Pr. Ricardo Guimarães A Hora Certa de Servir ao Senhor! Cód.

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A HORA CERTA DE SERVIR AO SENHOR!

João 13.4,5
“4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-
se com ela.
5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-
lhos com a toalha com que estava cingido.”
COMENDO COM OS PÉS SUJOS!

Introdução: O que acabamos de ler aconteceu imediatamente apó s a Santa Ceia. Senã o
observe o que diz o texto: “Levantou-se Jesus da ceia, tirou as vestes e tomando
uma toalha cingiu-se e depois pôs água numa bacia e passou a lavar os pés dos
discípulos e a enxugá-los com a toalha...”
Essa cena é inusitada. Quem acredita que isso aconteceu da maneira que está
aqui? Eu só acredito porque está escrito e a Palavra de Deus nã o mente. Porque o que
acabamos de ver foi algo chocante demais.
Tudo o que Joã o relatou aqui, aconteceu imediatamente apó s a ceia. E por que é
tã o chocante?
Porque tudo o que aconteceu nesse texto, deveria ter acontecido antes da ceia.
Por isso, se eu fosse colocar outro tema nessa mensagem eu colocaria o seguinte tema:
CEANDO COM OS PÉS SUJOS!
Porque o que aconteceu nessa ceia jamais aconteceria em qualquer outro lugar,
mesmo em uma casa simples nos dias de Jesus. E quando os discípulos acordaram para
o que havia acontecida, era tarde demais.
Por isso, eu quero refletir com você sobre o tema A HORA CERTA DE SERVIR AO
SENHOR! E qual a hora certa de servir ao Senhor?

1. A HORA CERTA É A HORA QUE SURGE A OPORTUNIDADE:

Na época de Jesus as ruas e estradas nã o eram asfaltadas e as pessoas nã o
usavam tênis nem sapatos. Quem tinha algum poder aquisitivo usava sandá lias. Mas
eram sandá lias abertas feitas de couro. Sandá lias que nã o tinham palmilhas, nã o
tinham, muito conforto e quem era pobre ou escravo andava descalço.
Por isso, quando uma pessoa caminhava na rua debaixo do sol quente da
Palestina os pés ficavam totalmente empoeirados. Se a pessoa suasse ou transpirasse
muito aquela poeira se transformava numa espécie de lodo.
De modo que a pessoa que chegava em casa, com os pés empoeirados e cansados
se essa pessoa tivesse algum poder aquisitivo ela tinha um servo um criado que nã o
usava sandá lias, porque nenhum escravo naquela época usava sandá lias. Entã o o
servo, escravo, criado, vinha imediatamente com uma bacia de á gua fresquinha e
lavava os pés do dono da casa.
E esse ato trazia um bem-estar muito grande, porque relaxava, aliviava os pés da
pessoa que chegou da rua. Isso acontecia no dia a dia. Ou seja, fazia parte da rotina de
toda família.
Quando tinham um banquete, uma ceia, um jantar ou uma festa o dono da casa
tinha vá rios criados já preparados, com bacia e á gua limpa e fresquinha para recebe os
convidados que vinham das ruas com os pés empoeirados. E esses criados com uma
toalha e a bacia com á gua, lavavam os pés dos convidados e os enxugava.
Normalmente esse ato de lavar os pés de um convidado em um banquete
acontecia ali antes de jantar quando todos já estavam assentados à mesa.
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E esclareça-se que a mesa no tempo de jesus tinha no má ximo cinquenta

centímetros de altura e o formato de uma letra U com vá rias almofadas no chã o que
serviam para que os convidados apoiassem o cotovelo em um lado e com a outra mã o
pudessem se servir. Os convidados ficavam semideitados na mesa e os criados vinham
por trá s com a bacia e a toalha para lavar e enxugar os seus pés até no má ximo um
pouquinho antes da refeiçã o quanto todos já estavam à mesa.

Portanto, tudo o que aconteceu apó s a ceia, era para ter acontecido antes da ceia.
Mas como só aconteceu depois, eles perderam uma grande oportunidade de servir ao
Senhor.
Isso significa que todos jantaram com os pés sujos, porque ninguém conseguiu
ver a oportunidade diante de si.
 Esse é ponto que eu gostaria de tratar com vocês!
 Algo que fazia parte do costume de qualquer família, não foi feito em
uma ocasião especial.
 Além de Jesus havia doze discípulos e não teve nenhum que pudesse se
dignar de lavar os pés dos outros nem mesmo do próprio Mestre.
 E a cegueira era tão grande que eles só se deram conta quando Jesus
levantou, cingiu-se com uma toalha pegou a bacia e passou a lavar os pés de todos
eles.
 E sabe o que é pior? Depois daquele dia nunca mais qualquer um dos
discípulos de Jesus teve a oportunidade de servi-lo novamente.
Sabe qual é a hora certa de servir ao Senhor? Na hora que surge a oportunidade!
Os discípulos perderam! Mas você nã o pode perder!
Precisamos estar atentos, porque muitas vezes essas oportunidades vêm
quando o nosso líder nos convoca. Muitas vezes essas oportunidades surgem quando o
pastor nos pede algo. Essas oportunidades aparecem quando somos escalados para
fazer algo.
E quando a oportunidade chegar você nã o pode perder. É isso que nos adverte a
Palavra do Senhor:

Eclesiastes 9.10
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na
sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem
sabedoria alguma.”

Se as suas forcas lhe permitem servir todos os dias, sirva todos os dias;
Se as suas forças é só as noites, sirva à noite!
Se as suas forças é servir apenas no final de semana, sirva ao Senhor nos
finais de semana.
 O tempo de servir ao Senhor é hoje! A hora de servir é agora! Porque
nossos dias nessa terra estão contados. E cada dia que passa é um dia a menos!
 Os discípulos perderam uma oportunidade que jamais se repetiria na
vida deles. Mas eu declaro que você não vai perder!

2. A HORA CERTA É A HORA DE MOSTRAR NOSSA HUMILDADE:

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Naquela época esse há bito de lavar os pés antes de comer era seguido à risca. E
se a pessoa nã o tivesse poder aquisitivo para ter um criado. Se nã o houvesse na casa
um criado, um escravo, a pessoa menos importante da casa é que deveria fazer o
trabalho de um escravo.
Por exemplo: o filho mais novo, ou o menor da família tinha que vir com a toalha
e com a bacia de á gua fresquinha para lavar os pés do convidado. Era uma tarefa que
nã o fazia parte apenas da etiqueta social era o costume daquela época.
Entã o a pessoa que era pobre e nã o tinha criado ou escravo o menor da sua casa,
o menor da sua família já sabia que aquela tarefa desonrosa cabia a ele e ele deveria
fazer sem reclamar porque ele era o menos importante da casa.

Entã o Jesus naquela ú ltima semana caminhou da galileia até Jerusalém. E ficou a
semana toda caminhando entre o Monte das Oliveiras onde ele pernoitava e o templo
de Jerusalém, de forma eu os seus pés ficaram bastante empoeirados.

Lá no Monte das Oliveiras nã o tinha á gua para lavar os pés. E quando Jesus saía
do monte das Oliveiras para entrar em Jerusalém também nã o lavava os pés. Durante
uma semana Ele e todos os discípulos ficaram com os pés nã o apenas empoeirados
mas também encardidos.

E Jesus disse para os discípulos: “Já está tudo preparado no cená culo? Lá eu vou
participar da pascoa com vocês.”
Entã o quando chegou a hora da Pá scoa o Evangelho de Lucas diz que ali dentro
do cená culo (Lc. 22.24) começou uma discussã o entre os discípulos para saber qual
deles parecia ser o maior.

Lucas 22.24
“Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o
maior.”

E o porquê da discussã o? Porque sentar à mesa perto do anfitriã o, ao lado da

principal pessoa traduzia para os demais que quem estava perto do mais importante é
porque era também muito importante.

Entã o eles começaram a discussã o para saber quem era o mais importante para
sentar-se mais pró ximo de Jesus. E todo mundo queria sentar-se mais pró ximo de
Jesus. Quem acabou pegando esses dois lugares foi Joã o que se sentou à direita do
Mestre e Judas Iscariotes que se sentou à esquerda.

Os demais se distribuíram ali na mesa e Pedro ficou na outra ponta que sobrou.
Ele acabou sendo o menos privilegiado. Naquela mesa que era em forma de letra U,
Pedro ficou na extremidade da ponta do U longe do principal convidado que era Jesus.
E isso já foi um problema. Porque Pedro ficou emburrado. Para ele já estragou o seu
jantar.

Mas antes do Jantar, antes da ceia o que precisaria ser feito? Lavar os pés
empoeirados. Porque todos já estavam ali, deitados nas almofadas, apoiados com o
cotovelo, preparados para iniciar aquela Pá scoa, aquela ceia. Mas ninguém, nenhum
dos doze, se ofereceu para ir pegar a bacia encher de á gua e lavar os pés dos demais.
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Por que? Porque isso seria uma confissã o de menos importâ ncia. E ninguém
queria parecer menos importante naquele jantar com Jesus.
Porque eles acreditavam que depois daquele jantar Jesus seria coroado rei. E de
fato ele seria, nã o com uma coroa de ouro, e sim com uma coroa de espinhos. Porém,
eles nã o sabiam disso. Eles queriam saber quem era o mais importante para poder
dizer: “Eu vou fazer parte do ministério de Jesus.”

Judas Iscariotes tinha levantado entre eles e dito: “Eu vou ser o ministro da
Economia.”
Joã o já tinha levantado a mã o e dito: “Eu vou ser o ministro das relações
exteriores, porque eu conheço os membros do sinédrio , eu conheço o sumo
sacerdote, eu sou amigo de gente importante nessa cidade.”

Eles queriam cargo, eles queriam status, eles queriam importâ ncia. E ninguém,
foi encher a bacia com á gua para lavar os pés dos que estavam naquele cená culo. Nem
para lavar os pés do principal da mesa que era Jesus Cristo.
Você percebe o que o orgulho fez com eles?
Ah se eu estivesse naquele jantar. Eu penso que eu diria: “Deixa que eu lavo os
pés do meu Jesus.” Mas nem mesmo para lavar os pés do Senhor eles brigaram.

Sabe o que foi isso? Orgulho! Orgulho por posiçã o na mesa, orgulho por cargo,
orgulho por parecer importante. Todos comeram inclusive Jesus com os pés
encardidos, porque ninguém quis assumir a posiçã o de servo.

Você sabe o que quer dizer a palavra diácono? Servo, criado. Ninguém ali foi
um diá cono.

Por isso eu destaquei o verso 2: “E acabada a ceia levantou-se Jesus, tirou a

vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela.” Porque ninguém foi
diá cono naquela ceia. O diá cono ali foi Jesus porque ele serviu a santa ceia. Ninguém
percebeu isso. Jesus foi diá cono.

E acabada a ceia Jesus se levantou nã o disse uma palavra. Ele tirou as vestes na
frente de todos aqueles discípulos, pegou uma toalha, amarrou na cintura, cingiu-se,
enrolou em volta do seu corpo. Depois pegou uma bacia vazia e a encheu com agua e
em seguida começou lá na ponta da mesa Começou a lavar os pés de cada discípulo
sem dizer nenhuma palavra. E os discípulos ficaram chocados por dois motivos:

 Primeiro ao ver Jesus se despir

 Ao vê-lo realizar a tarefa desonrada e humilhante de um servo, de um
criado, de um escravo.

Eles ficaram mudos sem reaçã o. E Jesus foi lavando os pés de todos. Ficaram
sem palavras. Mas, Pedro, que estava mais distante na outra extremidade da mesa
ficou analisando a situaçã o e pensou: “Eu vou ser diferente deles. Ninguém está
protestando, ninguém está reclamando, todos estão aceitando. Eu vou ser
diferente. Eu vou mostrar para Jesus que eu não sou como os outros. Eu vou
mostrar para Jesus que eu sou diferente de todos eles. Quando chegar a minha vez
eu já sei o que eu vou fazer.”
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E orgulhosamente quando Jesus chegou na vez de Pedro porque ele estava na

ponta da mesa, Pedro já tinha visto Jesus lavar os pés dos outros, entã o de forma
ensaiada, pensada, calculada ele diz: “O Senhor via me lavar os pés?” E Jesus
responde: “O que eu faço agora entenderá s somente depois”.
Em outras palavras Jesus estava dizendo: “O que eu vou fazer agora, depois eu
explico.”
Entã o Pedro disse: “Nunca me lavarás os pés.” Pedro estava cheio de soberba,
fingindo humildade. “Nunca permitirei que me laves os pés.” Nesse momento, Jesus
disse: “Se eu não te lavar os pés tu não tens parte comigo.”

E Pedro sem entender as palavras do Mestre, rapidinho mudou de ideia e pediu

para lavar ele todo. Sabe por quê? Porque a aparente humildade dele era tudo
falsidade. Ele já tinha planejado falar todas aquelas coisas. Ele teve tempo de preparar
uma reaçã o para fingir humildade.
E Jesus depois de lavar os pés de Pedro, vai tirando a toalha, e vai colocando a
pró pria roupa. E quando ele está se trocando ele pergunta: “Vocês compreendem o que
eu fiz?”

Ninguém tinha entendido! Porque o certo lá no oriente é que o menos

importante lave os pés do mais importante. Claro, naquela época. Porque na época de
hoje tomamos banho todo dia, usamos sapatos, as ruas sã o asfaltadas.

E Jesus passa a explicar: “Vós me chamais de mestre e Senhor, e dizeis bem,

porque eu o sou.” E aí ele dá uma invertida e diz: “Se eu sou SENHOR e mestre...”

João 13.14,15
“13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.
14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar
os pés uns dos outros.”

Se eu sou o “senhor.” Ele nã o está dizendo “se eu sou servo, se seu sou
diácono”, mas, “se eu que sou o senhor e mestre”, e agi como se eu fosse um
diá cono vocês devem ser diá conos uns dos outros.

 Grade lição do lava pés foi a lição do serviço! Jesus corrigiu aquela
ideia de um querer ser maior do que o outro e pelo seu exemplo os ensinou a
serem verdadeiros diáconos uns dos outros.
 Jesus não queria levantar uma elite de homens importantes, mas de
servos verdadeiros.

João 13.15
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”

 Eu vos dei o exemplo! O que jesus fez aqui foi uma pregaçã o ilustrada. É
como eu fosse pregar sobre a ressureiçã o do filho da viú va de Naim e colocasse um
menino aqui deitado fazendo de conta que ele estivesse morto.
 Porque Jesus já havia dito aos discípulos numa discussã o que ocorreu antes
da santa ceia sobre a â nsia pelo cargo, â nsia por ter a primazia, a â nsia por ser o
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maior, a â nsia por ser o mais importante. Mas eles nã o entenderam. Por isso, ao fazer
aquilo era como se o Senhor estivesse desenhando para eles, o que é ser um diá cono.

 É por isso que nas nossas igrejas nós temos a escala de servos! E nessa
escala entra gente que é empresário, que é profissionalmente reconhecido como
uma pessoa importante, mas aqui ele coloca a toalha de servo e serve aos irmãos.

A nossa igreja nã o é um ministério de gente importante. A nossa igreja é um

ministério de servos de Deus que têm a alegria de servir uns aos outros. De estar ali
ajudando, aconselhando, apoiando.

A grandeza do nosso ministério é servir aos uns aos outros. Nó s somos

chamados para servir!

Mesmo que você seja uma pessoa muito importante na sua empresa, no quartel,
na estrutura da igreja, mas no reino de Deus você é um diá cono.
Eu nã o sei quanto a você, mas eu sou muito feliz de ser um diá cono até hoje. Se
eu chegar no prédio e ver um papel caído no chã o eu abaixo, pego e coloco no lixo.
Antes de mim vá rias pessoas passaram por cima daquele papel e nã o pegaram.
Diga para o Senhor: “A partir de hoje eu sou um diácono!”
A hora certa de servir é quando temos a oportunidade de agir que somos servos.
E isso é humildade! É isso que Bill Hybels ensina no seu livro sobre liderança: “Você
deve descer para a grandeza.”

3. A HORA CERTA É ANTES DA ETERNIDADE:

Quem imagina que o Céu é um lugar de inatividade, engana-se grandemente.
A Bíblia nos assevera com toda a clareza, que por toda a Eternidade, serviremos
ao Senhor, sem dú vida, com o maior dos serviços - O serviço da adoraçã o.
O céu nã o será um lugar para ficar dormindo, ou passeando deitado numa nuvem.
Nã o! O servo é um lugar onde faremos o que o nosso espírito mais anseia, servir ao
Senhor dos Senhores.

Apocalipse 22.3
“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém, e nela estará o trono de Deus e
do Cordeiro, e os seus servos o servirão.”

Sabe o que esse texto está dizendo? Que quem é servo hoje, vai servir ao Senhor
naquele dia também. E esse é um princípio espiritual:

 Quem serve hoje é que vai servir naquele dia;

 Quem é coluna hoje será coluna naquele dia;
 Quem adora hoje vai adorar naquele dia;
 Quem se aliança hoje vai estar aliançado com ele naquele dia;
 Quem já congrega hoje vai habitar para sempre na casa do Senhor.

Por isso a hora certa de servir ao Senhor é antes da eternidade. Porque hoje
estamos sendo treinados para aquele grande dia, quando reinaremos com o Senhor
sobre as naçõ es da terra.
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Veja como as coisas de Deus são diferentes do mundo natural. Hoje você
trabalha numa empresa, dedica a sua vida, faz o seu melhor. Se você adoecer e nã o
poder trabalhar mais, a empresa contrata outro e coloca no seu lugar.
Você pode ser o melhor funcionários. Aquele que começou a trabalhar jovem em
uma empresa e ela foi seu único serviço. Quando você não está rendendo mais, a empresa
aposenta você e substitui por outro funcionário mais o novo.

Por melhor profissional que você seja, todo o seu trabalho um dia vai se
encerrar aqui, e muito do que você fez algum tempo depois ninguém se lembrará
mais.
Todavia, aqueles que servem ao Senhor hoje, quando seu serviço aqui terminar,
tem algo maior e mais glorioso esperando por você na eternidade.

Sabe por que eu sirvo ao Senhor? Porque eu passei a minha adolescência toda
orando ao Senhor, respondendo a diversos apelos e pedindo Senhor para me usar. E
agora que o Senhor está me usando eu nã o vou deixar que outro faça o que o Senhor
me chamou para fazer.

 Todavia, há muitas pessoas que ainda não servem ao Senhor! E o hoje

é o tempo oportuno de você decidir servir ao nossos Deus.
 Talvez tenha alguém aqui que tem um amigo, um familiar que é
cristão e você ainda não é. E você não entende por que ele é tão dedicado, tão
consagrado, porque ele é tão apaixonado pela obra do Senhor.

Ele serve, mas serve com um sorriso nos lá bios! Ele sente amor e alegria em
servir ao Senhor. E você olha para vida dele e diz: “eu não entendo qual o motivo de
tamanha alegria.”
O motivo meu amigo, é que nós estamos nos preparando para o dia em que
entraremos pelos portais eternos e para sempre serviremos ao Senhor.
E sabe qual é o primeiro passo para servir ao Senhor? É reconhecê-lo como
Senhor e mestre de sua vida. E se for o seu caso, esse é tempo certo de servir ao
Senhor.

Conclusão: Quando o apó stolo Paulo insistiu com os cristã os de Filipos para servirem
uns aos outros, ele fez mençã o da vida de Jesus e lembrou aos irmã os que eles
deveriam se espelhar no exemplo do Mestre.
Por isso, eu quero concluir com as palavras do Apó stolo Paulo:

Filipenses 2.5-11
“5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus;
7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima
de todo nome,
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10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”

O alvo final é que todo joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus Cristo é o
Senhor.

APELO EVANGELÍSTICO: Se você ainda nã o dobrou os seus joelhos e ainda nã o

confessou com a sua boca que Jesus Cristo é o Senhor, hoje é o dia aceitá vel do Senhor.

001 Videira Rio 30/10/2022