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No jogo “Katawa shoujo”, são narrados os diversos entraves vividos por vários

jovens com deficiências físicas e ocultas, como é o caso de Shizune uma garota
surda. Fora da ficção, essas dificuldades também são vivenciadas pelas pessoas
deste mesmo círculo na sociedade brasileira. Isso deixa explicita à existência de
imbróglios que favorecem a perpetuação desse cenário como a ineficiência
legislativa e a falta de consciência sobre o tema.
Nesse contexto, percebe-se que essas dificuldades são muitas vezes prolongadas
devido a ineficácia do legislativo. De acordo com a Lei n. 11.444/2022 regulamenta o
uso do colar de girassol como símbolo de identificação de pessoas com deficiência
não visível. Como resultado, é notório que mesmo com leis para apoiar esses
indivíduos, apenas o texto legal não tem sido suficiente para prevenir os apuros e
preconceitos passados por esse grupo social. Nessa visão, é explicito como a falta
de atenção dada a este tópico agrava as situações degradantes vividas por esses
cidadãos atual. Sendo assim, explícito como a inoperância legal coopera com a
matéria em pauta.
Segundamente, é notório que a inexistência de consciência sobre o tema é outro
obstáculo a ser superado. Segundo o censo 2010 IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) existem 45,6 milhões de cidadãos com algum tipo de
deficiência no Brasil. Apresentando assim uma perceptível lacuna no conhecimento
popular. O que prolonga os preconceitos sofridos por este círculo, aliás dificultando o
exercer de seus direitos. Assim visível, como a carência de conscientização colabora
com o assunto discutido.
Em suma, para atenuar a ineficiência legislativa e a falta de conhecimento em
relação aos entraves vivenciados pelas pessoas com deficiências ocultas no Brasil,
o governo em conjunto com o ministério da educação (responsável pela elaboração
e execução da Política Nacional de Educação) devem criar campanhas
conscientizadoras, com o objetivo de divulgar e ensinar sobre esta pauta, para
podermos amenizar os prejulgamentos e obstáculos vivenciados por esse grupo
social. Para que assim cenários como os vistos no vídeo jogo “Katawa Shoujo” não
sejam mais uma realidade no país.

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