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PPGAU + UFPB
Mucambo (CE). Fonte: IBGE João Pessoa, 2018
Ipiaú (BA) Fonte: IBGE
Bagé (RS) Fonte: IBGE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
João Pessoa
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
João Pessoa
2018
Catalogação na publicação
Seção de Catalogação e Classificação
UFPB/BC
As expressões da modernidade no Brasil:
o lugar da arquitetura associada ao termo art déco
por
Fernanda de Castro Fariass
Tese aprovada em 29 de outubro de 2018
Agradecimentos
O termo art déco é usado para designar uma produção arquitetônica que busca
expressar a modernidade em suas fachadas, através da geometrização do
ornamento, apresentando elementos decorativos e características formais
singulares. A premissa desta tese é que a produção associada ao termo participa do
processo de modernização brasileiro e se dissemina pelo país no segundo quartel do
século XX. Contudo, a versão hegemônica da história da arquitetura moderna,
desenvolvida no Brasil até os anos 1990, não contempla, efetivamente, estes
exemplares. Desta forma, o objetivo é identificar os modos e meios de disseminação
desta arquitetura no Brasil e rever o lugar dessa produção arquitetônica na história
da arquitetura brasileira, através de uma análise historiográfica. A investigação
fundamenta-se nas seguintes fontes de pesquisa, que foram subdivididas em quatro
narrativas: 1) cinco livros para a versão da historiografia canônica, 2) quatro livros e
uma dissertação de mestrado para a versão da historiografia recente, 3) vinte e sete
títulos acadêmicos sobre o tema (06 livros, 03 teses de doutorado, 07 dissertações de
mestrado e 11 artigos) para as pesquisas recentes e 4) um documento histórico, trinta
e seis volumes da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, editada pelo IBGE entre os
anos de 1957 e 1964. Com base na análise e na identificação dos elementos formais
que caracterizam a produção construída foi desenvolvido um mapa que permite
visualizar a extensão dessa arquitetura pelo país e dar uma noção do estado da arte
da produção acadêmica, acerca do art déco no Brasil. A implicação deste trabalho é a
possibilidade de organizar uma linha de raciocínio sobre como esta arquitetura se
dissemina no país, identificar uma unidade estilística e apreender o lugar dessa forma
de ser moderno no Brasil.
INTRODUÇÃO 18
QUESTÕES DA TESE 22
ESTRUTURA DO TRABALHO 30
3.1 Mapeamento das pesquisas sobre déco: livros, teses de doutorado e dissertações de
mestrado 76
REFERÊNCIAS 224
APÊNDICE A – Tabela com identificação dos agentes de disseminação nas pesquisas sobre o
tema 232
1
O livro 1º Seminário Internacional art déco na América Latina é publicado em 1997 com
registro das conferências de pesquisadores da arquitetura art déco na América Latina como:
Enrique De Anda Alanis (México), Humberto Eliash Diaz (Chile), Roberto Segre (Cuba), Jorge
Ramos (Argentina) e Salvador Schelotto (Uruguai) e Luiz Paulo Conde (Brasil + Rio de
Janeiro), entre outros. Sobre o Brasil são publicadas as comunicações de Celina Borges
Lemos, sobre a produção que unifica a centro e a periferia em Belo Horizonte, de Edson
Mahfuz, acerca das influências do art déco em Porto Alegre e de Gustavo Neiva Coelho, a
respeito dos signos do poder na arquitetura oficial em Goiânia, entre outros.
19
2
“A coleção Enciclopédia dos Municípios Brasileiros foi editada pelo IBGE entre 1957 e 1964,
objetivando uma sistematização das informações estatísticas e geocientíficas do território
brasileiro, priorizando o município, mas oferecendo também informações sobre as grandes
regiões brasileiras, tanto no que tangia aos aspectos físicos (relevo, clima, vegetação,
hidrografia), quanto nas características demográficas e socioeconômicas” Disponível em
<http://loja.ibge.gov.br/enciclopedia-dos-municipios-brasileiros.html>Acesso em: 16 mar. 2017.
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3
A seleção dos artigos tinha, entre outros, o objetivo de incluir a presença da produção art
déco em regiões que não aparecem nas fontes pesquisadas, ou seja, incluí-las no mapa dos
municípios brasileiros com registro de produção art déco.
21
Questões da tese
4
FARIAS, Fernanda de Castro. A produção ART DÉCO e as transformações na arquitetura de
João Pessoa com o advento da modernidade. Trabalho Final de Graduação. João Pessoa,
CAU/UFPB, 2008 e FARIAS, Fernanda de Castro. Cidade em expansão, arquitetura em
transformação: o art déco na João Pessoa de 1932 + 1955. Dissertação de mestrado.
PPGAU/UFPB, 2011.
22
O art déco não deve ser visto como uma arquitetura de transição entre
o ecletismo e o movimento moderno (ou seja, não deve ser associado à ideia
de uma produção “intermediária”), situado em um ponto de intersecção entre
essas duas produções ou como uma preparação do caminho para o
surgimento de experiências da arquitetura moderna, deve ser entendido como
um dos caminhos em busca da modernidade arquitetônica, ou melhor, como
uma das opções que buscavam renovar a arquitetura no segundo quartel do
século XX.
No âmbito da revisão crítica dos discursos historiográficos sobre a
modernidade no Brasil, mais precisamente a partir dos anos 1990, cresce o
interesse no art déco e sua produção passa a ser estudada e documentada em
diversos municípios brasileiros. A quantidade de pesquisas e o número de
exemplares registrados autorizam a formulação da premissa de que a
produção foi amplamente disseminada no país.
A partir dessa premissa inicial surgem algumas questões: Como o
processo de disseminação é lido pelas pesquisas sobre o tema? Como e por
que a produção déco de arquitetura se dissemina no Brasil? Que déco é
produzido no Brasil no segundo quartel do século XX?
Algumas pesquisas da historiografia recente tangenciam o tema e
antecipam alguns argumentos que podem justificar a disseminação desta
24
6
O art déco é classificado em três correntes: a Streamline, inspirada nos transatlânticos,
aviões, rádios e na estética da máquina, é uma corrente de influência norte-americana; a Zig-
Zag ou Escalonada marcada pelo uso de materiais cotidianos em edifícios de pouca altura,
difundida com a arquitetura de Miami Beach; e a Afrancesada ou Requintada, de influência
francesa, marcada pelo uso de materiais e ornamentos sofisticados e utilizada nos grandes
edifícios de Nova York e Chicago. Contudo, como esta é uma classificação que não representa
a experiência Déco no Brasil, tanto que alguns autores realizam uma classificação própria,
este assunto será abordado no capítulo 3.
25
7
Sugestão da Prof. Dra. Juliana Cardoso Nery no exame de qualificação.
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8
Conceito usado por Martins em texto publicado em 1999 e retomado por Freire (2015) para
esclarecer que a difusão da arquitetura Moderna se dá antes mesmo de Brasília e não teria
sido, portanto, o “intenso efeito-demonstração da exposição na mídia da aventura de Brasília o
detonador dessa adesão” (MARTINS, 2010 [1999]: 160 apud FREIRE, 2015, p. 118)
28
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Estrutura do trabalho
31
32
33
Fonte: a autora.
A descoberta do que viria a ser para mim art déco Sertanejo nasceu
em junho de 1972, andando pelas ruas de Caruaru, Pernambuco.
Casas "abotoadas", casas "listradas", casas "engravatadas”... Que
estilo era esse? De volta ao Rio de Janeiro, nenhum arquiteto amigo
também sabia informar. O Nordeste e o Estilo ficaram no desejo. Em
1979, em Campina Grande, Paraíba, reencontrei as casas parecidas, e
também letreiros, móveis, objetos. Comecei a pesquisar, a fotografar,
a comparar as coisas da cidade com outros exemplos de art déco do
mundo. Mas na cidade ninguém sabia de registros, de nomes, de
dados, de datas (ROSSI, 2010)9.
Art déco é, a partir dos anos 1980, “o termo mais comumente aceito”
para se referir a esta produção arquitetônica (UNES, 2001, p.16).
9
Disponível em:< http://www.art-deco-sertanejo.com>. Acesso em: 05 ago.2018.
36
Assim, Luís Paulo Conde, um dos primeiros a dar voz ao Déco no Brasil
com a publicação sobre a produção no município do Rio de Janeiro, em 1996,
disseminava, na década anterior, o uso do termo proto-modernismo na área
acadêmica.
Os autores que recorrem (recorriam) ao proto-moderno entendiam a
produção como um dos “troncos fundadores” (CONDE; ALMADA, [1996] 2000,
p.13) do movimento moderno no Brasil, uma versão historiográfica que se
aproxima da “história vencedora” do movimento moderno. O termo, em sua
essência, faz referência a uma produção que precede a arquitetura moderna,
propriamente dita. O problema é que o termo conduz ao entendimento de que o
que foi construído antes deste marco da arquitetura não era, efetivamente,
moderno.
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10
Luciana Mascaro corrobora com essa visão ao demonstrar, em trabalho com foco na difusão
do estilo neocolonial no interior de São Paulo, projetos de profissionais que praticaram
concomitantemente a arquitetura eclética, a neocolonial, a art déco e a modernista (MASCARO,
40
2008). Em trabalho anterior, a autora desta tese, demonstra cenário semelhante na cidade de
João Pessoa (FARIAS, 2008), com o exemplo das obras realizadas pelo “arquiteto construtor”
Alcides Cordeiro de Lima, onde aparecem projetos de distintas filiações arquitetônicas
construídas nos anos 1930 e 1940 naquela cidade.
41
11
Palavra derivada do grego “stylos” e do latim “stylis” que designava estencil ou estilete,
usado na antiguidade para desenhar e escrever sobre tabuinhas cobertas de cera. Com o
tempo foi designado a peculiaridade que apresentam as obras de arte que eram produzidas
segundo certos princípios, numa determinada época, por determinado povo, segundo
determinadas técnicas (CORONA e LEMOS, 1972, p.206).
42
12
Tradução Nossa
Os autores citados também argumentam a respeito da origem do “ornamento geométrico”
13
que vai ser reutilizado pelo Déco. Segundo Riegl, Semper foi o primeiro a relacionar a origem
dos ornamentos geometrizados (zig-zag, linhas geométricas) às técnicas têxteis das tranças e
tecelagens das artes têxteis da época neolítica(RIEGL,1980, p.12).
43
14
Para Summerson um edifício clássico é aquele “cujos elementos decorativos derivam direta
ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo + o mundo clássico”, contudo,
o autor propõe-se a aprofundar esta definição “uma série de afirmações sobre os aspectos
essenciais da arquitetura que permitem dizer que o objetivo dessa arquitetura sempre foi
alcançar uma harmonia inteligível entre as partes” (SUMMERSON, 1982, p.04)
44
Da mesma forma, Reis (2014) entende o art déco como uma linguagem:
45
15
Art déco Requintado, art déco Escalonado, art déco Aerodinâmico, art déco Classicizante e
art déco Popular.
46
16
Disponível em: <http://www.artdecobrasil.com/congresso>. Acesso em: 15mar. 2017.
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17
O conceito é entendido nesta pesquisa como a disseminação de uma produção arquitetônica
em um determinado lugar, por um determinado período. No processo de disseminação o
receptor é parte ativa do processo de criação. O conceito é similar ao de difusão de uma
produção arquitetônica onde “estão envolvidos os agentes receptores, os promotores ou
fontes e o conteúdo a ser transmitido” “a essência do processo de difusão é a interação
humana na qual uma pessoa comunica uma nova ideia a uma outra” (ROGERS, 1962, p.13 apud
49
51
19
Disponível em <https://www.disenoyarquitectura.net/2008/12/el-pabellon-de-nouveau-1922-
le.html> Acesso em:08 ago. 2018.
20
Disponível em: <http://housesofmaputo.blogspot.com/2015/01/expo-de-paris-1925-alguns-
dos-pavilhoes.html> Acesso em:08 ago. 2018.
52
21
Disponível em: <https://www.archdaily.com/793367/ad-classics-exposition-internationale-
des-arts-decoratifs-et-industriels-modernes> Acesso em: 08 ago. 2018.
22
Disponível em: <https://www.archdaily.com/793367/ad-classics-exposition-internationale-
des-arts-decoratifs-et-industriels-modernes> Acesso em: 08 ago. 2018.
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Philip L. Goodwin (1885 + 1958) era arquiteto, presidente da Comissão de Relações
Exteriores, A.I.A., e da Comissão de Arquitetura do Museu de Arte Moderna de Nova York e
Membro correspondente do Instituto de Arquitetos do Brasil.
24
Henrique Mindlin (1911 - 1971) formou-se engenheiro-arquiteto, em 1932, na Escola de
Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, foi professor da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro
60
do conselho diretor do IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil, entre os anos 1944-1946 e 1957.
“Foi um dos principais arquitetos da sua geração, sendo de sua autoria importantes projetos
de torres verticais, residências, hotéis, prédios religiosos e sedes de jornais”(CAVACANTI
(1999) in MINDLIN,1956, p.14).
25
Yves Bruand (1926-2011) paleógrafo, arquivista Francês, Professor de História da Arte
Moderna e Contemporânea na Universidade de Toulouse.
61
26
Nas três obras supracitadas, em que o art déco praticamente não é citado, o
Neocolonial é prestigiado. Os dois estilos datam praticamente do mesmo período e
com objetivos semelhantes, expressar a modernidade nas edificações, mas o fazem
de maneiras distintas. O Neocolonial se apresentava, desde o princípio, como um
movimento de renovação, com a adesão da importante figura de Lúcio Costa, que
defendia ferrenhamente a escolha deste estilo como opção de modernidade. Talvez,
por associar-se à ideia de uma “produção com raízes brasileiras”, o Neocolonial tenha
tido mais prestígio que o art déco junto aos historiadores.
27
Carlos A C. Lemos, nascido em 1925, é arquiteto formado na Mackenzie em 1950, foi
professor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da
FAUUSP..
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CIVITA, Victor (editor). Arte no Brasil. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1979. PRIMEIRA
EDIÇÃO. Prefácio de Pietro Maria Bardi.Textos de Carlos A. C. Lemos, José Roberto Teixeira
Leite, Ana Maria Jover, Ottaviano de Fiore e Ivo Zanini.
29
Arte no Brasil é uma publicação Editora Abril. “Boa parte do sucesso dos fascículos da Abril
Cultural se deve à estrutura de distribuição da Editora Abril (...) A principal estratégia foi a
utilização das bancas de jornal para a venda dos produtos, resolvendo o problema do baixo
número de pontos de comercialização de livros e congêneres no Brasil. Além do eficiente
sistema de distribuição, os fascículos e as coleções da Abril Cultural tiveram amplas
campanhas publicitárias” (PEREIRA, 2005).
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30
Marcelo Puppi é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie (1984), mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e em
DEA História da Arquitetura Contemporânea - Université Paris 1Pantheon-Sorbonne (1996) e
doutor em História da Arte - Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne (2013). Professor adjunto
da Universidade Estadual de Londrina.
31
Hugo Segawa é graduado (1979), mestre (1988) e doutor (1994)em Arquitetura e Urbanismo
pela Universidade de São Paulo. Professor Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
mesma instituição e livre docente pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP. Autor de
livros como: Ao Amor do Público (São Paulo, 1996), Prelúdio da Metrópole (São Paulo, 2000; 2.
ed., 2004), ArquitecturaContemporáneaLatinoamericana (Barcelona, 2005) e Jayme C. Fonseca
Rodrigues Arquiteto (São Paulo, 2016), livro sobre o arquiteto (1905-1946) cujos projetos se
apoiavam na “estética dos transatlânticos, no streamline moderne, no art déco e na
arquitetura norte-americana”.
65
66
[...] uma sociedade que era incapaz de fixar uma escolha entre
uma herança cultural do século 19 e as perspectivas
industrializadas da era da máquina [...] essa ambigüidade
alimentou os sonhos de uma afluente sociedade norte-
americana, que tomou emprestado e multiplicou os artifícios
decorativos do lado próspero da cultura européia (SEGAWA,
1998, p.54).
Fonte: Lealevalerosa33.
Fonte: Lealevalerosa32.
32
Disponível em <lealevalerosa.blogspot.com.br>. Acesso em jul. 22 de jul. de 2017.
33
Disponível em <lealevalerosa.blogspot.com.br>. Acesso em jul. 22 de jul. de 2017.
68
34
Disponível em <http://www.ajs.com.br/digitalizacao-de-documentos/rafaello-berti.html>.
Acesso em 15 de jun. 2017.
35
Disponível em <http://www.rmgouvealeiloes.com.br>. Acesso em: 15 jun. 2017.
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70
Figura 11: Coluna da Hora em Fortaleza Figura 12: Prefeitura Municipal de São
(CE), na década de 1950. Leopoldo (RS).
Figura 13: Agência dos Correios e Figura 14: Agência dos Correios e
Telégrafos em Belém (PA). Telégrafos em Curitiba (PR).
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36
Há nessa publicação, comunicações de autores analisados nesta versão da historiografia
recente sobre o art déco, “Modernidade pragmática: a arquitetura no Brasil dos anos 1920 e
1940” (SEGAWA, 1997) e “O art déco na arquitetura paulistana: a metrópole em busca de uma
identidade moderna” (CAMPOS, 1997).
72
Figura 15: Linha do tempo da versão historiográfica produzida até os anos 1990.
Fonte: a autora.
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37
A seleção dos artigos tinha, entre outros, o objetivo de incluir a presença da produção art déco em
regiões que não aparecem nas fontes pesquisadas, ou seja, incluí-las no mapa dos municípios
brasileiros com registro de produção art déco.
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38
A seleção dos livros publicados sobre o assunto, foi realizada através de pesquisas de busca
em bibliotecas e no site do Instituto art déco no Brasil. Com relação a seleção das
dissertações de mestrado e teses de doutorado, realizou-se uma pesquisa online nos sites
dos programas de pós graduação em Arquitetura e Urbanismo, filtrando-se a busca por
assunto com o termo: art déco. Em alguns casos, como as pesquisas realizadas nos anos 1990
ou início dos anos 2000, não foi possível encontrar o arquivo digital nos bancos online, nestes
casos, recorreu-se ao arquivo impresso nas bibliotecas das instituições.
76
Figura 16: Poster do Transatlântico Figura 17:Cartaz da Cia Aérea Air France,
Normandie, 1935. 1950.
Fonte:Pinterest40.
Fonte: Tipografia39.
39
Disponível em: <http://www.selosefilatelia.com/PastaNoticias/not045.html>.Acesso em: 10
maio. 2017.
40
Disponível em: <https://br.pinterest.com/carojo72/lucien-boucher/>. Acesso em 10 maio. 2017.
77
Figura 18: Praça Central do Bairro de Figura 19: Praça Central do Bairro de
Campinas, Praça Coronel Joaquim Campinas, Praça Coronel Joaquim Lúcio,
Lúcio, em Goiânia (GO). em Goiânia (GO).
41
Disponível em: http://www.curtamais.com.br/goiania/10-razoes-para-amar-o-bairro-de-
campinas-em-goiania. Acesso em: 10 maio. 2017
42
Disponível em: http://www.curtamais.com.br/goiania/10-razoes-para-amar-o-bairro-de-
campinas-em-goiania. Acesso em: 10 maio. 2017.
78
Duas autoras que estudam déco citam o livro: GALEFFI, Lígia Maria Larcher e VIANA, Alice
44
de Oliveira.
79
Figura 21: Presença de elementos déco na agência dos correios (edificação amarela)
em Uauá (BA).
80
Figuras 23, 24 e 25: Influências do art déco nas singelas casas do interior do NE , nas
imagens registro dos exemplares nos municípios de Condado (PE), Piaçabuçu( AL) e
Ingá (PB).
81
82
45
Exposição do 30º aniversário do Ministério da Viação e Obras Públicas (1938); Exposição do
Estado Novo (1938); Exposição do Ministério da Guerra (1941); e Exposição de Edifícios Públicos
(1944).
83
Figura 26: Edifício-tipo I, Figura 27: Edifício-tipo II + Figura 28: Edifício-tipo III,
Pesqueira (PE). Quixeramubim (CE). Princesa Isabel (PB).
Isto pode ter explicações pela posição que a cidade ocupa nas
rotas marítimas ou aéreas, no contato com estrangeiros, que
vieram trabalhar ou passear, na circulação de revistas e
jornais trazidos por eles (BARTHEL, 2015, p.30).
46
A autora justifica o recorte cronológico baseando-se nas datas de construção de dois
edifícios de uso misto nos bairros Boa Vista e São José (1919) e em um edifício comercial
construído no bairro da Várzea (1961) no município do Recife (BARTHEL, 2015, p.26). Para a
autora o recorte cronológico do art déco no Brasil iria desde o início dos anos 1920 até o final
dos anos 1950. Nesta pesquisa não foram encontrados outros exemplares construídos nos
inícios dos anos 1920.
85
86
47
Esta classificação com a inserção da corrente “Popular”, preconizada por Campos (2003) e
retomada por esta autora (2011), foi questionada em apresentação de artigo no 3º Seminário
Ibero-americano Arquitetura e Documentação, realizado em Belo Horizonte, em 2013, tal
questionamento se referia ao fato da classificação combinar questões formais com questões
sociais.
88
Fonte: SUSP apud Viana Fonte: SUSP apud Viana Fonte: SUSP apud Viana,
(2008). (2008). 2008.
48
Tal constatação será questionada no acervo analisado no Capítulo 05 + Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros.
49
Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos do Município de Florianópolis.
89
Conforme analisado neste capítulo há, a partir do início dos anos 2000,
uma ampliação das investigações sobre o art déco no Brasil. O mapa abaixo,
elaborado a partir do levantamento de dados das pesquisas + considerando
livros, teses e dissertações, permite a visualização das localidades
contempladas por estas pesquisas.
Mapa 1: Mapeamento dos municípios com registros de produção art déco nos livros,
teses e dissertações.
Fonte: PortalBloques50editado pela autora com base nos dados das pesquisas
recentes + livros, teses de doutorado e dissertações de mestrado.
50
Disponível em:<http://portalbloques.com/mapas/mapa-brasil.html >. Acesso em:20 jan.2017.
93
94
Para os autores o art déco foi um elo entre o passado eclético e o futuro
racional-funcionalista e conviveu com o racionalismo, o ecletismo tardio e o
neocolonial e, embora ainda utilizassem características compositivas
acadêmicas, também usufruíam de elementos e inovações inerentes à
racionalização da construção, induzindo gradualmente significativas mudanças
nas estruturas sociais e espaciais da cidade e de sua arquitetura.
Em “A modernidade esquecida -O art déco em Curitiba”, Marcelo
Saldanha Sutil, afirma que o estilo foi assumido pela municipalidade como
“expressão de progresso e do novo” e que o estilo disseminou-se por obras
públicas, residenciais e pelos primeiros edifícios em altura, e ainda pelos
teatros, cinemas, indústrias e pavilhões de exposições. O autor cita a
popularização do art déco e afirma que:
51
Cândido Malta Campos Neto e Giovanni Blanco Sarquis.É recorrente na historiografia a
referência “CAMPOS NETO e SARQUIS”, contudo, no artigo pesquisado no portal vitruvius o
campo “como citar” traz: “BLANCO, Giovanni; CAMPOS NETO, Candido Malta”, optou-se,
portanto, por seguir esta convenção.
95
52
Projeto de pesquisa coordenado pela Profª. Zilma Isabel Peixer da Uniplac (Universidade do
Planalto Catarinense) e executado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina.
96
Figura 33: Cartão Postal da Rua Cardoso Figura 34: Cartão Postal mostrando o
Vieira, Campina Grande (PB). prédio dos Correios e a Praça da
Bandeira, Campina Grande (PB).
53
Disponível em: <http://cgretalhos.blogspot.com.br/2010/08/#.WT1ff2jytPY>. Acesso em: 20
jun.17.
54
Disponível em: <http://cgretalhos.blogspot.com.br/2010/08/#.WT1ff2jytPY>. Acesso em: 20
jun.17.
97
55
Este tipo de intervenção foi muito recorrente no urbanismo brasileiro do início do século XX,
partindo do trinômio “sanear, embelezar e circular” buscava-se transformar o tecido urbano
existente, através de demolições, e a arquitetura art déco é, muitas vezes, escolhida para
mostrar essa “modernidade” nas fachadas dos edifícios.
98
Palavras da autora
56
99
Mapa 2: Mapeamento dos municípios com registros de produção art déco nos
artigos.
Fonte: PortalBloques58 editado pela autora com base nos dados dos artigos
pesquisados.
101
59
Tocantins foi fundado em 1988.
102
103
6 Legislação Urbanística 10
7 arquitetos-protagonistas” 10
8 A manutenção do ornamento 04
105
108
109
110
Entre esses atores, Roiter (2011, p.57) destaca o papel do artista plástico
português Fernando Correia Dias (1892 - 1935), do urbanista francês Alfred
Agache (1875 - 1959) e do arquiteto francês Henri Sajou (1897 - 1975). Há
destaque para a atuação do arquiteto italiano Rafaello Berti (1900-1972) em
Belo Horizonte, que teria vindo para o Brasil a convite do arquiteto Luiz
Signorelli, ambos têm reconhecida produção associada ao art déco no estado
e para a atuação de arquitetos imigrados, sobretudo alemães, no estado do Rio
Grande do Sul (CONDE & ALMADA, [1996] 2000, p.16).
Segawa (1998) e Campos (1996) enfatizam o papel dos “engenheiros-
arquitetos protagonistas”, com a atuação de Elisário Bahiana em São Paulo.
O fato do estilo “não ter rompido totalmente com as tradições do
passado”, também é mencionado por alguns autores como responsável pela
disseminação desta produção. A manutenção do ornamento, um elemento
importante no resultado plástico final da obra, pode ter ajudado na aceitação
mais fácil do estilo, para a sociedade conservadora da época, era uma
alternativa mais assimilável, uma “releitura modernizada de valores
universalmente aceitos” (CAMPOS, 1996, p.17).
É provável que o sucesso e a rápida disseminação no cenário
internacional devam-se ao fato deste não ter rompido totalmente com
as tradições do passado, o que deve ter facilitado sua penetração em
realidades tão diferentes. Apesar de não ter conseguido se libertar dos
antigos cânones de composição clássica na arquitetura, foi
suficientemente prospectivo na medida em que promoveu uma
releitura de alguns destes, com acréscimo de novos ingredientes, de
modo a permitir uma maior aproximação entre as formas do passado
e o desenho do futuro (CAMPOS, 1996, p.18).
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Jurandyr Pires Ferreira nasceu no Rio de Janeiro (1900), estudou na Escola Politécnica (RJ) e
formou-se em engenharia. Após a Revolução de 1930, exilou-se em Portugal, por ter posições
contrárias ao Governo Vargas, voltando ao país no final dos anos 1930, quando chefiou o
gabinete do Ministro da Viação e Obras e tornou-se membro da comissão nacional provisória
da Esquerda Democrática (ED), organização que visava combater o Governo Vargas e que
passaria, a partir de 1946, a se denominar PSB (Partido Socialista Brasileiro).Com o fim do
Estado Novo e a reconstitucionalização do país, elegeu-se deputado federal na Assembleia
Constituinte, na legenda da coligação formada pela Esquerda Democrática e a UDN (União
Democrática Nacional, cujo candidato a presidência era o brigadeiro Eduardo Gomes). Ainda
em 1946, logo após o término dos trabalhos constituintes, entrou em dissidência com o seu
partido, filiando-se ao Partido Social Democrático (PSD); nas eleições de 1950 e de 1954,
elegeu-se, novamente, como suplente de deputado federal, na legenda do PSD, sendo
designado presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1957, quando
planejou e orientou a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. No pleito de outubro de 1958
elegeu-se novamente suplente de deputado federal pelo Distrito Federal, dessa vez na
legenda da Aliança Democrática Nacional, coligação integrada pelo Partido Republicano
Trabalhista (PRT), o Partido Republicano (PR), o Partido Trabalhista Nacional (PTN), o Partido
Libertador (PL), o PSB e o PSD (Partido Social Democrático), sendo este último o partido a que
era filiado o então presidente Juscelino Kubitschek (que ficou no poder de janeiro de 1956 a
janeiro de 1961). Afastou-se temporariamente da presidência do IBGE em fevereiro de 1961,
durante o governo de Jânio Quadros (31/01/1961 a 25/08/61), em virtude da instituição de uma
comissão de sindicância encarregada de examinar sua gestão naquele órgão. Jurandyr
Ferreira foi professor catedrático de construção civil, urbanismo e arquitetura na Escola
Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, de economia política na Faculdade de
Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, de ciência da administração na Faculdade de
Economia do Rio de Janeiro e de portos e navegação interior na Escola de Engenharia de Juiz
de Fora (MG), onde lecionou disciplinas diversas.
Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jurandir-de-
castro-pires-ferreira>. Acesso em: 05 jun. 2018.
114
115
61
Cabe destacar alguns nomes como: Moacir Malheiros Fernandes Silva (Rio de Janeiro, 1891 -
?), engenheiro civil que prestou grandes contribuições à Geografia dos Transportes no Brasil
era vice presidente do IBGE, autor de A Geografia dos Transportes no Brasil (1939),
Transportes na Amazônia (1942) e Expansão dos transportes Interiores (1947); Alberto Ribeiro
Lamego (Rio de Janeiro, 1896 - 1985) geógrafo, pesquisador e geólogo, autor da série de livros
O Homem e o Meio Ambiente (publicado na década de 1920), O Homem e a Restinga (1946), O
Homem e a Guanabara (1964), O Homem e a Serra (1963) e O Homem e o Brejo (1974), foi sócio
efetivo do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro); Carlos Miguel Delgado de
Carvalho (Paris, 1884 - 1980) geógrafo e professor francês radicado no Brasil, autor de livros
como: O Brasil Meridional (1910), Geografia do Brasil (1913), Meteorologia do Brasil (1916),
Geographia do Brasil (1923), Introdução à Geografia Política (1929), História Geral e História
Diplomática do Brasil (1959), atuou no IHGB, na Sociedade Geográfica do Rio de Janeiro e
participou da fundação do Conselho Nacional de Geografia; Eugênio Vilhena de
Morais (Campanha (MG),1887 * Rio de Janeiro, 1981) advogado, historiador e professor, foi
sócio efetivo do IHGB e atuou em órgãos como o Ministério da Educação e o Arquivo Nacional,
é autor de livros como Qual a influência dos jesuítas em nossas letras. Decaíram depois da
saída dos discípulos de Santo Inácio de Loyola? (1921), O patriotismo e o clero no Brasil (1926)
A Padroeira do Brasil (1929), O Duque de Ferro. Aspectos da figura de Caxias (1933), Caxias e a
defesa nacional (1936)e Resenha Geral dos Trabalhos do Arquivo Nacional (1941); e Hilgard
O’Reilly Sternberg (Rio de Janeiro, 1917 - 2011) bacharel em Geografia e História e professor de
Geografia do Brasil no Departamento de Geografia na Faculdade de Filosofia da Universidade
do Brasil (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro), foi membro da Academia Brasileira de
Ciências (1953) recebendo a Ordem Nacional de Mérito (1956), a Ordem do Rio Branco (1967)
bem como a Grã-Cruz da Ordem Nacional de Mérito Científico (1998) e autor de publicações
como: Contribuição ao estudo da geografia (1946), The Amazon river of Brazil (1975) e
Environment and human societies in the Amazon Basin (1985).
116
62
Na Enciclopédia “Brasília” foi incluída como município de Goiás: “se não o fosse, haveria uma
lacuna do trabalho pela falta daquela localidade em formação que tanta curiosidade tem
provocado em todos os setores da opinião pública”(IBGE, 1958, v.36, p.72). A futura capital do
país, naquele momento, não possuía foro de município.
117
Fonte: a autora.
A publicação dos exemplares não segue a ordem dos volumes: no ano de 1957 são publicados
63
os volumes: 01, 02, 03, 14, 28 e 29. Em 1958 os volumes: 04, 06, 08, 10, 18, 20, 21, 24, 30,35 e 36.
Em 1959 os volumes: 15,16, 19,22, 25, 26, 27, 31, 32, 33 e 34. Em 1960 os volumes: 05, 07, 09, 11, 17
e 23. Em 1964 os volumes: 12 e 13.
119
120
Nos finais dos anos 1950 e inícios dos anos 1960, quando a Enciclopédia
é publicada, ainda não existia o termo art déco para se referir a essa
arquitetura, tampouco existia distinção entre as arquiteturas modernas +déco,
eclética ou outras “modernidades”. Os registros da Enciclopédia englobam,
sem distinção, “as expressões arquitetônicas da modernidade” produzidas na
primeira metade do século XX, é um registro do que os organizadores da
publicação consideravam “moderno”. Esse entendimento é similar ao das
pesquisas recentes, de uma convivência de diferentes “expressões”
65
Cabe ressaltar que as imagens foram posteriormente pesquisadas no site do IBGE,
devido à melhor resolução das imagens neste domínio. As fotografias estão
disponíveis no site do órgão <https://cidades.ibge.gov.br/>. Contudo, há fotografias da
Enciclopédia que não estão disponíveis no site.
121
Fonte: IBGE (1958, v.06, p.204). Fonte: IBGE (1958, v.04, p.431).
122
66
Disponível em: < http://www.carlosadib.com.br/ciners_fatos.html/>. Acesso em: 21 mar.2018.
123
67
Disponível em: < http://raizesdaarquitetura.blogspot.com/2016/08/arquitetura-de-imigracao-
alemaparte.html>. Acesso em:21 mar. 2018.
124
Fonte: IBGE (1959, v.19, p.165). Fonte: IBGE (1959, v.19, p.165).
68
Projeto de Affonso Eduardo Reidy, inaugurado em 1948.
69
Projeto de Affonso Eduardo Reidy, de 1947.
70
A Enciclopédia apresenta a realização do Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital
do Brasil + “uma Capital Federal, destinada a expressar a grandeza de uma vontade nacional
deverá ser diferente de qualquer cidade de 500 000 habitantes. A capital, cidade funcional,
deverá, além disso, ter expressão arquitetônica própria. Sua principal característica é a função
governamental e apresenta o resultado do Concurso - Nota da Companhia Urbanizadora da
Nova Capital. “O júri se deparou com uma tarefa difícil, ao tentar estabelecer uma classificação
dos projetos segundo os aspectos funcionais e plásticos. Realmente, desde logo, foi constada
uma contradição. Certos projetos podiam ser escolhidos tendo em vista determinadas
qualidades de ordem, funcional, ou mesmo pelo conjunto de dados funcionais, mas encarados
em seu aspecto plástico não se mostravam igualmente satisfatórios. Outros projetos
preferíveis sob o ângulo arquitetura deixavam a desejar quanto ao lado funcional. O júri
procurou encontrar uma concepção que apresentasse unidade e conferisse grandeza à cidade
pela clareza e hierarquia dos elementos”.O vencedor do concurso foi o projeto de número 22,
do Sr. Lúcio Costa (IBGE, 1957,v.02,p.411)
71
Projetos encomendados pelo então Governador de Minas Gerais ao arquiteto Oscar
Niemeyer, inaugurados, respectivamente, em 1951 e 1954.
125
72
Projeto do arquiteto Oscar Niemeyer,inaugurado em 1943.
Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários.
73
126
Figura 51: Exemplar com despojo Figura 52: Exemplar com despojo
ornamental, no Banco Arthur Scatena S. ornamental, no Prédio da Agência do
A. em Limeira (SP). Banco de Crédito da Amazônia em Porto
Velho (RO).
Fonte: IBGE (1957, v.29, p.75). Fonte: IBGE (1957, v.14, p.93).
127
Figura 53: Exemplar com uso de Figura 54: Exemplar com uso de
elementos de distintas expressões elementos de distintas expressões
“modernas”, Banco de Curitiba em “modernas”, no Senai, em Uberaba (MG).
Rolândia (PR).
Fonte: IBGE (1964, v.12, p.177). FONTE: IBGE (1959, v.27, p.397).
128
Fonte: IBGE (1958, v.21, p.426). Fonte: IBGE (1958, v.21, p.426).
Não é possível saber com exatidão os critérios utilizados pelo editor e pela
comissão organizadora para selecionar os edifícios, que representariam os
municípios brasileiros na publicação.
Contudo, é possível concluir que no contexto da elaboração do material o
objetivo era publicar uma propaganda do que foi construído para “modernizar”
os municípios no Brasil. Assim, as escolhas da Enciclopédia mostram a
intenção de divulgar o que era “novo” nos municípios brasileiros, o que, não
necessariamente, era “moderno”.
O estilo pode ser identificando, uma vez que a suas fachadas são
observáveis nas fotografias, pela geometrização das formas, pelo uso de
recursos e detalhes decorativos geometrizados e pela presença da platibanda
com ornamentação geometrizada, estas são as categorias elencadas para
reconhecer a produção na pesquisa da Enciclopédia.
130
exemplares
1. Ornamento geometrizado
2. Escalonamento
3. Platibanda com
ornamentação geometrizada
4. Recursos adicionais:
Fonte: a autora.
131
Fonte: IBGE (1958, v.20, p.346). Fonte: IBGE (1959, v.31, p.36).
132
Fonte: IBGE (1959, v.15, p.325). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.335).
Fonte: IBGE (1959, v.16, p.406). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.374).
Fonte: IBGE (1959, v.16, p.165). Fonte: IBGE (1959, v.31, p.516).
133
Fonte: IBGE (1959, v.15, p.352). Fonte: IBGE (1958, v.21, p.426).
134
Figura 69: Efeito escalonado obtido Figura 70: Efeito escalonado obtido
através da sobreposição de planos através da sobreposição de planos
verticais no Ginásio Escola de Comércio verticais no Clube União Recreativo em
de Itapetininga, no município que dá o Sorocaba (SP).
nome ao ginásio (SP).
Fonte: IBGE (1957, v.28, p.447). Fonte: IBGE (1958, v.30, p.312).
Fonte: IBGE (1959, v.15, p.628). Fonte: IBGE (1957, v.14, p.65).
135
136
Figura 77: Policlínica Ana Elizabeth no Figura 78: Imprensa Oficial em Colatina
município de Paulista (PE), exemplar com (ES), exemplar com platibanda
platibanda com elementos geometrizados. arrematada por friso decorativo.
Figura 79: Platibanda decorada com Figura 80: Platibanda decorada com
elementos do repertório déco no Mercado elementos do repertório déco na
municipal no município de Muritiba (BA). Prefeitura Municipal de Campos Sales
(CE).
Fonte: IBGE (1958, v.21, p.66). Fonte: IBGE (1958, v.16, p.117).
137
Fonte: IBGE (1958, v.18, p.213). Fonte: IBGE (1958, v.21, p.63).
Figura 83:Platibanda com letreiro na Rádio Figura 84: Platibanda com elementos
Cultura em Feira de Santana (BA). geometrizados na Fiação e tecelagem
São Martins em Miracema (RJ).
Fonte: IBGE (1958, v.20, p.22). Fonte: IBGE (1960, v.07, p.286).
138
Figura 87: Platibanda com elementos Figura 88: Platibanda com frisos e
geometrizados no Edifício do elementos geometrizados no Banco
Departamento de Viação e Obras Públicas Caixeiral no Crato (CE).
no Município de Maceió (AL).
Fonte: IBGE (1959, v.19, p.60). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.182).
Figura 89: Platibanda com frisos na Clínica Figura 90: Platibanda com ornamentos
Centro Goiano no Município de Ceres (GO). geometrizados no Armazém Caxias em
Caxias (MA).
Fonte: IBGE (1958, v.36, p.123). Fonte: IBGE (1959, v.15, p.115).
139
140
Figura 93: Balcão na quina do edifício do Figura 94: Balcão nas três faces do edifício
Palácio do Comércio, onde funciona a da
Agência Municipal de Estatística em Prefeitura Municipal, Coletoria Estadual,
Caxias (MA). Caixa Econômica e Agência Municipal de
Estatística de Ibiá (MG).
141
Fonte: IBGE (1959, v.22, p.66). Fonte: IBGE (1959, v.29, p.143).
Fonte: IBGE (1959, v.16, p.470). Fonte: IBGE (1959, v.22, p.92).
Figura 101: Faixas com desenhos em Figura 102: Faixas com desenhos em auto-
142
Fonte: IBGE (1960, v.22, p.162). Fonte: IBGE (1959, v.27, p.113)74.
Figura 103: Edifício do Grande Hotel em Sete Lagoas (MG); reúne diversos elementos
do repertório déco: balcões, frisos,marquises, escalonamento e mísulas.
74
Disponível em <https://pt.foursquare.com/v/f%C3%B3rum-da-comarca-de-salinasmg>.
Acesso em: 20 jun. 2018.
143
144
145
Fonte: IBGE (1958, v.24, p.188). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.121).
Figura 112: Exemplar com terraço, varanda Figura 113: Exemplar com terraço,
e elementos decorativos déco na varanda e elementos decorativos déco
Prefeitura Municipal de Itiruçu (BA). na Prefeitura Municipal de Xanxarê(SC).
Fonte: IBGE (1958, v.20, p.332). Fonte: IBGE (1959, v.32, p.405).
149
Figura 116: Discreto recorte volumétrico Figura 117: Discreto recorte volumétrico
associado aos elementos do repertório com elementos do repertório déco na
déco na Coletoria Estadual em Baixio (CE) escola Dr. João úrsulo em Santa Rita
. (PB).
152
153
154
155
156
158
75
Mato Grosso do Sul é desmembrado do Mato Grosso em 1977 e Tocantins é criado em 1988,
desmembrado do estado de Goiás e inserido na Região Norte.
76
Disponível em:<http://portalbloques.com/mapas/mapa-brasil.html >. Acesso em: 28 jan.2017.
159
Tabela 9: Classificação dos exemplares déco por agente de disseminação e por região
do país.
161
162
Gráfico 2: Gráfico comparativo dos exemplares déco por classificação nas Regiões do
país
Região Norte
Região Nordeste
Região Leste
Região Sul
Região Centro Oeste
163
164
165
166
Figura 118: Exemplares déco no município de Rua de Juazeiro do Norte (CE), 1957.
167
Figura 122: Exemplares déco na Rua velha Gal. Portinho em Porto Alegre (RS), 1959.
169
170
171
172
Legenda: 1 + Exemplares térreos marcados pelo uso de frisos e platibandas ornadas com
elementos geometrizados na Rua de Juazeiro do Norte, 1957, 2 + Colégio Salesiano São João
Bosco com uso de elementos decorativos Déco na platibanda e frisos nas esquadrias 3 +
Exemplares térreos marcados pelo uso de frisos e platibandas ornadas com elementos
geometrizados na Rua São José.
Fonte: IBGE (1959, v.16, p.331 a 340).
173
174
Legenda: 1 - Casa de saúde Santa Isabel na Rua Marechal Deodoro, exemplar térreo marcado
pelo uso de frisos, marquise e elementos escalonados, 2 + Sobrado com platibanda decorada
com elementos geometrizados e frisos nas esquadrias das, na Praça da República, 3 +
175
176
177
178
179
77
Na historiografia, dois trabalhos destacam-se nesse caso, o de Margareth Pereira(1999), “Os
correios e telégrafos no Brasil”e a tese de doutorado de Márcio Vinícius Reis(2015), “O art déco
na obra Getuliana, moderno antes do modernismo”.
180
Figura 131: Edifício tipo Figura 132: Edifício tipo dos Figura 133: Edifício tipo
dos correios em correios em Camocim (CE). dos correios em
Princesa Isabel (PB). Pesqueira (PE).
78
Disponível: <https://www.ferias.tur.br/fotogr/122888/agenciadoscorreiosemprincesaisabel-
fotomariogoncalves/princesaisabel/>. Acesso em: 05 jul.2017.
79
Disponível em: <http://camocimpotedehistorias.blogspot.com/2016/05/os-predios-de-
camocim-agencia-dos.html>. Acesso em: 05 jul.2017.
80
Disponível em: < http://pesqueira-view.blogspot.com/>. Acesso em: 05 jul.2017.
181
Figura 136: Edifício tipo especial em Figura 137: Edifício tipo especial em Juiz de
Pelotas (RS). Fora (MG).
81
Disponível em: <https://www.interligadonline.com/site/2018/05/24/greve-dos-
caminhoneiros-ja-afeta-correios-de-muriae/>. Acesso em: 05 jul. 2017.
82
Disponível em: <https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1120375&page=38>.
Acesso em:Julho,2017.
83
Disponível em: <https://arquiteturadobrasilemfoco.wordpress.com/art-deco/>. Acesso em:
05 jul. 2017.
84
Disponível em: <https://viajeibonito.com.br/museus-de-juiz-de-fora-que-nem-os-juiz-
foranos-conhecem/juiz-de-fora-espaco-cultural-dos-correios-fachada/>. Acesso em: 05 jul.
2017.
182
Fonte: Alfenas85.
Fonte: IBGE (1959, v.15, p.627) Fonte: Aquarela de autoria de Karla Katrini86
85
Disponível em: <http://www.alfenashoje.com.br/noticia.asp?id_noticia=8001>. Acesso em: 02
nov. 2017.
86
Disponível em: <https://grupoamigosdopatrimonio.tumblr.com/teresinaemaquarelas>. Acesso
em: 21 jan.2018.
183
Fonte: Belotur/Divulgação88.
87
Disponível em: <https://180graus.com/geral/video-mostra-historia-do-centenario-colegio-
liceu-piauiense-conhecahttps://180graus.com/geral/video-mostra-historia-do-centenario-
colegio-liceu-piauiense-conheca>. Acesso em: Janeiro,2018.
184
Figura 143: Prefeitura Municipal de São Figura 144: Prefeitura Municipal de Cariré
Brás (AL). (CE).
Fonte: IBGE (1959, v. 19, p.166). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.134).
89
Disponível em: < http://www.folhapatoense.com/2017/05/23/prefeitura-de-patos-divulga-
edital-de-abertura-do-processo-seletivo-012017/>.Acesso em: Março, 2018.
90
Disponível
:<https://www.google.com.br/maps/place/Prefeitura+Municipal+de+Patos/>.Acesso em: 15 mar.
2018.
186
Figura 151: Posto Policial do Município de Orizona Figura 152: Prédio da Agência dos
(GO) . Correios e Telégrafos do Município de
Orizona (GO).
91
Disponível em: <http://www.itirucunoticias.com/2014/10/prefeitura-de-itirucu-devolvera-
cerca.html>.Acesso em: 15 mar. 2018.
187
Fonte: IBGE (1957, v.14, p.69). Fonte: IBGE (1959, v.16, p.76).
92
OLIVEIRA, 2008, PERALTA, 2005 e REIS, 2014,
188
93
Apesar de não termos acesso as plantas baixas das edificações, as imagens fotográficas dão
indícios dessa situação.
189
94
Prof. Dr. Márcio Cotrim, durante exame de qualificação realizada em setembro de 2017.
190
2018.
191
Figura 157: Radio difusora em Pesqueira Figura 158: Outro ângulo da Radio
(PE) difusora em Pesqueira (PE)
96
Disponível em: <https://regionaldx.net/2015/10/16/radio-difusora-de-pesqueira/>.Acesso em:
20 ago. 2018.
192
Figura 159: Clube Aliança no município de Figura 160: Clube Aliança no município de
Esteio (RS) Esteio (RS)
97
Disponível em: < http://memoriadrops.blogspot.com/2018/02/o-clube-alianca-de-esteio-
rs.html>. Acesso em: 20 ago. 2018.
193
Figura 161:Hotel Municipal no Município Figura 162: Imagem atual e aérea do Hotel
de Jacarezinho (PR) Municipal de Jacarezinho (PR), hoje
desativado.
98
Acesso em: 20 ago. 2018.
194
195
Figura 164: Avenida São Figura 165: Rua da Figura 166: Banco do Brasil,
João, município de São Conceição, junto ao à esquerda e o Banco do
Paulo, 1956. cruzamento da Avenida Estado de São Paulo, ao
Ipiranga, município de São fundo. O edifício Martinelli
Paulo, 1956. completa o quadro, à
direita.
196
197
Fonte: IBGE (1959, v.25, p.399) Fonte: IBGE (1959, v.32, Fonte: IBGE (1959, v.15,
p.117) p.55)
99
IPASE - Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado, criado em 1938.
198
199
Figura 173: Rua comercial e mercado Figura 174: Rua principal no município de
municipal no município de Fortaleza (CE). Campo Grande, 1952.
Fonte: IBGE (1964, v.04, p.314). Fonte: IBGE (1958, v.05, p.109).
Fonte: IBGE (1960, v.11, p.173). Fonte: IBGE (1964, v.12, p.425).
200
Figura 177: Palace Hotel e o Cine Theatro Rex, fundado em 1938, que ocupa lugar
estratégico em frente a Praça Manoel Bonito em Araguari (MG).
201
Figura 179: Município de Anápolis (GO), prédio da Prefeitura e Fórum que ocupam lugar
estratégico na malha urbana do município em frente a Praça Bom Jesus.
202
204
Figura 185: Agência dos Correios e Telégrafos no município de Senhor do Bonfim (BA).
100
Disponível em: <http://www.fortalezanobre.com.br/2010/07/instituto-dr-jose-
frota.html>.Acesso em: 15 mar. 2018.
101
Disponível em: <http://jornalfr.blogspot.com/2018/05/comarca-de-salinas-lanca-o-
programa.html>.Acesso em: 20 ago. 2018.
205
Figura 187: Rua Pedro II, vendo-se a Agência dos Correios e Telégrafos, em primeiro
plano, no município de Cipó (BA).
206
102
Disponível em: <http://divinohumberto.blogspot.com/>.Acesso em: 15 mar. 2018.
207
103
Lia Mônica Rossi desenvolveu no final dos anos 1990 um Projeto de Revitalização do Centro
de Campina Grande, Programa Campina déco, em que analisava a importância do “Conjunto de
Art Déco" neste município. O Programa Campina déco objetivava a requalificação urbana numa
área de 17 ha do Centro da Cidade, “são aproximadamente 150 prédios construídos entre 1940 e
208
1950, num conjunto de rara homogeneidade de estilo, e atualmente, com alta taxa de uso
comercial”, tais informações podem ser encontradas no site <www.art-deco- -sertanejo.com>
mantido pela pesquisadora.
“Mas, por que Sertanejo? Sertão, região geográfica nordestina, região afastada dos centros
104
urbanos, o interior de um pais ou região, distante, com pouca civilização. Como nós o vemos,
para além de suas definições geográficas, precisas ou não, Sertão é também um lugar poético.
Tanto pode expressar a imensidão solitária e descampada do semiárido, quanto um pedaço de
terra da memória afetiva, o meu sertão. São esses tantos Sertões do real e do imaginário que
nos inspiraram ao batizar de Sertanejo o art déco não consignado das fachadas populares
nordestinas” (ROSSI,2010).
209
Figura 193: Repertório déco aplicado nas Figura 194: Repertório déco aplicado
edificações do subúrbio carioca. nas edificações do subúrbio carioca.
210
211
212
105
BARTHEL (2015).
106
NASCIMENTO (2008).
107
DUARTE (2013).
108
MUNDURUCA (2013).
109
REIS (2014).
110
CUNHA (2016).
213
um bairro periférico na cidade de João Pessoa: “Projeto de uma casa de taipa, com frente de
alvenaria”(FARIAS, 2011) .
214
215
Figura 202 :Sobrado Figura 203: Sobrado Figura 204: Sobrados no município
déco no município do déco no município de de Tubarão (SC).
Rio de Janeiro (RJ). João Pessoa (PB).
114
Disponível em:< http://www.vitoria.es.gov.br/noticia/casa-tutti-vira-novo-espaco-cultural-
no-centro-de-vitoria-25107>. Acesso em: 28 jan.2017.
216
Fonte: Pinterest115.
Fonte: Instituto art déco do Brasil 116.
Figura 207: Projeto de Figura 208: Projeto de Figura 209: Projeto de
residência com residência como elementos residência com
elementos déco em Belo déco em João Pessoa (PB), de elementos déco em
Horizonte (MG). 1936. Florianópolis (SC), de
1935.
Fonte: Borsagli (2016). Fonte: Farias (2011, p.126). Fonte: SUSP apud
VIANA, 2008.
Figura 210: Residência Figura 211: Residência com Figura 212: Residências
com elementos déco no elementos déco em Ingá (PB) com elementos déco
interior de Pernambuco. em Jaguarão (RS)
115
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/265642077993299404/>.Acesso em: 28 jul.2017.
116
Disponível em: <http://cidadedepirenopolis.blogspot.com/2010/09/>. Acesso em: 15 ago.
2018.
117
Disponível em: <http://dzeit.blogspot.com/2011/09/>. Acesso em:28 jul.2018.
217
***
A produção art déco no Brasil representou um fenômeno absorvido por
todas as camadas da população. Mesmo as faixas sociais menos favorecidas
que trabalhavam nas construções, mas que não vivenciavam aqueles novos
edifícios e espaços percebiam que uma nova estética estava nascendo e que
aquela imagem era um símbolo de modernização do país e de sua sociedade.
A análise dos dados que compõem essa pesquisa mostram que, no
contexto brasileiro, esta arquitetura se associa aos edifícios públicos, aos
“novos programas” e a edifícios de alguma altura, que, localizados em terrenos
estratégicos, funcionam como “edifícios referências” para a população e
motivam a (re) produção de exemplares “simplificados” para os menos
abastados, através do uso de materiais cotidianos e técnicas construtivas
simples.
Ou seja, apesar de não haver registro de documentos ou manifestos que
unifiquem a produção déco, os profissionais ou trabalhadores leigos utilizavam
soluções escalonadas, platibandas decoradas com motivos geométricos e
218
Considerações finais
Figura 213: Linha do tempo com contraposição do registro da arquitetura déco nas
fontes de pesquisa
Fonte: a autor
220
221
222
223
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224
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Roraima 0 0 0 0 0
Acre 6 4 0 2 0
Rondônia 3 2 0 3 0
Amazonas 14 0 0 4 1
Pará 11 4 0 3 2
Maranhão 36 4 0 11 0
Piauí 36 9 2 12 2
Ceará 111 19 1 43 9
Rio Grande 51 3 1 15 1
do Norte
Paraíba 45 6 0 18 2
Pernambuco 32 10 1 39 4
Alagoas 5 1 0 8 0
Sergipe 80 15 0 16 0
Bahia 82 9 2 34 5
Espírito 40 6 2 20 1
Santo
Rio de 13 6 4 17 2
Janeiro
Minas Gerais 167 54 2 131 1
São Paulo 168 43 6 92 2
Paraná 68 8 2 20 2
Santa 13 2 1 25 1
Catarina
Rio Grande 38 11 4 28 4
do Sul
Mato Grosso 7 2 2 7 1
Goiás 41 8 1 33 2
Total 1.067 226 31 581 42
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