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A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos foi uma das revoltas provinciais
que aconteceram durante o Período Regencial, sendo a com maior tempo de
duração. A Revolta foi organizada por grandes proprietários de terras daquela época.
Contexto histórico:
Os gaúchos não estavam insatisfeitos apenas com o meio político mas também com
a parte econômica.
A elite do Rio Grande do Sul era formada por charqueadores e estancieiros, eles
produziam o charque (carne-seca) que era revendida a outras províncias do Sudeste
como alimento para os escravos.
Em julho de 1839, uma força armada vinda do Rio Grande do Sul atacou e conquistou
a cidade de Laguna. Após a cidade ser conquistada, foi formada a República Juliana,
que era federada à República Rio-Grandense. Os farroupilhas até tentaram
conquistar mais territórios em Santa Catarina, mas foram impedidos pelas tropas
imperiais.
O domínio sobre Laguna durou poucos meses e logo a cidade foi reconquistada
pelas tropas imperiais. Esse acontecimento, inclusive, coincidiu com um novo
momento do conflito, pois, entre 1838 e 1839, as forças imperiais ganharam fôlego
na guerra e começaram a derrotar progressivamente os farroupilhas.
O Barão de Caxias soube muito bem lidar com a situação no Rio Grande do Sul e,
levou as lideranças farroupilhas para a mesa de negociação. Um acordo entre
farroupilhas e o Império demorou a ser costurado, mas, quando finalizado, resultou
no Tratado do Poncho Verde, assinado no dia 1º de março de 1845.
O tratado colocou fim à Guerra dos Farrapos e deu fim à tentativa de separatismo.
Os dois representantes que assinaram o tratado de cada lado foram o Barão de
Caxias, pelo lado imperial, e David Canabarro, pelo lado dos farroupilhas. É
importante ressaltar que, apesar de alguns termos serem favoráveis aos gaúchos, o
Império não cumpriu todos.