 19
Arquiteto José Luciano Agra de Oliveira
NÃO ENCONTRADO

Residência arquiteta Maria Graziela de Almeida Dantas (1977) – CD 02


Rua Dr. Manoel Madruga – Bairro dos Ipês
Arquiteto: Maria Graziela de Almeida Dantas NÃO ENCONTRADO
252

Residência : José Guentch Ogloiuam (1976) – CD 05


Jardim Oceania – Praia do Bessa/ setor 21
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
Construtor: Solon de Lucena NÃO ENCONTRADO

Residência : Gunther Scherer Wahling (1976) – CD 06


Avenida João Maurício - Manaíra
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO
Construtor: Marinézio Ribeiro do Nascimento
253

Residência Luiz Gonzaga Rodrigues (1978) – CD 13


Avenida São Paulo – Bairro dos Estados
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio – 2ª. região
NÃO ENCONTRADO

Residência Sr. William Veloso da Silva (1979) – CD 15


Tambaú – setor 22
Arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. Região
Construtor: William Veloso da Silva
NÃO ENCONTRADO
254

Residência Ezilda Prestes Rocha (1979) – CD 10


Avenida Gal. Geraldo Costa - Manaíra
Arquiteto: José Luciano Agra de Oliveira
NÃO ENCONTRADO

Residência Manoel Domingos Sobreira (1976) – CD 03


Setor 21
Arquiteta: Vera Pires Viana – 2ª. Região
Construtor: Germano de Albuquerque Andrade NÃO ENCONTRADO
255

Residência Francisco dos Reis Lisboa Neto (1977) – CD 07


Rua Maria Loureiro França – Cabo Branco
Arquiteto: Maria do Carmo Dantas Padilha
Construtor: Carlos Martinho de V. C. Lima NÃO ENCONTRADO

Residência Paulo Roberto M. Carneiro da Cunha (1978) – CD 09


Rua Evaldo Wanderley – Tambauzinho
Arquiteto: Edmundo Ferreira Barros – 2ª. Região
Construtor: Roberto Estevão Carneiro da Cunha NÃO ENCONTRADO
256

Residência José Cassildo Pinto (1979) – CD 11


Tambaú
Arquiteto Jonas Arruda Silva – 2ª. Região
Construtor: Roberto Estevão Carneiro da Cunha NÃO ENCONTRADO

Residência Sr. José Ari Gadelha do Amaral (1976) –CD 05


Avenida Amapá c/ Avenida São Paulo – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. região

NÃO ENCONTRADO
257

Residência José Gabínio de Farias (1979) – CD 12


Jardim IPEP – setor 18
Arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. Região
Construtor: Euvaldo Silva de Araújo
NÃO ENCONTRADO

Residência Marco Aurélio Mayer Duarte (1979) – CD 13


Rua José Florentino Júnior - Tambauzinho
Arquiteto Mário Glauco Di Láscio – 2ª. Região
NÃO ENCONTRADO
258

Residência Maria Ângela Souto (1979) – CD 14


Avenida Maria Elizabeth – Cabo Branco
Arquiteto: Amaro Muniz Castro – 2ª. Região
Construtor: SIM
NÃO ENCONTRADO

Residência Marco Aurélio Mayer Duarte (1976) – CD 03


Avenida Acre – Bairro dos Estados
Arquitetos: Renato Azevedo/ Vilna Serpa – 2ª. Região
Construtor: SIM NÃO ENCONTRADO
259

Residência Paulo José de Souto (1979) – CD 15


Jardim IPEP – Mandacaru/ setor 18
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. Região NÃO ENCONTRADO

Residência Dr. Lino Borges (1977) – CD 04


Setor 18
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. região
NÃO ENCONTRADO
260

Residência Dr. Mário Ângelo Cahino (1978) – CD 26


Avenida Mato Grosso – Bairro dos Estados
Arquitetos: J A Hawatt NÃO ENCONTRADO
Aloísio Figueiredo

Residência Carlos Lira Maranhão (1978) – CD 28


Loteamento Parque Cabo Branco
Arquitetos: Mário Gouveia Borba
NÃO ENCONTRADO
261

35. Residência Aloizio Carneiro(1976) – CD 31


Avenida Bahia – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
NÃO ENCONTRADO

Residência Severino de Assis Júnior (1976) – CD 41


Avenida D. Moisés Coelho - NÃO ENCONTRADO
Arquitetos: Tertuliano Dionísio
262

Residência Austregésilo de Freitas(1977) – CD 43


Rua Evaldo Wanderley - Tambauzinho
Arquitetos: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Dr. Antonio Cristovão de Araújo Silva(1977) – CD 45


Avenida Minas Gerais c/ Roraima e Guanabara – Bairro dos Estados
Arquitetos: Mário Glauco Di Láscio NÃO ENCONTRADO
263

Residência Fabiano Cavalcanti de Melo (1977) – CD 48


Avenida Sergipe – Bairro dos Estados
Arquitetos: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Geraldo José de Santana(1977) – CD 50


Avenida Minas Gerais c/ Roraima – Bairro dos Estados
Arquitetos: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO
264

Residência Vicente Rocco (1977) – CD 52


Setor 20
Arquiteto: Tertuliano Dionísio NÃO ENCONTRADO

Residência Regina Von Söhsten (1977) – CD 56


Rua Dr. San Juan
Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha
Edmundo Ferreira Barros
NÃO ENCONTRADO
265

Residência Celeida F. Monteiro Galvão (1975) – CD 57


Rua
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Sr. José da Guia Ferreira Nóbrega (1978) – CD 22


Loteamento São Gonçalo – Manaíra -Tambaú. Setor 21/ quadra 20 ou 150
Arquiteto: William Bernardo Sampaio Mendes
NÃO ENCONTRADO
266

Residência João de Andrade Melo (1976) – CD 22


Avenida Monteiro da Franca – quadra 141/lote 75
Arquiteto: Ronaldo Negromonte. S. de Macedo NÃO ENCONTRADO
Antonio Eduardo M. de Aquino

Residência Maria do Socorro Diniz (1978) – CD 25


Rua Dr. Frutuoso Dantas – Cabo Branco. Setor 22/ quadra 23/ lote 132
Arquiteto: Maria Grasiela de Almeida Dantas NÃO ENCONTRADO
267

Residência Everaldo de Oliveira Belmont (1979) – CD 38


Rua Major Ciraulo – Manaíra
Arquiteto: Nilo Roberto Aragão Santos NÃO ENCONTRADO

Residência Silvio Pelico Porto Filho (1979) – CD 41


Avenida Silvino Chaves – Manaíra
Arquiteto: Madalena Záccara NÃO ENCONTRADO
268

Residência Maria Auxiliadora Martins Maroja Garro (1978) – CD 35


Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Prof. Reginaldo F. Cavalcanti(1977) – CD 30


Bessa
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO
269

Residência Henrique Gil Nunes Maia (1978) – CD 51


Rua Major Salustiano Ribeiro - Tambauzinho
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Sr Paulo Germano Cavalcanti (1976) – CD 27


Avenida Alice de Almeida (vizinho ao n. 45) – Cabo Branco
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO
270

Residência E. Gerson Construções LTDA. (1977) – CD 28


Avenida José Augusto Trindade c/ Avenida Infante Dom Henrique – Tambaú
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha NÃO ENCONTRADO

Residência Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque (1977) – CD 34


Avenida Maria Rosa - Manaíra
Arquiteto: Flávia Tolentino de Carvalho NÃO ENCONTRADO
271

Residência Rubens Paes Barreto (1977) – CD 37


Manaíra/ Tambaú
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti NÃO ENCONTRADO

Residência Sr. Antonio de Souza França (1976) – CD 44


Avenida Antonio Lira c/ A. Loureiro – Cabo Branco
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
NÃO ENCONTRADO
272

Residência Sr. Geraldez Tomaz (1975) – CD 57


Rua Antonio Lira – Tambaú/ Cabo Branco (?)
Arquiteto: Maria Grasiela de Almeida Dantas NÃO ENCONTRADO

Residência Sr. Valdes Cunha Cavalcanti (1975) – CD 58


Avenida Gal. Geraldo Costa c/ Avenida Gal. Edson Ramalho – Manaíra NÃO ENCONTRADO
Arquiteta: Gláucia Cavalcanti Annunciação – 2ª. região
273

Residência Sr. Antonio Ibraildo de Araújo (1975) – CD 61


Avenida Rio Grande do Norte – Bairro dos Estados NÃO ENCONTRADO
Arquiteto: Pedro Abrahão Dieb – 2ª. região

Residência Sr. Bráulio Pereira Lins (1975) – CD 61


Rua Lionildo Fernandes de Oliveira - Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. região NÃO ENCONTRADO
274

Residência Sr. Antonio da Silva Morais (1975) – CD 62


Rua Manoel Madruga – Loteamento São Joaquim/ Mandacaru
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva – 2ª. Região

Residência Dr. Francisco Xavier (1975) – CD 60


Rua Antonio Lira – Tambaú
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio – 2ª. Região
275

Residência Sr. João Wanderley (1975) – CD 60


Avenida Nossa Senhora dos Navegantes – Tambaú
Arquitetos: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral – 2ª. região

Residência Sr. José Iran de Lacerda (1975) – CD 59


Rua Espírito Santo – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. Região
276

Residência Sr. Luiz Régis Pessoa de Farias(1975) – CD 59


Rua Maestro Osvaldo Evaristo da Costa – Bairro dos Estados
Arquitetos: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral – 2ª. Região

Residência Dr. Luiz Sálvio Galvão Dantas (1975) – CD 53 (fachada?)


Rua Desp. José Eduardo de Holanda c/ Rua Tab. Antonio Carneiro – Cabo Branco
Arquiteto: Maria Grasiela de Almeida Dantas
277

Residência Sr. Rinaldo de Souza e Silva (1975) – CD 53


Avenida Epitácio Pessoa - Tambauzinho
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral

Residência Sr. Antonio de Pádua G. Pereira (1976) – CD 29


Rua Lauro Torres c/ Rua José Clementino de Oliveira – Tambauzinho
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
278

Residência Antonio Queiroga Lopes(1976) – CD 29


Avenida Mato Grosso – Bairro dos Estados
Arquitetos: Getúlio Pereira Nóbrega
Luiz Nazário Medeiros Cavalcanti

Residência Artur Gonsalves Ribeiro (1976) – CD 08


Avenida Mato Grosso c/ Avenida Piauí – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
Construtor: Marinézio Ribeiro do Nascimento
279

Residência Sr. Diógenes dos Santos Souza Júnior (1976) – CD 42


Avenida Rio Grande do Sul – Bairros dos Estados
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio

Residência Francisco de Sales Pinto (1976) – CD 32


Rua Juiz Amaro Bezerra – Cabo Branco
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
280

Residência : Dr. Geraldo Teixeira de Carvalho (1976) – CD 07


Avenida Camilo de Holanda c/ Rua Sandoval de Oliveira – setor 03
Arquiteto: Rômulo Sérgio Carvalho
Construtor: Marinézio Ribeiro do Nascimento

Residência Sr. José Maria de Araújo Dantas(1976) – CD 04


Avenida Maria Elizabeth c/ Rua Tab. José Ramalho – Cabo Branco
Arquitetos: Antonio José do Amaral e Silva/ Maria Berenice Fraga do Amaral
281

Residência Manoel Espinar Guerra (1976) – CD 20


Rua Dr. Manoel Madruga – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti

Residência Sr. Pedro Madeira de Melo (1976) – CD 27


Avenida Cabo Branco, 3506 – Cabo Branco
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio
282

Residência Sr. Potengi Holanda de Lucena (1976) – CD 30


Avenida Umbuzeiro (entre a Av. Eutiquiano Barreto e Av. São Gonçalo)
Arquiteto: Antonio José do Amaral e Silva e Maria Berenice Fraga do Amaral

Residência Antonio Maria Amazonas Mac Dowell (1977) – CD 44


Avenida Espírito Santo – Bairro dos Estados
Arquitetos: Carlos Alberto Melo de Almeida
Zamir Sena Caldas
283

Residência Dr. Antônio de Pádua Carvalho (1977) – CD 08


Rua Dr. Giácomo Porto – Miramar
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti

Residência Ary Carneiro Vilhena (1977) – CD 43


Rua José Florentino Júnior – Tambauzinho
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
284

Residência Carlos Alberto Rodrigues Simões (1977) – CD 49


Avenida Osíris de Belli - Cabo Branco
Arquiteto: Pedro A. Dieb

Residência Delmiro Fernandes Maia Filho (1977) – CD 42


Avenida Cabo Branco – Cabo Branco
Arquiteta: Maria Grasiela de Almeida Dantas
285

Residência E. Gerson (1977) – CD 39


Avenida Helena Meira Lima – Tambaú
(entre a Avenida Severino M. Spinelli e a Avenida Silvino Lopes)
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha

Residência E. Gerson (1977) – CD 40


Avenida Helena Meira Lima – Tambaú
(entre a Avenida Severino M. Spinelli e a Avenida Silvino Lopes)
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha
286

Residência Geraldo Teixeira de Carvalho (1977) – CD 50


Rua Cel. Otto Feio da Silveira – Jardim Brisamar
Arquiteto: Pedro A. Dieb

Residência Hermano José da Silveira Farias (1977) – CD 51


Rua Hildebrando Tourino c/ Rua Antonio R. Júnior – Miramar / Jardim Rosas
Arquiteta: Maria Grasiela de Almeida Dantas
287

Residência Irene Dias Cavalcante (1977) – CD 06


Rua Francisco Diomedes Cantalice – Cabo Branco
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
Construtor: Francisco de Paula Moreira

Residência Laureano Casado da Silva (1977) – CD 34


Avenida Ruy Carneiro
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio
288

Residência Luciano Leal Wanderley (1977) – CD 23


Avenida Gal. Edson Ramalho - Tambaú
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti

Residência Maria Solange Fonseca Maia (1977) – CD 25


Rua Marechal Espiridião Rosas - Expedicionários
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
Construtor: SIM
289

Residência Sr. Max Borges Seager (1977) – CD 58


Rua Bancário Francisco Mendes – Bairro dos Estados
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha – 2ª. Região

Residência arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti (1978) – CD 01


Loteamento Bessa Mar – Praia do Bessa
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
290

Residência Acácio Colaço de Caldas Barros (1978) – CD 49


Cabo Branco
Arquiteto: Hugo Miguel Jiménez Salinas

Residência Edísio Souto (1978) – CD 17


Rua Osíris de Belli – Cabo Branco
Arquitetos: Amaro Muniz Castro e Armando Ferreira de Carvalho
291

Residência Fernando Carneiro da Cunha (1978) – CD 52


Avenida Cabo Branco – Cabo Branco
(próximo à Rua Osíris de Belli)
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha

Residência Hermano Costa Araújo (1978) – CD 18


Avenida Juvenal Mário da Silva – Manaíra
Arquiteto: Carlos Alberto Carneiro da Cunha
292

Residência Maria Zélia Mesquita de Carvalho (1978) – CD 35


Avenida Gov. Flávio Ribeiro Coutinho – Retão de Manaíra
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti

Residência Múcio Antonio S. Souto(1978) – CD 36


Avenida Cabo Branco – Cabo Branco
Arquiteto: Mário Glauco Di Láscio
293

Residência Túlio Augusto Neiva Morais (1978) – CD 52


Rua Bancário Francisco Mendes – Jardim Brisamar
Arquitetos: Carlos Alberto Carneiro da Cunha e Edmundo Ferreira Barros

Residência Walter Vieira Toledo (1978) – CD 38


Rua Silvio Almeida – Expedicionários
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
294

Residência arquiteto Aristóteles Magalhães Lobo Cordeiro (1979) – CD 09


Manaíra
Arquiteto: Aristóteles Magalhães Lobo Cordeiro – 21ª. região

Residência Gilson Aquino da Silva (1978) – CD 10


Rua Antonia Gomes da Silveira – Cristo Redentor
Arquiteto Antonio José do Amaral e Silva
295

Residência Juventino Figueira Borges (1979) – CD 12


Rua Cel. Miguel Sátiro – Cabo Branco
Arquiteto: Amaro Muniz Castro
Construtor: Marinézio Ribeiro do Nascimento

Residência Maria Jaydeth M. Leite (1979) – CD 14


Rua Professora Severina Moura – Torre
Arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti – 2ª. Região
296

Residência Romualdo Francisco Urtiga (1979) – CD 21


Rua Cônego Luiz Gonzaga – Bairro dos Estados
Arquiteto: Amaro Muniz Castro

Residência Vírgínio Veloso Freire Filho (1979) – CD 15


Avenida São Paulo – Bairro dos Estados
Arquiteto Régis de Albuquerque Cavalcanti
297

Residência Arquiteto Amaro Muniz Castro (1979) – CD 46


Avenida Monteiro da Franca - Manaíra
Arquiteto: Amaro Muniz Castro

Residência Aníbal Peixoto Filho (1979) – CD 46


Avenida Barão da Passagem c/ Rua Pedro Batista – Torre
Arquiteto: Amaro Muniz Castro
298

Residência Sr. Edvaldo Fernandes Motta (1979) – CD 40


Avenida Maranhão – Bairros dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti

Residência Sr. Edvaldo de Góes (1979) – CD 52


Rua Vicente Lucas Borges – Jardim 13 de Maio
Arquiteto: Pedro A. Dieb
299

Residência Emile Pronk (1979) – CD 39


Rua Danilo Penha Paiva – Cristo Redentor
Arquiteto: Emile Pronk (Holanda)
assinatura: Eliomar da Silva Santos (engenheiro)

Residência Fábio Mariz Maia (1979) – CD 48


Avenida Expedicionários c/ Rua José Vieira - Expedicionários
Arquiteto: Amaro Muniz Castro
300

Residência Gualberto Chianca (1979) – CD 55


Avenida Esperança - Manaíra
Arquiteto: Expedito Arruda

Residência Haroldo Coutinho de Lucena (1979) – CD 33


Avenida Campos Sales - Bessa
Arquiteto: Expedito Arruda
301

Residência Jair Cunha (1979) – CD 33


Avenida Goiás – Bairro dos Estados
Arquiteto: ARQUITETURA QUATRO

Residência Dr. Marco Marsicano (1979) – CD 24


Avenida Piauí – Bairro dos Estados
Arquiteto: Régis de Albuquerque Cavalcanti
302

Residência Marcos Marinho da Costa (1979) – CD 24


Avenida Gal. Edson Ramalho - Tambaú
Arquiteto: Marcos Marinho da Costa

Residência Teones Barbosa de Lira (1979) – CD 37


Avenida Acre – Bairro dos Estados
Arquiteto: Amaro Muniz Castro

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