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4. ALGORITMO DE EUCLIDES………………………………….……........
Afirmações preliminares:
Princípio da indução finita: Se um conjunto dos números naturais contém zero e com
cada seu número contém também o seu sucessor, então este conjunto contém todos os números
naturais.
Axioma de Arquimedes: Para quaisquer a < b naturais existe c N \ 0 tal que
bc > a .
A partir desse momento vamos considerar o conjunto dos números inteiros designado
por Z, munido de operaões aritméticas de adição “+” e de multiplicação “.” :
(Z, + , ∙ )
Em particular, 𝒈 = 𝟏𝟎.
1
𝑛 = 𝑎𝑘 ∙ 10𝑘 + 𝑎𝑘−1 ∙ 10𝑘−1 + 𝑎𝑘−2 ∙ 10𝑘−2 + … + 𝑎2 ∙ 102 + 𝑎1 ∙ 10 + 𝑎0 ,
𝑛=𝑎
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑘 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘−2 … 𝑎2 𝑎1 𝑎0
Demonstração.
TEOREMA 1.7. a Z (a 0) : 1 a .
Demonstração.
3
2. NÚMEROS PRIMOS.
Definição 2.1. Um número natural p chama-se primo, se p > 1 e p não tem divisores
positivos diferentes de 1 e de p .
Definição 2.2. Um número natural n > 1 chama-se composto se n tem pelo menos um
divisor positivo diferente de 1 e de n .
TEOREMA 2.2. Para qualquer número natural n > 1 o divisor mínimo positivo
diferente de unidade sempre é um número primo.
TEOREMA 2.3. Cada número natural, diferente de 1, pode ser representado sob a
forma do produto de números primos.
TEOREMA 2.4. Para cada número natural n > 1 existe uma única decomposição
/representação em produto de fatores primos.
a p11 pk k ,
chama-se decomposição canónica (fatoração / fatorização) , com p1 , p 2 ,, p k números
primos diferentes em pares, 1 ,, k N.
Demonstração.
Sejam, segundo à redução ao absurdo, p não divide a e p não divide b mas divide o seu
produto ab . Então p a ou p b (pela propriedade que segue do Teorema 1.12.) o que contradiz
à hipótese (em cada caso) de que p não divide a e p não divide b .
d p11 pkk , 0 1 1 , , 0 k k .
Demonstração.
Demonstração.
TEOREMA 2.8. Se um número natural n (n > 1) não se divide por um número primo
menor ou igual a n , então ele é primo.
(Se n se divide por, pelo menos, um número primo n , então ele é composto).
Demonstração.
Se n fosse um número composto, então teríamos n a b , onde 1 < a < n , 1 < b <
n . Os números a e b não podem ser maiores do que n simultaneamente, pois então a b
seria maior do que n .
Seja, por exemplo, a n . Assim como a > 1, a deveria ter, pelo menos, um divisor
primo p . Então, p n , onde p a n , o que contradiz à hipótese do teorema.
Definição 3.1. Um número inteiro d chama-se máximo divisor comum dos números
inteiros a1 , a2 , , an , se
1) d > 0, d Z;
2) d a1 , d a 2 , , d a n ; (1)
3) se a1 , a 2 , , a n , então d ,
TEOREMA 3.2.
1. Para quaisquer números inteiros a1 , a2 , , an , entre os quais pelo menos um
número é diferente de zero, existe máximo divisor comum.
2. Se a1 p11 pn n , , an p1 1 pn n , onde p1 , p 2 , , p n são
diferentes números primos, então
a a d
TEOREMA 3.4. Se (a1 , a2 , , an ) d , b d e b 0 , então 1 , , n .
b b b
a
OBS: de b d e d ai segue-se que b ai , então os números i são inteiros.
b
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Definição 3.2. Um número inteiro m chama-se mínimo múltiplo comum dos números
inteiros a1 , a2 , , an , se
1) m 0, m Z;
2) a1 m, , a n m ; (2)
3) Se M 0 e a1 M , , a n M , então m M ,
TEOREMA 3.9.
a, b ab
, a 0, b 0, a, b Z.
( a, b)
Demonstração.
Logo, a, b (a, b) md p1min( 1 ,1 ) max( 1 ,1 ) p smin( s , s ) max( s , s ) p11 1 p s s s
a, b
ab ab
p11 p s s p11 p s s ab md ab m .
d ( a, b)
Demonstração.
1). b 0 .
2). b a e b b , então b é divisor comum de a e b .
3). Se a e b , então, em particular, b .
Assim como b satisfaz a todos os axiomas de máximo divisor comum, logo (a, b) b .
Demonstração.
TEOREMA 4.3. Para quaisquer números inteiros positivos a , b , onde b não é divisor
de a , e um determinado s N existem números inteiros qo , q1 , , q s e r1 , r2 , , rs , tais que
b r1 r2 rs 0 ,
a bq0 r1
b r1 q1 r2
r1 r2 q 2 r3
(1)
....................
rs 2 rs 1 q s 1 rs
rs 1 rs q s
e (a, b) rs .
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a bq0 r1
b r1 q1 r2
r1 r2 q 2 r3 (2)
....................
a a
1. Se (a1 , , an ) d , então 1 , , n 1 .
d d
2. Se c ab e (a, c) 1 , então c b .
3. Se (a1 , b) 1, , (an , b) 1, então (a1 an , b) 1 .
4. Se (a, b) 1 , então (a n , b m ) 1 para quaisquer naturais n, m .
OBS.:
Para n 2 a afirmação do teorema é verdadeira, pois de (a1 , a2 ) 1 segue (Teorema 3.9.):
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