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3 DESAFIOS E PERSPECTIVAS
5 Master Plans is crucial for sustainable management of water resources and urban
6 planning. The National Water Resources Policy recognizes the significance of this
7 integration, aiming to align land use with water management. Watershed Management
10 integration between these plans faces challenges like harmonizing revision timelines
11 and the need for representation in decision-making. The integration seeks to create
12 shared strategies for rational use of natural resources and urban planning, contributing
15 Municipais (PDM) é essencial para uma gestão sustentável dos recursos hídricos e do
22 A integração busca criar estratégias compartilhadas para o uso racional dos recursos
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27 1. Introdução
32 hídricos.
38 de água em classes, a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos, a cobrança pelo
39 uso desses recursos e o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos (Pizella, 2015)
42 gerenciamento dos recursos hídricos. Estes, devem ser elaborados nos níveis nacional,
44 Os Planos de Recursos Hídricos têm como finalidade definir diretrizes e ações para a
47 plano deve considerar outros programas, projetos e estudos que promovam a proteção
50 Por sua vez, os Planos Diretores Municipais (PDM), tem como foco o ordenamento
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56 da água e o uso do solo. Para isso, é incumbência dos municípios integrar as políticas de
59 Nesse contexto, este artigo busca explorar a dinâmica da integração entre Planos de
65 recursos naturais.
66 Os próximos tópicos deste artigo explorarão os conceitos essenciais dos Planos de Bacia
69 integração.
70 2. Material e método
76 Para alcançar esse objetivo, conduziu-se uma revisão criteriosa de que abrangeu artigos
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82 instrumentos de gestão.
83 A pesquisa documental foi conduzida uma análise crítica das diretrizes legais que regem
88 3. Resultados e discussão
92 ser constituído por órgãos e colegiados responsáveis por dirigir a utilização das águas.
94 Hídricos (PNRH), estabelecida pela Lei nº 9.433/1997, cujo propósito principal é definir
100 diretores que fornecem a base e a orientação necessárias para a aplicação da política em
101 bacias hidrográficas específicas. Uma das estratégias empregadas para concretizar os
102 PRH é através dos planos de bacias hidrográficas, os quais devem passar por aprovação
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103 e supervisão dos Comitês de Bacia, conforme prescrito na legislação vigente (Brasil,
104 1997).
105 Os Planos de Bacia Hidrográfica representam pilares no campo da gestão hídrica, pois
107 sustentável dos recursos hídricos dentro de uma área específica. Segundo Rodrigues
108 (2017), esses planos demonstram ser eficazes mecanismos para promover uma gestão
112 Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o plano diretor municipal tem
113 adquirido um papel central na definição dos parâmetros para o cumprimento das
116 consonância com essa abordagem, o Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257/2001, reforçou a
117 importância dos planos diretores municipais como elementos fundamentais para a
120 municipal para cidades que preencham critérios específicos, como possuir uma
122 aglomerações urbanas, bem como áreas que envolvam interesses de utilização pelo
127 O plano diretor municipal, além de sua obrigação legal, representa uma ferramenta de
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129 urbana e a qualidade de vida da população. Ele deve ser elaborado com uma abordagem
131 restrições do espaço urbano. A coerência das ações e o alcance dos objetivos de
132 desenvolvimento sustentável são garantidos pela integração entre o plano diretor e
135 A busca por uma gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos traz à tona
136 desafios complexos na integração entre Planos de Bacia Hidrográfica e Planos Diretores
140 abordagem territorial também suscita desafios em relação à gestão efetiva em diferentes
141 escalas.
143 subdivididas em unidades de gestão pelos estados, traz a necessária orientação para a
144 gestão da água em nível regional. No entanto, essa organização por bacias hidrográficas
146 de atuação, desde o nível regional até o municipal e local, torna-se imperativo
150 separadamente, sem coordenação eficaz entre as esferas governamentais. Isso resulta em
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153 A falta de sincronização entre os prazos de revisão é outro desafio. Planos de Bacia têm
154 um horizonte de planejamento de longo prazo, enquanto Planos Diretores podem ser
155 revisados em momentos diferentes. Isso pode levar à desatualização das estratégias e
157 2017).
162 representatividade adequada nos processos de tomada de decisão dos Comitês de Bacia
163 pode resultar na negligência das perspectivas, interesses municipais e suas influências
164 sobre os recursos hídricos na bacia hidrográfica como um todo. Para mitigar esses
169 entre os planos de gestão territorial e os planos de recursos hídricos. Tanto a Política
172 hídrica.
174 fundamental que os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios atuem de
175 maneira proativa na integração das políticas locais de saneamento básico, uso, ocupação
176 e conservação do solo, bem como de meio ambiente. Essa integração é uma ferramenta
177 fundamental para alinhar as políticas locais com as políticas federais e estaduais de
181 municipais também é reforçada pelo Estatuto da Cidade. A lei estabelece que o
182 conteúdo do plano diretor deve ser compatível com as disposições presentes nos planos
183 de recursos hídricos, os quais são formulados de acordo com a Lei nº 9.433/1997(Brasil,
184 2001).
185 Os Planos Diretores Municipais devem integrar as orientações dos Planos de Recursos
186 Hídricos, incorporando mecanismos de supervisão e fiscalização tanto por parte dos
189 o planejamento do uso do solo no âmbito municipal e como ele influencia os recursos
191 Destaca-se que a participação dos municípios nos Comitês de Bacia durante a
192 elaboração dos Planos de Bacia possibilita que eles assumam um papel mais ativo e
193 influente, contribuindo com seus próprios diagnósticos e oferecendo opiniões sobre
194 metas e regulamentações. Ainda, como parte do órgão SINGRH, os municípios têm a
198 Apesar dos desafios, a integração entre Planos de Bacia Hidrográfica e Planos Diretores
200 esferas administrativas pode promover uma abordagem mais holística da gestão de
202 de uso do solo pode levar a cidades mais resilientes, equilibradas e sustentáveis.
203 Essa cooperação abre espaço para uma gestão mais coesa e eficiente dos recursos
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205 diferentes esferas administrativas, desde os governos municipais até a sociedade civil,
207 engajamento proativo dos municípios contribui para a formulação de planos mais
210 Municipais é essencial para assegurar que as estratégias de uso do solo estejam em
213 4. Conclusão
214 A integração entre Planos de Bacia Hidrográfica (PBH) e Planos Diretores Municipais
215 (PDM) surge como uma premissa fundamental na busca por uma gestão sustentável dos
216 recursos hídricos e do planejamento urbano. Esta integração, respaldada pela Política
217 Nacional de Recursos Hídricos, promove a sinergia nas estratégias e diretrizes dos
220 ambiental encontra seu ponto de partida nos PBH. Estes se constituem como
221 instrumentos que refletem a interdependência dos municípios em uma mesma bacia
222 hidrográfica. Reconhecer essa conexão é essencial, pois ações autônomas podem
224 A criação e efetivação dos PBH e dos comitês de bacia emergem como mecanismos
227 gestão hídrica quanto o desenvolvimento urbano. Através destas instâncias, órgãos
228 públicos e representantes das comunidades podem debater seus interesses, incluindo a
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231 práticos, é um pilar essencial na busca por uma gestão territorial e hídrica. Esta
232 integração não apenas reflete a preocupação com a preservação dos recursos naturais,
234 sustentabilidade.
235 5. Agradecimentos
240 Agência Nacional das Águas pela cessão de dados distribuídos gratuitamente.
241 6. Referências
264 análise da relação entre Planos Diretores Municipais e Planos de Bacia Hidrográfica.
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