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A crítica pós-estruturalista foi fundamentada nas ideias do pós-estruturalismo,

majoritariamente abordado por Derrida e Foucault. Teve muitas referências de autores


franceses, porém se desenvolveu em universidades Estadunidenses

O pós-estruturalismo como uma teoria em si, estar baseada em teorizar sobre a linguagem e o
processo de significação, porém diferentemente do Estruturalismo trabalha em uma linha
ainda mais ampla onde busca um resultado que não estar fixo, fechado (uma verdade absoluta
incontestável)

A verdade pode ser moldável, é fluida, indeterminada e incerta

As definições que Derrida e Foucault trazem sobre o Pós-estruturalismo destacam que todo
significado estabelecido está em volto de uma relação de poder, noção que norteiam a
divergência entre Foucault e o marxismo, o texto em nossa análise destaca: Pág. 120

“Em oposição ao marxismo, extremamente influente na época em que ele estava


escrevendo, Foucault concebe o poder não como algo que se possui, nem como algo
fixo, nem tampouco como partindo de um centro, mas como uma relação, como móvel e
fluido, como capilar e estando em toda parte. Ainda em oposição ao marxismo, para
Foucault, o saber não é o outro do poder, não é externo ao poder. Em vez disso, poder e
saber são mutuamente dependentes. Não existe saber que não seja a expressão de uma
vontade de poder. Ao mesmo tempo, não existe poder que não se utilize do saber,
sobretudo de um saber que se expressa como conhecimento das populações e dos
indivíduos submetidos ao poder. É ainda o poder que, para Foucault, está na origem do
processo pelo qual nos tornamos sujeitos de um determinado tipo. O louco, o
prisioneiro, o homossexual não são expressões de um estado prévio, original; eles
recebem sua identidade a partir dos aparatos discursivos e instituições que os definem
como tais. O sujeito é resultado dos dispositivos que o constroem como tal.” Pág. 120-
121
É importante destacar que a teoria crítica do pós-estruturalismo é uma teoria pós-critica,
isso pois suas reflexões se volta para a valorização das diferenças e combate aos meios
na qual produzem as diferenças, isso pois seus embasamentos esta contido nos
marcadores sociais da diferença, são eles Identidade/Diferença, significação, discurso,
representação, classe, raça, etnia, gênero e religião

Quando surgiu? Por quê?


A teoria Pós-critica do currículo pós-estruturalista surgiu entre meados de 1970 e 1980
nas universidades Estadunidense, tendo como influência o movimento filosófico francês
da década de 1960, o Pós-Estruturalismo, um decorrente do Estruturalismo.
Derrida defendendo as ideias de Saussure a respeito das diferenças, o texto em nossa
análise afirma que “a existência de um determinado significante depende da diferença
que ele estabelece relativamente a outros significantes. Mas ele vai além: o significado
não é nunca, definitiva e univocamente, apreendido pelo significante. O significado não
está nunca definitivamente presente no significante A presença do significado no
significante é incessantemente adiada, diferida.” (pág. 121)
Passadas a ideias do se constitui o pós-estruturalismo há o levantamento sobre como
essa teoria estar inclusa na ideia de currículo, a teoria pós-critica do currículo pós
estruturalista não vai estar centrada agora em quais os temas e conteúdos os alunos
devem, não de forma direta, pois na verdade seu interesse é analisar o próprio currículo,
saber por que os tais temas ali presentes foram estabelecidos como sendo essenciais a
serem apresentados aos alunos, ou seja, como tais verdades se estabeleceram como
verdades,
“A questão não é, pois, a de saber se algo é verdadeiro, mas, sim, de saber por que esse
algo se tornou verdadeiro”

“uma perspectiva pós-estruturalista sobre currículo questionaria os”significados


trancedentais”, ligados á religião, a pátria, à politica

uma perspectiva pós-estruturalista sobre currículo questionaria os "significados


transcendentais", ligados à religião, à pátria, à política, à ciência, que povoam o currículo. Uma
perspectiva pós-estruturalista buscaria perguntar: onde, quando, por quem foram eles
inventados? Pág. 124)

uma perspectiva pós-estruturalista colocaria em dúvida as atuais e rígidas separação


curriculares entre os diversos gêneros de conhecimento.

A ideia que se tem sobre tal teoria, e de que o currículo deve ser visto sobre a influência de
quem o estabeleceu pois sua elaboração tende a ser fundamentada nas ideias de quem tem o
poder, o poder de determinar o que é verdade (o que deve se aprendido pelos indivíduos)
nesse parâmetro a teoria levanta que há a ocorrência da exclusão das verdades dos indivíduos
menos favorecidos, a teoria defende que tais verdades, que se diferencia pela
multiculturalidade da sociedade, devem ser compartilhadas, de maneira que tais diferenças
sejam valorizadas. Nessa perspectiva a ideia de currículo se engloba em algo mais amplo, que
valorize a realidade do indivíduo em aprendizagem, e que não apenas transmitam os
conhecimentos que as classes dominantes determinaram como ideais.

UNIVESP. Teorias do Currículo - Teorias pós-crítica do currículo: pós-estruturalismo. Youtube, 10


de março. de 2021. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?
v=NKNimSPNvb0&t=150s> Acesso em: 29 de março

de 2023.

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O capítulo do livro “Cultura é patrimônio” denominado Do modernismo a modernidade
vai tratar um pouco sobre a influência e presença dos intelectuais em órgãos do governo
nas décadas de 1920 a 1940, a grande proposta é apresentar uma síntese das ideias
relevantes por trás da presença destes nestas oposições de poder, e destacara quais
foram os acontecimentos relevantes para sociedade brasileira que foram derivadas da
presença desses intelectuais no governo.
Inicialmente é levantado que na ocasião a grande referência para tal realidade era o
recente pensamento da época, anteriormente com a I guerra mundial e também com os
acontecimentos da recente republica, havia uma idealização de dissociação do velho
mundo e uma aproximação ao novo mundo, o velho a Europa e o novo América,
referente a isso há o surgimento do Modernismo, uma correte filosófica na atinha com o
objetivo desvencilhar a cultura brasileira dos moldes clássicos europeus, em busca de se
produzir algo mais original e abrasileirado, tendo como uma das referencias o
movimento cubista. O movimento Modernista logo nas primeiras décadas estava mais
voltado para a estética (quadros e poemas) porém depois tal ideia de originalidade
universal e patriótica foi se alastrado pela política.
Esse Movimento modernista foi levantado por intelectuais, dos quais estes na época,
uma grande porcentagem estava inserida em posições de poder do estado, a temática Do
texto é exatamente essa, a participação de muitos intelectuais em cargos de poder
refletia uma vontade dos governantes em tornar a nação brasileira mais única,
observando que “O intelectual era conhecido como aquele que via antes dos outros,
aquele que tinha uma sensibilidade aguda para os problemas e demandas populares,
sendo por isso extremante necessário ao exercício do poder.” (pág. 106)
Os intelectuais no estado ocupavam postos centrais no campo da educação e da
propaganda tinha como meta a construção de uma nova identidade nacional, liberta da
cópia de modelos estrangeiros, desenhada a partir de uma visão mestiça e moderna,
tradicional e industrializada.
A participação destes pode ser vista de duas formas, a primeira como algo que ajudou a
disseminar e apoiara as ideias dos intelectuais, e a segunda como algo que dissolveu as
ideias dos intelectuais fazendo com estes fossem influenciados pelas ideias políticas, se
sujeitando as más práticas políticas.
Momentos importantes dos Intelectuais no governo
1914 a 1918 1° Guerra Mundial embate entre os dois principais países mais civilizados
1922- Semana da arte moderna -Rio de janeiro – busca pelo novo mundo – critica a
cópia – vicio da imitação 1926 Reforma Oligárquica – Intelectuais ligados a política
1921- 1922 Intelectuais católicos – queriam a reforma moral da sociedade brasileira –
salvar o país da falência moral, econômica e social
Ação Integralista Brasileira (AIB) 1930 Plinio Salgado – movimento Fascista – elite
intelectual
Aliança Nacional Brasileira (ANL) – Intentona Comunista 1935 –
Influência da literatura nos eventos antes e durante o estado novo
1928 - Livro: Retratos do brasil, Paulo prado – Livro: Macunaíma, Mário de Andrade –
Livro: Martin Cererê, Cassiano Ricardo – Livros com temáticas pessimistas a respeito
do Brasil
1930 – Livros com temáticas sobre diagnósticos e projetos de “salvar” o Brasil –
Retratos do Brasil – Coleções (brasiliana e documentos brasileiros)
Crise 1929 – valorização dos livros brasileiros
Editora Jose Olympio – maior editora do brasil na época – Jorge Amado – Graciliano
Ramos – Gilberto freire (diretor da editora) – Sergio Buarque de Holanda – Nelson
Werneck Sodré – Luís da Câmara cascudo
Coleção Documentos Brasileiros
1936 – Livros Raízes do Brasil
Por que os portugueses tiveram sucesso na conquista do Brasil
“As formas tradicionais de sociabilidade, centradas na família patriarcal, se opõem aos
padrões de sociabilidade do mundo moderno” (pág. 104)

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