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COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO MUKINDA

ENSINO PRIMÁRIO, Iº E IIº CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO


***

MANUAL DE APOIO PARA AS AULAS


PRÁTICAS DE TIC

Classe: 11ª
Curso: Informática de Gestão

O Docente
_____________________
António João Banga

Nome do Aluno: _____________________________________________

Luanda, 2022

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 1


Aula 1
1 Conceito de Sistema Operativo
Ora bem, é comum hoje em dia falarmos de Android, Windows, tanto nos
telemóveis assim como em computadores. Mas afinal o que é isso e para que serve?
Quando falamos de computador dissemos que ele é constituído por duas partes: Hardware
(parte física do computador) e Software (a parte lógica do computador: os programas e
instruções de operação).
Quando falamos de computador dissemos que ele é constituído por duas partes:
Hardware (parte física do computador) e Software (a parte lógica do computador: os
programas e instruções de operação).
O Software é constituído por duas partes: o de base (Sistema Operativo: Android,
Windows, Linux, Unix, etc) e os aplicativos (que são os programas que correm no
computador: Office, Facebook, Whatsapp, Antivírus, etc.).
O Sistema Operativo (SO) é um software que controla o computador e permite a
comunicação entre o software e o hardware. Ele consiste num conjunto de rotinas
(pequenos programas) que, para além de controlar todo o fluxo de informação dentro do
computador, auxilia na utilização de software de aplicação, na manipulação de discos e
outros dispositivos de armazenamento de dados e/ou informação.
Ao ligar o computador, o sistema operativo é o primeiro software que é executado
e permanece a controlar a entrada e saída de dados no computador até que ele seja
desligado. São exemplos de sistema operativo o Windows, o Linux, o Android, o Unix,
etc.
Os fabricantes de hardware, como por exemplo, a IBM e a Macintosh, projetam
os seus microprocessadores para receber determinados sistemas operativos, os seja, deve
haver correspondência entre hardware e software. É por isso que qualquer computador
para funcionar precisará de Sistema Operativo, entretanto nem todos os Sistemas
Operativos servem para um determinado computador. O Windows é o sistema operativo
mais utilizado em computadores a nível mundial e nos Smartpho

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Aula 02
1 Microsoft Office 2007
O Microsoft Excel 2007 é uma versão do Pacote Office escrito e
produzido pela empresa Microsoft e baseado em planilha eletrônica, ou
seja, páginas em formato matricial compostas por células e formadas por
linhas e colunas. O Microsoft Excel 2007 é muito utilizado para
cálculos, estatísticas, gráficos, relatórios, formulários e entre outros
requisitos das rotinas empresariais, administrativas e domésticas.

Conhecendo a Planilha
Pasta De Trabalho
Cada arquivo é uma “Pasta” e cada “Pasta” tem várias “Planilhas”. Estas
“Planilhas” são a área de trabalho do Excel propriamente dita. Na barra inferior da área
de trabalho do Excel poderá verificar quais as planilhas que se encontram na sua pasta. A
predefinição é de três planilhas com os nomes Plan1, Plan2 e Plan3. O Excel comporta
até 255 planilhas em uma pasta.

Linhas e colunas

1. As letras A, B, C ... que ficam na parte superior da planilha são as colunas da


planilha
2. Os números 1, 2, 3, 4 ... que ficam no lado esquerdo são as linhas da planilha

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Célula
✓ O encontro uma coluna com uma linha chama-se célula

✓ A barra de fórmula é a barra onde o conteúdo de uma célula é visualizado


✓ Caixa de nome: quando uma célula é selecionada é possível visualizar o endereço por
meio dessa caixa.

Formatar uma planilha


A formatação deixa a planilha com uma aparência melhorada, mais atrativa e
interessante. Formatação se refere a: alteração do tipo de fonte, tamanho, cor, bordas ou
contornos, entre outros. Para formatar uma planilha é necessário primeiro selecionar a
área desejada.

Formatar fonte
Na Excel a formatação está presente na guia inicio - grupo fonte.

Neste exemplo vamos formatar a planilha da seguinte maneira:

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1. Fonte: Arial
2. Tamanho: 14
3. Cor da fonte: Azul

Bordas ou Contorno

As bordas visualizadas na planilha, na verdade, são linhas de grade, e aparecem


somente na tela do computador. Ao imprimir o documento elas ficam ocultas, então para
que a visualização tanto em tela quanto em papel fique melhor é interessante formatar
com bordas ou contornos.
1. Selecione na planilha, as células que você deseja adicionar bordas ou contorno
2. Clique na Guia Início – Grupo fonte – Opção Bordas
3. Selecione a opção TODAS AS BORDAS

Há várias opções de bordas, mas ao clicar em Todas As Bordas, toda a parte


selecionada fica com todos os contornos, como ilustra a figura a seguir:

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Cor de preenchimento
O objetivo do preenchimento é adicionar cor ao intervalo selecionado. Em certos
casos é importante destacar alguns itens da planilha com contrastes de cores.
1. Selecione na planilha, as células que você deseja adicionar cor de
preenchimento
2. Clique na Guia Início – Grupo fonte – Opção cor do Preenchimento
3. Escolha a cor desejada

Mesclagem e Quebra de Texto


Mesclar
Quando você mescla duas ou mais células adjacentes na horizontal ou na vertical,
elas se tornam uma única célula maior que é exibida em várias colunas ou linhas. No
exemplo a seguir, usamos o comando Mesclar e Centralizar para centralizar o texto na
célula mesclada.
1. Selecione na planilha, as células que você deseja mesclar.
2. Clique na Guia Início – Grupo Alinhamento – Opção Mesclar e Centraliza.

Quebra de texto
1. Na planilha, selecione as células que deseja formatar.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Alinhamento, clique em Quebrar texto
automaticamente.

Observações:
✓ Os dados na célula são quebrados para encaixar na largura da coluna.
Ao alterar a largura da coluna, a quebra de dados será ajustada
automaticamente.
✓ Se todo o texto quebrado não estiver visível, é possível que a linha esteja
configurada para uma altura específica.

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Observe na figura abaixo como ficou o título da planilha, após ser aplicado a Mesclagem
e a Quebra de Texto.

Adicionar ou remover linhas e colunas em uma tabela do Excel


Depois de criar uma tabela do Microsoft Office Excel na sua planilha, é possível
adicionar, com facilidade, linhas e colunas. Você pode adicionar uma linha em branco ao
final da tabela, incluir linhas ou colunas de planilhas adjacentes ou inserir linhas e colunas
da tabela no local que desejar.
Você pode excluir linhas e colunas conforme necessário. Pode também remover
rapidamente linhas que contêm dados duplicados de uma tabela.

Inserir colunas e linhas


Para inserir uma ou mais colunas de tabela, selecione uma ou mais colunas da
tabela à esquerda das quais você deseja inserir uma ou mais colunas em branco.
1. Clique em uma célula da coluna que deseja adicionar outra coluna
2. Clique na guia inicio – grupo células – opção Inserir
3. Em inserir, clique na opção inserir colunas na planilha

Para inserir uma ou mais linhas de tabela, selecione uma ou mais linhas da tabela
acima das quais você deseja inserir uma ou mais linhas em branco.
1. Clique na guia início – grupo células – opção inserir.
2. Em inserir, clique na opção inserir linhas na planilha.

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Excluir linhas ou colunas de uma tabela
1. Selecione uma ou mais linhas ou colunas de tabela a serem excluídas.
2. Na guia Início, no grupo Células, clique em Excluir e clique em Excluir
Linhas de Tabela ou Excluir Colunas de Tabela.

Alterar a largura e a altura da coluna


Uma vez introduzidos novos valores nas células, estes poderão não caber no
espaço predefinido.

Definir uma coluna para uma largura específica


1. Selecione a coluna ou as colunas que deseja alterar.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em Formatar.

3. Em Tamanho da Célula, clique em Largura da Coluna.


4. Na caixa Largura da coluna, digite o valor desejado

Definir uma linha para uma altura específica


1. Selecione a linha ou as linhas que deseja alterar.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em Formatar.

3. Em Tamanho da Célula, clique em Altura da Linha.


4. Na caixa Altura da linha, digite o valor desejado.

ATIVIDADE DA LIÇÃO
1. O que é Célula no Excel?
2. Em uma planilha do Excel as colunas são representadas por números e as linhas por
letras? Verdadeiro ( ) Falso ( )
3. Às vezes o texto inserido pode não caber no tamanho da célula da tabela do Excel.
Qual a maneira mais rápida para ajustar o tamanho de uma linha ou coluna de acordo
com o texto?

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Aula 03
1 Tipos de dados
No Excel podemos inserir três tipos de Dados
Texto
Dados alfanuméricos, qualquer conjunto de dados que contenham letras, números
e quaisquer outros caracteres existentes no teclado. Com texto não se pode fazer cálculos;

Número
O Excel sendo um programa cujas funções principais são os cálculos, tem neste
tipo de dados a sua maior força. Aliás, os dados numéricos são bastante abrangentes: o
Excel considera números quer datas, horas, percentagens, moedas, fracções e claro os
números propriamente ditos;

Fórmulas
As fórmulas são expressões matemáticas criadas pelo usuário. São sempre
iniciadas com o sinal de (=).

Funções
As funções também iniciam com o sinal de igual e se diferenciam da formula, por
serem expressões matemáticas predefinidas com nomes.
Exemplo SOMA, MÉDIA, MÁXIMO, entre outros. Entre parênteses são
inseridas as opções e células que formaram o resultado da função.

Formatos de Número
No Excel, podemos alterar os tipos de dados da célula, com a opção Formato de
número. Ao aplicar diferentes formatos a números, você pode alterar a aparência de um
número sem alterar o próprio número. Um formato de número não afeta o valor real da
célula que o Microsoft Excel usa para efetuar cálculos.
O Excel fornece formatos de números disponíveis na guia Página Inicial no grupo
Número.

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Operadores

Operadores aritméticos
Para efetuar operações matemáticas básicas como adição, subtração ou
multiplicação; combinar números e produzir resultados numéricos, utilize os seguintes
operadores aritméticos:

Operadores de comparação
Com os seguintes operadores pode comparar dois valores. Quando dois valores
são comparados utilizando estes operadores, o resultado é um valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO.

Operadores de referência
Combine intervalos de células para cálculo com os seguintes operadores.

Fórmulas
✓ Toda fórmula sempre começa com sinal de igual para que o Excel entenda que
é um cálculo e não um texto qualquer que está digitando.

✓ Use sempre os endereços de célula (B2 e C2 como no exemplo).


Assim alterando-se os valores da célula o resultado será atualizado automaticamente

Preencher dados automaticamente nas células da planilha


Nem tudo precisa ser digitado com frequência no Excel, pois existem sequências
que o aplicativo já possui programadas. Veja na figura abaixo alguns exemplos:

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Dica: Para preencher em ordem crescente, arraste para baixo ou para a direita. Para
preencher em ordem decrescente, arraste para cima ou para a esquerda.

Copiar uma fórmula arrastando uma alça de preenchimento


Você pode copiar fórmulas rapidamente nas células adjacentes usando a alça de
preenchimento. Quando você arrastar a alça para outras células, o Excel mostrará
resultados diferentes para cada célula.

1. Selecione a célula que contém a fórmula que você deseja preencher nas células
adjacentes.
2. Posicione o cursor no canto inferior direito para que ela se transforme
em um sinal de adição (+), como este:

3. Arraste a alça de preenchimento para baixo, para cima ou em todas as células


que você deseja preencher. Neste exemplo, nó arrastamos a alça de preenchimento para
baixo:

4. Quando você solta, a fórmula é preenchida automaticamente nas outras


células:

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Aula 03
1 Endereços relativos e absolutos
Os endereços de células podem ser divididos em 2 tipos:
Endereços relativos: há mudança no número da linha ou na letra da coluna ao
copiarmos uma fórmula.
Endereços absolutos: são fixos, de modo que não ocorre mudança no número da
linha ou na letra da coluna ao copiarmos uma fórmula.

Endereços Absolutos não mudam quando a fórmula é copiada para outra célula.
Chamamos este procedimento de travar células. Para isso coloca-se um cifrão ($) antes
da letra e um antes do número da célula. Por exemplo: $A$1.
Use este endereço em valores de índice, que serão usados para cálculos em toda a
tabela de dados e que normalmente ficam em separado na sua planilha.

2 Funções
Vimos na aula anterior que o Excel disponibiliza uma opção na qual podemos
trabalhar com fórmulas prontas, ou seja funções. Essa ferramenta consiste em uma série
de cálculos que atuarão sobre ou com valores fornecidos, que são chamados de
argumentos ou critérios. Esses argumentos ou critérios podem ser números, textos, testes
lógicos, referências, entre outros.
As fórmulas podem, às vezes, resultar em valores de erro, além de retornar
resultados indesejados. A seguir, estão algumas ferramentas que você pode usar para
localizar e investigar as causas, e determinar soluções para esses erros. A tabela a seguir
descreve esses erros em detalhes.

Função SOMA
Com a função soma podemos realizar o processo de adição de forma mais rápida
e simples. Basta apenas indicar o intervalo de valores que será somado, que a conta será
realizada.
SOMA (número1, [número2], ...)
Por exemplo:
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• =SOMA (A2:A10)
• =SOMA (A2:A10; C2:C10)

Função MÉDIA
Esta é uma das principais e mais usadas funções no Microsoft Office Excel. É
utilizada para calcular a média aritmética de um intervalo de argumentos na planilha.
Observação: Média Aritmética é a soma dos valores dividida pela quantidade dos
elementos.
Por exemplo, se o intervalo A1:A20 contiver números, a fórmula
=MÉDIA(A1:A20) retornará a média desses números.
=MÉDIA(núm1, [núm2], ...)

Alterar as casas decimais exibidas para números


Após entrar com algumas funções, é provável que esta retorne um resultado
fracionada. Sendo assim, você pode aumentar ou diminuir o número de casas exibidas
após a vírgula decimal usando os botões Aumentar Casas Decimais e Diminuir Casas
Decimais.
1. Na guia Início, no grupo Número, siga um destes procedimentos:
✓ Clique em Aumentar Casas Decimais para exibir mais dígitos após a
vírgula decimal.
✓ Clique em Diminuir Casas Decimais para exibir menos dígitos após a
vírgula decimal.

Função MÁXIMO
Encontra o maior número dentro de um intervalo de células.
=MÁXIMO(número1, [número2], ...)

Função MÍNIMO
Encontra o menor valor de um intervalo de células.
=MÍNIMO(número1, [número2], ...)

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Aula 04
Função MAIOR
Retorna o maior valor de um conjunto de dados. Você pode usar esta função para
selecionar um valor de acordo com a sua posição relativa. Por exemplo, você pode usar
MAIOR para obter o primeiro, o segundo e o terceiro resultados.
=MAIOR(matriz;k)
A sintaxe da função MAIOR tem os seguintes argumentos:
✓ Matriz. A matriz ou intervalo de dados cujo maior valor você deseja determinar.
✓ K. A posição (do maior) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida.

Função MENOR
Retorna o menor valor conjunto de dados. Use esta função para retornar valores
com uma posição específica relativa em um conjunto de dados.
=MENOR(matriz;k)
A sintaxe da função MENOR tem os seguintes argumentos:
✓ Matriz. Uma matriz ou intervalo de dados numéricos cujo menor valor você
deseja determinar.
✓ K. A posição (a partir do menor) na matriz ou intervalo de dados a ser
fornecido

Função SOMASE
Você pode usar a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que
atendem aos critérios que você especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna
que contém números, você quer somar apenas os valores que são maiores do que 5. Você
pode usar a seguinte fórmula: = SOMASE (B2:B25,"> 5").
=SOMASE(intervalo; critérios; [intervalo_soma])
IMPORTANTE: Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos
lógicos ou matemáticos deve estar entre aspas duplas ("). Se os critérios forem numéricos,
as aspas duplas não serão necessárias.

Funções de contagem
O Excel dispõe de funções de contagem, as quais facilitam a organização e melhor
construção das tabelas a serem trabalhadas.
Podemos fazer contagens de células baseadas em uma determinada lista de dados,
onde pode se especificar o que se deseja contar, ou até mesmo criar uma condição para
realizar a contagem.
Função CONT.NUM
A função CONT.NÚM conta o número de células que contêm números e conta
os números na lista de argumentos. Use a função CONT.NÚM para obter o número de
entradas em um campo de número que esteja em um intervalo ou uma matriz de números.
=CONT.NÚM(valor1; [valor2]; ...)
OBSERVAÇÃO: Os argumentos podem conter vários tipos de dados diferentes, ou
podem fazer referência a vários tipos de dados diferentes, mas apenas os números são
contados.

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Função CONT.SE
Use CONT.SE, para contar o número de células que atendem a um
critério; por exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade aparece em uma
lista de clientes. =CONT.SE(intervalo; critério).

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Função SE
A função SE, a partir dos valores nela adicionados, avalia os dados da célula e
retorna a expressão escolhida caso o resultado for falso ou verdadeiro. Muito utilizada
como complemento em outras funções, ela apresenta, em seu quadro de argumentos, a
sequência:
=SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso]),
Onde:
• teste_lógico - Argumento obrigatório que consiste no valor ou expressão que será avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO.
• valor_se_verdadeiro - Argumento opcional, onde o usuário pode escolher qual valor ou expressão
retornará caso o resultado do teste_lógico for verdadeiro.
• valor_se_falso - Argumento opcional que possibilita a escolha do valor ou expressão caso o
teste_lógico for falso.
Observação: Na criação do argumento se o usuário somente designar uma expressão para o
valor_se_verdeiro, por exemplo, deixando o restante em branco e, caso o resultado não condizer com a
verdade, a função retornará automaticamente a expressão FALSO, e assim vice e versa.

Como exemplo, utilizaremos uma planilha contendo nomes de alguns alunos e suas
respectivas médias escolares, onde se deseja conhecer qual sua situação, levando-se em
consideração de que a média de aprovação é de 6,5. Veja como proceder no passo a passo
abaixo:

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Na primeira célula referente aos resultados, aplique a função
=SE(B2>=6,5;"Aprovado";"Reprovado"), a qual significa que, se o valor da célula B2 for
maior ou igual a 6,5, o resultado será Aprovado e, caso contrário, retornará Reprovado.

Função E
A função =E funciona da seguinte maneira: Para ela retornar VERDADEIRO,
todos os termos da fórmula condicional precisam ser verdadeiros. Por exemplo, se você
colocar 100 termos e 99 foram verdadeiros e apenas 1 for falso, seu resultado será falso.
A sintaxe é bastante simples: =E("Comparação 1"; "comparação 2"...).
Um uso comum para a função E é expandir a utilidade de outras funções que realizam
testes lógicos. Por exemplo, a função SE realiza uma condição e, em seguida, retornará
um valor se a condição for avaliada como VERDADEIRA e outro valor se a condição for
avaliada como FALSA. Usando a função E como argumento da condição da função SE,
você pode testar várias condições diferentes em vez de apenas uma.

No exemplo a seguir você tem uma planilha onde tem a idade e altura de seus
alunos. Haverá uma competição e somente aqueles que tem Idade Maior que 15 e Altura
maior ou igual que 1,70 participarão da competição. Neste caso você utilizará a condição
SE e a condição E. Porque?
É simples, porque para o aluno participar ele dever possuir a idade maior que 15
e altura maior ou igual 1,70. As duas condições devem ser verdadeiras, caso uma seja
falsa, ele não participará. Veja o exemplo:

Função OU
A função =Ou é uma função que trabalha com os valores VERDADEIRO e
FALSO, por isso é uma função lógica. Uma expressão construída com =Ou será
considerada verdadeira quando pelo menos 1 das suas partes for verdadeira. Ela, portanto,
somente será Falsa se nenhuma das partes forem verdadeira. Desta forma, mesmo que sua
construção tenha 100 frases, sendo 99 falsas e 1 verdadeira, o valor retornado será
VERDADEIRO.
A sintaxe da função é =OU ('valor1', 'valor2', ...). A função pode ser escrita com
até 255 condições e, geralmente, é usada dentro de um =Se para concatenar comparações.
Embora a função 'Ou' já seja por si só bastante útil, para resultados mais
específicos ela é costumeiramente mesclada com a função 'Se' ou então a função 'E'.

Vejamos o seguinte exemplo: Digamos que para se classificar um time precisa de


33 pontos OU de 8 vitórias. Note que o Excel vai retornar verdadeiro caso o time tenha
alcançado 33 pontos no campeonato ou então tenha atingido 8 vitórias.
Vamos digitar a seguinte sintaxe:
=SE(OU(C5>33;D5>8);"Classificado";"Desclassificado").

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 17


Assim, caso o time alcance os 33 pontos OU 8 vitórias aparecerá 'Classificado', caso
contrário aparecerá ‘Desclassificado’.

Aula 05
Formatação condicional
A Formatação Condicional é uma ferramenta extremamente útil do Excel que
nos permite formatar um conjunto de células de uma planilha a partir de condições pré-
estabelecidas pelo usuário.
Isso permite criar planilhas com um aspecto gráfico que seja útil para que o
usuário consiga analisar com facilidade, as informações contidas em sua planilha, já que
a formatação mostrará a ele se a condição adotada foi atingida ou não.
Formatação Condicional – Nova regra
Na planilha na qual deseja configurar a formatação condicional e selecione o
intervalo de células a qual a formatação será aplicada – apenas algumas células ou toda a
tabela;

• Na Guia “Início”, localize o grupo “Estilo”, clique em “Formatação Condicional”


e, depois, em “Nova regra”;
• Na janela que se abrir, escolha o tipo de regra a ser utilizada. Neste exemplo,
usaremos a opção “Formatar apenas células que contenham”.
• No campo “Edite a Descrição da Regra”, escolheremos a opção “Texto
específico” e “Contém”. No campo ao lado, digite o termo que deverá ser
formatado
• Em seguida, clique em “Formatar” e escolha as opções de fonte, borda e
preenchimento. Clique em “OK” para fechar as janelas e salvar a configuração.
• Feito isso, sempre que você digitar o termo definido, a formatação configurada
será automaticamente aplicada à célula.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 18


Formatação Condicional - Barra de Dados
Com o efeito de barra de dados o Excel inclui nas próprias células uma barra que
representa o valor dos números. Quanto maior a barra, maior o valor, e vice-versa.
Para aplicar o efeito de Barra de Dados, o primeiro passo é selecionar as células
que deverão conter as barras de dados. Na guia “Início”, clique em “Formatação
Condicional”, “Barras de dados”, e escolha a cor das barras.

Formatação Condicional – Escalas de cor


Escalas de Cor é mais um recurso de Formatação Condicional, que nos permite
ter uma rápida visualização dos dados da nossa planilha. A ideia é utilizar uma gradação
de cores para diferenciar os valores mais altos e os valores mais baixos.
Primeiramente, selecione as células nas quais você irá aplicar a escala de cor.
Agora, na guia “Início”, clique em “Formatação Condicional”, “Escalas de Cor” e
escolha a escala de cor que deseja.
Formatação Condicional – Ícones
A Formatação Condicional permitia ao usuário escolher somente cores de fundo
e de fonte para aplicar como formatação das células, no entanto, a partir da versão 2007
os usuários ganharam uma nova forma de utilizar esta ferramenta, a partir da utilização
de ícones que representam se uma condição foi atingida parcialmente, completamente, ou
não atingida.
Primeiramente, selecione as células nas quais você irá aplicar a escala de cor.
Agora, na guia “Início”, clique em “Formatação Condicional”, “Conjuntos de Ícones” e
escolha o ícone desejado.

Porcentagem
Como o nome já diz, porcentagem é um valor com denominador igual a 100, ou
seja, 10% = 10/100, logo 10% = 0,1. Veja os exemplos:
100% → 1
50% → 0,5
10% → 0,1
8% → 0,08
Calculando desconto
Suponha que você adquiriu um empréstimo a ser pago mensalmente entres os
meses de Março a Setembro, no valor de 250 000,00 mensais. Caso efetue o pagamento
antecipadamente receba um desconto de 7%, sob o valor da prestação.
Suponha que você adquiriu um empréstimo a ser pago mensalmente entres os
meses de Março a Setembro, no valor de R$ 650,00 mensais. Caso efetue o pagamento
antecipadamente receba um desconto de 7%, sob o valor da prestação.

DICA: Ao transportar um valor percentil à planilha, é aconselhado que o


utilize na forma decimal. Por exemplo: 7% = 7/100 = 0,07.

Agora, vamos montar os dados na planilha do Excel:

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Calculando aumento
Para calcularmos um valor acrescido de uma porcentagem, procedemos como
anteriormente, só que ao invés de subtrairmos do valor total, iremos somá-lo. Para isto
usaremos a função =B2+B2*C2, ou seja, VALOR DO PRODUTO + VALOR DO
PRODUTO * PORCENTAGEM DO UMENTO

DICA: Ao transportar um valor percentil à planilha, é aconselhado que o utilize


na forma decimal. Por exemplo: 7% = 7/100 = 0,07.

Gráficos
Uma das melhores ferramentas de análise do Excel são os gráficos. Com eles você
consegue ter total compreensão do que está acontecendo com as informações da sua
planilha em uma questão de segundos.
Podemos acessar algumas opções de gráficos na Guia Inserir – Grupo Gráficos
e escolher colunas, linhas, pizza entre outros.

Agora abra o Excel e crie uma tabela semelhante à da imagem. Serão utilizados
os anos de 2012 e 2013 como exemplo. Os valores arrecadados em vendas de uma
empresa fictícia também serão usados, para exemplificar o processo.
Depois de criada a tabela, é hora de fazer o gráfico comparativo. Selecione os
dados dos meses e dos anos, como feito na imagem. Clique em “Inserir” e escolha um
modelo. No exemplo, optamos por gráficos de coluna.
Quando escolhemos um tipo de gráfico o Excel automaticamente exibirá na tela,
a guia contextual ferramentas de gráfico, onde encontramos as guias Design e Layout.
Na guia design encontramos opções para modificar o gráfico, opções como:
layouts e estilos. Essas opções nos permitem a formatação do gráfico, apresentando
modelos predefinidos que podem ser aplicados ao gráfico.
Na Guia Layout podemos configurar os itens apresentados nos gráficos
como: título, eixos, títulos dos eixos, plano de fundo entre outros.

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Aula 06
Classificação
Um dos recursos mais úteis do Excel é a Classificação de Dados, que permite
classificar listas em ordem alfabética ou numérica, crescente ou decrescente. Neste artigo
você irá aprender a fazer uma classificação personalizada de dados.
Para organizar qualquer campo de uma tabela rapidamente, basta selecionar
qualquer célula na coluna que deseja fazer a classificação e clicar em um dos botões de
classificação ( ).
Vamos criar a tabela abaixo, onde existem dados de funcionários, como nome,
cargo e data de admissão, de uma empresa fictícia.

Se classificarmos a coluna Admissão, em ordem crescente, é sabido que os dados serão


organizados do funcionário que foi admitido primeiro até o funcionário admitido mais
recentemente.
Já se classificarmos por nome, os nomes serão organizados em ordem alfabética.

Comentário
Comentários são muito úteis àqueles que os sabem usar com clareza. Poupam
tempo, organizam seu trabalho, facilita na hora de compartilhar seu trabalho com alguém
e fazê-lo entender, etc.
Para inserir um comentário, basta clicar na célula, clique com o botão direito do
mouse em cima dela e clique na opção inserir comentário.

Logo que a caixa de texto do comentário for aberta você poderá fazer a anotação
que deseja.
Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 21
Agora toda vez que você quiser ver seu comentário é só passar o mouse por cima da seta
que aparecerá no canto superior da célula.

Impressão
Esta ferramenta oferecida pelo Excel é de grande importância quando se quer ter
uma noção de espaço na tabela e os seus limites de impressão, ou até mesmo quando se é
exigido um tamanho padrão de tabelas.
Para definirmos uma área de impressão, ou seja, onde somente serão impressos os
dados/informações que estiveram naquele espaço selecionado, é simples. Veja a seguir
como realizar esta tarefa:

1- Abra a planilha Excel e marque o campo dentro dela que pretendes editar, e
selecione Definir área de impressão, contido na opção Área de Impressão, da Guia Layout
da Página.
Veja que a área selecionada ficará com uma linha tracejada para que, durante a
colocação dos dados, tenhamos a dimensão do tamanho demarcado inicialmente.
Agora, quando você for imprimir o documento, veja que só será impresso a área
marcada.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 22


Aula 07
Microsoft Office Power Point
O PowerPoint 2007 permite um acesso prático, fácil e criativo para todas as
necessidades de apresentações, além de dispor de diversos recursos novos e aprimorados
que as tornarão dinâmicas e atraentes, como as novas capacidades para os gráficos, temas
do PowerPoint e ferramentas de formatação aprimoradas para tipografia. Assim o
programa carrega o objetivo maior de criar e apresentar Slides.

Tela inicial do Powerpoint

Modos de exibição do Power point


Você pode encontrar os modos de exibição do PowerPoint em dois lugares:
• Na guia Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentações, onde todos
os modos de exibição estão disponíveis.
• Em uma barra de fácil acesso, localizada na parte inferior da janela do
PowerPoint, onde estão disponíveis os principais modos de exibição (Normal,
Classificação de Slides e Apresentação de Slides).

• O modo de exibição Normal é o principal modo de edição, onde você escreve


e projeta a sua apresentação.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 23


Tema
No PowerPoint, você verá alguns modelos e temas internos. Um tema é um design
de slide que contém correspondências de cores, fontes e efeitos especiais como sombras,
reflexos, dentre outros recursos.
1. Clique na guia Design

2. Clique no tema com as cores, as fontes e os efeitos desejados

Adicionar um novo slide


No painel de miniaturas de slides à esquerda, clique no slide depois do qual deseja
adicionar o novo slide.
1. Na guia Início, clique em Novo Slide.

2. Na galeria de layouts, clique no layout desejado para o seu novo slide.


3. Seu novo slide é inserido, e você pode clicar dentro de um espaço reservado
para começar a adicionar conteúdo.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 24


Reorganizar a ordem dos slides
No painel à esquerda, clique na miniatura do slide que deseja mover e então
arraste-o para o novo local.

Excluir um slide
No painel à esquerda, clique com o botão direito do mouse na miniatura de slide
que você deseja excluir e então clique em Excluir Slide.
Layout de slide
Se não encontrar um layout de slide que corresponda ao conteúdo dos slides, você
poderá alterar um layout existente.
1. Na guia Página Inicial, clique em Layout e selecione o layout desejado.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 25


Aula 08
Alterar plano de fundo
Clicar com o botão direito do mouse sobre ele, e em seguida clicar em Formatar
Plano de Fundo.

Na caixa de diálogo aparecerá várias opções de formatação de plano de fundo. Você deve
clicar aplicar a tudo para inserir a mudança a todos os slides, mas se for alterar apenas o
slide atual clicar em fechar.

Transição de Slides
A Microsoft Office PowerPoint 2007 inclui vários tipos diferentes de transições
de slides. Basta clicar no guia transição e escolher a transição de slide desejada.

Animações
Anime textos ou objetos em sua apresentação para dar a elas efeitos sonoros ou
efeitos visuais, incluindo o movimento. Você pode usar animação para se concentrar em
Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 26
pontos importantes, controlar o fluxo de informações e para aumentar o interesse
visualizador em sua apresentação.
Aplicar um efeito de animação a um texto ou objeto
1. Selecione o texto ou objeto que você deseja animar.
2. Na guia Animações, no grupo Animações, clique em Animação Personalizada
3. Clique em Adicionar efeito, no painel de tarefas personalizar animação.

4. Selecione o efeito de animação desejado:


✓ Para tornar o texto ou objeto entrarem com um efeito, clique em
entrada e, em seguida, clique em um efeito.
✓ Para adicionar efeitos, como um efeito de rotação, a um texto ou objeto
que já está visível no slide, clique em Ênfase e, em seguida, clique em
um efeito.
✓ Para adicionar um efeito que faça o texto ou um objeto sair do slide
em algum momento, clique em Saída e, em seguida, clique em um efeito.

Exibir Apresentação
Para exibir uma apresentação de slides no Power Point.
1. Clique na guia Apresentação de Slides, grupo Iniciar Apresentação de Slides
2. Clique na opção Do começo ou pressione a tecla F5, para iniciar a apresentação a
partir do primeiro slide.
3. Clique na opção Do Slide Atual, ou pressione simultaneamente as teclas SHIFT
e F5, para iniciar a apresentação a partir do slide atual.

Inserir imagens
1. Clique na guia inserir, grupo ilustrações, opção imagem.
2. Na caixa de diálogo, localize no computador a figura e dê dois cliques rápidos na
imagem desejada.
3. A imagem será inserida no slide.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 27


Inserir Clip-art
1. Clique na guia inserir, grupo ilustrações, opção Clip-art.
2. Localize a imagem no painel e clique na imagem desejada.
Inserir formas
1. Clique na guia inserir, grupo ilustrações, opção Formas.
2. Clique na forma desejada.
3. Aplique no slide

Criar Álbum de Fotografia


1. Na guia Inserir, clique em Álbum de fotografias e, em seguida, Novo
Álbum de Fotografias;
2. Quando a tela de criação for aberta, clique em “Arquivo/disco” para escolher
as fotografias que vão fazer parte do álbum e pressione “Inserir” para
confirmar a adição;
Dica: para selecionar várias fotos seguidas, deixe pressionada a tecla Shift e clique sobre
os itens. Para marcar mais de uma foto, mas que não esteja em sequência, utilize o Ctrl e
clique nas imagens que você gostaria de selecionar, uma a uma.
3. Após você ter inserido todas as imagens que gostaria, clique em “Criar”
para que o PowerPoint gere o álbum de fotografia;

Inserir SmartArt
Um elemento gráfico SmartArt é uma representação visual de suas informações
que você pode rapidamente e facilmente cria, escolhendo entre vários layouts diferentes,
efetivamente se comunicar sua mensagem ou ideias.
1. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clique em SmartArt.
2. Na caixa de diálogo Escolher Elemento Gráfico SmartArt, clique no tipo e no
layout desejados.
3. Para digitar o texto, Clique em [Texto] no painel Texto e, em seguida, digite
o texto.
Inserir Gráfico
Para criar um gráfico simples a partir do zero no PowerPoint
1. Clique na guia inserir, grupo ilustrações, opção Gráfico.
2. Clique no tipo de gráfico e depois clique duas vezes no gráfico desejado.
3. Na planilha exibida, substitua os dados padrão pelas suas próprias
informações.
4. Quando terminar, feche a planilha.
Inserir tabela
1. Selecione o slide ao qual deseja adicionar uma tabela.
2. Na guia Inserir, no grupo Tabelas, clique em Tabela.
3. Insira os dados na tabela.
Inserir vídeo
1. Na guia Inserir, no grupo Clipes Mídia, clique em Filme.
2. Na caixa de diálogo Inserir Vídeo, localize e clique no vídeo que deseja inserir
e clique em Inserir.
3. Se necessário, clique na alça de dimensionamento de canto do vídeo e arraste
para dimensioná-lo de forma a se ajustar à tela de fundo inteira do slide.
Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 28
Inserir áudio
1. Na guia Inserir, no grupo Clipes Mídia, clique em Som.
2. Clique em Som do Arquivo, localize o clipe de áudio desejado e clique em
Inserir.
Quando você adiciona música ou outros sons a um slide, os controles de mídia são
exibidos no slide.

Cabeçalho e rodapé
Cabeçalhos e rodapés são ótimos lugares para adicionar o título da apresentação,
a data, a hora ou outras informações à parte superior ou inferior dos folhetos e das páginas
de anotações.
PowerPoint atualmente não dá suporte a cabeçalhos de adição para próprios slides
de apresentação. Você só pode adicionar cabeçalhos à sua apresentação no modo de
exibição de Folheto ou Anotações.
1. Na guia Inserir, grupo Texto, escolha Cabeçalho e Rodapé.
2. Para adicionar cabeçalhos e rodapés a anotações ou folhetos, na guia anotações e
folhetos, verifique o cabeçalho, rodapé ou ambos e digite o texto que você deseja que
apareça na parte superior ou inferior de cada página de anotações ou folhetos.
3. Para adicionar rodapés aos slides, na guia Slide, marque rodapé e digite o texto que
você deseja que apareça na parte inferior dos slides.
4. Clique em Aplicar a Todos.

Inserir numeração
1. Na guia Inserir, grupo Texto, selecione Número do Slide.
2. Na guia Slide, marque a caixa Número do Slide.
OBSERVAÇÃO: Se não desejar que um número apareça no slide de título, marque também
a caixa Não mostrar no slide de título.
3. Selecione Aplicar a Todos.

Salvar as apresentações do Power Point como PDF


O PDF preserva a formatação do documento e possibilita o compartilhamento de
arquivos. Quando um arquivo no formato PDF é visualizado online ou impresso, ele
mantém o formato que você definiu para ele.
1. Clique na guia Botão Office.
2. Passe o cursor do mouse em Salvar como. E em seguida Clique na
opção Pdf ou Xps, que aparecerá no lado direito.
3. Nomeie o arquivo e clique em Publicar

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Aula 09
1 História do Surgimento da Internet
Em 1965, nos Estados Unidos da América, os cientistas Lawrence Roberts
e Thomas Merril realizaram a primeira experiência de conexão decomputadores
em rede usando a linha telefónica discada de baixa velocidade conectando dois
centros de pesquisa em Massachusetts e na Califórnia;
Em 1969 a conexão foi de quatro universidades: UCLA - Universidade da
Califórnia em Los Angeles, Stanford, Santa Bárbara e Utah;
Mais tarde os empresários tiveram a necessidade e criaram uma rede comercial.
A internet (international network) é uma rede internacional resultado da fusão
de três grandes redes nomeadamente: Militar, comercial e universitária.
Os serviços de correio electrónico, os de partilha de arquivos, acesso remoto e
WWW (World, Wide, Web) são ao mais utlizados na actualidade.
A web começou em Março de 1989, quando Tim Berners-Lee – um pesquisador
do CERN (Centre European Research Nucleare – Centro Europeu de Pesquisa
da Física das Partículas) na Suíça – propôs que o projecto fosse usado como um
meio de transportar efectivamente pesquisas e ideias através da organização.

Tim concebeu apenas como uma linguagem que serviria para interligar
computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa e exibir
documentos científicos de forma simples e fácil de aceder.
A web avançou rapidamente. Em 1993 já era comum em universidades que
estudantes mais inteligentes fizessem páginas com informações pessoais. O que na
realidade determinou o seu crescimento foi a criação de um programa
chamado Mosaic, que permitia o acesso Web num ambiente gráfico, tipo
Windows. Antes deste programa só era possível exibir textos na Web.
Hoje a Web é o segmento da Internet que mais cresce. A chave do sucesso da
Web é o HyperText. Os textos e imagens são interligados através de palavras –
chave, tornando à navegação simples e agradável.

2 Funcionamento da Internet
Na presente lição vamos abordar sobre os mecanismos necessários para
acedermos à rede de internet. Assim como os serviços providenciados pela internet.
O que é preciso para aceder à Internet?
Para aceder à internet precisa de dispor dos seguintes dispositivos:
▪ Um modem;
▪ Uma linha telefónica, cabo ou acesso móvel (wireless);
▪ Uma conta de acesso a um fornecedor de serviços internet (ISP –
Internet Service Provider);
▪ Um computador.
▪ Protocolos (linguagem que todos os computadores conectados na rede
devem usar para poderem comunicar-se).
Os serviços da Internet mais utilizados são: a www ou web, o correio electrónico
ouE-mail, News (serviços que providenciam informações pela internet), as redes sociais
através de dados móveis, etc.

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Aula 10
1 Tipos de Conexões
Para acessar a internet, precisamos conectar nossos computadores a ela de alguma
forma. Para tanto, temos vários tipos de conexões, sendo que cada um deles segue alguma
regra e possui velocidades diferentes.
1.1 Conexão via rádio
A Internet via rádio transmite os dados via ondas de rádio com uma frequência
própria que permite aos usuários acessarem a Internet com alta velocidade. Os
serviços de conexão à Internet a rádio no Brasil são pagos e sua utilização pode
ser mais facilmente encontrada em condomínios de apartamentos.

2.2 Conexão via satélite


A Internet via satélite é um método de acesso que, na teoria, pode ser
oferecido em qualquer parte do planeta. Satélites de Internet não usam
linhas telefônicas ou sistemas de cabos, mas uma antena de satélite que
permite a conexão em alta velocidade aos seus usuários, por meio de linhas
telefônicas ou cabos.
2.3 Conexão 3g
Funciona de maneira semelhante à conexão a rádio e os sinais são enviados praticamente
pelas mesmas torres que enviam o sinal de telefonia para o aparelho, o que significa um
amplo raio de alcance.
Presente em praticamente todos os celulares atuais, a internet 3G tornou-se tão popular
que recebeu até adaptação para computadores. Pequenos modems exclusivos foram
desenvolvidos para que você possa conectar-se à internet em seu notebook através deste
tipo de conexão quando não existirem redes Wi-Fi.
2.4 Conexão via Wi-Fi
A mais popular das conexões wireless é basicamente uma versão sem fio da
banda larga comum, distribuída através de um roteador especial. É por isso
que são designadas como redes, já que necessitam de uma conexão com fios
para criar o ponto de acesso. O sinal de internet é enviado a frequências e
podem alcançar até 54Mbps no raio de alguns metros.
2 Principais termos utilizados na internet
2.1 Página ou site
É a representação do conteúdo da Internet. Acessar ou visitar um site é o mesmo
que acessar o conteúdo de determinada página. Um site é composto por inúmeras páginas,
cada qual com seu próprio conteúdo e informações, nas quais podemos encontrar, nas
quais podemos encontrar recursos diversos como, texto, imagem, som e vídeo, etc..
2.2 Endereço ou URL
Um URL (UniformResourceLocator), em português Localizador-Padrão de
Recursos, é o endereço de um recurso (um arquivo, um site etc.), disponível em uma rede;
seja a Internet ou uma rede corporativa. Na internet, a URL é composta, em geral, pela
seguinte estrutura www.nomedosite.com.br

2.3 WWW
Toda vez que um site for acessado é necessário digitar: “www”, padrão mundial.
Esta é uma sigla que significa Word Wide Web, conhecida simplesmente como web. É
Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 31
um sistema que reúne várias mídias interligadas por meio eletrônico onde é possível
acessar texto, imagens e sons.
2.4 Nome do site
Corresponde ao “local” que desejamos acessar. Por exemplo, google,
terra, uol, facebook, etc.
2.5 Domínio
Todo Site Tem No Final De Seu Endereço Uma Palavra Que Definimos Como
Domínio. O Domínio Explicita Duas Coisas: Com Qual Finalidade Aquele Site Foi
Criado: Se Ele É Comercial, Governamental, Ou Educacional;

o BR - indica que o site é do Brasil (www.google.com.br - site do Google).


o COM - indica que o site é comercial (www.submarino.com.br – site de compras).
o GOV - sites do governo (www.caixa.gov.br - site da caixa econômica).
o EDU - sites de conteúdo educacional (www.puc-campinas.edu.br – site da
Universidade de Campinas).
o ORG - sites de organizações não governamentais

2.6 Link
Link é uma palavra, texto ou imagem que quando é clicada pelo usuário, o
encaminha para outra página na internet, que pode conter outros textos ou imagens.
3 Navegadores
O browser ou navegador é um programa utilizado para navegar na internet.
Através dele você procura o endereço (site) que desejar acessar. Ele permite a
visualização dos sites, das páginas da internet. Existem vários browsers, alguns exemplos
são: Google Chrome, Mozilla Firefox e Internet Explorer.
3.1 Internet Explorer
Foi desenvolvido pela Microsoft para seu sistema operacional Windows. Todo
computador com Windows possui o Internet Explorer.
3.2 Google Chrome
Desenvolvido pela Google, é um software gratuito e pode ser utilizado no
Windows, Linux e MacOS. O Google Chrome é leve, rápido no carregamento de páginas
e é muito utilizado em dispositivos móveis. O software foi criado em 1998 e desde o seu
desenvolvimento tem sofrido muitas alterações e melhorias.
3.3 Mozilla Firefox
Desenvolvido pela Mozilla Foundation, sem fins lucrativos, foi criado
inicialmente para sistemas Linux, mais existem versões para Windows e MacOS. Assim
como o Google Chrome, também sofreu muitas alterações. É um software leve, rápido e
da mesma forma bastante seguro.

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Aula 11
1 Email
E-mail é uma ferramenta que permite aos usuários o envio e recebimento de
mensagens, arquivos em geral, pela internet. Hoje bilhões de pessoas comunicam-se
através de e-mails, tornando-o um recurso indispensável para os usuários de internet. Um
endereço de e-mail apresenta a seguinte estrutura:

Login: Acesso, utilizado para a identificação do usuário ao entrar em um


computador e em determinados ambientes na internet em que você precisa se identificar.
Provedor: São organizações que, no caso, fornecem contas de email para seus
usuários. Os provedores mais conhecidos são: Hotmail, Yahoo e o Gmail.

1.1 Criando uma conta de e-mail


Agora, nós iremos utilizar o Gmail, para criar uma conta de e-mail. Primeiramente
acesse o Site: www.gmail.com. Em seguida procure a opção que permite o seu cadastro
para a abertura da conta de e-mail. Clique na opção "criar uma conta".

Você será direcionado para a seguinte página:

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 33


Após criar o seu e-mail veja as opções que aparecem na página de dentro do Gmail
(quando o acessamos).

1- Escrever: use este botão para escrever um novo e-mail.


2 – Pastas : aqui você consegue visualizar os e-mails recebidos, enviados, salvos
como rascunho.
3 - Bate Papo: seus contatos salvos podem ser contatados por meio do bate-papo.
4 - E-mails recebidos: Esta tela mostra todos os e-mails recebidos, o nome de
quem mandou o assunto, hora e data.
5 - Configurações da conta de e-mail.
6 - Configurações do Gmail.

2 Fazendo download
Aprenderemos agora a fazer o download de um arquivo da internet. Mas antes
vamos aprender a diferença entre download e upload.
• Download: É um termo em inglês que significa “baixar”. Na Web, o
conceito de Download faz referência a retirar (baixar) um arquivo que
está na internet para o seu computador.
• Upload: É o processo contrário do Download. Fazer upload é enviar um arquivo
do seu computador para a Web. Um conceito simples de Upload seria anexar um
arquivo em um e-mail.
SaveFrom

SaveFrom.net é um serviço de download de arquivos. Seu uso também é muito


simples, basta colar a URL do vídeo e clicar enter para que SaveFrom ofereça o arquivo
para download. São mais de 30 sites suportadas, incluindo YouTube e Facebook.
Shared

Outro Site muito utilizado para download é o 4shared. Basta se cadastrar no site e
pronto! Você já pode começar a baixar seus vídeos e músicas favoritas.

3 Compras on-line

Na internet também é possível encontrar sites que vendem produtos, chamados


sites de compra, que funcionam como lojas virtuais. Existem vários exemplos como:
Submarino, Lojas Americanas, Mercado Livre entre outros.

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4 Cuidados com a internet
Quando você utiliza a internet você esta cuidando das coisas que você faz, mas na
internet também pode existir muitas pessoas mal intencionadas que apenas querem roubar
as informações do seu computador ou danifica-lo, por isso fique atento com alguns
perigos da internet. Clique nas abas abaixo para conhecer alguns cuidados que você deve
ter.
1. Não confie em propagandas milagrosas na internet.
2. Bancos e órgãos governamentais não lhe enviam e-mail solicitando atualizar
seu cadastro, caso receba um ignore-o ou entre em contato com a empresa, mais
nunca pelos contatos que constam no e-mail.
3. Não informe suas senha para ninguém, seja de e-mail ou de banco.
4. Apenas compre em sites de renome. Antes de efetuar uma compra pela internet
pesquise se o site é confiável.
5. Tenha um antivírus instalado no seu computador.
6. Não clique em propagandas que informam que você é um “vencedor” de uma
promoção, normalmente estes sites são para roubar suas informações.

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Aula 13
1 Como Funciona HTML e CSS
“Eu programo em HTML”
Talvez você já tenha ouvido alguém falar a frase acima. Geralmente ela é dita por
pessoas iniciantes ou então aqueles que se baseiam apenas na capa de um único livro da
série Head First (use a cabeça), que estampa na capa “programação em HTML5”.

Acontece que a própria sigla já entrega seu objetivo: Hypertext Markup


Language traduzido para o bom e velho Português significa Linguagem de Marcação
Hipertexto. Você vai notar daqui a pouco que ela não funciona com instruções, como
toda linguagem de programação. A HTML é baseada em marcações chamadas tags, e
elas comandam tudo.
Além disso, o termo “programação” envolve estruturas especializadas que
dependem do uso de variáveis simples e compostas condições, laços e até coisas mais
complexas como objetos. Nada disso existe na HTML nem nas CSS. Por outro lado,
todas essas características estão presentes na linguagem JavaScript. Essa sim é uma
Linguagem de Programação.
HTML trabalha fundamentada apenas nas marcas ou etiquetas (do Inglês tag) e
as CSS funcionam baseadas nos seletores, propriedades e valores.

Para que serve HTML, CSS e JS?


Uma das coisas mais importantes para quem está começando o desenvolvimento de
sites é compreender para que serve esse trio de tecnologias, que geralmente são
estudados em conjunto. Basicamente, de forma resumida, temos um panorama
simples:

Tags HTML
a HTML funciona baseada em marcações específicas chamadas tags. Uma tag é um
conjunto de palavras entre sinais de colchete angular, conforme representado a seguir.

Na imagem anterior, você consegue perceber o uso da tag <p> para a criação de um
parágrafo simples. A maioria das tags possuem uma abertura e um fechamento, e você
identifica isso pela presença da barra no fechamento da tag.

Além disso, as tags também podem ter atributos e valores, que vão configurar seu
comportamento:

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 36


Uma mesma tag pode ter vários parâmetros, cada um com seu valor. Entretanto, algumas
tags não possuem a necessidade de conteúdo interno e por isso não possuem fechamento.
É o caso, por exemplo, das tags <br> e <img>. Isso é algo natural, não se preocupe com
isso agora.

Eu ainda uso <font>, <center>, <s>, <u>, …


Com o surgimento da versão 5 da HTML, algumas tags simplesmente deixaram de
existir ou tornaram-se obsoletas. Uma tag obsoleta pode até estar funcionando no
seu navegador hoje em dia, mas a própria W3C - consórcio responsável por manter
as especificações da linguagem - recomenda que elas não sejam mais usadas pelos
profissionais e aos poucos não serão mais suportadas pelos navegadores nas suas
futuras versões.

Chegou a vez dos seletores CSS

Como já vimos anteriormente, as CSS são as Cascading Style Sheets (Folhas de Estilo
em Cascata). Elas são usadas para configurar um resultado visual dos elementos HTML.

As configurações das CSS são realizadas através dos seletores. Vamos ver a anatomia de
um seletor.

O seletor apresentado anteriormente vai configurar o visual dos elementos de parágrafo


do site corrente. O uso das chaves delimita todas as declarações relativas ao seletor atual.
No seletor que eu te mostrei, serão feitas três configurações:

• A fonte escolhida foi Arial.


• O tamanho da letra será 12pt (pontos).
• A cor da letra será azul.

Note que, ao final de cada declaração, temos que colocar ponto-e-vírgula para indicar
que ela se encerrou.

Todas as propriedades devem ter seu valor, e eles devem ser separados por dois
pontos. Você não é obrigado(a) a usar nenhuma declaração específica. Só utilize a
propriedade que você realmente deseja alterar.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 37


Estrutura básica de um documento HTML

Ao criar um novo documento HTML, devemos sempre escrever a estrutura básica de


um documento desse formato. Vamos analisar cada uma das 11 linhas que compõem
esse documento base.

• Linha 1: Indica que o documento atual será escrito na versão mais atualizada da
linguagem (no caso, HTML5)
• Linhas 2 e 11: Delimitam o documento HTML, que é sempre dividido em duas
partes: a cabeça e o corpo. Na linha 2, também estamos indicando que o conteúdo
desse site será no idioma Português do Brasil.
• Linhas 3 e 7: Delimitam a cabeça da página, local onde são realizadas algumas
configurações iniciais como formatos, estilos, ícone de favoritos, etc.
• Linha 4: adiciona ao documento atual o suporte a caracteres acentuados.
Remover essa linha pode causar erros de renderização de algumas letras na tela.
• Linha 5: Indica que o conteúdo aparecerá, por padrão, ocupando todo o espaço
disponível da tela e com uma escala de 1:1.
• Linha 6: Configura o título da página, que aparecerá como identificação da aba
do navegador, ao lado do favicon.
• Linhas 8 e 10: Delimitam o corpo da página, a maior porção do site, que vai
aparecer na tela. É aqui onde colocaremos todo o nosso conteúdo.

Actividade

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 38


Aula 14
1. Caracteres, Parágrafos e Quebras de linha
Eu sei que sites podem ter imagens, vídeos, animações e tudo mais. Mas o foco principal
sempre é no texto em si. Palavras são valiosas. Sem palavras você não estaria nem lendo
essa página. Então vamos dar o devido valor ao conteúdo escrito e ver as marcações
importantes para os textos.

Vamos começar com os parágrafos


No capítulo anterior já vimos como criar um parágrafo de forma simples, foi só colocar
todo o conteúdo dentro da tag <p></p>.
Dentro da tag <body></body> crie um parágrafo com a seguinte característica:

O que nós criamos no código aí acima foram dois parágrafos. Note que eu criei várias
quebras de linha dentro de cada parágrafo. Salve o seu projeto e veja o resultado.
Na verdade, todas aquelas quebras que causamos não servem de ABSOLUTAMENTE
NADA! Isso acontece porque quem comanda quebras de linhas/parágrafos não é o
fato de apertar Enter. Quem manda são as tags HTML. A única quebra que
REALMENTE aconteceu foi após a palavra “específico” no segundo parágrafo. Isso
porque colocamos a tag <br> nesse local.
A tag <br> significa literalmente “quebre a linha” (break row) e agora que você sabe o
significado, não precisa nem de explicação né?
Outra coisa que você deve ter notado é que tivemos problemas para fazer uma tag
aparecer no seu navegador. Isso acontece porque, se você colocar <br> no seu
código, o navegador vai entender como “quebre a linha” e não pra fazer ela aparecer.
Para isso, no lugar de usar os colchetes angulares <>, usamos caracteres especiais
referentes ao código desses símbolos. No código anterior, quando usamos:
• Um < estamos pedindo pra colocar o símbolo menor que (less than).
• Um > estamos pedindo para coloca o símbolo maior que (greater than).
Existem alguns outros símbolos que podem ser exibidos usando códigos. Esses
códigos são chamados de HTML Entities, basta uma breve consulta para descobrir

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 39


quais são as opções, mas vou te dar uma moral e colocar uma tabela com outras
opções.

Teste seus conhecimentos

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 40


Aula 15
1. Imgens e Favicons
Sabe aquela frase clássica que diz que “uma imagem vale mais do que mil palavras”?
Pois é exatamente assim com a maioria dos sites. Tirando algumas pequenas exces-sões
onde o público acessa um site apenas para “ler” seu conteúdo, as imagens são essenciais
para a maioria dos casos. São elas que chamam a atenção e devem ser escolhidas com
muita dedicação.

Formatos de Imagem
Existem vários formatos de imagem, cada um com suas características, vantagens e
desvantagens. Porém, vamos nos focar aqui nos dois formatos compactados mais
usados para a criação de sites: JPEG e PNG.

O algoritmo de compactação JPEG é usado para gerar imagens fotográficas com um


tamanho extremamente reduzido. Ele foi criado em 1983 por Eric Hamilton e hoje é
gerenciado pelo Joint Photographics Experts Group. Ele é amplamente utilizado
por câmeras digitais modernas e programas de tratamento de imagens.

A grande vantagem do uso de arquivos JPG (em formato JPEG) é gerar arquivos
muito pequenos e que ocupam pouco espaço em disco. Isso é muito importante, pois
quando colocarmos nosso site no ar, ele tem que ser leve e carregar as imagens muito
rapidamente. Só toma cuidado para não exagerar na hora de configurar o nível de
compactação. Isso pode fazer com que sua imagem fique horrível e toda borrada (dá
só uma olhada na imagem abaixo).

O formato Portable Network Graphics (PNG) surgiu em 1996, desenvolvido pelo


W3C (o mesmo órgão que gerencia a linguagem HTML) com o objetivo de substituir o
formato GIF (que hoje voltou a ser popular graças ao WhatsApp e Instagram). Ele
também é um formato compactado, mas não tanto quanto o JPEG.

A principal característica do PNG - e que o diferencia do JPEG - é a capacidade de


configurar a opacidade de cada pixel (deixá-lo transparente ou com transparência
limitada).
Mas para entendermos melhor a explicação acima, vamos a um exemplo visual (já
que estamos falando de imagens)

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 41


As duas primeiras imagens estão compactadas no formato JPEG, mas na primeira eu
coloquei o nível de compactação em qualidade 5% e ficou com 20KB e na segunda
uma qualidade de 30% e ficou com 120KB. A última imagem está comprimida no
formato PNG, ficou com 300KB e teve o contorno preservado por causa do fundo
transparente.

De forma resumida, na hora de escolher o formato de imagem para o seu site, opte
sempre pelo formato JPEG com uma compactação entre 30% e 50%. O formato PNG
só deverá ser usado quando precisarmos de transparência na foto.

Carregar uma Imagem no HTML

Na linha 11, adicionamos a tag <img>, responsável por carregar imagens que estão
na pasta do projeto atual ou em links externos. Essa tag tem como parâmetros
básicos o src (que vem de source, origem) e alt (que vem de alternative ou texto
alternativo).
A linha 13 vai carregar a imagem logo-css.png que está dentro da pasta fotos, como vimos
anteriormente. Note que foi necessário colocar o nome da pasta seguido de uma barra
antes de colocar o nome do arquivo. Se isso não for obedecido, simplesmente a imagem
não vai carregar!
Por fim, na linha 15 fizemos a carga de um arquivo que não estava na pasta do
projeto. A imagem js-small.gif está localizada em outro domínio, o jsdotgit.com.
Nesse caso, precisamos indicar o caminho completo (URL) da imagem.
Podemos obter a URL completa de qualquer imagem, abra um site no Google
Chrome, clique com o botão direito do mouse sobre a imagem e escolha a opção
“Copiar endereço da imagem”. Aí é só voltar no seu código HTML, colocar o cursor
do teclado dentro das aspas da propriedade src da sua imagem e apertar Ctrl+V.

Para que servem os textos alternativos?

Toda imagem deve ter um texto alternativo, mesmo você achando que isso é muito
chato de fazer. Textos alternativos ajudam muito na indexação do seu site em
mecanismos de busca e também ajudam muito na Acessibilidade, pois se um
visitante for deficiente visual, seu navegador vai ser capaz de descrever que tipo de
foto está sendo mostrada ali.

Tente ser objetivo na descrição da sua imagem, mas crie textos que fazem sentido.
Tem um monte de gente que coloca o texto “foto” como descrição de uma imagem. Aí
não dá!

Os textos alternativos também auxiliam o Google a saber o que tem dentro da sua
foto e exibi-la nos resultados de busca do Google Imagens.
Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 42
Usando Ícone de Favoritos (favicon)

Você já ouviu falar em favicon? Talvez você não os identifique pelo nome, mas com
certeza já viu aqueles pequenos ícones que aparecem ao lado dos sites que visitamos, na
parte superior do seu navegador. É o mesmo local onde aparecem o texto que você
colocou na tag <title> do seu site.

Na imagem abaixo, veremos os favicons do Google, YouTube e Facebook. A última guia


não tem favicon, porque não tem site nenhum aberto nela.

Após ter seu favicon salvo na pasta do seu projeto,vamos nos focar no código HTML para
carregá-lo.

Depois faça uma simples alteração na sua área <head>, incluindo uma tag <link>,
digitando apenas a palavra link em uma linha em branco e escolhendo a opção
link:favicon.

OBS: se seu arquivo não se chamar favicon.ico, você deve adaptar a linha 6, colocando
o nome do seu ícone.

Quais são os formatos aceitos para Favicon?


Apesar da indicação para usar o arquivo no formato ICO, existem outros formatos
suportados para o seu favicon, como o próprio PNG que estudamos anteriormente e até
o formato SVG, que é vetorizado e seria a melhor das opções.

Mas se o SVG é a melhor das opções, por que não usá-lo?

Infelizmente nem todo navegador é compatível com esse formato e acaba causando
algumas inconsistências na exibição do nosso site em outras plataformas.

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Aula 16
Hierarquia de Títulos
Títulos em HTML são conhecidos como headings. Os títulos possuem SEIS
NÍVEIS de hierarquia, e esses níveis servem para organizar nosso conteúdo. Para isso,
usamos as tags <h1>, <h2>, <h3>, <h4>, <h5> e <h6> para demarcar nossos títulos.

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Aula 17
Formatação de Textos

Negrito e Itálico
Vamos ver agora algumas formatações bem usadas das últimas versões da
linguagem, começando pelos famosos negrito e itálico.
Como vimos anteriormente, existem as tags <b> e <i> para essa tarefa, mas elas
não possuem significado e focam apenas na forma, sendo assim, são pouco semânticos.
Sendo assim, recomendamos que você passe a usar as tags <strong> e <em> para
realizar essas mesmas formatações visuais, só que agora com sentido.
A tag <strong> significa que o termo delimitado possui força dentro da frase.
Logo, ele aparecerá em negrito.
Já a tag <em> significa que queremos dar ênfase (do Inglês emphasis) ao termo.
Logo, ele aparecerá em itálico.
Note que, ao usar <strong> e <em> no lugar de <b> e <i>, damos mais
significado aos nossos termos e conteúdos. Como eles vão ser representados visualmente
(forma), vai depender das nossas folhas de estilo CSS.

Você sabe usar marca texto?

Textos sobrescrito e subscrito

“Citações”
Se você já escreveu um texto sequer na sua vida, com certeza já teve que fazer
citações. Uma citação é um trecho de texto, escrito ou dito por outra pessoa, que vai
ilustrar perfeitamente algo que você quer explicar.
Para criar uma citação em HTML, podemos usar a tag <q> (do Inglês quote, que
significa citar). O texto que estiver entre <q> e </q> já vai receber automaticamente
as aspas, mas não terá nenhum deslocamento. Essa técnica é mais usada quando
queremos uma citação no meio de um parágrafo.
Também podemos criar citações mais longas (em bloco) e que tenham um
parágrafo só para si. Nesse caso, colocaremos tudo dentro de <blockquote> e
</blockquote> e o texto ganha um recuo automaticamente. Podemos também colocar um
link para o texto original, usando o parâmetro cite dentro da tag.
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Abreviações
Essa é uma novidade da HTML5 e que ajuda muito em áreas como a de Tecnologia,
que usa muitas siglas e abreviações. Sempre que você quiser escrever uma sigla, mas
deixar claro ao usuário (e aos mecanismos de busca) o significado dela, use a tag
<abbr>.

Aula 18
Listas com HTML 5
Listas Ordenadas
A HTML chama de ordered lists todas aquelas listas onde a ordem dos itens é
algo muito importante. Um passo-a-passo para criar um bolo, uma lista de aprovados no
vestibular e uma lista com os carros mais caros do mundo são exemplos de listas
ordenadas.
Para criar uma ordered list, vamos usar a tag <ol> para delimitar a lista e <li> (list item)
para identificar cada item da lista.

A tag <ol> possui um parâmetro type, onde configuramos o tipo de marcador da lista
atual. As opções de valores para esse parâmetro são:

‣ 1 - Valor padrão. Cria listas numeradas. Ex: 1, 2, 3, 4, …


‣ A - Cria listas alfabéticas em maiúsculas. Ex: A, B, C, D, …
‣ a - Cria listas alfabéticas em minúsculas. Ex: a, b, c, d, …
‣ I - Cria listas com algarismos romanos em maiúsculas. Ex: I, II, III, IV, …
‣ i - Cria listas com algarismos romanos em minúsculas. Ex: i, ii, iii, iv, …

Você também pode indicar o início da contagem usando o parâmetro start.


Por exemplo, a tag <ol type=“I” start = “5”> vai gerar itens numerados como V,
VI, VII, VIII, IX, …

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Listas não Ordenadas
Se você compreendeu a criação de listas ordenadas, com certeza vai entender as
unordered lists, também chamadas de listas com marcadores, que são aquelas onde
a ordem dos itens não influenciará no significado da lista. Ela é apenas uma ótima
maneira para organizar os itens que não apresentam uma classificação
necessariamente.
Para criar uma unordered list, vamos usar a tag <ul> para delimitar a lista e a tag
<li> para criar cada um dos seus itens internos.

O marcador padrão é a bolinha preta totalmente preenchida (circle), mas existe a


opção de configurar a propriedade type da tag <ul> com os seguintes valores:
✓ disc - padrão. Uma bola preta totalmente pintada
✓ circle - Uma bola com uma borda preta e sem preenchimento
✓ square - Um pequeno quadrado preto totalmente pintado

Lista de Definições
É como se fosse um dicionário, temos os termos e as suas descrições. É uma lista sem
demarcadores, mas bem útil em alguns casos.
Toda lista de definições está dentro de uma tag <dl> </dl> (definition list) Cada
termo é um <dt> (definition term) e cada descrição é um <dd> (definition description).
Assim como os itens da lista, essas duas últimas tags possuem fechamento opcional,
segundo a referência oficial da HTML5.
Vamos ver um exemplo simples que cria uma lista com três definições que já
conhecemos bem aqui pelo curso.

O resultado visual dessa lista aplicado pelo navegador é:

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Aula 19
Ligações – Links
O link ou ligação é a essência fundamental do hipertexto. Ela nos permite ligar
documentos entre si e permitir a navegação entre essas páginas. Nesse capítulo vamos
aprender a configurar as âncoras para vários comportamentos, desde o mais simples que
é criar um link interno até ligações que habilitam downloads de arquivos.
Para criar um hyperlink, devemos criar âncoras através da tag <a>. O principal
atributo dessa tag é o href, que cria uma referência hipertexto.

Para poder controlar onde o site de destino vai abrir, podemos usar o atributo target,
que suporta os seguintes valores:
✓ _blank vai abrir o link em uma nova janela em branco
✓ _self vai abrir o link na janela ou frame atual (padrão)
✓ _top vai desfazer todos os frames e abrir o destino no navegador completo
✓ _parent similar ao uso do _top em uma referência à janela mãe
✓ nome-do-frame caso esteja usando frames, indicar o nome da janela a abrir
Como o uso de frames é uma técnica quase em desuso, vamos nos basear apenas nas
duas primeiras opções _blank e _self.

Aula 20
Introdução as CSS
Eu costumo sempre dizer que você pode ter o melhor conteúdo do mundo, mas se ele não
for bem-apresentado, o alcance dele diminui consideravelmente. Visitantes de sites
gostam da beleza, mesmo que eles não conheçam nada de design. É uma sensação
satisfatória ver um conteúdo organizado e bonito. Esse capítulo vai te mostrar os
primeiros passos com o uso de CSS, aplicando esses conceitos em seus códigos
A técnica mais versátil: CSS external style

Manter as folhas de estilo fora do código HTML, além de uma maior organização
faz com que tudo seja reaproveitado de maneira mais eficiente nas outras páginas do
nosso site. Para isso, utilizamos a tag <link> especialmente configurada para
trabalhar com arquivos externos de estilo. Essa tag deve ser colocada dentro da área
<head> do seu documento HTML.

Elaborado pelo Eng. António João Banga / Antolí 48


A linha com o <link> pode estar em qualquer linha, contanto que seja dentro da
área <head>. Particularmente, sempre procuro adicionar essa configuração após a tag
<title> do documento atual.

Agora é só adicionar os seletores e todas as suas respectivas declarações nesse


arquivo separado para que elas possam ser aplicadas ao documento que contiver um
<link> para ele.

Na linha 1, colocamos uma regra em CSS, que vai indicar a compatibilidade de


codificação com o padrão UTF-8, assim como fizemos com o arquivo HTML5. Essa
linha não é obrigatória e normalmente nem vai aparecer na maioria dos seus arquivos
de configurações de estilo, mas caso você comece a ter problemas de compatibilidade
com alguns caracteres, saiba que ela existe.
Na linha 2, adicionamos um comentário para facilitar a documentação do arquivo.
Os comentários - assim como vimos em HTML - só servirão de explicação para que o
desenvolvedor entenda o funcionamento de uma determinada linha ou trecho de
código. O navegador não vai considerar nada que está entre os símbolos /* e */ em
CSS.
Nas demais linhas, fizemos as configurações dos seletores, da mesma maneira que
criamos com as outras duas técnicas apresentadas no capítulo.

Fontes
Para configurar a família tipográfica que será aplicada a um determinado texto,
usamos a propriedade font-family das CSS. Se indicarmos mais de uma família na
sequência, estamos indicando ao navegador que dê preferência para a primeira. Caso
ela não seja encontrada, tente a próxima. E essa estratégia se seguirá até a última,
que geralmente é a família genérica serif, sans-serif ou monospaced.

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Vamos fazer alguns exemplos aplicando famílias bem simples às nossas fontes. Vá até
o seu exercício atual e aplique algumas declarações de font-family aos seletores de
cada componente formatável do seu documento HTML.

No código acima, seus títulos principais <h1> usarão preferencialmente a fonte


Franklin Gothic Medium, uma fonte sem serifa e que tem seu espaço horizontal
bem limitado. Porém, essa fonte geralmente não existe em smartphones, que
possuem a fonte Arial Narrow que é bem parecida, mas é menos densa. Caso nenhuma
delas seja encontrada no aparelho do visitante, o navegador vai selecionar a fonte
Arial normal. Em último caso, se tudo der errado, o sistema selecionará uma fonte
genérica sem serifa.

Vamos falar de tamanhos


Além da família, podemos configurar tamanhos e estilos extras de qualquer
componente textual do nosso documento HTML5.
Para especificar tamanho de fontes, existem várias medidas como cm (centímetros),
in (polegadas), pt (pontos), pc (paicas), px (pixels), etc. Para tamanhos de fonte a
serem exibidos na tela, o W3C recomenda o uso do px ou do em.
A medida em é uma das que gera mais dúvida nos alunos. Ela é uma medida
referencial em relação ao tamanho original da fonte. O tamanho padrão de uma fonte
é geralmente 16px, isso equivale a 1em. A partir daí, podemos configurar o tamanho
de um título, por exemplo, como sendo 2 vezes maior que a fonte padrão usando o
valor 2em para a propriedade.

No exemplo acima, todo título <h2> do nosso documento será 1.5x o tamanho padrão
da fonte de referência.

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