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Filoso a Política
1- O Fenômeno do “poder" em seu sentido essencialmente social, apresenta três formas
básicas, quais são?
R: Poder Ideológico/ Poder Econômico/ Poder Político
Ideologia
8- Quem criou a palavra Ideologia?
R: Destutt de Tracy, em sua obra Elementos da Ideologia, a m de designar o estudo cientí co das
idéias.
Filoso a da Ciência
13- O QUE É FILOSOFIA DA CIÊNCIA?
É a área da loso a que estuda criticamente os fundamentos da ciência, em geral, ou de uma de
suas rami cações em particular, como loso a da Química, Física, Matemática etc.
Filoso a do Trabalho
21- Trabalho - Conceituação/ Etimologia
Trabalho é toda ação humana, realizada com consciência e liberdade, que transforma a matéria
natural em matéria cultural. A palavra “trabalho” vem do latim tripalium que consistia em um
instrumento que era usado por camponeses para bater cereais mas que depois passou a
ser usado como instrumento de tortura em trabalhadores desobedientes. O verbo latino “tripaliare”
(torturar) está ligado diretamente ao termo “tripalium". Por conta disso passaram a relacionar
trabalho com algo que traz sofrimento ou as faz padecer.
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22- Durante o desenvolvimento da civilização ocidental, foram de nidos três modelos
principais de relação de trabalho entre as camadas sociais dominantes e as dominadas.
Modelo Escravista - Não se sabe exatamente quando a escravidão teve início, mas sua origem
certamente está ligada ao pagamento de dívidas, às guerras e à hereditariedade. O modelo
escravista nunca apresentou homogeneidade, a não ser no que diz respeito ao direito de posse de
uma pessoa sobre a outra.
Modelo Feudalista - A servidão se desenvolveu na sociedade ocidental de modo marcante durante
a Idade Média, quando surgiu a gura do servo da gleba. O servo era destituído de liberdade e de
capacidade jurídica, porém dotado de bens materiais, usufruindo da proteção de seu senhor. Ele
não podia ser vendido, trocado ou dado de presente como forma de recompensa. A origem dessa
modalidade de trabalho remonta ao colonato existente nos tempos do Império Romano. A servidão
consistia em um contrato vitalício e hereditário entre o senhor feudal e seu servo. Este era
responsável pelo reparo de danos em pontes e estradas, pela manutenção dos castelos, pela
limpeza do moinho
Modelo Capitalista - O capitalismo surgiu por volta do século XII e coexistiu por muito tempo com
os modelos escravocrata e feudal. A base do sistema capitalista se encontra na atividade livre, em
que a pessoa é autônoma para usar a força de seu próprio corpo como máquina natural de trabalho
e escolher de modo soberano o que deseja para si. No entanto, com o passar do tempo, ocorreu
uma separação entre o trabalhador e a propriedade dos meios de produção (ferramentas,
máquinas, matéria-prima, capital). Com isso, surgiram dois tipos de indivíduos livres: o burguês
(detentor dos meios de produção) e o trabalhador assalariado (detentor da capacidade física e dos
conhecimentos técnicos). Assim, um contrato social se estabelecia entre ambas as classes, no qual
o burguês envolvia-se em empreendimentos de acordo com sua vontade e iniciativa, e o
assalariado submetia-se a um trabalho mecânico, exterior à sua vontade. A partir da
Revolução Industrial, porém, formou-se um abismo entre esses dois polos, evidenciando que as
oportunidades de trabalho não eram igualitárias. A Revolução Industrial transformou a sociedade,
que era basicamente rural e agrícola, em uma sociedade urbana e fabril. Grandes empresas se
estabeleceram, possibilitando o acúmulo dos meios de produção do grupo burguês e a diminuição
da força de trabalho do assalariado.
24 - Socialismo Utópico
A expressão “socialismo utópico” refere-se à primeira fase do socialismo, composta de
ideais e visões que objetivaram uma sociedade ideal imaginária. Desenvolveu-se entre as
guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 (Primavera dos Povos). Seus lósofos
idealistas acreditavam na total transformação da sociedade de forma pací ca, jamais
envolvendo luta armada. O principal ideário desses lósofos socialistas era a defesa da
igualdade entre os povos.
Filósofos que se destacaram nesse movimento:
Robert Owen - condenou a sociedade industrial nascente, porque ela induzia o
trabalhador a degradação. Pregava o surgimento de uma nova sociedade baseada no
trabalho cooperativo, mas sempre rejeitando a violência da luta de classes;
Charles Fourier - foi um dos lósofos mas radicais do socialismo utópico francês,
defendendo a criação de comunidades de trabalhadores denominadas falanstérios, que
consistiam em edifícios nos quais as pessoas trabalhariam somente naquilo que
desejassem, usufruindo de uma vida social livre de repressão.
Pierre Proudhon - atribuiu a propriedade privada à causa dos males da sociedade. É dele
a frase: "a propriedade privada é um roubo”, em seu livro "O que é Propriedade?”
Defendeu a organização da sociedade sem nenhum controle imposto por qualquer tipo de
autoridade. Para ele, a vida social deveria ser baseada na ajuda mútua entre as pessoas,
tanto na área da produção quanto na do consumo.
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25- Socialismo Cientí co
Proudhon criou o termo “socialismo cientí co” mas foram Karl Marx e Friedrich Engels os
lósofos que ampliaram a teoria socialista, com base na análise crítica e cientí ca do capitalismo,
sem a preocupação de alcançar uma sociedade ideal.
Marx e Engels foram lósofos alemães que se aventuraram no estudo da história, da economia e
da sociologia com o objetivo de analisar a sociedade burguesa e o seu modo de produção capitalista.
O marxismo (nome dado à teoria desenvolvida por eles) descreve o capitalismo tomando como
referência suas relações de troca mercantil, de produção e de salário.
De acordo com a análise marxista do capitalismo, o dono dos meios de produção explora o
trabalhador, pois o salário pago representa apenas um porcentual do resultado do trabalho (produto),
gerando uma disparidade denominada mais-valia, que dá origem ao lucro da empresa burguesa. Em
outros termos, mais-valia é a expressão usada para se referir à parte do valor da força de trabalho
exercida por um funcionário que não é remunerada pelo patrão. É o excesso de receita em relação às
despesas não partilhado com o trabalhador.
Outra contribuição do marxismo para a compreensão da lógica capitalista de produção é o conceito
de alienação. Para o lósofo, no contexto do capitalismo, quando o operário vende a sua força de
trabalho, o produto que resulta no nal de seu dia de esforço não lhe pertence, adquirindo uma
existência independente dele. No entendimento de Marx, a alienação do trabalhador em relação ao
produto não signi ca apenas que o trabalhador se converteu em um objeto, mas indica que o
produto assumiu um existência externa, independente e autônoma em posição a ele; Nesse novo
modo de produção, diz Marx, o que adquire valor é o objeto produzido, e não a realização pessoal de
quem o produz. Isso provoca uma inversão de papéis - a coisi cação do ser humano e a
humanização do objeto. Assim o produto se torna mais importante que as pessoas
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