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Camila Aparecida Inácio Girotto 1; Clariana Cazaroti Veiga 1; Felipe da Silva Paulino 1;
Nathalia Paiva de Lacerda 1; Korina Aparecida Teixeira Ferreira da Costa 2
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
O arquiteto Ruy Ohtake, graduado pela FAU, Universidade de São Paulo no ano de
1960. Trabalhou no Centro de Pesquisas e Estudos de Urbanismo da instituição e em
seguida abriu seu próprio escritório. Foi professor da Universidade Mackenzie em
São Paulo e também na FAU de Santos (SP). Ao longo de sua carreira, Ruy Ohtake
ganhou mais de vinte prêmios e já recebeu o título de Professor Emérito da FAU-
Santos e de Professor Honoris Causa da Universidade Braz Cubas.
No caso de Ohtake, seu nome sempre está ligado a projetos de todos os tipos,
desde a revitalização da comunidade de Heliópolis até o Hotel Unique. (FERREIRA,
2012, p. 01)
Ligado à Escola Paulista, Ohtake avançou para uma arquitetura mais lírica, mais
leve, que expressa o prazer pelas curvas, pela inovação. Segundo Ohtake, seus projetos
procuram dar continuidade à arquitetura moderna brasileira, criando volumes de
formas arrojadas, até mesmo polêmicas, projetadas de acordo com técnicas que ele
sabiamente incorpora e adapta às suas necessidades. (MELENDEZ, 2002, p.01)
Inspirado em realizar essa arquitetura, tendo em vista a inovação como
princípio, Ruy Ohtake deixa rastros em projetos como obras públicas, escolas, cinemas,
teatros, edifícios e residências e algumas de suas obras de destaque são Prédio Royal
Tulip Alvorada, Brasília Shopping and Towers, em Brasília; O Aquário do Pantanal, no
Mato Grosso do Sul, Centro educativo-cultural e condomínio residencial de Heliópolis e
a Residência Tomie Ohtake, em São Paulo. (NETO, 2005, p.01)
Figura 2 Bairro Pinheiros Figura 3 Bairro Vila Madalena Figura 4 Bairro Alto de Pinheiros
Fonte: Google.maps.com.br Fonte: Google.maps.com.br Fonte: Google.maps.com.br
Figura 7 Torres encimada por heliporto descolado do A biblioteca, teatro, restaurantes, ateliês e
eixo.
Fonte: arcoweb.com.br livrarias estão a baixo do nível da via e
Ruy Ohtake obteve êxito em mesclar usos em sua obra, sendo um centro que
evoca o bairro para dentro de si com fortes referências do seu entorno. Inclusive, uma
curiosidade sobre a mistura de usos é a inserção na linguagem do complexo uma Igreja
Presbiteriana, que era considerada de caráter arquitetônico desprezível, onde os
donos pediram ao arquiteto que fizessem um novo projeto que dialogasse a grande
edificação.
5. CONCLUSÃO
Nesse cenário, está Ruy Otake, arquiteto conhecido por suas formas e cores
chamativas e que à primeira vista causam estranhamento, sempre se destacando na
paisagem. Seus projetos não mais procuram se adaptar o cenário inserido, mas ela
vem com a proposta de mudar a paisagem, pedido direto de seus clientes.
As suas obras, assim como o complexo Tomie Ohtake é um desses projetos que
tem a pretensão de causar impacto e mudanças, mas vai além, nesse projeto, Ruy
busca de modo abstrato e discreto manter relações com o entorno, busca também a
mistura de usos para que assim sempre o mantenha em uso.
MELENDEZ, Adilson. O arquiteto precisa ter sua postura desde o início. 2002.
Disponível em: <https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/entrevista/ruy-ohtake-
01-10-2002>. Acesso em: 11 setembro 2018
SERAPIÃO, Fernando. Um marco urbano para São Paulo. 2004. Disponível em:
<https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/ruy-ohtake-complexo-de-
22-09-2004>. Acesso em: 03 setembro 2018