Você está na página 1de 17

AUH0516 - Fundamentos Sociais

da Arquitetura e Urbanismo II

Forma Sem Utopia


Luiz Recamán

Grupo H
Manja da Silva Nº USP 13837216
Leticia Paz Nº USP 13635166
Victor Hugo Nº USP 13635249
0 Contextualização
O autor e o contexto da obra

1 Introdução
Tema central do texto

2 Desenvolvimento
Índice Esquema argumentativo

3 Conclusões

4 Questões para debate

5 Referências
< 0 >

O autor
● Graduação em Arquitetura e Urbanismo (1983);
● Graduação em Ciências Sociais (1987);
● Doutor em filosofia (2002) pela FFLCH-USP;

Suas principais pesquisas tratam de:


● Estética da Arquitetura,
● Crítica de Arquitetura,
● Arquitetura Moderna Brasileira
● Relação entre Habitação Social e
desenvolvimento urbano.
Luiz Recaman, atualmente professor livre docente da
FAUD-USP.
< 0 >

Contexto da obra
● São Paulo, 2004.

No contexto de produção acadêmica voltada a explorar a


modernidade e pós-modernidade, o autor (à época) orientando de
Otília Arantes segue por essa vertente.

Otília Arantes ministrou cursos na PUC-SP, na FAUD-USP e no Departamento de Filosofia da USP.


Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética, atuando principalmente nos seguintes
temas: modernidade, pós-modernidade, Mário Pedrosa, crítica de arte no Brasil, arte e política,
arquitetura e urbanismo.
< 0 >

Alguns conceitos relevantes para a leitura!

Utopia
Habitat x Habitar Formação
(arquitetos
(Lefebvre) (Caio Prado Jr.)
modernistas)
O Brasil contemporâneo
É o futuro. O lugar Habitat é o lugar, o
é reflexo do Brasil
que não é esse e que “espaço”.
colonial e do Brasil
é melhor. Habitar é verbo, é
imperial sobrepostos.
(Racionalidade vivo, é ação.
funcional)
< 1 >

Tema central:
A arquitetura moderna é um projeto
de Estado que, para alcançar o sucesso
almejado, opta por se desprender do
social.
< 2 >

A vida da arquitetura moderna brasileira


Tentativa de
Surgimento Consolidação adaptação Colapso

“Formação” Nasce o Problema da


Caio Prado Jr. 30’s projeto de 40’s questão 50s’ 60’s Retorno do
Estado Nação olhar sobre
habitacional
as cidades

Brasil Estado Ditadura


Imperial Novo militar
< 2 >

Pampulha
●A consolidação da arquitetura moderna
brasileira;
● O desvio da intenção inicial;
● Mostruário arquitetônico de novidades
(exóticos e inúteis).

Foto: ROCHA FILHO, Gustavo Neves da Lígia Paschoal


< 2 >

Pedregulho

● A invisibilidade da questão da
habitação;
● Relação da Arquitetura moderna
com o passado colonial;
O projeto mais ousado de
https://www.archdaily.com.br/br/01-14549/classicos-da-arquitet
● ura-parque-eduardo-guinle-lucio-costa

habitação social do país;


● O início e fim da utopia de
Pedregulho;
● Utilidade das experiências de
habitação social.

https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/20.240/8097
< 2 >

Brasília
● “Simulacro de cidade”
● O Plano Piloto dá forma
final a um espaço que
deveria ser vivo, dinâmico.
● A cidade anti urbana.
< 2 >

São Paulo - A Cidade do


Futuro
De cidades decadentes a novos polos
mundiais do capitalismo.

“Mas o que se passa naquelas cidades que, durante o


século XIX - época em que as capitais européias se
reconstruíram e modernizaram - eram vilas
inexpressivas na então decadente ordem colonial, e
hoje, com seus milhões de habitantes, são chamadas a
participar da nova ordem mundial?” (Récaman, 2004,
p.132)
< 2 >

Desenho feito à mão, de autoria de


Francisco Stein. Reunião de tropeiros
brasileiros em Sorocaba, durante a feira
dos muares

Trecho da Serra da SP Railway, em foto


da primeira metade do sécuclo XX.
Cartão postal no acervo do professor e
pesquisador Francisco Carballa. Museu de Arte de São Paulo
(MASP) é o principal cartão

Evolução de SP postal da cidade — e uma


formiguinha perto da Cratera de
Colônia (Foto: Marcos
Santos/USP Imagens)
< 2 >

● Implosão da cidade → crescimento de favelas, realocação de negócios e


revalorização de áreas degradadas

● Contínuo processo de transformação


● Contínua polaridade

● Áreas legais e extra-legais: decadência


do público a favor do privado

[...] 39% dos moradores de favela declararam ter optado pela ocupação ilegal como
alternativa aos preços dos aluguéis nas propriedades legalizadas. Esse crescimento
populacional acontecia no mesmo momento que a administração da cidade de São Paulo,
não sem violência, punha abaixo favelas localizadas em áreas valorizadas da cidade para
construção de avenidas e renovação urbana. [...] (Récamam, __, p. 135)
< 3 >

Conclusão:
A arquitetura moderna brasileira chega onde queria: conquista o status de
modernidade. Contudo, as outras frentes de modernização do Brasil falham.
Temos então um “país ornitorrinco” (OLIVEIRA, 1972).

“ Se havia quem duvidasse que São Paulo, na precariedade de sua condição social e de sua
condição social e de sua economia urbana, viesse um dia se tornar uma cidade global,
chega-se hoje a conclusão de que é precisamente essa precariedade que a torna uma
cidade de mundialização financeira” (Recamán, 2004, p. 138)
< 4 >

● A cidade é pública?
● A quem interessa os assuntos da

Questões cidade?

para o ● Como lidar com essa cidade que não

debate: é (e nem deve) ser planejada?


● Para onde essa lógica antiurbana
levará as cidades?
< 4 >

Nosso palpite…
A questão é:
● Como superar?
● É preciso superar?
● Devemos aceitar a
morte das cidades?
< 5 >

Referências
● BARROS, Luiz Antonio Recamán. Forma sem utopia: Arquitetura moderna
brasileira. Tradução . London: Phaidon, 2004.
● OLIVEIRA, Chico de. A Economia Brasileira: Crítica à Razão Dualista. São
Paulo, 1972.

Você também pode gostar