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O INSTITUTO TOMIE OHTAKE E A ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

Camila Aparecida Inácio Girotto 1; Clariana Cazaroti Veiga 1; Felipe da Silva Paulino 1;
Nathalia Paiva de Lacerda 1; Korina Aparecida Teixeira Ferreira da Costa 2

1 - Discentes na Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE, Curso de Arquitetura e


Urbanismo, Arquitetura Contemporânea Brasileira, Presidente Prudente, SP.
2 – Arquiteta e Urbanista, Mestre e Docente na Universidade do Oeste Paulista -
UNOESTE, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Arquitetura Contemporânea Brasileira,
Presidente Prudente, SP.

RESUMO

O presente trabalho tem como principal objetivo sintetizar o entendimento contextual


do fim do Movimento Moderno no Brasil e início da Arquitetura Contemporânea - que
toma real identidade a partir do final dos anos 1980 e permanece até a atualidade.
Considerando a noção de espaço e lugar, esse movimento arquitetônico tem como
característica fundamental a abrangência de todos os tipos de arquitetura já
existentes, unidos à tendências e estilos que geram um novo sempre em busca do
futuro. Como exemplo de obra contemporânea em estudo, foi analisado o Instituto
Tomie Ohtake, um Edifício de exposições artísticas, plásticas de arquitetura e design,
localizado em São Paulo (Brasil), projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake.

Palavras-chave: miscelânea cultural, impacto visual, organicidade.

1. INTRODUÇÃO

Ao explanar o estilo arquitetônico da pós-modernidade que tem como início o


final do século XX e que se mantêm em produção até os dias de hoje, é notável
designar a arquitetura contemporânea como aquela que não possui uma linguagem
única. Na verdade, cada uma de suas correntes reinterpreta a arquitetura do passado à
sua maneira, seja por meio da releitura dos estilos ou dos significados de elementos
que estiveram em um período anterior. Dessa maneira, novos elementos se
relacionam com antigos, criando formas de expressão inéditas.

Após o entendimento sobre os períodos anteriores à arquitetura


contemporânea e essa propriamente dita, o Instituo Tomie Ohtake tem como proposta
apresentar as novas tendências da arte nacional e internacional nos últimos 50 anos,
coincidindo com o período de trabalho da artista plástica que dá nome ao espaço,
Tomie Ohtake.

Inaugurado em novembro de 2001, o centro cultural ocupa um edifício de cores


chamativas, com traços futuristas, no bairro Pinheiros da capital do Estado de São
Paulo. O filho da artista, que dá nome ao lugar, pensou inicialmente em abrigar
somente as obras de Tomie Ohtake, além de um complexo de escritórios. Com o
tempo, passou a se empenhar na revelação de jovens artistas, dando espaço, em suas
sete salas expositivas, a nomes da nova geração. Dirigido por Ricardo Ohtake e Paulo
Myiada, o edifício possui grande rotação de exposições de arte contemporânea e
programação intensa de cursos.

As exposições presentes no Instituto focalizam os últimos 60 anos do cenário


artístico, ou movimentos anteriores que levam a entender melhor o período em que
Tomie Ohtake atuou, organizando mostras inéditas no Brasil. Sempre com exposições
marcantes na cena cultural brasileira, com público expressivo, também promove
atividades como concursos, debates, pesquisa, produção de conteúdo, documentação
e edição de publicações.

Projetado e construído com formas arquitetônicas arrojadas em sua base, é


composto por dois prédios de escritórios, centro de convenções e teatro. Tornou-se
uma referência marcante na paisagem urbana de São Paulo.

A criação de um espaço urbano inédito, onde as pessoas podem conviver com


cultura, trabalho e lazer naturalmente integrados, rendeu ao autor do projeto, Ruy
Ohtake, o prêmio da 9ª Bienal de Arquitetura de Buenos Aires, em 2001.

2. METODOLOGIA

Na busca de entender melhor a arquitetura de Ruy Ohtake e se situar


diante do fim do Movimento Moderno e início da arquitetura contemporânea
brasileira, foi feita uma pesquisa qualitativa que compreende analises conceituais e
abordam discussões socioculturais e econômicas. Para a realização da coleta dessas
informações foram utilizadas algumas referências bibliográficas por meio de websites,
revistas digitais e artigos.
3. RESULTADO

Afim de compreender o contexto histórico em que a arquitetura


contemporânea está inserida, é necessário, inicialmente, serem abordados alguns
importantes momentos vividos pela sociedade brasileira. Os reflexos da ditadura
militar de 1964, por exemplo, no governo do Marechal Humberto Castello Branco,
podem ser vistos nos dias de hoje com muita clareza em cenários econômicos,
políticos e sociais. O militarismo contribuiu para o desenvolvimento político na
conscientização da população, porém a educação foi uma das áreas mais prejudicadas
pelo mesmo.

Partindo dessa época de limitações, restrições e ausência de democracia, o


Movimento Moderno toma forma – com características identificadas por meio de uma
geometrização expressiva, ausência de ornamentação, uso de janelas em fita e
materiais como concreto, aço e vidro basicamente - no cenário brasileiro com
grandiosos ideais modernistas que tiveram sua chegada, provindos da Europa, para o
Brasil na primeira década do século XX. O movimento foi disseminado através de
manifestos como a Semana da Arte Moderna realizada em 1922 em São Paulo,
permanecendo em evidência até o final de 1972. Críticos como Jane Jacobs
começaram a questionar o Modernismo, acarretando assim seu término fisicamente
na cidade de St. Louis, Missouri, no dia 15 de Julho de 1972.

No Brasil, Após a divulgação do Movimento Moderno houve uma subdivisão em


várias tendências estilísticas. Um exemplo é a cidade do Rio de Janeiro, que possui
uma fusão de princípios Modernistas europeus com uma arquitetura de formas mais
livres – o que evidencia, por exemplo, a originalidade de Oscar Niemeyer em seus
projetos finalmente contemporâneos. Niemeyer abandona o funcionalismo exagerado
dos ideais modernos e utiliza em suas obras formas curvas mais livres, que buscam
beleza somada à função.

A arquitetura contemporânea, portanto, se inicia a partir do final da década de


1990, modificando os princípios estéticos vigentes até então modernistas, somando
agora o uso de curvas, organicidade, transparência, leveza, clareza e liberdade de
expressão. (NETO, 2005, p.01)
4. DISCUSSÃO

Segundo Victoriano (2016, p.01):

O arquiteto Ruy Ohtake, graduado pela FAU, Universidade de São Paulo no ano de
1960. Trabalhou no Centro de Pesquisas e Estudos de Urbanismo da instituição e em
seguida abriu seu próprio escritório. Foi professor da Universidade Mackenzie em
São Paulo e também na FAU de Santos (SP). Ao longo de sua carreira, Ruy Ohtake
ganhou mais de vinte prêmios e já recebeu o título de Professor Emérito da FAU-
Santos e de Professor Honoris Causa da Universidade Braz Cubas.

Em sua arquitetura, mescla a pesquisa


tecnológica e, graças a isso, suas obras logram o
difícil êxito de ser um só tempo autoral e sensível às
condições e necessidades humanas. Tendo a
inovação como princípio, Ruy Ohtake consegue
colocar a sua marca em projetos para os mais
variados fins: obras públicas, escolas, cinemas,
teatros, edifícios de apartamentos e de escritórios e
Figura 1 Ruy Ohtake
Fonte: David Bastos as casas do arquiteto residências. Ruy Ohtake é um dos maiores nomes
da arquitetura e do design de móveis contemporâneos do Brasil [1]. Suas obras são
sempre despretensiosamente simples, mas, ao mesmo tempo, ousadas e inusitadas.

Nas edificações em que projetou, é possível observar uma expressividade em


leveza, obtida através do uso das curvas – a maior parte feita em concreto –, por mais
complexas que sejam as formas. São essas e muitas outras características que fazem o
trabalho de Ohtake ser reconhecido como vanguardista e servir de inspiração para
muitos outros profissionais. (VICTORIANO, 2016, p.01)

No caso de Ohtake, seu nome sempre está ligado a projetos de todos os tipos,
desde a revitalização da comunidade de Heliópolis até o Hotel Unique. (FERREIRA,
2012, p. 01)

Ligado à Escola Paulista, Ohtake avançou para uma arquitetura mais lírica, mais
leve, que expressa o prazer pelas curvas, pela inovação. Segundo Ohtake, seus projetos
procuram dar continuidade à arquitetura moderna brasileira, criando volumes de
formas arrojadas, até mesmo polêmicas, projetadas de acordo com técnicas que ele
sabiamente incorpora e adapta às suas necessidades. (MELENDEZ, 2002, p.01)
Inspirado em realizar essa arquitetura, tendo em vista a inovação como
princípio, Ruy Ohtake deixa rastros em projetos como obras públicas, escolas, cinemas,
teatros, edifícios e residências e algumas de suas obras de destaque são Prédio Royal
Tulip Alvorada, Brasília Shopping and Towers, em Brasília; O Aquário do Pantanal, no
Mato Grosso do Sul, Centro educativo-cultural e condomínio residencial de Heliópolis e
a Residência Tomie Ohtake, em São Paulo. (NETO, 2005, p.01)

4.1.1 Relação entre obra e lugar

Um dos principais pontos levados em conta no processo projetual do Ohtake


Cultural, para o arquiteto, foi considerar com extrema importância a pré-existência de
três núcleos urbanos e dois eixos de circulação importantes da cidade de São Paulo.

O edifício fica entre três bairros da cidade, o Alto de Pinheiros[2]; bairro de


padrão de vida elevada com tipologia de residências unifamiliares, A Vila Madalena [3];
que concentra nos últimos anos uma vida boemia bastante agitada e também o
Pinheiros [4]; bairro histórico que sofre com um crescimento desordenado.

Figura 2 Bairro Pinheiros Figura 3 Bairro Vila Madalena Figura 4 Bairro Alto de Pinheiros
Fonte: Google.maps.com.br Fonte: Google.maps.com.br Fonte: Google.maps.com.br

Para Ohtake, era de suma importância a comunicação do edifício com essas


três paisagens distintas, além da comunicação com a Avenida Faria Lima e a Pedroso
de Moraes, ao qual o edifício se abre. Na Faria Lima é onde está direcionada a torre de
22 pavimentos, já na Pedroso de Moraes é onde fica a face da torre de 6 pavimentos
em escalonamento invertido.

Explanando melhor a relação que Ruy propõe com a localização do edifício,


detalhara:
“Tenho a convicção de que o Ohtake Cultural é importante para a renovação do entorno como
referência do contemporâneo”. (OHTAKE, 2004, PG. 02)

“Para o Alto de Pinheiros e a Vila Madalena, dada a altura da torre maior, o


empreendimento tornou-se visível de longa distância. Em relação a Pinheiros, por sua
vez, ele marca a possível transformação do bairro. Desde a abertura do novo trecho da
avenida Faria Lima há uma expectativa de modificação do perfil local. ” (SERAPIÃO,
Fernando, 2014, PG. 02). Sendo essa mesma área alvo de concurso para projetar sua
readequação urbana, aglutinando com o próprio edifício a renovação e mudança de
cenário desejada pelo arquiteto e seus clientes para os bairros. Portanto, vemos que o
edifício demonstra a face que deseja, por um lado se destaca pela escala urbana, da
magnitude e se destoando da paisagem comumente encontrada ali, já em seu interior,
imensos espaços internos, característica estas que estão fortemente ligadas a
arquitetura paulista.

4.1.2 Relação entre a forma e a função

“Para o projetista, edifícios desse porte devem agregar mais de um uso”


(SERAPIÃO, Fernando, 2014, PG. 02). Ohtake destaca a importância do edifício contar
com a mescla de usos do empreendimento. Conta com espaços para escritórios de alto
padrão, centro de reuniões, o próprio
instituto Tomie Ohtake e teatro. Todas essas
funções estão sabiamente separadas e
ligadas ao mesmo tempo por um grande hall
que é encimado por uma cobertura de vidro
que traz para dentro do prédio a luz
Figura 5 Bloco de 6 pavimentos ocupados por firma
natural[5]. de advocacia.

Dentro desse nicho de formas e funções, a primeira é destinada ao trabalho e


que dá para a Avenida Pedroso de Moraes, um bloco de 6 pavimentos em
escalonamento invertido e é apelidado popularmente de “carambola”, com ocupação
feita por uma firma de advocacia. Já na escala urbana está a torre de 22 pavimentos
tipos que é destinada a escritórios de alto padrão. A planta é retangular com cantos
arredondados e com cerca de 600m², podendo ser dividida em até 2 locatários[6].
“A torre apresenta três tonalidades de vidro, com
dimensões diferentes em sequência regular. A
mudança na fachada se justifica, segundo Ohtake,
para evitar a monotonia do tom único e pela
economia de material”. (SERAPIÃO, Fernando,
2014, PG. 02)[7].
Figura 6 Bloco de 6 pavimentos ocupados
por firma de advocacia.
Fonte: arcoweb.com.br

Todos esses elementos em escala


urbana são aglutinados pelo instituto e
pelo hall. Com mais de 4400m², o instituto
é um espaço de atividade intensa. Já os
acessos para essas áreas são conformados
por uma praça e pelo hall, um grande
espaço interno e dividido em níveis, que é
iluminado por uma abertura zenital
propiciada por uma estrutura em tesoura.

Figura 7 Torres encimada por heliporto descolado do A biblioteca, teatro, restaurantes, ateliês e
eixo.
Fonte: arcoweb.com.br livrarias estão a baixo do nível da via e

Figura 8 Planta Baixa da sala 5 Figura 9 Planta Baixa sala 1


Fonte: Archdaily.com Fonte: Archdaily.com

entre os 6 pavimentos dessa região do edifício, também é nesse pavimento que se


chega ao core das torres. Já no mezanino estão dispostas salas destinadas a mostra [8
;9]. No primeiro piso estão salas multiusos e um pavimento a cima estão salas de
reunião. “No terceiro andar ficam o teatro e o auditório, com 560 e 214 lugares,
respectivamente. O último pavimento é ocupado por mais cinco salas de reuniões e o
acesso ao balcão do teatro”. (SERAPIÃO, Fernando, 2014, PG. 02).

Ruy Ohtake obteve êxito em mesclar usos em sua obra, sendo um centro que
evoca o bairro para dentro de si com fortes referências do seu entorno. Inclusive, uma
curiosidade sobre a mistura de usos é a inserção na linguagem do complexo uma Igreja
Presbiteriana, que era considerada de caráter arquitetônico desprezível, onde os
donos pediram ao arquiteto que fizessem um novo projeto que dialogasse a grande
edificação.

4.1.3 A significância da estrutura

A estrutura do edifício desempenha papel além da sustentação, estando


exposta em alguns trechos o material puramente usado. O arquiteto não faz uso dos
seus elementos como o Hich-Tech, expondo ao extremo as entranhas que o compõe,
mas é nítido que ele deixa em alguns trechos o material usado exposto. Um exemplo
disso é referente a cobertura de vidro que encobre o hall onde o arquiteto usa de
tesouras metálicas invertidas e alternadas como solução de sustentação e que fica
aparente aos expectadores.

“Esse pilar, trabalhado de modo a apresentar


um resultado estético harmonioso é apelidado pelos
moradores de carambola. Ele possui seis pavimentos
e tem como característica o escalonamento
invertido e as extremidades apoiadas em pilares
metálicos, o que lhe rendeu o apelido de Carambola,
dado pela população, lembra Ohtake”. (SERAPIÃO,
Fernando, 2014, PG. 02)[10].

Figura 10 Pilar estrutural apelidado de "carambola."


Fonte: arcoweb.com.br
Outro elemento estrutural usado é o heliporto, que segundo o arquiteto
“Procurei fazer um desequilíbrio equilibrado”. Ele deixa nítida sua pretensão em
sempre usar elementos, sejam eles de revestimentos ou estruturais com finalidade
estética, não separada do resultado final a ser escondida.

5. CONCLUSÃO

Com o cenário social mudando constantemente e em uma velocidade


cada vez maior após a segunda metade do século XX, onde o país passou por um
período de ditadura militar e as relações econômicas começaram a se sobrepondo
sobre os interesses sociais, o que afetou diretamente o cenário da arquitetura e suas
dinâmicas.

A arquitetura do início da segunda metade do século XX começa com um forte


cunho social, onde os arquitetos tinham a ambição de resolver os problemas
enfrentados pela sociedade com suas obras, destacando nesse campo nomes como o
de Vilanova Artigas, arquiteto professor da FAU-USP (São Paulo), se declarava
socialista e deixava nítido suas preferências políticas em suas obras. Esses mesmos
arquitetos que pregavam uma arquitetura mais inclusiva e social começaram a ser
perseguidos, o que causou a queda na propagação de seus ideais, perdendo adeptos e
sendo substituídos por uma arquitetura mais mercadológica e individualista,
satisfazendo apenas quem a compra.

Neste processo de troca de ideais arquitetônicas, as relações sociais fortemente


presente na arquitetura moderna brasileira, a busca de relacionar o edifício com o seu
entorno imediato e localidade foram aos poucos desaparecendo. Os arquitetos agora
buscam destaque e destoar suas obras do entorno, com poucas ou nenhuma relação
com a paisagem, além de um forte individualismo.

Nesse cenário, está Ruy Otake, arquiteto conhecido por suas formas e cores
chamativas e que à primeira vista causam estranhamento, sempre se destacando na
paisagem. Seus projetos não mais procuram se adaptar o cenário inserido, mas ela
vem com a proposta de mudar a paisagem, pedido direto de seus clientes.
As suas obras, assim como o complexo Tomie Ohtake é um desses projetos que
tem a pretensão de causar impacto e mudanças, mas vai além, nesse projeto, Ruy
busca de modo abstrato e discreto manter relações com o entorno, busca também a
mistura de usos para que assim sempre o mantenha em uso.

Portanto, podemos notar que a mudança da arquitetura moderna para a


contemporânea vai além da forma, ela é uma mudança primeiramente de ideal que
reflete diretamente no seu resultado formal. E Ruy deixa isso claro em seus obras,
onde as suas escolhas se mostram justificável, já que ela é apenas o resultado de uma
pretensão que busca ser mais formal.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Arquitetura Contemporânea. 2018. Disponível


em:<https://www.coladaweb.com/artes/arquitetura/arquitetura-contemporanea>.
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<http://chatadegalocha.com/2012/06/as-licoes-de-ruy-ohtake/>. Acesso em: 03
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Disponível em: <https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/entrevista/ruy-ohtake-
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<https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/ruy-ohtake-complexo-de-
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<https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/ruy-ohtake_/centro-de-formacao-
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