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XVI Encontro de Educação Musical

da Unicamp - 2023

Imaginação e criação na infância: diálogos iniciais entre a Teoria de Aprendizagem


Musical de Edwin Gordon e a Psicologia Histórico-Cultural de Lev Vigotski

Gabriel Lira Caneca


Universidade de Brasília
gabriel.lira.caneca@gmail.com

Juliana Muniz Villalba


Universidade Estadual de Campinas
julianamunizvillalba@gmail.com

Resumo: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tem como objetivo discutir
como os conceitos de imaginação e criatividade se manifestam e se relacionam nas obras de Lev
Semionovitch Vigotski e Edwin Gordon. Foi possível constatar que existem alguns pontos de
convergência entre essas duas teorias: a importância dada em cada uma delas às relações sociais como
propulsoras do desenvolvimento do indivíduo; a vivência como lastro para a capacidade de imaginar e
criar; e a busca pela compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento na infância.

Palavras-chave: Edwin Gordon. Vigotski. Imaginação. Criatividade.

1. Introdução
O presente trabalho tem como objetivo discutir como os conceitos de imaginação
e criatividade se manifestam e se relacionam nas obras de Lev Semionovitch Vigotski e
Edwin Gordon, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento infantil. Embora Gordon
não se insira dentro do campo epistemológico do Materialismo Histórico-Dialético, sua obra
foi influenciada pelo trabalho do pesquisador soviético, sendo Vigotski referenciado em
muitas de suas publicações.
Para empreender tal trabalho, optou-se por realizar uma pesquisa bibliográfica, em que
diversas obras de ambos os autores foram consultadas. É importante ressaltar que alguns
trabalhos já abordaram a relação entre a Teoria de Aprendizagem Musical de Edwin Gordon e
a Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski, como Tormin (2014) e Mariano (2015).

2. Entendendo a Audiação
Vigotski (2021, p. 226) enfatiza que o ser humano vê o mundo “não apenas de cores e
formas, mas como um mundo que possui significado e sentido”. Dessa forma, o ser humano,
enquanto ser social, vai além da estrita dependência que os animais têm dos cinco sentidos e é
capaz de operar de forma consciente sobre suas necessidades vitais e espirituais. Neste

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processo, a capacidade de imaginar e criar ganham destaque, pois influenciarão diretamente


na resolução das situações impostas aos indivíduos em uma sociedade. No que diz respeito à
práxis musical, Lukács (2013, p. 296) aponta que “ninguém pode contestar a base biológica
das artes […], [mas] é igualmente inquestionável que o prolongamento mais extenso
imaginável de sua linha de desenvolvimento natural jamais foi capaz de levar […] a um ouvir
musical, sem mencionar as questões criativas implicadas”.
Eis, portanto, que por mais que a audição seja o sentido biológico mais diretamente
relacionado à música, ela por si só não se faz suficiente para levar o ser humano a se apropriar
do fazer e do criar musical. A audiação, enquanto uma função superior36, depende diretamente
do meio em que o indivíduo está inserido para seu desenvolvimento.
Percebendo essa intrínseca relação entre o desenvolvimento musical e o meio em que
o indivíduo se insere, Gordon (2012) cunhou o termo audiação, que viria a ser o núcleo de
toda a Teoria de Aprendizagem Musical, por ele desenvolvida. De acordo com Gordon (2003,
p. 3, tradução nossa), audiação pode ser compreendida como “a capacidade de escutar e
compreender música cujo som não está ou talvez nunca esteve fisicamente presente”. Tal
definição de assemelha ao conceito de ideação trazido por Vigotski (2009, p. 123), a saber,
“operação com resíduos de estímulos não atuais e ausentes”. Dessa forma, percebe-se o ser
humano como um ser não apenas capaz de fazer música, mas também de pensar
musicalmente, trazendo para a imaginação um papel de destaque na práxis musical.
De acordo com Vigotski, as experiências e a percepção de um indivíduo são
construídas através de uma relação dialética com o meio. Para o autor soviético, “vivência é
uma unidade da qual se representa, de modo indivisível, por um lado, o meio, o que se vive - a
vivência está sempre relacionada a algo que está fora da pessoa -, e, por outro lado, como eu
vivencio isso. (2018b, p.78)”, sendo que “qualquer ato imaginativo se compõe sempre de
elementos tomados da realidade e extraídos da experiência humana pregressa” (VIGOTSKI,
2014, p.10). Portanto, as vivências são a matéria prima para a imaginação e criação dos seres
humanos.
Quando observado sob essa lente, compreende-se a ênfase que Gordon (2013) traz à
influência do meio em que o indivíduo está inserido para o seu desenvolvimento musical.
Desde a mais tenra idade, o ser humano é aculturado (termo usado por Gordon) em uma
diversidade de sonoridades que ajudarão a formar a sua audiação. Para o autor, quanto mais

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De acordo com Vigotski (2018b), todos os seres humanos possuem dois tipos de funções psicológicas, sendo
essas as inferiores ou naturais (comum aos animais) e as superiores ou culturais (que nos caracteriza como
humanos - ligadas às formas de linguagem, adquiridas na relação com o outro socialmente).
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diverso quantitativamente, no sentido de intensa exposição à música, e qualitativamente, no


sentido de uma exposição a uma ampla gama de tonalidades e métricas (contextos) e de
vivências afetivas, mais material sonoro o indivíduo terá para pensar e criar musicalmente,
expandindo assim seus recursos de expressão e compreensão do mundo. “Assim como
crianças pequenas requerem tempo para absorver uma língua falada ao seu redor antes de
aprender a falar, eles requerem tempo para absorver música em seu ambiente antes de
aprender a cantar” (GORDON, 2013, p. 34, tradução nossa). E assim como crianças pequenas
requerem pessoas e experiências significativas para enriquecerem a absorção da língua falada,
o mesmo acontece para o aprendizado da linguagem musical.
A relação estabelecida entre aprendizado da língua materna e o aprendizado musical é
algo que permeia toda a obra de Gordon. Para o autor estadunidense, o ser humano aprende
música de forma muito semelhante à língua materna: primeiro se escuta a diversidade de sons
do meio em que está inserida; depois começa a arriscar suas primeiras palavras (ou frases
musicais), mesmo sem compreender o significado daquilo que está executando; aos poucos
passa a operar mentalmente com essa ampla gama de sons, imaginando musicalmente, ao
passo em que compreende melhor os sons que emite e se engaja em conversas ou criações e
improvisos musicais; e então, finalmente, aprende a ler e escrever, atribuindo sentido a tudo
aquilo que vê escrito.
Dessa forma, podemos constatar que o desenvolvimento da musicalidade37, assim
como o desenvolvimento do pensamento e da linguagem “depende dos instrumentos de
pensamento e da experiência sociocultural da criança” (VIGOTSKI, 2009, p. 149, grifos do
autor). Ou seja, as relações sociais no meio em que o indivíduo cresce e constrói suas
vivências farão grande diferença no seu desenvolvimento. Aqui é possível notar uma relação
dialética, na qual ampliar seu vocabulário musical permite extrair mais sentido da música, e
extraindo mais sentido da música, é possível aumentar seu vocabulário musical.

3. A relação entre música e vivência


De acordo com Vigotski (2009), a atividade de imaginação humana pode ser
categorizada de duas formas: reconstituída (ou reprodutiva) e combinatória (ou criadora). A
primeira se relaciona diretamente com nossa memória e consiste, basicamente, na reprodução
daquilo que já se vivenciou outrora. A segunda forma nos remete à capacidade do ser humano

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Por “musicalidade” esse trabalho considera a definição de Mullen (2021): a capacidade de audiar o material
musical (compreender musicalmente) e expressar ideias musicais próprias através de sintaxes musicais formadas
por seu próprio vocabulário musical.
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para gerar algo novo a partir da combinação de diferentes produtos de sua vivência e também
de vivências de outras pessoas compartilhadas com ele. Daí a afirmação de Vigotski (2009,
p.16) que admite que “é exatamente a ação criadora que faz do homem um ser que se volta
para o futuro, erigindo-o e modificando o seu presente”.
É importante atentarmos, contudo, para o fato de que essas duas categorias de
atividade não se dão de forma isolada, pelo contrário, uma serve de insumo para a outra, em
uma relação dialética. Ao aprofundar nas formas de relação entre fantasia e realidade na
atividade criadora do ser humano, uma das formas levantadas por Vigotski elucida essa
questão:
A construção da fantasia pode ser algo completamente novo, que nunca aconteceu
na experiência de uma pessoa e sem qualquer correspondência com algum objeto
realmente existente; no entanto, ao ser externamente encarnada, ao adquirir uma
concretude material, essa imaginação ‘cristalizada’, que se fez objeto, começa a
existir realmente no mundo e a influir sobre outras coisas (VIGOTSKI, 2018a, p. 30-
31)

Estabelece-se assim um ciclo: aquilo que é imaginado pelo ser humano, em uma
atividade combinatória, é trazido ao mundo pela sua ação, e uma vez cristalizado isso que
outrora ocupava apenas o plano das ideias, passa a influenciar novas atividades de reprodução
e criadoras. Em outras palavras, é possível dizer que “a função combinadora precisa da função
reprodutora, pois será a partir destas memórias que a imaginação e fantasia (caracterizada
pelo autor como a atividade criadora) poderão atuar” (MARIANO, 2015, p. 88).
Reivindicando então sua base materialista, Vigotski (2018a) nos coloca o processo de
criação não como algo espontâneo, inato e idealista, mas sim como algo que depende das
vivências prévias do indivíduo para que ele tenha um vocabulário que o permita usar como
referência na hora de criar.
Nesse ponto, percebemos uma certa semelhança com a maneira como Gordon (2012)
compreende o processo de criação musical. Segundo o autor estadunidense, “criatividade e
improvisação não podem existir em um vácuo” (GORDON, 2012, p. 137, tradução nossa),
isto é, ao se engajar em uma atividade de criação musical, o indivíduo vai fazer uso de tudo
aquilo que já estabeleceu enquanto vocabulário de escuta e de performance. Dessa forma, sua
vivência musical será determinante não apenas ao performar uma música, mas também na
hora de imaginar e criar música.
Portanto, quando pensamos em um ciclo que vai desde o momento de primeiro contato
com a música, por meio da escuta; passando pela performance, em que o indivíduo executa
sua atividade reprodutora, imitando os sons que escuta; até um estado de total fruição musical,
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em que o ser humano executa sua atividade combinatória e é capaz de criar musicalmente,
coloca-se cada etapa desse ciclo como algo essencial para o desenvolvimento musical. O que
uma pessoa acumula enquanto vocabulário de escuta serve de referência para construir um
vocabulário de performance, que por sua vez serve de referência para que se construa um
vocabulário de criação (e de audiação). Supera-se assim a contraposição mecânica entre
participação ativa ou passiva, entre o escutar e o tocar: são todos momentos essenciais que, de
acordo com Gordon (2012), se fazem necessários em uma aula de música.

4. Desenvolvimento musical na infância


Um ponto de convergência entre as obras de Gordon e Vigotski é preocupação em
desvendar os caminhos do desenvolvimento infantil. Gordon (2013) se aprofundou no
assunto, desenvolvendo um braço de sua teoria conhecido como Audiação Preparatória, um
processo que visa conduzir uma criança desde os primeiros meses de vida no processo de
compreensão e desenvolvimento musical. Para reforçar a importância do aprendizado musical
na primeira infância, Gordon (2012) explica que se uma criança não tem a oportunidade de
desenvolver vocabulário de escuta desde cedo, as células que seriam usadas para essa
habilidade, na melhor das hipóteses, serão direcionadas para outro sentido. Vigotski (2021, p.
117), por sua vez, afirma que

todos conhecem a simples verdade de que não se pode ensinar a alguém uma matéria
numa idade precoce, mas poucos ouviram, até mesmo no curso de pedologia, que
não se pode ensinar qualquer matéria tardiamente, existindo sempre o melhor
período etário para a instrução e não apenas o mínimo ou o máximo.

Compreendemos que quando acima é apresentado o termo “melhor período” o intuito


não é apresentar um caráter determinista ao aprendizado musical. Isto é, apesar de existirem
períodos ótimos para o desenvolvimento de determinadas funções e habilidades, isso não
significa que estas não poderão ser desenvolvidas em outro período, mas sim que o processo
de aprendizagem e, consequentemente, de desenvolvimento pode ser facilitado ou dificultado
a depender do momento em que é posto ao indivíduo. Nesse sentido, tais habilidades poderão
ser desenvolvidas de maneira diferente.
Aproximando essa relação entre as vivências prévias e a imaginação para o ensino
musical, é possível assumir que existe

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A necessidade de ampliar a experiência da criança se quisermos proporcionar-lhes


bases suficientemente sólidas para sua atividade criativa. Quanto mais a criança vir,
ouvir e experimentar, quanto mais aprender e assimilar, quanto mais elementos da
realidade a criança tiver à sua disposição na sua experiência, mais importante e
produtiva em circunstâncias semelhantes, será sua atividade imaginativa
(VIGOTSKI, 2014, p.13).

Gordon (1989) ainda explica que a criatividade não pode ser ensinada, mas sim
guiada, isso porque não é possível criar pela outra pessoa. Sendo assim, o desenvolvimento da
habilidade de criar só é possível quando as crianças são estimuladas com ambientes musicais
diversos e com referências mais experientes, que poderão impactar suas habilidades e
potencialidades musicais, para que esta se torne cada vez mais criativa musicalmente. E mais
uma vez nota-se a relação entre o meio e o desenvolvimento da criança, em que vivências
musicais diversificadas mediadas afetivamente por modelos mais experientes musicalmente
poderão afetar significativamente a forma como uma criança desenvolve sua musicalidade.
Portanto, podemos afirmar que “Vigotski [...] e também Gordon (em termos musicais)
acreditam no desenvolvimento potencial que as crianças têm para aprender, desde que lhe
sejam dadas as devidas condições para elas construírem seu conhecimento, respeitando suas
necessidades e interesses” (TORMIN, 2014, p. 284).
Além da imaginação e criação serem impactadas pela própria vivência da criança,
Vigotski (2014) propõe um segundo tipo de interação, na qual a criança é impactada pela
experiência prévia de outras pessoas. A socialização e as diversas formas de linguagem as
quais as crianças são expostas em sua cultura tem papel determinante na relação.
Vigotski dá o exemplo de obras de arte que retratam desertos e revoluções,
reproduzindo determinados contextos sócio-históricos: “se ninguém tivesse visto nem descrito
um deserto africano e a revolução francesa, formar uma ideia adequada de deserto ou de
revolução francesa seria uma tarefa completamente impossível (2018b, p.14)”. A experiência
alheia é então condutora da própria experiência e da interpretação do contexto no qual a
criança está inserida. O produto da imaginação coincide com a realidade, uma vez que a
criança consegue entender e assimilar o que está lhe é relatado. “Se no primeiro caso a
imaginação se apoia na [própria] experiência, no segundo a própria experiência se apoia na
imaginação [própria e alheia]” (VIGOTSKI, 2014, p.15).
Portanto, uma vez que a criança se constitui enquanto um indivíduo que está tendo
seus primeiros contatos com o mundo e todo desenvolvimento cultural das gerações passadas,
a Psicologia Histórico-Cultural (MIRANDA; SÁ, 2020) nos orienta a compreender que as
crianças em idade pré-escolar têm o direito e a necessidade de, em seu processo de
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socialização, serem levadas a compreender com o apropriado grau de complexidade o mundo


que as rodeia. Nesse processo, tanto professores como pais desempenham um papel
fundamental na socialização musical desses pequenos indivíduos. Gordon (2012, 2013)
enfatiza que tanto a relação afetiva entre pais e filhos que interagem musicalmente, como o
papel do professor enquanto um modelo fluente no âmbito musical, também têm grande
influência sobre o desenvolvimento musical das crianças.
Em todo esse processo de aprendizagem e desenvolvimento musical, independente de
se o indivíduo é um bebê ou um adulto, a imaginação musical serve de base para a criação
musical, sendo a audiação tanto o ato de projetar ações musicais em mente quanto a função
que permite ao ser humano transmitir ao mundo suas ideias musicais.

5. Conclusão
Ao longo do presente trabalho, buscou-se discutir os conceitos de imaginação e
criatividade nas obras de Lev Semionovitch Vigotski e Edwin Gordon e como tais conceitos
se relacionam entre si. Foi constatado que apesar dos autores se posicionarem em campos
epistemológicos distintos, é possível estabelecer relações entre os conceitos tratados em suas
obras.
Entre os principais pontos de convergência entre essas duas teorias podemos citar a
importância das relações sociais para o desenvolvimento do indivíduo; a vivência como lastro
para a capacidade de imaginar e criar; e a busca pela compreensão dos processos de
aprendizagem e desenvolvimento na infância.
Para ambos os autores, a imaginação se posiciona como algo essencial para a atividade
criadora, mas ela depende das vivências de cada ser humano. Tais vivências surgem das
relações sociais, o que indica que a capacidade de criar e imaginar musicalmente não é algo
inato, mas sim desenvolvido socialmente. Além disso, a qualidade e quantidade dessas
vivências também influenciam a atividade criadora, justificando assim a necessidade da
variedade musical e de experiências diversas na primeira infância.
No âmbito musical, Gordon teoriza sobre a audiação, que assume a posição de função
superior responsável por atribuir sentido musical aos sons captados por meio da audição, além
de servir de ponte para trazer ao mundo as ideias musicais que um indivíduo imaginou. Assim
como qualquer função superior, é no social que a audiação pode ser desenvolvida, o que
aproxima ainda mais a Teoria de Aprendizagem Musical da Psicologia Histórico-Cultural.

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Como possíveis sugestões para pesquisas futuras, julgamos que seria proveitoso
buscar compreender a relação a organização dos processos de instrução de acordo com cada
uma dessas teorias. Também julgamos relevante buscar compreender as diferenças e
semelhanças entre a periodização do desenvolvimento infantil para a Psicologia Histórico-
Cultural e para a Teoria de Aprendizagem Musical.

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