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Veelas são uma raça de criaturas humanóides semi-mágicas que se assemelham muito com

uma bela mulher, possuindo uma beleza sobrehumana. Sua origem ainda é desconhecida,
pouco se sabe sobre sua biologia, porém é sabido que parecem jovens e belos seres humanos,
mas enganam-se quem acredita nisso. Sua aparência, especialmente, sua dança, voz e olhares
são magicamente sedutores para quase todos os outros seres, o que as tornam ainda mais
perigosas levando em consideração seu temperamento que é extremamente delicado, fazendo
com que se transformem em algo mais parecido com Harpias, transformando toda sua
aparência onde é capaz visualizar bicos cruéis e asas longas e escamosas sendo capazes de
soltar bolas de fogos de suas mãos. Essas criaturas são extremamente temperamentais e
levando isso em consideração é o que torna junto com outras características o seu nível de
periculosidade ser de sete a nove. E por isso que essa criatura veio do Brasil, especificamente
das fazendas dos Belmonte diretamente para a Propriedade Privada que abrigava vidas
mágicas localizada em Godric’s Hollow, um vilarejo localizado em Devon, próximo ao Parque
Nacional de Dartmoor. A rodovia A30, que corta o condado em direção à Cornulha, sendo este
o único meio não mágico de chegar à cidade. Onde na verdade, oito quilômetros mais a frente
após o vilarejo, há uma placa à direita sinalizando um lago da região que é o caminho para ter
acesso à residência da Família Schmidth.

Em um ponto desta estrada existe um circulo de terra no chão, onde uma estrada segue até
um viaduto em ruínas que é o caminho para chegar em Godric’s Hollow, para os bruxos o
viaduto ladeado por majestosos grifos é a entrada para então Cair Paravel. Os grifos servem
como uma das proteções do local, que logo são ativados no segundo que o intruso chegue no
meio da ponte de pedra sem se identificar ou tentar qualquer tipo de comunicação com eles.
As estatuas conseguem compelir qualquer um a dizer a verdade, garantindo que o bruxo
encurralado não represente nenhuma ameaça para os moradores da região.

O território de Cair Paravel começa no Viaduto dos Grifos e se estende até o fim da Floresta
Brocelyn. E há muitos anos no final do século XVII, Henry Schmidth foi o chefe da
Confederação Internacional dos Bruxos, onde assegurou os direitos da família sobre o lago e a
floresta, firmando um compromisso com as autoridades mágicas que os Schmidth seriam
responsáveis por proteger e cuidar das vidas mágicas que ali fossem abrigadas.

Em Cair Paravel há uma vasta flora e fauna mágica, um verdadeiro santuário que é aberto para
receber acadêmicos e pesquisadores que buscam seus conhecimentos, desde que os mesmos
não interfiram na ordem natural da vida. Ali passou a ser abrigo de várias criaturas, onde todas
podem viver livremente, inclusive as de periculosidade mais alta. Como é o caso da Veela
Valérie Belmonte, que veio da fazenda de sua família de criação, encontrando ali em Cair
Paravel um lugar seguro para sua existência.

O que não se esperava dessa história era que Giovanni, um dos pesquisadores do Ministério da
Mágia seria facilmente induzido pela beleza estonteante da criatura e cederia aos seus
encantos; essa foi o grande inicio da história da jovem Amália, que veio a ser fruto dos
encontros do jovem bruxo de origem Italiana e da Veela Valérie. Durante meses esses
encontros passaram-se despercebido entre as autoridades do Ministério da Mágia e da família
Schmidth, que jamais permitiram tamanho escândalo. Principalmente por levarem tão a sério
o grande intuito e objetivo que era manter Cair Paravel como um abrigo de segurança para as
criaturas mágicas. Infelizmente o bruxo de linhagem pura foi descoberto em uma das
fiscalizações do Ministério de Proteção e Segurança das Criaturas ali habitadas, Giovanni teve
seu cargo exonerado e sendo impedido de trabalhar eternamente com criaturas mágicas, o
que afetou diretamente toda sua vida, afinal, foram anos de pesquisas e busca para tudo ser
jogado aos ares assim. Ainda mais pela forma como foi. Lidar com Veelas sempre foi uma
questão imprevisível, difícil e que mesmo com muita experiência ainda sim seria de tamanha
dificuldade conseguir escapar de todos os encantos e devaneio que a criatura proporciona a
sua vitima. Valérie por sua vez, mesmo sendo extremamente perigosa, criou grande afeição
por Giovanni e tornou-se leal a ele, enxergando no bruxo, uma oportunidade de conhecer o
mundo além daquela grande fortaleza que era Cair Paravel, onde ao mesmo tempo em que
estava tão próxima da realidade de outros bruxos, ainda sim, estava distante o que despertava
nela uma fúria incapaz de ser controlada. A não ser por Giovanni, por quem se apaixonou e
como fruto dessa relação perigosa, crescia em seu ventre Amália. O que viria a ser ainda mais
perigoso, escandaloso e preocupante para ambas famílias e para o Ministério.

Para evitar o grande escândalo entre os meios de comunicação bruxos e acabar com a
credibilidade do santuário Cair Paravel que sempre foi uma grande referencia para todo o
mundo bruxo, a família Schmidth precisou adotar Amália assim que nasceu como um de seus
membros. Mesmo não carregando o sangue da Família, Amália foi recebida por Otto Schmidth,
um homem de 35 anos que não possuía mais filhos e aceitou a responsabilidade de criar
Amália como sua. Otto passou anos da sua vida sendo professor de Hogwarts, até que anos
mais tarde preferiu se afastar das atividades de docente para focar em cuidar das atividades da
Família já que todos pareciam muito mais envolvidos em outros afazeres profissionais e
acabará por esquecer que diante deles, existia uma grande fortaleza que precisava de atenção
e cuidados contínuos para que mais nenhum caso como o que ocorreu entre Valérie e
Giovanni se repetisse.

A menina também recebeu o nome da família brasileira, Belmonte. Que exigiu já que a criatura
fora vinda de suas terras. Amália cresceu sabendo toda a verdade de sua origem, nada fora
escondido da criança que cresceu consciente que era filha do então fracassado Giovanni, que
desapareceu sem antes saber da existência dela no ventre da criatura. E de Valérie, que ainda
circulava pelos mais profundos terrenos de Cair Paravel e nunca teve contato com a menina,
que ganhou total proteção dos seus pais adotivos: Otto Schmidth e Cecília Belmonte.

Assim que nasceu foi possível perceber a grande semelhança entre a criança e Valérie. A
menina definitivamente havia herdado toda a beleza sobrehumana da criatura, seus olhos
eram extremamente azuis, um azul tão cristalino capazes de hipnotizar qualquer um. Possuía
um rosto extremamente delicado e cada detalhe dela parecia ter sido desenhado, com uma
pele alva e extremamente macia passava impressão de ser muito bem tratada desde muito
nova. Os poucos fios de cabelos ao nascer já anunciava suas madeixas loiras. Fora sem sobra
de dúvidas uma linda bebê, que com o passar dos anos só se mostrou ainda mais bela e
encantadora para todos. Apesar de ela possuir toda esse ares delicado e ser exageradamente
bonita, Amália sempre se mostrou uma menina com uma personalidade difícil. Desde muito
nova era possível ver o quanto a criança era ciumenta e mostrava sinais de possessão. Odiava
ter que emprestar seus brinquedos, ver seu pai com outras crianças no colo e era
praticamente como uma sensação de extrema tristeza e frustração. Nunca lidou muito bem
em ter que dividir pertences e era praticamente impossível para a bela jovenzinha entender
que não tinha poder para controlar as pessoas ao seu redor. E mesmo com tantas
características que foram especialmente difíceis de lidar para Otto e Cecília, eles foram capazes
de dar a menina uma boa criação. Mesmo não carregando o sangue de um Schmidth e nem de
fato dos Belmonte, ela cresceu levando ao pé da letra o lema da Família de Godric’s Hollow,
onde é para que ela sempre escolha o certo ao invés do fácil.

Amália cresceu sendo extremamente leal a todos aqueles que reconhece como família,
também aos amigos e todos os laços criados pela menina ate os dias de hoje são laços firmes e
fortes de valores reais e seguros. Ainda mantém muitos traços da personalidade da sua mãe
biológica, sendo uma moça um pouco intolerante, ciumenta, possessiva e até um pouco
esnobe (mesmo que de forma não proposital). Mas possui um coração bondoso e de valores
muito bonitos graças a sua criação.

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