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ENSINO DE HISTÓRIA E ENSINO DE FILOSOFIA: REFLEXÕES E

DESAFIOS À LUZ DE UMA HISTÓRIA DA FILOSOFIA E DE UMA


FILOSOFIA DA HISTÓRIA
Elvis Rezende Messias

Na perspectiva de manifestar a importância do ensino da história das raízes 319


filosóficas e epistemológicas do pensamento latino-americano e brasileiro,
com o presente texto pretendemos apresentar uma breve caracterização de
dois períodos históricos típicos do desenvolvimento filosófico latino-
americano e brasileiro, problematizando o processo de formação de nossa
identidade a partir da necessidade do resgate de nossa história.

É importante considerar algumas de suas características e, sobretudo,


problematizá-las. Sem esse exercício fica inviável a elaboração de
conceitos, seja com o intuito de demonstrar a existência de um pensamento
filosófico autêntico entre nós, seja com a intenção de desconstruir tal
possibilidade.

Impõe-se a necessidade de se fazer um resgate do desenvolvimento


histórico do pensamento latino-americano e brasileiro, na perspectiva de
possibilitar uma tomada de consciência do processo de formação de nossa
própria identidade em confronto com as ideias e matrizes filosóficas que se
fizeram presentes na história recente de nossa realidade continental.

Período Institucional
Para o trabalho e o exercício filosófico latino-americano durante o chamado
Período Institucional, continuaram fortes os esforços de consolidação da
emancipação e de organização sociocultural pós-emancipação política. Tal
trabalho foi bastante presente na segunda metade do século XIX e nos
primórdios do século XX.

Uma vez conquistada a independência política, como consolidar a


independência cultural? É forte a luta pela “segunda emancipação”,
associada a uma crítica à não participação popular nas revoluções e à
insuficiência das bases sociais do intento revolucionário. Teriam as
independências conquistadas provocado transformações apenas de
“roupagens” sociais, mantendo-se intacto o espírito absolutista, excludente,
elitista e epistemicida por aqui?

Acentua-se, assim, o desejo de busca por identidade, o esforço de


recuperação – ou descoberta – dos valores latino-americanos típicos. Aquilo
que constatará, posteriormente, Darcy Ribeiro [1995, p. 453], de que
“somos um povo em ser impedido de sê-lo”, vai pouco a pouco aparecendo
como um verdadeiro processo de autoconsciência que exige um intenso
processo de cuidado de si que se desemboca em um movimento mesmo de
auto-invenção.
O contexto era de embate físico e ideológico. A luta entre liberais e
conservadores era reflexo de um embate de ideias e valores que até hoje se
entrechocam, de um povo que sente em si a necessidade de coerência e de
independência interna. Quando teremos o direito de ser nós mesmos? E o
que é esse “nós mesmos”? Que referências temos em nossa historicidade?

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Principais correntes
Ecletismo: Uma primeira corrente muito forte do Período Institucional, que
se tornou a matriz filosófica do Império do Brasil [Abrão, 2004], foi o
Ecletismo. Ela opera um sincretismo de correntes filosóficas diversas,
procurando captar o que há de “melhor” em cada uma, para formar uma
base reflexiva só. Foi presente no período do helenismo [séculos IV a I a.C.]
com vistas à promoção da ataraxia [imperturbabilidade da alma] e,
modernamente, pelo francês Victor Cousin [1792-1867], em um momento
de intensos embates revolucionários vividos na Europa. Marcado por certo
espiritualismo e sentimento nacionalista, o ecletismo foi, em meados do
século XX, muito fortemente criticado como um movimento pacifista em
tempos em que precisamos ter coragem de assumir posições mais
combatentes. Ideologicamente, parecia conveniente ao Império, com tantos
conflitos internos para gerir. Roberto Gomes [2008], inclusive, na sua
Critica da Razão Tupiniquim, acena reflexões sobre a presença de ideais
ecléticos ainda hoje no pensamento brasileiro.

Krausismo: Outra corrente presente no Período Institucional foi o


Krausismo. Ele é um pensamento inspirado no alemão Karl Christian Krause
[1781-1832], seguidor de Kant, que reage ao cientificismo e critica o
liberalismo de índole individualista. O krausismo procurou fortalecer o
aspecto social do indivíduo [aspectos familiar e nacional], especialmente na
Filosofia do Direito [os cursos de Bacharelado em Direito serão, por muito
tempo, o centro básico da formação intelectual brasileira], e certo
espiritualismo panenteísta. Junto à crítica a um falso nacionalismo que
vigorava aqui entre nós, crítica essa já bastante presente no pensamento
de Frei Caneca, Krause foi referência na tentativa de elaboração de um
nacionalismo positivo. Destacam-se, além do que foi dito, nessa corrente: a
rejeição do absolutismo de Estado; a noção de que a história é um processo
em direção a Deus [até à humanidade racional]; a ideia de que a família e a
nação são as associações de valor universal, com vistas a atingir o ideal de
humanidade unida e racional.

Positivismo: O Positivismo foi a filosofia da escola do francês Auguste


Comte [1798-1857], de cunho cientificista e mecanicista [leis naturais
físicas]. Essa corrente movimenta-se em busca do desenvolvimento
racionalizado e controlável da realidade, com forte crítica ao domínio da
mentalidade religiosa e do monarquismo; desejo de espírito crítico e de
submissão naturalista da consciência e liberdade. No Brasil, o Positivismo foi
a filosofia oficial da República [Abrão, 2004]. Pensa-se, enfim, com o
Positivismo, que as leis sociais devem seguir o mesmo esquema das leis
naturais, mas na perspectiva de uma física social, na dinâmica do controle
da realidade por meio das ciências naturais.
Escola do Recife: Foi uma escola que se desenvolveu na Faculdade de
Direito de Recife, com forte crítica ao determinismo físico e natural do
Positivismo, afirmando o aspecto cultural/antropológico da existência e da
sociedade. Segundo a compreensão filosófica da Escola do Recife
[Cerqueira, 2011], as leis das ciências dos homens se encontram no próprio
homem, em seu arcabouço cognitivo.
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Pretender absoluta neutralidade científica ao conhecimento é uma proposta
que beira à tirania, abrindo portas ao epistemicídio. Afinal, quais são os
grupos que, hegemonicamente, definem os critérios do conceito de
“neutralidade”? A propósito, aqueles que não têm acesso à ciência são
ouvidos? E, se o são, como são ouvidos? Não poderia o cientificismo ser
convertido em absolutismo também? São questões que abrem as portas
para um novo período reflexivo.

Período Contemporâneo
A luta pela independência cultural e intelectual continua... A luta é
constante, sobretudo, por conta da tentativa de estabelecimento de
filosofias “oficiais” em nossa história recente. Nesse período destacam-se ao
menos cinco movimentações epistemológicas importantes.

Crítica às matrizes filosóficas consideradas “fora de lugar”


Em primeiro lugar, destaca-se a crítica às matrizes filosóficas vistas como
marcadamente “fora de lugar”. Considerando o problema dos referenciais
estrangeiros em nossa formação, a situação é agravante na medida em que
há uma sistemática importação de matrizes filosóficas que foram, na
verdade, as bases de nossa colonização. A movimentação filosófica
contemporânea, assim, é marcada por um intenso exercício de fuga de
filosofias “oficiais”.

Ora, as filosofias “oficiais” possuíam aqui um caráter muito mais prático e


político do que propriamente filosófico. Filósofos e historiadores são cada
vez mais interpelados a pensar a validade de um “pensamento oficial”, pois
já tivemos um longo período de história tutelados, submetidos a certas
“autoridades” culturais e intelectuais exteriores/estrangeiras: não dá para,
uma vez conquistada a independência política, continuar ainda submetidos
a um certo tipo de pensamento oficial. Até quando nos manteremos
tutelados para poder pensar? É preciso considerar que esses referenciais
marcadamente “fora de lugar” foram copiados aqui sem as bases
econômicas, sociais e políticas que os produziram no espaço de suas
origens.

Destaca-se, por exemplo, o trabalho reflexivo da Filosofia da Libertação,


cujo ponto de partida é a realidade regional da pobreza crescente da
maioria da população latino-americana; a perspectiva é a das vítimas da
história, da dor de sua corporalidade [Dussel, 2005]. Essa corrente filosófica
se insere no que hoje chamamos de estudos decoloniais, com forte espírito
de rompimento com o “discurso eurocêntrico” e ao chamado “imperialismo
estadunidense” que se impõem ao colonizado como modelo; importa tornar
visível o colonizado invisibilizado, enfrentando “uma filosofia europeia que
confunda e até mesmo identifica sua característica europeia concreta com o
seu ignorado caráter funcional de ‘filosofia central’ durante cinco séculos”
[Dussel, 2005, p. 96].

Abertura à pesquisa livre


Em segundo lugar, a partir desse movimento forte de não aceitação do
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estabelecimento de filosofias oficiais, difunde-se a abertura à pesquisa livre.
Ou seja, promove-se a primazia do pensamento e do rigor interpretativo.
Quando se defende a necessidade de se estabelecer uma filosofia oficial, ela
é tomada, inevitavelmente, como parâmetro, sendo necessário, primeiro,
assumir os seus pressupostos epistemológicos, para, posteriormente, ter
alguma autoridade para interpretar a realidade, o seu objeto de análise etc.
Mas, a movimentação reflexiva agora caminha ao encontro da defesa da
abertura à pesquisa e ao debate, com primazia ao rigor interpretativo, ao
invés da necessidade de adesão a determinadas correntes clássicas para
embasamento e sustentação de uma dada reflexão.

Possibilita-se, assim, uma maior autonomia de pensamento e, por


consequência, um maior espaço para o aparecimento de pensamentos mais
autônomos e autóctones. Abre-se o espaço para a pesquisa e o debate
entre nós, do ponto de vista de uma intensa dialética produtiva, com uma
postura fortemente contra hegemônica, anti-oficial, que assume um lado na
luta.

Inspiração epistemológica sob a influência dos movimentos anti-


imperialistas
Em terceiro lugar, desenvolve-se uma inspiração epistemológica sob a
influência dos movimentos anti-imperialistas. Ou seja, o solo cultural é
fortemente reconhecido como fonte emanadora de reflexão filosófica e de
dados históricos. Este posicionamento é bastante influenciado pelos
movimentos anti-imperialistas que marcaram a América Latina. Diversas
reflexões entre nós vão se caracterizar como anti-imperialistas, como
decoloniais, compreendendo que a luta filosófica está relacionada às lutas
políticas, econômicas e culturais que são travadas em nosso cenário
concreto [e vice-versa]. É uma luta contra o epistemicídio, luta
marcadamente vital; a filosofia assume cada vez mais a característica de
uma postura de vida, com referenciais próprios.

Reflexão filosófica como resgate da história e da identidade cultural


No século XX se fortalece muito a produção de obras filosóficas latino-
americanas e brasileiras na linha da História da Filosofia [história das ideias
políticas, culturais e filosóficas etc.], como instrumento indispensável para
descobrir e construir nossa identidade. Intensifica-se a percepção histórica
da presença, entre nós, de um imperialismo econômico, do totalitarismo, da
opressão que impede a autonomia, a livre condução de sua própria história,
de um tutelismo intelectual... Quão frequentemente na história do nosso
pensamento o exercício do pensar esteve, de fato, em primeiro plano? O
que está em jogo aqui não é uma autoafirmação vitimista, mas uma
consciência libertadora: assim como para cá vieram vários
“conquistadores”, impõe-se a urgência da autoconquista, da conquista de
nossa própria consciência e da consciência cada vez mais clara de nossa
própria história.

Reconstrução da própria identidade e resgate crítico da própria história se


encontram. Denuncia-se, portanto, uma história do pensamento em que o
próprio pensar esteve em segundo plano, instrumentalizado, sendo quase
nunca vivenciado na sua dimensão emancipadora, ou seja, de pensamento 323
que humaniza o homem no exercício do pensar, que realiza
ontologicamente o ser humano enquanto ser racionalmente pensante... Se
a palavra “filosofia” pode ser definida como “amor pela sabedoria”,
denunciam-se todas as vezes em que ela foi posta a serviço de um outro
“amor”, tais como o amor ao lucro, à materialidade que nosso solo cultural
poderia disponibilizar aos donos das matrizes reflexivas que para cá foram
trazidas e instrumentalizadas. A própria dignidade do ser humano quase
sempre esteve em segundo plano por aqui.

Crítica ao materialismo e ao cientificismo


Em quinto lugar, por fim, aparece também uma importante crítica ao
materialismo [desenvolvida pelo espiritualismo] e ao cientificismo
[desenvolvida pelo culturalismo]. A identificação de um autor qualquer a
uma corrente é ato segundo; primeiro surgem as ideias, o pensar, a
estruturação e esquematização de uma reflexão por parte de um autor e
outro e, depois, a partir da identificação de linhas semelhantes, há o
batismo nomenclatural de uma determinada corrente. Em síntese, não se
trata aqui da instauração de filosofias “oficiais”. Destacam-se, neste ponto,
então, duas vertentes reflexivas:

Espiritualismo: A vertente do espiritualismo é marcada por uma forte


valorização do aspecto psíquico do ser humano, além do aspecto laboral,
científico, mecânico, exato do ser humano [o Positivismo, por exemplo,
tinha uma visão consideravelmente mecanicista da sociedade e do homem].
O ser humano, em perspectiva espiritualista, não é uma mera máquina,
pois além de ser fortemente “bio” e “física”, ele é, sobretudo, “psiqué”,
subjetividade, pensamento, espírito, consciência. Neste sentido, os
fenômenos subjetivos da consciência são dignos de estudo e reflexão.

Assim, o resgate da natureza espiritual do homem – que não significa um


mero retorno ao platonismo, ao dualismo, ao tomismo ou ao “saber de
salvação” [Margutti Pinto, 2013] – pressupõe o resgate e o exercício da
transcendência, superando o vitimismo histórico justamente como condição
de possibilidade de transformação e superação da história de
subjugamento.

Culturalismo: Segundo a vertente culturalista, ainda que haja


características naturais das coisas [e realmente há], é preciso tomar
cuidado com a essência tirânica do discurso naturalista.

Tudo que o homem toca é marcadamente cultural [tal como expresso no


mito grego do “Toque de Midas”, do rei que transformava em ouro tudo que
tocava], o que significa que, em se tratando do ser humano, não há nada
puramente natural, pois ele é marcadamente transformador da natureza,
produtor de cultura, de esquemas hermenêuticos, de atribuição de sentido.

A estrutura epistemológica e hermenêutica do culturalismo promove uma


reflexão de cunho fortemente antropológico/social, indo muito além do nível
biologicista que caracterizou nosso marco filosófico ao longo do século XIX e
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a primeira metade do século XX.

“Embora se possa entender que é natural ser cultural, no sentido de que


nossa natureza humana nos predispõe a produzir cultura [coisa que, ao que
parece, é característica privilegiada do ser humano], não soa aceitável dizer
que nossas produções culturais sejam naturalizáveis, no sentido de se
perpetuarem. O que o homem produz, sob a perspectiva argumentativa
aqui proposta, parece ser sempre algo regido por uma lei cultural – não por
lei natural – e, como tal, passível de transformação, superação, revisão e
negação. Se fosse natural, seria um dado imutável ou, no mínimo, com uma
fixidez mais rígida” [Messias, 2017, p. 53].

Assim, a vida social [que é a vida do homem] marca-se pelo desejo de


superação consciente e contextualizada das irregularidades da vida, o que
pressupõe abertura às diferenças reflexivas, à diversidade de referenciais,
desde que não se caracterizem pelo epistemicídio: o pensamento humano
comporta uma pluralidade de centros e perspectivas.

Considerações finais
Pelo que se refletiu até aqui, o pensamento histórico-filosófico latino-
americano e brasileiro, tal como tem se desenvolvido nos últimos 150 anos
aproximadamente, é marcado por um intenso embate reflexivo, com uma
multiplicidade de vertentes que, ainda que tome de empréstimo algumas
categorias conceituais de vertentes estrangeiras, não tem produzido uma
mera repetição acrítica delas. Ao contrário, o que entra cada vez mais em
jogo é a necessidade de se pensar com seriedade e autonomia nosso
próprio solo cultural a partir dele mesmo.

“O encontro, pois, com a própria cultura se converte em algo essencial e


decisivo. E, ao mesmo tempo, supõe o desmascaramento do eurocentrismo
na filosofia [e na história] e a desconstrução da filosofia [e da história] a
partir desta perspectiva. [...] Se trata de aceitar a existência de uma
pluralidade de centros” [Beorlegui, 2010, p. 40].

As reflexões mais recentes trabalham dedicadamente para constituírem


uma ontologia ligada à experiência humana, com as nuances típicas da
latinidade americana. Ora, o ser do homem é vir-a-ser, e não é um
encerramento metafísico, pois a pessoa humana é projetada no tempo e,
enquanto tal, elabora-se a si mesma na temporalidade histórica. Assim, a
Filosofia e a História, reconhecidas como serviço singular à promoção da
dignidade humana e à construção consciente e autônoma de sua identidade,
não se fazem à parte da vida e da historicidade dos homens, transformando
nossa concretude em problema a ser pensado e tais problematizações em
caminhos indispensáveis para a elaboração de conceitos.
Entram especialmente em jogo, então, para o exercício do ensino de
história e o ensino de filosofia entre nós, um trabalho necessitado de uma
boa História da Filosofia e também de uma sólida Filosofia da História.

Se o conhecimento, enfim, é uma produção cultural historicamente


contextualizada, é possível até mesmo pensar no fato de que, 325
provavelmente, não houve, desde as origens, uma mera imposição e/ou
imitação dos referenciais europeus entre nós, pois, ao tocar nossa realidade
concreta e o nosso solo cultural, também o pensamento do colonizador se
deparou com uma realidade plástica, mutável e surpreendentemente
questionadora que, a seu modo e conforme as ferramentas epistemológicas
de que dispunha em cada período histórico, interferiu inevitavelmente no
referencial padrão também da Europa [Cruz Costa, 1967, p. 16]. Os
embates e desafios que já vimos demonstram isso e, com toda força, ainda
seguem diante de nós. Muitos já os pensaram. E nós, o que temos a dizer
sobre eles? Que percepção temos deles? O que temos ensinado sobre eles?
Sempre é tempo de tomar consciência. A filosofia e a história são a
redenção da consciência. Filosofar e historicizar é salvar-se. O ensino
dessas disciplinas, e das Humanidades em geral, é sempre urgente.

Referências
Elvis R. Messias tem mestrado em Educação e atualmente desenvolve
pesquisas de doutoramento em Ciências da Religião. É professor de
Fundamentos Filosóficos, Sociológicos e Antropológicos da Educação na
UEMG-Campanha e de História da Filosofia da América-Latina e do Brasil no
Instituto Filosófico São José, Diocese da Campanha.
[elvismessias.prof@gmail.com]

ABRÃO, Bernadette Siqueira. História da filosofia. São Paulo: Nova Cultural,


2004.
BEORLEGUI, C. História del Pensamiento Filosófico Latinoamericano: una
búsqueda incesante de la identidad. 3. ed. Bilbao: Universidad de Deusto,
2010.
CERQUEIRA, Luiz Alberto. A ideia de filosofia no Brasil: Escola do Recife. In:
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HOLANDA, Sérgio Buarque de, Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2013.
MARGUTTI PINTO, Paulo Roberto. História da Filosofia do Brasil [1500-
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MESSIAS, Elvis Rezende. Educação e Ceticismo na filosofia de Montaigne.
Curitiba: CRV, 2017.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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