A mitologia grega narra no “conto de Sísifo” a história onde o protagonista é
condenado a empurrar eternamente uma enorme rocha montanha acima, quando
ele chega ao topo a pedra rola colina a baixo. Trazendo para a realidade, os esforços para a conscientização sobre a importância da preservação da memória e do patrimônio público não se veem tão distantes do mito. Pois, é notório como a negligência governamental e o desinteresse populacional dificultam que o tema alcance relevância e a devida atenção. Dessa forma, nota-se como a indiligência estatal colabora com o esquecimento. Nesse contexto, o jornal de notícias “G1” fez uma reportagem em 2018 sobre o museu do Rio de Janeiro que foi destruído por um incêndio, assim destruindo cerca de 20 milhões de itens históricos, devido à falta de manutenção. Casos como este demonstram como é importante preservar nossa cultura, contra desastres nocivos ao nosso passado. A partir disso é notório como a falta de atenção do estado coopera com a precarização do assunto em questão. Segundamente, é perceptível como a indiferença popular corrobora com os problemas enfrentados para a solução da pauta. Nessa perspectiva, a história denúncia no ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023, onde diversos cidadãos destruíram inúmeros patrimônios históricos. Isto demonstra a falta de consciência da população em torno do valor cultural que essas obras tem a nosso país. Com isso se torna notável como a ignorância social é um entrave quando se tratando deste assunto. Em suma, concluísse que é necessário que a negligência governamental e o desinteresse populacional sejam superados para conscientizar sobre a importância da preservação da memória e do patrimônio público. Desse modo, o governo em conjunto com o ministério da educação (que define as políticas e as diretrizes educacionais) devem realizar campanhas para conscientização da população em objetivo de aumentar o nível de preocupação social em torno do tema. Além disso, o Estado deve aumentar a fiscalização em busca de amenizar o primeiro imbróglio citado. Para que assim casos como o do museu no Rio de Janeiro não voltem a ocorrer no Brasil.