Você está na página 1de 3

UNIDADE II

CAPÍTULO 4

Princípio de Arquimedes

4.1 Objetivos
Estudar o efeito das forças exercidas sobre um objeto quando o mesmo está mergulhado
num fluido.

4.2 Introdução
Quando se mergulha completamente um objeto num líquido, como por exemplo, a água, ele
sofre uma força devido ao fluido. A soma vetorial de todas as forças exercidas pelo fluido resultará
em uma componente vertical para cima denominada empuxo e representada como “E”. O Princípio
de Arquimedes determina que um corpo parcialmente ou completamente imerso em um fluido
sofrerá a ação de uma força que aponta para cima igual ao peso do líquido deslocado. Assim:
E  gV
em que “ρ” é a densidade do fluido, “g” é a aceleração da gravidade da Terra e “V” o volume
deslocado desse fluido que é exatamente igual ao volume do objeto submerso.
A Figura 1 mostra uma representação esquemática de uma esfera de raio “r” submerso em
água. As forças que atuam no sistema são duas: empuxo “E” e peso “P” do objeto.

O peso aparente “PA” desse objeto seria então calculado como o peso real “P R” dele
menos o empuxo “E”. Portanto:
E  PR  PA

Esta página não deve ser entregue ao professor!


Experimento IV – Princípio de Arquimedes

Turma:_____

Aluno (a):________________________________________________________
Aluno (a):________________________________________________________
Aluno (a):________________________________________________________
Aluno (a):________________________________________________________
Aluno (a):________________________________________________________

4.3 Materiais Utilizados


 Dinamômetro  Béquer de Plástico
 Suporte para Sustentação  Seringa sem Agulha
 Êmbolo  Dinamômetro
 Béquer de Vidro  Régua

4.4 Procedimentos Experimentais


1- Monte o sistema como apresentado na Figura 2. Note que são três situações diferentes: (1),
(2) e (3).

2- Conforme situação (1), meça o peso “P1” do sistema copo + êmbolo e anote na Tabela 1.
Não se esquecer de verificar a regulagem do dinamômetro.
3- Mantendo o sistema pendurado, mas no interior de um béquer (o êmbolo não pode encostar-
se ao fundo nem nas laterais do recipiente em questão), adicione água lentamente até que o
êmbolo seja totalmente submerso. Regule a altura do suporte que segura o sistema se

1
necessário. Observe o peso “P2” do sistema quando atingir a condição (2) da figura e anote
na Tabela 1.
4- Uma vez executada a situação (2), com uma seringa adicione água ao copo do sistema e
acompanhe o efeito pelo dinamômetro. Encha completamente o copo e anote mais uma vez
na Tabela 1 o resultado “P3”. Essa é a situação (3).
P1 (N) P2 (N) P3 (N)

Tabela 1

5- Utilizando os dados da Tabela 1, calcule o empuxo sofrido pelo êmbolo.


6- Uma vez calculado o empuxo, determine o volume “V 1” do êmbolo (Considere a densidade
da água como 997 kg/m3 e a aceleração da gravidade da Terra como 9,81 m/s2).
7- Considerando a densidade “ρc” do êmbolo como 1188,023 kg/m3 e medindo sua massa “mc”,
calcule o volume “V2” do êmbolo e compare com o valor encontrado no item 6. Estime o
percentual de erro “e1-2” entre as duas medidas. A densidade de um sólido é calculada como:
dm

dV
8- Com uma régua meça as dimensões (altura “h” e raio “r”) do êmbolo e determine o seu
volume “V3”. Mais uma vez, compare esse resultado com o encontrado no item 6 e estime o
percentual de erro “e1-3” entre as duas medidas. O volume do cilindro é calculado como
segue:
V  r 2 h
A discrepância entre as medidas pode ser calculada através da equação:
|V1 − Vi |
e= 100%
V1
O termo “i” pode assumir os valores 2 e 3.

4.5 Conclusões

Você também pode gostar