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I

BERTA VOLMER

MÉTODO PARA VIOLA


Tradução autorizada pela Editora Schott exclusiva para a
Congregação Cristã no Brasil em São Bernardo do Campo e Diadema
Proibida à Reprodução Total ou Parcial.

Tradução autorizada pela Editora Schott exclusiva para a CCB - Proibida à Reprodução Total ou Parcial.
II

À memória do meu venerado professor


Dedicado a Carl Flesch
e a Sra. Elsie Ellinger,
cuja sugestão e colaboração estes artigos
foram decisivos para o ensino materializar-se.

APRESENTAÇÃO
Este método é destinado a todos que ja estudam, ou que desejam aprender a
tocar viola sem antes passar pelo violino, devendo assim estar matriculado
em: grupos de ensino, escolas de musica e ou orquestras.

Ele é destinado a adultos e adolescentes. O ensino está restrito à abordagem


essencial, e não obstante concentrada ao tratamento de problemas técnicos
com a introdução de inúmeros duetos de velhos mestres e compositores
contemporâneos, orientando a comunidade alvo a tocar desde o início da
aprendisagem.

A contribuição de compositores contemporâneos tornou-se particularmente


valioso a partir deste ponto de vista. Portanto, eu sou o Prof Harald Genzmer
(Freiburg University of Music) e Srs. professores Paul Breuer e Wilhelm
Keller (Music Academy em Detmold). Obrigado, Muito obrigado.
Berta Volmer

Tradução autorizada pela Editora Schott exclusiva para a CCB - Proibida à Reprodução Total ou Parcial.
III
A NOTAÇÃO
Para a viola, a clave é definida no início do sistema de linhas e notas, a Velha Clave, ou Clave de Dó na terceira
linha, devido a que o Dó localiza-se na 3 linha da oitava correspondente.
O sinal da clave da viola tem esta aparência:

Notas, que vão além do de dois níveis e, são (Seu lugar é na segunda linha do sistema de linhas,
normalmente listado no violino, na clave de Sol: e o som produzido é o G
As notas da viola no sistema, (linhas e espaços):

As notas abaixo do sistema

As notas acima do sistema:

Os acidentes são ♯ Sostenidos e b bemois. O caractereequivale a mais fácil dissolução do caráter deslocado.
Nos acidentes # levantar a nota um semitom ou diminuír nos b. Através da resoluçãorestaurar a afinação
original. O nome das notas elevadas apresentam o sufixo "is" (fis, cis, gis, etc), já as notas diminuidas o sufixo
“es” (ges, ces, des). Ao invés de "hes" é chamado no entanto b.
Duração das notas e pausas;

Se uma nota estiver acrescida de um ponto, ele significa que metade de seu valor é aumentado. Por exemplo, o
ponto depois de uma mínima dará a ela a duração de três seminimas. (b = ).
O relógio (do latim tactus = choque) consiste em uma divisão de tempo com contagem constantes.
Contados em fases pares, ou apenas ciclos: 2/2 2/4 2/8 4/2 4/4 = C 4/8 6/8, etc, e por três vezes ou ciclos impares: 3/2
3 3 9
/4 /8 /8 etc.
O número inferior é a unidade de contagem, a figura superior indica o quantidade de tempos disponível.

Tradução autorizada pela Editora Schott exclusiva para a CCB - Proibida à Reprodução Total ou Parcial.
IV
A VIOLA
A viola (do italiano viola da braccio ou de braço) é igual ao violino em todos os aspéctos, ou seja, a irmã maior.
Para aprender a tocar viola, deve-se ter um certo talento espiritual e musical à frente da condição física necessária.
Devido ao tamanho do instrumento, crianças e adultos com mãos pequenas não consequem lidar com o grande
porte do instrumento. Mas, além disso, deve-se ter o cuidado ao adquirir uma viola levando em conta conclusões
precipitadas de que apenas uma "Grande Viola" podera produzir um som de qualidade. Isso é totalmente errôneo.
Os componentes da viola são os mesmos que os do violino: a caixa de ressonância, que consiste de tampo superior
e inferior, o qual estão ligados à caixa pelas nervuras, situadas no tampo dos “f”. E no interior do Viola
dentro da caixa, temos a alma e a espinha continuando pelo braço da viola onde se encontram a voluta e a caixa
com quatro cavelhas. O estandarte que se encontra fixo em uma de suas extremidades pelo botão é o responsável
por ligar as quatro cordas às cavelhas. Sob as cordas se encontra o cavalete. As cordas devem ser de boa qualidade
podendo ser substituídas pelo menos uma vez ao ano. As cavelhas devem ser mantidas em ordem,
de modo que não escorrequem com muita facilidade e nem seja difícil de girar ao tensionar as cordas.
Os componentes do arco são os seguintes: a vara encurvada e a crina. O Talão na extremidade inferior da haste e
a Ponta na extremidade superior onde a crina está ligada. Por meio de um parafuso que se encontra no talão, é
possivel através de sua torção manter a crina tensa ou relaxada. Ao selecionar o arco, deve-se levar em conta que
ele é semelhante ao do violino porem é diferente. Antes de cada uso, com o arco tensionado deve-se friccionar a
crina em um Breu. Após o uso, deve-se relaxar o arco para manter sua elasticidade. Continuamente a crina tem a
necessidade de uma nova camada de breu.
Instrumento e arco devem ser constantemente preservados. O breu é removido periodicamente, de preferência,
por uma flanela macia.

Afinando o Viola
A viola, violino e o violoncelo estão encordados por quatro cordas e estão afinados com intervalos semelhantes
(quintas justas).

Os sons das quatro cordas "soltas" da viola são:

O "La" é ajustado por a um diapasão. Não vai ser difícil para o aluno depois de algum tempo, as proximas
cordas devem ser afinadas uma quinta abaixo, até então, atingir a notas Ré, Sol e Dó. Havendo disponibilidade
podemos contar com a ajuda de um piano.

A seguir se explica a melhor técnica de afinação.

Para afinar as cordas La e Ré (Fig. I):


Utilizar o Polegar e dedo médio, o Dedo
indicador faz contrapressão.

As cordas Sol e Dó (Fig. 2): Utilizar o


Polegar e o indicador, deixando o anelar
e o dedo mínimo para fazer a contra-
pressão.

Figura 1
Figura 2

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V
Como colocar as cordas

A extremidade superior da corda é determinada


pela figura 3

A corda é enrolada para cima (fig. 4)

Figura 3 Figura 4

A postura da viola e do arco

Muitos caminhos levam a "Roma" isso significa que não existe um método "único e correto" sobre posturas.
Segundo a posição de Professores experientes, - não importa o método que ele representa, todos tem o objetivo
de ensinar a atitude apropriada para o aluno, aprendendo assim com a experiência. Até mesmo um leigo pode
julgar a partir da ótica diante muitas vezes de uma posura erronea. Uma postura incorreta aumenta o risco de
quedas do instrumento e lesões corporais.

As figuras a seguir não representam um método, mas apenas representam traços característicos de uma postura
correta.

Imagem de uma postura correta (fig. 5) em linha reta o


antebraço esquerdo e sob o braço da viola como linha reta a
mão e antebraço direito.

Figura 5

Correta posição da viola

Figura 6

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VI

Posição do braço direito, linha


quase reta entre a mão e antebraço.

Figura 7

Braço direito apoiando o Talão;


linha reta entre a mão e o antebraço.

Figura 8

As figuras a seguir mostram as mãos do professor Carl Flesch, postura recomendada do polegar da mão esquerda:

Figura 9

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VII
a atitude dos dedos da mão sobre o arco: e a posição correta do polegar da mão sobre arco:

Figura 10 Figura 11

Desenhos esquemáticos para o movimento dos braços durante a alteração das cordas

O desenho representa a mobilidade do braço esquerdo quando se


muda de cordas.

Na seqüência da corda Lá o braço está mais abaixado em relação com


a corda Dó.

Quando tocar nas duas cordas do meio, o braço está no meio desse
pêndulo.

O nível de linha de cada corda requer uma altura diferente do


braço direito.

Por mais baixa, na corda C, o fechamento do braço é realizado


quase na horizontal. Embora seja quase vertical à corda mais alta,
na corda A o braço trabalhará rente ao corpo.

O desenho adjecente ilustra o movimento semi-circular do braço


e da articulação do ombro.

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VIII

ESCLARESCIMENTO

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