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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (PPGEO)

UNWIN, Tim. La ciência crítica y la sociedad: el interés del geógrafo.


In:_____. El lugar de la geografia. Madrid: Cátedra, 1995. p. 221-257.

ALUNO: JOSÉ QUEIROZ DE MIRANDA NETO

Fichamento apresentado à disciplina


Teoria Geográfica e Análise Regional,
ministrada pelo Prof. Dr Saint Claer
Cordeiro da Trindade Júnior.

BELÉM-PA
2006.
1 – IDÉIA CENTRAL DA OBRA

O texto “La ciência crítica y la sociedad: el interés del geógrafo” de Tim Unwin, trata da
trajetória da geografia enquanto ciência crítica, começando com a contextualização do
período e passando por alternativas que se baseiam respectivamente no marxismo
estruturalista, no realismo e no pós-modernismo. O autor utiliza autores como Marx, Lèvi-
Strauss, Althusser, Harvey, Gregory e Habermas para reforçar sua análise.

2 – INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR

Tim Unwin é professor de geografia e diretor dos estudos de graduação da University Of


London. Ele é Comissário de Bolsas de estudos de Comunidade, um sócio do Conselho
britânico de educação e do Training Advisory Committee. Os interesses de pesquisa dele
incluem a interface entre ética e geografia, mudança rural contemporânea na Europa e a
geografia histórica de vitivinicultura e o vinho comercial.

3 – OBJETIVOS

Discorrer sobre a trajetória da geografia enquanto ciência crítico-analítica, passando por


alternativas que se baseiam respectivamente no marxismo estruturalista, no realismo e no pós-
modernismo, analisando de uma maneira esquemática os avanços e as limitações de cada
enfoque.

4 – PALAVRAS CHAVE

Geografia, estruturalismo, estruturação, realismo, pós-modernismo.

5 – SÍNTESE ESQUEMÁTICA DA OBRA

Para todos aqueles encarregados de efetuar a mudança social e política, o fato principal da
crítica humanista das práticas geográficas anteriores era a incapacidade de produzir
conhecimentos válidos que permitissem às pessoas transformar as condições sociais de sua
existência. p. 222.

O CONTEXTO SOCIAL: LA GEOGRAFIA EM RECESSÃO

Levante e decaimento da crítica radical: Particularmente nos EUA, foi entre os geógrafos
sociais e políticos jovens donde surgiu la geografia radical. Peet e Thrift (1989) identificaram
quadro razões que fortaleceram o otimismo social do movimento radical em geografia: o
fortalecimento da crítica marxista, o crescimento da política revolucionária, a substituição do
estilo acadêmico relaxado dos anos 70 pelo profissionalismo dos anos 80.

A sociedade capitalista dos anos 70 e 80: poder, recessão e ciência.

Assunto de interesse: Uma das conseqüências dessa situação na geografia foi o aumento do
interesse pela filosofia humanista. Não obstante, dos aspectos da expansão capitalista dos
anos 50 e 60 conduziram rapidamente a uma maior tomada de consciência das contradições
ao incremento das desigualdades. p. 223.
Fatores conjunturais: Em primeiro lugar, o êxito se deveu parcialmente pelo incremento da
desigualdade, em segundo lugar pela rápida expansão dos meios de comunicação e da
indústria de telecomunicações junto ao conhecimento da povoação dos estados capitalistas. p.
224.

Tolerância do capitalismo ao intelectuais marxistas: Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o


êxito claro do capitalismo significava que o marxismo já não se contemplava como uma
ameaça, e ainda que não se acolhesse os intelectuais marxistas de braços abertos, pelo menos
se tolerava.

Crise do petróleo, recessão reorganização do ensino-superior: No início dos anos 70, a


economia global capitalista vivia uma crise engendrada pela inflação crescente e a queda da
produção. Com a segunda grande subida dos preços do petróleo em 1978-79, que agravou a
recessão dos estados capitalistas, começou a manifestação pela necessidade pela
reorganização substancial das instituições de ensino superior. p. 225.

Novo impulso econômico: O posterior ressurgimento econômico, impulsionado por Reagan


nos EUA e por Margaret Thatcher na Grã-Bretanha, levou a maioria dos estudantes a
renunciar aos pensamentos radicais, a concentrasse em aprender conhecimentos úteis e a
empreender carreira e de êxito no mundo bancário, industrial e financeiro. p. 225.

A geografia e a produção de conhecimentos

Sobre o fundamento que acabamos de enunciar, nos anos 70 e 80 o geógrafo dos teriam à sua
disposição o quatro posturas principais para aderir:

1. Aspirar uma ciência pura, livre de juízo de valor. Esta declaração se justificava alegando
que conduzia ao avanço de um conhecimento que resultaria útil para a sociedade.

2. Dirigir-se até a produção de conhecimentos novos que explicassem à recessão e


permitissem resolver, para o bem da sociedade capitalista, os problemas sociais e econômicos
associados com ela.

3. Aplicar a opção transcendental oferecida pelo humanismo. Esta decisão oferecia a ilusão de
uma erudição pura.

4. Adotar a alternativa radical, que pretendia deliberadamente produzir uma revolução na


teoria e na prática da geografia.

As origens da geografia radical

O ambiente da crítica radical: O mal-estar de caráter urbano e radical nos EUA, junto com a
guerra do Vietnã, formaram o contexto para que jovens geógrafos urbanas e políticos, assim
como aqueles interessados nos estudos de desenvolvimento, buscassem da economia política
marxista uma estrutura que permitisse interpretar a expressão das contradições do inerentes ao
capitalismo.

A revista Antipode foi utilizada como foro específico para a publicação da geografia radical,
seus primeiros números centravam-se na manifestação espacial de temas de bem-estar social
associados com assuntos como a pobreza, os direitos das minorias e os acessos a serviços
sociais. p. 227.

Início na Grã-Bretanha: Como assinala Peet (1977b) esta injeção de teoria marxista procedia e
inicialmente da Grã-Bretanha, onde geógrafos haviam começado a explorar os textos de Marx
nos finais da década de 1960. Até os anos 70 geógrafos norte-americanos não e apreenderam
com força o exame dessa temática de trabalho. p. 227.

Mudança teórica de Harvey: Harvey (1973) conta como mudou sua ênfase teórica e prática na
introdução do seu livro Social Justice and the city, que se converteu rapidamente no
estandarte da nova geografia radical. Uma vez finalizado seu exame dos problemas
metodológicos de Explanation in geography, Harvey centrou atenção em outras questões da
filosofia social e moral, e a forma em que podiam relacionar-se com a investigação
geográfica. p. 227.

Conteúdo da Obra de Harvey (1973): Um dos elos centrais destas novas idéias era a relação
entre os processos sociais e as formas espaciais que foram precisamente o objeto da atenção
de Social Justice and the city, dentro do contexto de quatro temas concretos: a natureza da
teoria, a do espaço, a da justiça social, a do urbanismo. Harvey sugere que o mais importante
que deve extrair do estudo da obra de Marx e a concepção do método, e ficar fora desta
concepção de método o que categoria fluía naturalmente. p. 228.

A GEOGRAFIA RADICAL E A ALTERNATIVA ESTRUTURALISTA

A geografia marxista

Abstrações teóricas básicas do marxismo: Ao estabelecer o materialismo dialético como


forma de prática científica, Marx criou um marco de trabalho que muito desenvolveu a
geografia radical posterior. Duas déias fundamentais da dialética de Hegel que Marx
desenvolveu foram a insistência na concepção do movimento necessário e a idéia da dialética
como processo histórico. Não obstante, rechaçou a idéia de que a força impulsora da dialética
fosse do espírito.subjacente a concepção histórica de Marx há seis abstrações teóricas
relacionadas entre elas:

1. Relações de produção: afirmava que as coisas sempre são vistas mas como objetos que
como as relações sociais que encarnam. ( fetichismo da mercadoria)

2. Materialismo: centrava-se na estrutura econômica da sociedade constituída a partir da


totalidade das relações de produção.

3. Estruturas: a estrutura econômica, ou a infra-estrutura, forma a base para a expressão


particular das estruturas jurídicas o políticas que compõem a superestrutura.

4. Modo-de-produção: estuda quatro modos distintos, o asiático, o antigo, o feudal e o


burguês moderno.

5. A dialética: Marx sustentava que cada modo-de-produçã possuía sua dialética interna de
mudança. p. 230-231.
Fundamentação marxista nos estudos geográficos: Estas idéias têm resultado especialmente
relevante em quatro áreas principais do estudo geográfico:

1. Na geografia histórica: os textos de Marx eram especialmente relevantes no estudo da


transição do feudalismo para o capitalismo, no auge do capitalismo industrial, e na expansão
colonial e imperialista das relações de produção capitalistas.

2. No contexto urbano: nessa área 2 obras de grande proeminência foram inspiradas no


pensamento marxista, a The urban question: a marxist approach de Castells, e Social Justice
and the city, de David Harvey.

3. Desigualdades regional e reestruturação espacial.

4. Estudo do subdesenvolvimento no terceiro mundo.

Essência comum: o interesse pelo conflito de classes, pelos modo de produção e por encontrar
leis determinadas e historicamente. p. 232.

O lugar da geografia Radical

Alternativas dos críticos radicais: Ante aqueles que lutam por uma geografia radical de
verdade, que acabe com a repressão social e econômica do capitalismo se abrem três
caminhos:

1. Pode criar uma geografia radical fora das instituições de ensino superior dos estados
capitalistas, prática que implicaria no abandono das universidades por parte dos geógrafos
para lançar-se no mundo incerto e perigoso da luta armada revolucionária.

2. Permanecer em seus comtextos institucionais satisfazendo a necessidade dos tesoureiros


capitalistas e através da docência e da investigação ao mesmo tempo se aplicariam em ações
políticas no plano local e nacional.

3. Continuar dentro da estrutura institucional de ensino superior, porém utilizando-a para


revelar as contradições do capitalismo na prática docente e investigadora.

Pressões procedentes à crítica radical: Nos estudos para graduados e não graduados, segue
tendo lugar o ensino encaminhado a contestar as bases do capitalismo, porém nos anos 80 têm
aumentado à pressão procedente de quatro direções:

1. Participação nos benefícios materiais associados com as eras Thatcher e Reagan,


encarnados na síndrome hippie;

2. A intervenção estatal que tem aumentado no ensino superior a através do controle mais
estreito dos cursos e sistemas de avaliação repressiva dos professores;

3. A educação secundária que pretende cada vez mais compartilhar conhecimentos úteis e
técnicos em lugar de críticos;

4. O fim do comunismo na Europa e na antiga União Soviética.


A crítica recorrente ao marxismo na área de geografia era da falta de conteúdo prático, pois a
maioria dos geógrafos radicais concebiam a prática como a “prática do desenvolvimento por
parte de organismos nacionais e internacionais devido a sua relação com o capitalismo”. Por
outro lado, os geógrafos radicais criticavam o positivismo lógico por seus vãos esforços por
explicar e preceder, era difícil que justificassem qualquer predição própria. p. 234.

As alternativas estruturalistas

O estruturalismo oferecia aos geógrafos outra fonte de idéias com as quais contrastar o
empirismo da versão positivista lógica da geografia que predominava nos anos 60. Ademais,
esta propriedade das estruturas também oferecia aos geógrafos uma solução clara ao problema
da discrição e da explicação, porque se ditas estruturas existem, então os fenômenos de
superfície podem ser explicados através da descrição das estruturas subjacentes. p. 236.

Lèvi-Strauss e Althusser sobre como chegar nas estruturas subjacentes: o primeiro pretende
fazer abstrações teóricas a partir da realidade empírica, o segundo começa com a teoria e vai
desde a estrutura subjacente até a realidade superficial.

O método de Lévi-Strauss: consistia em definir um fenômeno com uma relação entre dois
termos ou mais, construir uma tábua com as possíveis permuta ações desses termos e utilizar a
dita tábua como objeto básico de análise. O fenômeno empírico eleito ao princípio se converte
em uma das combinações possíveis do sistema completo. p. 236.

Método de Althusser: Enquanto que Lévi-Strauss se ocupava essencialmente da antropologia


e da compreensão de verdades universais, Authusser tinha como foco de interesse a filosofia,
em particular uma reinterpretação do materialismo histórico de Marx, sugerindo três níveis
distintos porém relacionados:

1. Ao identificar uma ruptura epistemológica nos textos de Marx, Authusser centrou-se nas
estruturas do texto escrito para sugerir uma problemática de caráter ideológico.

2. Em oposição à algumas interpretações de Marx que concebia a ideologia como o


dispositivo utilizado pela classe dominante para enganar as massas e mantê-las em um estado
de submissão, Althusser contemplava a ideologia como a combinação de pensamentos
conscientes e inconscientes.

3. Authusser se via obrigado a oferecer uma alternativa à interpretação econômica


reducionista das obras de Marx, que contempla a ser a base econômica ou infra-estrutura
como determinante, em todos casos, da forma de expressão política e ideológica na
superestrutura. p. 237-238.

Espaço, tempo e reestruturação

Uma solução ao problema de combinar a ação humana dentro de uma perspectiva estrutural
tem sido tratar de integrar elementos da hermenêutica com o marxismo estrutural. Essa
tendencia tem sido seguida por Giddens (1979) e Gregory (1981). A teoria da estruturação de
Giddens pode resumir-se em dez proposições:
1. Distinguir entre estruturas e sistemas: e estruturas só tem o uma existência virtual no
espaço tempo, enquanto que os sistemas sociais estão formados por uma prática situadas no
espaço.

2. As estruturas podem ser analisadas com um regras e recursos e poder e forma.

3. A noção da dualidade das estruturas significa que as estruturas são o meio e o fim das
práticas sociais. O conceito da dualidade das estruturas conecta produção de interações sociais
e reprodução dos sistemas sociais do tempo-espaço.

4. As propriedades estrutura dos sistemas sociais estão incrustradas na consciência prática.

5. O estudo da reestruturação implica uma análise das condições de continuidade, mudança e


de solução dos sistemas sociais em um um estilo não funcionalista.

6. Toda reprodução é contingente e histórica, a capacidade de conhecimento dos atores se está


limitado pelas condições não reconhecidas e pelas conseqüências não intensionadas da ação.

7. São consideradas três camadas de temporalidade na análise dos sistemas sociais: a


imediatez, a contingência da vida entre a morte e a reprodução a longo prazo das instituições.

8. Se ocupa e especificamente do poder e dominação.

9. A integração dos sistemas sociais pode ser analisada em termos da existência de um


sistematicidade como a integração social e como a integração de sistema.

10. Distingui entre a contradição e oposição entre os princípios estruturar de um sistema


social e o conflito ou luta entre os atores. p. 240-241.

Relação espaço-tempo e poder de Harvey: Uma forma diferente de incorporar o espaço da


teoria estruturalista e marxista, mantendo o foco de atenção em sua interpretação relativista é
o defendido por Harvey (1985), seu argumento global é que o controle do espaço tem uma
extrema importância estratégica por qualquer luta pelo poder. Seguindo as idéias Lefebvre
(1974) sugere que o espaço criado da sociedade é o espaço da reprodução social e o controle
sobre a criação de dito espaço também confere certo poder sobre os processos da reprodução
social. p. 242.

O REALISMO E O PÓS-MODERNISMO

Outhwaite (1987): afirma que um dos principais eixos do realismo é que, em lugar de centrar-
se nas questões epistemológicas, aborda questões odontológicas, tratando de mesa lunar as
características do mundo que permitem a existência do conhecimento.

Realismo e estruturalismo: o realismo tem abordado o debate sobre as humana e a estrutura,


ainda que tenha evitado convertê-lo no pilar de seu enfoque, contemplando na mudança a
teoria da estruturação com uma das possíveis interpretações da relação entre os indivíduos e
as estruturas. p. 246.

Edifícios de hormigón e alternativas pós-modernas


Soja (1989), Harvey (1989), Gregory (1989) e outros altores lotaram a atenção para a crítica
pós-moderna da teoria social anterior. Trata-se de uma teoria social derivada da crítica do
estilo modernista repleto de otimismo e simplicidade funcional, deu origem e as torres de
hormigón, tão características da maioria das construções da Europa e dos estados unidos entre
as décadas de 50 e 60 . p. 247.

Gregory (1989): considera o pós modernismo com a combinação de três características


principais: receio ante os sistemas de pensamento que dizem ser completos e globais:
hostilidade entre as ambições totalizadoras das ciências sociais convencionais; e a ênfase na
heterogeneidade e a diferença com um dos eixos principais. p. 249.

Harvey (1989b): reagiu a rechaçar os argumentos teóricos básicos do marxismo acerca das
relações entre a base, expressada com o transformação econômica, e a superestrutura ou
condição cultural da pós-modernidade. Centrando-se em no poder explicativo da teoria
marxista, é incapaz de aceitar a prática e essencialmente anárquica do pós modernismo.

A GEOGRAFIA COMO CIÊNCIA CRÍTICA:


A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL DA SOCIEDADE.

Instituições, perfis profissionais e financiamento da ciência.

Como ilustrou Habermas (1978), o tipo de ciência dominante na sociedade capitalista, a saber,
a ciência empírico-analítica, tenho interesse profundamente técnico, quer dizer, de notificados
só na medida em que a investigação e a docência produzem e difundem conhecimentos úteis
para melhorar a existência das relações sociais e econômicas vigentes. p. 251.

Na maioria dos casos, as grandes ajudas a investigação do procedem de comissões de


investigação estatais e de fundos industriais nenhum dos quais apoiará provavelmente uma
investigação concebida abertamente para transformar o status quo. A abundância de trabalhos
de livros publicados sobre questões teóricas em detrimento das práticas, especialmente na
geografia humana, pode explicasse parcialmente por segundo dos fatos mencionados, quer
dizer, a pressão para que se publique. p. 252.

CONCLUSÕES DO AUTOR

Até uma geografia crítica

Como conclusão do presente capítulo, relacionamos quatro formas em que o geógrafos


poderiam começar a adotar o enfoque teórico mais crítico da disciplina a partir das
formulações de Habermas (1974):

1. Nossas investigações devem recriar-se continuamente a partir de uma relação dialética o


entre teoria e prática.

2. Os enfoques adotados na geografia precisam de um exame mais detalhado do que tem sido
possível dadas as limitações do presente livro e que seria conveniente desenvolver um marco
de trabalho formal para a análise de cada enfoque segundo características como o interesse
cognitivo, a forma do conhecimento, o âmbito conceitual, os critérios de validade e incluindo
o modo de organização social.
3. A importância da comunicação e da linguagem, não somente na prática científica, mas
também a nas relações entre ciência e sociedade.

4. O interesse de Habermas pela emancipação através da alto reflexão pode ser aplicado aos
níveis da investigação, ensinamento e experiência individual. Por conseguinte, em sua prática
cotidiana, os geógrafos podem perseguir sua própria emancipação, lutando por alcançar o
estado onde seu trabalho já não seja uma mercadoria utilizada pelo poder para aumentar a
mais-valia. p. 256.

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