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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências e Tecnologia


Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
Métodos Numéricos – Excel

2020.1 Prof. Antonio Carlos


O objetivo desta apresentação é fazer um lembrete
dos principais recursos do Excel que iremos usar na
disciplina de Métodos Numéricos.

Portanto, esta apresentação se destina àqueles que


já esqueceram alguns detalhes do Excel ou ainda
não tiveram a oportunidade de trabalhar com esse
aplicativo.

À medida que o assunto é apresentado, alguns


“exercícios” de treinamento são propostos; tais
exercícios estão escritos na cor verde.
Planilha Eletrônica - Excel

O que é o Excel?
• O Excel é uma planilha eletrônica.
O que é uma planilha?
• Planilha é uma prancha em cima da qual você faz
cálculos.
• Uma planilha eletrônica é uma “prancha” que você
programa para fazer os cálculos que você deveria
fazer usando o cérebro, as mãos, papel e lápis; com
uma vantagem extraordinária: os cálculos
programados podem ser repetidos tantas vezes se
queira, sem ser necessário programar novamente a
planilha. E ainda podem ser salvos e reutilizados!
Planilha Eletrônica - Excel

Como funciona uma planilha eletrônica?


• Um programa fica monitorando a planilha em
intervalos de tempo imperceptíveis para os olhos
humanos e executando as instruções programadas.
Onde estão estas instruções programadas?
• As instruções estão programadas (leia-se guardadas)
nas células da planilha.
O que é uma célula?
• Célula é a menor porção de uma planilha eletrônica; é
cada um dos quadradinhos que aparece na tela da
planilha; cada célula tem um nome de referência dado
por uma letra (coluna) e um número (linha); assim, cada
célula é identificada por uma coluna e uma linha.
Barra de Menus Planilha Eletrônica - Excel
Barra de Título Elementos da Tela de Abertura do Excel
Barras de Ferramentas

Caixa de Nome (da célula) Barra de Fórmulas Nome das colunas

Número das linhas

Abas de planilhas
Barra de Status Barra de Ferramenta - Desenho
Planilha Eletrônica - Excel

• Quando você “clica” com o mouse sobre uma célula,


as linhas de contorno dessa célula são enfatizadas,
passando de linhas finas cinzas para linha grossas
pretas.
• Logo acima e à esquerda das letras que dão nome às
colunas, existe um quadradinho onde aparece o nome
da célula sobre a qual você clicou com o mouse.
• A célula enfatizada nessa figura é “A1” que fica no
cruzamento da coluna “A” com a linha “1”.
Planilha Eletrônica - Excel
Cursores do Excel

• Quando você “viaja” com o mouse pela tela do


computador onde a planilha está aberta, a figura que
identifica o mouse (chamada de cursor do mouse) muda
de forma, indicando o que você pode fazer no momento:
- executar comandos e ações fora da planilha (sobre a
barra de menus, barras de ferramentas, barras de rolagem,
selecionar uma planilha - clicar sobre a aba da planilha, etc.)
- editar a Barra de fórmulas/ Caixa de nome/ Pergunta
(clica sobre e digita uma fórmula, ou o nome de uma célula
ou uma pergunta)
- editar a célula (clica sobre a célula e começa a digitar ou
clica sobre a célula, pressiona tecla F2 e digita)
- selecionar célula(s) (clica sobre a célula; para mais de
uma célula, clicar e arrasta o mouse sobre as células)
Planilha Eletrônica - Excel
Cursores do Excel

- selecionar linha(s) (clica sobre o número da linha; para


mais de uma linha, clica e arrasta sobre as linhas desejadas)
- selecionar coluna(s) (clica sobre o nome da coluna; para
mais de uma coluna, clica e arrasta sobre as colunas)
- alterar largura da coluna (clica entre entre uma coluna e
outra e arrasta o mouse para a direita ou para a esquerda)
- alterar altura da linha (clica entre uma linha e outra e
arrasta o mouse para cima ou para baixo)
- transferir o conteúdo de uma célula para uma outra
(clica sobre uma das linhas que delimita a célula e arrasta o
mouse até a célula de destino)
- copiar o conteúdo de uma célula para outra(s) célula(s)
(clica na célula e arrasta o mouse sobre as células desejadas)
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Definindo o Tipo de Conteúdo de Uma Célula ou de um Grupo de Células

• Cada célula pode ser preenchida com um dado do tipo:


• Geral
• Número
• Moeda • Como fazer para definir o tipo?
• Contábil 1. Clica sobre a(s) célula(s)
• Data 2. Clica no menu “Formatar”
• Hora 3. Clica na opção “Células”
• Porcentagem 4. Clica sobre o tipo
• Fração desejado 5. No caso de
• Científico Número e Científico é
• Texto necessário definir o número de
• Especial casas decimais, etc.
• Personalizado
Obs.: os tipos em azul serão aqueles utilizados por nós
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Editando Células

• Preencha a célula B3 com o número 5.


• Solução: clique sobre a célula B3 e digite 5; ou clique
sobre a célula B3, pressione a tecla F2 e digite 5.
• Mude o conteúdo da célula B3 de 5 para 7.
• Solução: clique sobre a célula B3 e digite 7; ou clique
sobre a célula B3, pressione F2, pressione a tecla
backspace () e digite 7.
• Transfira o conteúdo da célula B3 para a célula C7.
• Solução: a célula C7 fica abaixo e à direita de B3. Clique
sobre a célula B3 e mova o mouse sobre a linha direita ou
sobre a linha de baixo da célula B3, de modo que o cursor
do mouse fique assim: , clique sobre a linha escolhida,
segure e arraste até a célula C7.
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Editando Células

• Preencha as células de B2 a D5 com o conteúdo de A3.


• Solução: clique sobre a célula A3, clique no ícone
“copiar” ou tecle “ctrl C”, selecione as células B2 a D5 e
clique no ícone “colar” ou tecle “ctrl V”.
• Preencha as células de A4 a A8 com o conteúdo de A3.
• Solução: clique sobre a célula A3, mova o mouse até o
canto inferior direito dessa célula onde tem um ponto
quadrado, de modo que o cursor do mouse fique assim:
Clique sobre esse ponto, segure e arraste para a direita até
a célula A8.
Obs.: se fosse para preencher uma seqüência de células
abaixo de A3, a lógica seria a mesma, só que, na hora de
mexer o mouse, seria para baixo e não para a direita.
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Operações Aritméticas Básicas

• Adição (x + y)  = x + y
• Subtração (x - y)  = x – y
• Multiplicação (x y)  = x * y
• Divisão (x  y)  = x / y x  (y + z)  = x / (y + z)
• Potenciação (xy)  = x^y
• Radiciação: Raiz quadrada de x  = raiz(x)
Raiz cúbica de x  = x^(1/3)

• Obs.: a célula só executará a operação que você deseja


se essa operação for precedida pelo sinal de “=“. Se não
tiver o sinal de “=“ antes da operação, fórmula ou função,
nada será executado.
Planilha Eletrônica - Excel
Operações Aritméticas Básicas

• Obs.: Daqui em diante quando você encontrar, por


exemplo, [B3]  x significa que o conteúdo da célula B3 é
igual a x.
• Suponha [A3]  5 e [B2]  = 3 + A3, então, o conteúdo
da célula B2 vai ficar igual a 8, pois 3 + [A3] = 3 + 5 = 8.
• Suponha [A3]  5 e [B2]  3 + A3. Se [C2]  = A3 + B2,
então, [C2] vai ficar igual a 11, pois 5 + 8 = 11.
• Some o conteúdo das células A1, A2 e A3 e ponha o
resultado em A5. Podemos fazer isso de três maneiras:
[A5]  = A1 + A2 + A3, ou [A5]  = SOMA(A1:A3), ou ainda
[A5]  = SOMA(A1;A2;A3). Usando “:” você define uma
seqüência contígua de células (mesma linha ou coluna); o
“;” permite que você defina uma seqüência qualquer.
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Operações Aritméticas Básicas

• Os parâmetros a, b e c de uma equação do 2º. Grau se


encontram nas células A1, A2 e A3, respectivamente.
Defina a célula C1 para calcular o  (delta) e as células E1
e F1 para calcular as raízes x1 e x2, respectivamente,
usando a fórmula de Bhaskara.
• A fórmula de Bhaskara é aquela que calcula a raiz de uma
equação do 2º. Grau.
b 
x ,   b  4ac, daí
2

2a
b  b 
x1  e x2 
2a 2a
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Operações Aritméticas Básicas

• Programando as células C1, E1 e F1

• [C1]  = A2^2 – 4*A1*A3 (cálculo do delta)

• [E1]  = (-A2 + raiz(C1))/2*A1 (cálculo de x1)

• [F1]  = (-A2 - raiz(C1))/2*A1 (cálculo de x2)

• O que fizemos acima foi criar uma “fórmula” para ser


executada dentro de uma célula.

• Uma outra maneira de programar uma célula é clicar com


o mouse sobre a célula, depois clicar sobre a barra de
fórmulas e digitar o conteúdo desejado.
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Transferindo o Conteúdo de Células que Contém Fórmulas

• Transfira [B2]  = A3 + B1 para a célula C7. Observe o


que aconteceu com a fórmula transferida.
• Solução: fazer como no slide 9. A fórmula não foi
alterada.
• Copie [B2]  = A3 + B1 para todas as células de B3 a B6.
Observe o que aconteceu com a fórmula transferida.
• Solução: fazer como no slide 10. Então, ficou assim: [B3]
 = A4 + B2; [B4]  = A5 + B3; [B5]  = A6 + B4 e [B6] 
= A7 + B5. Veja que a referência às colunas A e B
permaneceram as mesmas, mas a referência das linhas
foram incrementadas de 1 à medida que o conteúdo de B2
era copiado em direção a B6.
Planilha Eletrônica - Excel
Transferindo o Conteúdo de Células que Contém Fórmulas

• Copie [B2]  = A3 + B1 para todas as células de C2 a F2.


Observe o que aconteceu com a fórmula transferida.
• Solução: fazer como no slide 10. Então, ficou assim: [C2]
 = B3 + C1; [D2]  = C3 + D1; [E2]  = D3 + E1 e [F2]  =
E3 + F1. Veja que agora a referência às linhas 1 e 3
permaneceram as mesmas, mas a referência das colunas
foram incrementadas de 1 à medida que o conteúdo de B2
era copiado em direção a F2.
• Por que aconteceu essa mudança de referência à medida
que o conteúdo de B2 era copiado para as outras células?
• Isso aconteceu porque o conteúdo da célula B2 que foi
copiado para as outras células era composto de
referências não fixadas de células.
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Transferindo o Conteúdo de Células que Contém Fórmulas com Referências Fixas

• Como fazer para que as referências do conteúdo copiado


permaneça exatamente igual ao da célula de origem?
• Basta fixar, na célula de origem, as referências de linhas
e colunas do conteúdo a ser copiado.
• Como se faz para fixar a referência de uma linha e/ou de
uma coluna?
• Basta digitar um “$” antes da referência a ser fixada, seja
linha e/ou coluna.
• Fixe as referências de linha e coluna da célula A3 em
[B2]  = A3 + B1.
• Solução: [B2]  = $A$3 + B1.
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Trabalhando com Funções

• O que é uma função no Excel?


• É uma seqüência de operações embutidas representadas
por um nome.
• Ex.: a função fatorial (x!) embute uma seqüência de
multiplicações entre fatores decrescentes a partir do
argumento até o número 1; 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120.
• No Excel, para se calcular 5!, programa-se uma célula com
o conteúdo = fatorial(5).
• As funções no Excel são agrupadas por categoria. As
categorias de funções são dez, a saber:
1. Financeira 2. Data e Hora 3. Matemática e Trigonometria
4. Estatística 5. Procura e Referência 6. Banco de Dados
7. Texto 8. Lógica 9. Informações 10. Engenharia
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Trabalhando com Funções

• As mais usadas em nossa disciplina de Métodos Numéricos


serão algumas de Matemática e Trigometria, Estatística e
Lógica.
• Como programar uma célula com uma função?
• Se você conhecer a função, basta clicar sobre a célula e
digitar o nome da função e seus argumentos.
• Como as funções são muitas e só conhecemos algumas, as
mais fáceis, então o modo completo é: clicar no menu Inserir,
clicar na opção Função, escolher a categoria e clicar na
função desejada.
• Ao clicar em “OK” a função irá aparecer dentro da célula e
uma janela irá se abrir para que sejam inseridos os
“argumentos”, se for o caso. Depois de preencher os campos
de parâmetros e clica novamente em “OK” e está pronto.
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Trabalhando com Funções

• Encontre o maior e o menor valor presente em um conjunto


de valores. Valores = {7,25, 3,37, 2,25, 1,22, 0,35, 6,54, 4,36}.
• Solução: Essa tarefa de achar o maior ou o menor valor
dentro de um grupo de valores dá mais trabalho pra fazer
quando os valores ficam mudando de um instante para
outro, ora aumentando ora diminuindo. No caso acima, é
óbvio que, como o conjunto de valores é pequeno e fixo, dá
para resolver o problema usando apenas o “olho”. Assim, o
maior valor é “7,25” e o menor valor é “0,35”. Agora, vamos
usar o Excel para que ele resolva o problema acima.
• O primeiro passo é preencher uma seqüência de células
com os valores acima. Vamos inserir esses valores nas
células B1 até H1. Escolheremos as células B3 e B5 para
guardar os resultados, maior valor e menor, respectivamente.
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Trabalhando com Funções

• Vamos procurar nas categorias de funções prontas do


Excel duas funções que executem essa tarefa para nós.
• Clique na célula B3, depois clique no menu “Inserir”, agora
clique na opção “Função...”, em seguida clique na categoria
“Estatística”; rolando para baixo você vai encontrar a função
“Máximo” que é a que a gente quer. Irá aparecer o seguinte...
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Trabalhando com Funções

• Observe que ao clicar sobre o


nome “MÁXIMO”, logo abaixo
aparece o formato da função
seguido de uma descrição do que
ela faz.
• núm1;núm2;... são argumentos
que precisam ser informados para
que a função possa trabalhar com
eles; nesse caso, serão os valores

• Ao clicar no botão “OK”, a função irá aparecer na célula B3


e irá aparecer uma janela pedindo que você informe para a
função onde estão os valores; nesse caso, você deverá
informar o intervalo “B1:H1” que indica que os valores estão
distribuídos sobre as células que vão da coluna B até a
coluna H na linha 1. Vide próximo slide...
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Trabalhando com Funções

• Você tem que clicar no


campo “Núm1” apagar o que
tem lá e digitar “B1:H1”. Por
coincidência, já tem lá “B1:”,
então basta apagar “B2” e
digitar “H1” no lugar de
“B2”. Depois clique no botão
“OK”. Vide próximo slide...
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Trabalhando com Funções

Assim que clicar no botão “OK”, já vai


aparecer na célula B3 o maior valor do
conjunto de valores: 7,25. Observe que na
barra de fórmulas aparece a função que
está “trabalhando” na célula B3.
• Para calcular o menor valor é só começar clicando na
célula B5, e repetindo a mesma seqüência de passos, vá na
categoria “Estatística”, escolha a função “MíNIMO”, edite o
campo “Núm1” para ficar “B1:H1”, e quando clicar no botão
“OK”, a célula B5 vai apresentar o menor valor entre os sete
valores considerados. Vide próximo slide...
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Trabalhando com Funções

• O menor valor entre os sete valores.

• A função MÍNIMO (B1:H1) sendo executada na célula B5.


• Obs.: Não é obrigatório que o conjunto de valores esteja na
mesma linha ou coluna. Se os valores não estão alinhados,
os campos “Núm1”, “Núm2”, etc., podem ser editados com
as células separadas por “;”. Se alguns desses valores estão
alinhados, pode usar “:” nessa parte. Vide próximo slide...
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Trabalhando com Funções

• Agora, as células alinhadas estão separadas por “:”


e as desalinhadas estão separadas por “;”.
• Obs.: como a célula B3
já estava com a função
MÁXIMO, bastou clicar
sobre B3, depois clicar
na barra de fórmulas e
modificar lá mesmo, na
barra, a seqüência de
argumentos. O mesmo
para MíNIMO em B5.
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Trabalhando com Funções

• A partir do próximo slide iremos mostrar para


vocês como se usa o Excel em Métodos Numéricos.

• Pedimos apenas que vocês leiam com atenção – se


for preciso leiam bem devagar – cada explicação
que é dada.
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Trabalhando com Funções

• A turma de Métodos Numéricos de Engenharia Ambiental


da UEPB descobriu que a despoluição do Açude Velho ao
longo do tempo t é dada pela seguinte função de grau 7:
Inflmês (t )  t 7  2t 3  5

• As pesquisas mostraram que o índice de poluição vai


alcançar o valor “zero” entre os dias 1 e 2 do mês de
setembro. A Secretaria do Meio Ambiente de Campina
Grande vai comemorar este importante evento com uma
grande festa. Um relógio especial vai ser programado para
soar o alarme no horário exato em que o nível de poluição do
açude chegar a “zero”. A prefeitura lançou um edital para
entregar um prêmio de R$5.000,00 a quem conseguir calcular
a hora exata de poluição “zero” porque a SESUMA precisa
saber essa hora para poder programar o relógio que vai dar
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Trabalhando com Funções

• Segundo o edital, o horário de poluição “zero” tem de ser


dado com, pelo menos 3 casas decimais. Ajude a SESUMA
a comemorar esse grande feito, calculando a hora, os
minutos e os segundos exatos dessa “hora mágica” para a
cidade de Campina Grande!

• Solução: Uma função f(x) qualquer atinge um valor nulo


quando x é uma raiz dessa função. A turma do curso de
ESA já deu uma dica fundamental: a função Inflmês possui
uma raiz entre 1 e 2 pois, nesse intervalo nos dias do mês
de setembro, a inflação atinge valor zero. Então, o
problema se resume em achar essa raiz no intervalo [1,2].
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• Só que temos um problema! Vocês devem estar lembrados


que na apresentação anterior foi dito que não existe fórmula
para se calcular as raízes de uma função de grau 5 em diante.
Então, será necessário apelar para uma das técnicas de
Métodos Numéricos para achar a raiz da função Inflmês no
intervalo [1,2].
• A técnica mais fácil de implementar é o Método da
Bissecção, que consiste em dividir, sucessivamente, em
duas metades, o intervalo que contém a raiz; a raiz sempre
vai estar em uma das metades.
• Como é que eu sei que posso aplicar o Método da
Bissecção nesse caso? Bem, alguém da turma de ESA traçou
o gráfico da função e viu que ela cruza o eixo do tempo entre
1 e 2. Se o gráfico apenas tocasse o eixo do tempo, a
Bissecção não poderia ser aplicada.
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• Beleza! Dividiremos o intervalo [1,2] sucessivamente até quando?


Quando vou saber que é hora de parar? A dica já foi dada: A
SESUMA quer a resposta com precisão de 3 casas decimais.
Assim, quando o estreitamento do intervalo chegar a um valor
com, a 3ª. casa decimal menor ou igual a 1 ( 0,001), então chegou
a hora de parar.
• Como é que eu vou saber qual das duas metades contém a raiz?
Bem, isso é fácil... Quando o gráfico cruza o eixo em algum ponto
os valores da função à esquerda e à direita desse ponto tem sinais
diferentes, de um lado o valor da função é positivo, e do outro é
negativo. Você faz o produto dos dois valores, se der negativo,
então a raiz está aí. Se o produto der positivo, você descarta essa
metade e pega a outra.
Metade 1 Metade 2 • Nesse exemplo,
Positivo
a raiz está na
Negativo
Metade 1.
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Trabalhando com Funções

• Faz sentido! Mas como é que eu divido o intervalo em duas


metades? Você dá nome aos limites do intervalo, chama um limite
de “a” e o outro de “b”, depois soma “a” com “b” e divide por 2;
você fez a bissecção do intervalo! Você chama de t´ a raiz que você
procura, então define t´ = (a + b)/2.
• Como o processo é sucessivo, se a diferença entre o t´ de agora e
o t´ anterior for maior do que 3 casas decimais, você continua
dividindo... Acredite! O método funciona... Mesmo que sejam
necessárias muitas etapas, mas sempre se chega ao resultado.
• Agora, veja bem: não dá pra fazer isso na “munheca” porque
pode dar muito trabalho. Então, é pra isso que existe o Excel!
• Vamos programar corretamente nossa planilha do Excel para que
ela faça todo o trabalho rotineiro e cansativo em nosso lugar.
• Aí é que está a vantagem de se usar algo como o Excel... Ele não
se cansa, não sabe o que é rotina, e o que é melhor: não erra!
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Trabalhando com Funções

• Na linha 1 a gente escreve o nome das coisas:


• a e b – limites do intervalo [1,2]
• f(a) – valor da função inflação no ponto a
• f(b) – valor da função inflação no ponto b
• t´ - raiz aproximada
• f(t´) – valor da função sobre a raiz aproximada
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• Na linha 2 a gente programa as células:


• A2  a = 1,0000 e b = B2 = 2,0000 (A2 recebe a, B2 recebe b)
• C2  f(a) = A2^7-2*A2^3-5 (C2 recebe o valor de f(a))
• D2  f(b) = B2^7-2*B2^3-5 (D2 recebe o valor de f(b))
• E2  t´ = (A2+B2)/2 (E2 recebe o valor da raiz aproximada t´)
• F2  f(t´) = E2^7-2*E2^3-5 (F2 recebe o valor de f(t´))
• G2  Precisão = ABS(A2 – B2) (ABS = valor absoluto ou módulo)
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C2  f(a)

E2  t´

G2  Precisão
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• Na linha 3 as células A3 e B3 vão ser programadas de modo


a se trabalhar sempre com a metade que contém a raiz.
• Como vai ser isso? Isso vai ser feito em duas etapas.
• 1ª. Etapa: Como a raiz aproximada vai ser sempre o ponto
médio do intervalo, então o valor de t´ sempre será
aproveitado como um dos limites da metade que contém a
raiz. Então, a gente põe logo o valor de t´ na célula A3 como
sendo um limite já certo do novo intervalo que contém a raiz.

A3  t´ = E2
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• 2ª. Etapa: Um dos limites já está em A3; agora precisamos


determinar o outro limite para colocar em B3.
• Como vamos fazer isso? Descobrindo em qual dos limites
anteriores a função vai assumir sinal contrário a f(t´); quem
vai ter sinal contrário a f(t´), f(a) ou f(b)? Se for f(a), então B3
= a, caso contrário, B3 = b. Mas a está em A2 e b está em B2.
• Para fazer essa escolha de a ou de b, vamos usar a função
condicional SE(): SE f(b)*f(t´) < 0, então B3 = b, senão B3 = a.
Na célula B3 fica assim = SE(D2*F2<0;B2;A2)

A função
SE() está na
categoria
“Lógica”.
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• Pronto! Agora é só selecionar da célula A3 até a célula G3,


clicar no pontinho preto no canto inferior direito e arrastar
com o mouse até a Precisão atingir a 3ª. casa decimal com
valor menor ou igual a 1 ( 0,001).
• Veja o próximo slide...
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Precisão atingida

Valor da raiz ... Mas a resposta do problema


ainda não é esta...
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• O valor da raiz é 1,3989. Mas a SESUMA não está


interessada na raiz, ela quer a hora em que o valor da
poluição vai ser igual a zero.
• Como interpretar esse resultado de 1,3989? Da seguinte
maneira: a poluição vai zerar 0,3989 dias depois das 0:00 horas
do dia 1.
• Quanto é que vale isso em horas, minutos e segundos?
• 0,3989 * 24 horas = 9,5736 horas
• 0,5736 * 60 minutos = 34,416 minutos
• 0,416 * 60 segundos = 24,96 segundos
• Resposta do problema: a poluição vai zerar às 9:34:24,96 do
dia 1.
• Pronto, turma! Corram até a SESUMA e peguem a grana!

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