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Fico. Eng. Civil
Fico. Eng. Civil
Grupo: III
Discentes;
Grupo: III
Discentes:
Figuras
Tabelas
1 Introdução ........................................................................................................................... 6
2 Objetivos ............................................................................................................................. 6
3 Metodologia ........................................................................................................................ 6
Capitulo I ................................................................................................................................... 7
6 Conclusão ......................................................................................................................... 28
1 Introdução
A segurança contra incêndio em edifícios é uma preocupação fundamental na concepção e
operação de qualquer estrutura. Incêndios podem ter consequências devastadoras, não apenas
em termos de perda de vidas, mas também de danos materiais e impactos econômicos. Garantir
medidas eficazes de prevenção e resposta a incêndios é essencial para proteger a vida humana
e o patrimônio. Portanto, a segurança contra incêndio não é apenas uma obrigação, mas uma
responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos no projecto, construção e operação de
estruturas arquitectónicas.
O presente trabalho tem como tema segurança contra incêndio em edifícios, e o trabalho
encontra-se se estruturalmente dividido em três capítulos, onde no primeiro capitulo faz-se a
introdução, o segundo corresponde ao desenvolvimento onde irá se expor os assuntos
relacionados com o tema e por fim o terceiro capitulo onde consta a parte conclusiva.
2 Objetivos
2.1 Objetivo geral
3 Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, recorre-se a várias obras bibliográficas, sites de internet
e artigos científicos em busca de assuntos pertinentes com auxílio de alguns métodos, tais
como: análise, debate e elaboração conjunta.
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Capitulo I
4 Revisão bibliográfica
Figura 2. Tetraedro do fogo. Fonte: https://www.google.co.mz como citado em MALATE (2017, p. 9).
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O combustível representa toda a substância capaz de queimar, servindo de campo de
propagação do fogo. Existem combustíveis no estado líquido (ex, gasolina, petróleo, óleo, etc.),
sólido (ex, madeira, plástico, fibra, partículas de metal, etc) e gasoso (propano, hidrogénio,
metano, etc.). Por seu turno, o comburente (oxigénio do ar à concentração de 13%) é a
substância em cuja presença o combustível pode arder. A fonte de ignição (calor) constitui a
fonte de calor que fornece a energia de activação necessária para dar início às chamas, podendo
manifestar-se sob a forma de ponta de cigarro incandescente, fósforo aceso, uma faísca elétrica,
o calor gerado pelo atrito de peças metálicas, a chama aberta de um maçarico etc. Por fim, a
reacção em cadeia representa o processo cíclico que se traduz na reacção química entre o calor,
o combustível e o comburente.
O episódio incêndio trata-se de uma ocorrência de fogo não controlado, sendo este nocivo à
saúde de seres vivos e de extrema periculosidade para as estruturas.
Figura 3. Imagens respectivamente dos incendios no edificio Joelma (Sao paulo - 1974) e nas lojas
Renner (Rio Grande do Sul - 1976). Fonte: RODRIGUES, 2016, P. 37.
A NBR 13860 (1997) conceitua o incêndio como: “O fogo fora de controle”. Por outro lado, a
International Organization Standardization n° 8421-1 (ISO) conceitua o incêndio como: “a
combustão rápida disseminando-se de forma descontrolada no tempo e espaço”. Desta forma,
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observa-se que com o resultado da queima de combustíveis, o incêndio produz gases, chamas,
calor e fumaça.
Todas as substâncias citadas acima são prejudiciais à saúde humana, podendo provocar
queimaduras, irritação nos olhos e lesões ao aparelho respiratório decorrente dos gases
liberados, como por exemplo, o monóxido de carbono.
a. Irradiação: quando o calor se transmite de um corpo para o outro, por ondas ou raios
caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material.
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Figura 5. Transferência de calor por convecção. Fonte: COSTA (2015, p. 15).
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• Fontes de origem mecânica – sobreaquecimento devido à fricção mecânica, faíscas
provocadas por movimentação de equipamentos ao longo do edifício.
Apesar de existirem inúmeras causas, a verdade é que os erros humanos derivados de atos
do quotidiano são os que mais frequentemente conduzem a incêndios. Assim, não podemos
esquecer que é muito comum o desconhecimento funcional dos equipamentos instalados,
por parte dos utilizadores, o que leva a atos negligentes com graves consequências. Isto
reforça, mais uma vez, a ideia de que é fundamental que os trabalhadores possuam formação
sobre estas temáticas, que lhes permitirão agir em conformidade em caso de acidentes,
preservando, não apenas a própria vida, mas também o património.
A identificação das causas de um incêndio é uma medida de prevenção para evitar ocorrências
semelhantes que possam vir a acontecer. No entanto, a semelhança de casos não significa que
estamos perante incêndios iguais, uma vez que os materiais apesar de terem as mesmas
características, quando ardem, dão origem a fogos diferentes, consoante a sua envolvência,
condições de aplicabilidade e espaço em que se inserem. A diferenciação dos fogos é percetível
pela cor da chama, pela quantidade de calor que libertam e pela facilidade ou dificuldade da
sua extinção. O estudo de diversos tipos de fogos levou à determinação de quais são os
melhores materiais para extinguir cada tipo de fogo, como poderemos verificar no capítulo
seguinte.
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Neste sentido, corroboram os ensinamentos de SEITO et al. (2008, p. 43) como citado em
CRUZ e SOUZA (2018, p. 20), os quais afirmam:
Não existem dois incêndios iguais, pois são vários os fatores que concorrem
para seu início e desenvolvimento, podendo-se citar: Forma geométrica e
dimensões da sala ou local; Superfície específica dos materiais combustíveis
envolvidos; Distribuição dos materiais combustíveis no local; Quantidade de
material combustível incorporado ou temporário; Características de queima dos
materiais envolvidos; local do início do incêndio no ambiente; Condições
climáticas (temperatura e umidade relativa); Aberturas de ventilação do
ambiente; Aberturas entre ambientes para a propagação do incêndio; Projeto
arquitetônico do ambiente e ou edifício; Medidas de prevenção de incêndio
existentes; Medidas proteção contra incêndios instalados.
A maioria dos incêndios se inicia de forma lenta e seu crescimento dependerá dos materiais
que se encontram no ambiente. Para garantir certa probabilidade de sucesso na extinção do
fogo, é importante combater o incêndio ainda na sua fase inicial.
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Isolamento: O isolamento é a retirada do material combustível que ainda não queimou
ou mesmo separá-lo do combustível que ainda queima. Desta forma, sem mais
combustível, a combustão se encerrará por falta do que consumir.
Quebra da reacção em cadeia: Introduzindo substâncias que inibem a capacidade
reactiva do comburente com o combustível se interrompe a reacção e, assim, não haverá
fogo. Isso é possível utilizando-se certas substâncias que, ao sofrerem acção do calor,
reagem sobre a área das chamas e interrompem a reacção em cadeia, realizando,
portanto, uma extinção química das chamas.
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a
situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor
adequado.
Classe “A”:
Fogo em combustíveis sólidos como as madeiras, papel, tecido e borracha por exemplo. É
caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos, sendo que a queima acontece
na superfície e em profundidade (GOMES, 2014 como citado em CRUZ e SOUSA, 2018, p.
20).
Temos o resfriamento como melhor método de extinção e os agentes extintores PQS ABC que
podem ser usados.
Classe “B”:
Fogo em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, como, por exemplo, a gasolina,
óleo, querosene, gás liquefeito de petróleo (GLP), etc. É caracterizado por não deixar resíduos
e queimar apenas na superfície exposta (GOMES, 2014 como citado em CRUZ e SOUSA,
2018, p. 20). Como método de extinção, não se deve utilizar a água, sendo recomendado neste
caso utilizar a espuma, o PQS BC e o PQS ABC.
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Classe “C”:
Classe “D”:
Fogo em metais combustíveis, como, por exemplo, magnésio, selênio, antimônio, lítio,
Potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, entre outros. É caracterizado pela queima
em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns, principalmente os que
contêm água (GOMES, 2014 como citado em CRUZ e SOUSA, 2018, p. 21). Para essa
situação, existe o pó químico seco especial, conhecido como PQSE que é o melhor agente
extintor. O método de extinção é feito pelo abafamento.
Classe “K”:
Fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto no estado sólido ou estado líquido, tendo
como exemplo de ambientes, as cozinhas comerciais ou industriais.
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5.4 Medidas de prevenção contra incêndio em edifício
a) Focos térmicos:
Não foguear ou fumar em certos locais ou zonas de perigo;
Assegurar a refrigeração ou ventilação de certos ambientes, cujo aquecimento pode
constituir um risco de incêndio;
Observar rigorosamente as normas para a realização de trabalhos a quente, como por
exemplo a soldadura;
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Assegurar o isolamento de tubos de escape.
b) Focos elétricos:
Fazer um dimensionamento correcto e manutenção das instalações eléctricas, evitando
desse modo a ocorrência de curto-circuítos;
Observar rigorosamente as normas aplicáveis à segurança de instalações elétricas;
Ter cuidado ao ligar mais de um aparelho elétrico na mesma tomada, porquanto se a
corrente elétrica estiver acima do que a fiação suporta, pode ocorrer um
superaquecimento dos fios, causando desse modo curto-circuito;
Não utilizar fios elétricos descascados ou estragados, pois o seu contacto pode provocar
curtos-circuitos e faíscas, capazes de ocasionar incêndio;
Não fazer ligações improvisadas.
Infelizmente, experiências ou estudos sobre a aplicação desta medida, ainda são escassos. Não
embargo, de acordo com Miguel (2005:135) apud Malate (2017, p. 18) pode-se actuar sobre a
reacção em cadeia mediante a adição de compostos capazes de dificultar ou impedir a
propagação da reacção.
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5.5 Agentes extintores
Já aparelhos extintores são equipamentos para a utilização humana que contém, em seu interior,
um agente extintor e um método de expedição deste agente de forma a se combater princípios
de incêndio.
5.5.1 Água
A sua facilidade de obtenção e transporte e seu baixo custo fazem da água o agente extintor
mais utilizado e conhecido. Sua indicação principal é para incêndios de classe A e seu método
principal de extinção das chamas é o resfriamento, ou seja, sua acção de retirada do calor da
reacção de combustão.
Uma de suas vantagens importantes é a de não deixar resíduos, por ser um gás que, portanto,
se dissipará posteriormente.
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5.5.4 Espumas
A utilização de espuma para o combate a incêndio surgiu para satisfazer a necessidade de se
achar um método mais eficiente que a água para a aplicação em focos ocorridos em líquidos
inflamáveis, uma vez que ela é menos densa e, por isso, tem maior probabilidade de permanecer
na superfície dos líquidos.
A espuma age por abafamento, separando o comburente do líquido que se incendeia pela
formação de uma camada de espuma na superfície do líquido.
Por conter água e, portanto, conduzir electricidade, a utilização de espumas não é indicada para
focos em equipamentos energizados e, por possuir uma pressão de utilização menor, nem para
focos em gases inflamáveis. A espuma, portanto, é de utilização indicada para focos em
líquidos combustíveis e sólidos combustíveis, embora, para este último, represente uma
elevação no custo do combate.
Para se combater o fogo numa edificação, devem ser usados os agentes extintores específicos
para os materiais combustíveis existentes na edificação. Os sistemas de combate ao fogo que
podem ser adoptados de acordo com o tipo de material combustível que se quer proteger e o
grau de risco da edificação.
Extintores de incêndio portáteis devem ser localizados de tal forma que um extintor de incêndio
possa ser alcançado sem que seja necessário um deslocamento superior a 15 m.
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Figura 8. Extintor portátil. Fonte: Mavaieie (2022, p. 34).
A localização de extintores de incêndio deve ser identificada de forma clara e permanente por
tintas de fundo luminosas ou caixas/estojos de protecção coloridas adequadas. O topo ou o
pegadouro do extintor não deve ficar a uma altura superior a um metro.
Vantagens Eficácia
Portabilidade
Mobilidade
Classificação Portátil: concebido para ser transportado, com peso inferior a 20kg
Sobre rodas: devido ao seu maior peso e maior quantidade de agente
extintor, deve ter seu peso apoiado em rodas
Tabela 1. Características dos extintores.
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Os tipos de aparelhos extintores mais comuns e sua relação com as classes de incêndio são
descritos na tabela abaixo:
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Figura 10. Hidrantes de combate a incêndio. Fonte: Mavaieie (2022, p. 36).
Seu objectivo consiste extinguir um incêndio no seu início, rápida e automaticamente, evitando
sua propagação. Sua principal vantagem é a de evitar danos em locais não atingidos pelo fogo,
pois só entrarão em funcionamento os chuveiros próximos ao mesmo.
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5.6.4 Canhões
Os canhões podem ser usados para espuma e para água, apesar de haver tipos específicos
projectados apenas para espuma.
Para Silva (2014) apud RODRIGUES (2016, p. 51), um sistema de segurança contra incêndio
em edificação consiste no conjunto de meios passivos e ativos de proteção, também
denominadas de medidas de SCIE.
As medidas de protecção podem ser divididas em (ISGOTT, 1995 apud Mavaieie, 2022, p.37):
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Passivas ou preventivas: Estas medidas têm por objectivo minimizar as possibilidades
da eclosão de um princípio de fogo, bem com reduzir a probabilidade de seu
alastramento.
Activas ou de combate: Estas medidas visam agir sobre o fogo já existente, para
extingui-lo ou, então, controlá-lo até à chegada do corpo de bombeiros ao local, criando
facilidades para que este combate seja o mais eficaz possível.
Saídas de emergência;
Sistema de controle e detecção de fumaça de incêndio;
Sistema de detecção de calor;
Controle de possíveis fontes de incêndio;
Sistema de protecção contra descargas atmosféricas;
Acesso de viaturas de corpo de bombeiros junto à edificação;
Brigada de incêndio;
Figura 13. Exemplo de escadas de emergência e respectiva sinalização. Fonte: Malate (2017, p.29).
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Sistema fixo de gases limpos ou CO2 para combate a incêndios em alguns tipos de
riscos.
Figura 14. Imagem ilustrativa de uma sinalização de orientação e salvamento. Fonte: Malate (2017,
p.35).
Esses sistemas podem ter um ou mais circuitos, aos quais são conectados detectores de
incêndio, MCP, dispositivos de alarme de vazão de água, detectores de gases combustíveis e
outros dispositivos de activação.
Também podem ser equipados com um ou mais circuitos de dispositivos indicadores aos quais
são conectados alarmes de sinais indicadores, como indicadores de painéis de controlo e
lâmpadas de advertência, luzes piscantes externas, campainhas e buzinas.
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sobre riscos onde são esperados incêndios flamejantes, ou onde a velocidade de
detecção não é o primeiro ponto a considerar.
Detectores de incêndios sensíveis à fumo: são projectados para sentir fumo produzido
por combustão e operam em vários princípios, incluindo a ionização de partículas do
fumo, obscurecimento fotoeléctrico da luz (ofuscação da luz), variação da resistência
eléctrica numa câmara de ar e varredura óptica de uma câmara de aceleração.
Detectores de incêndios sensíveis à gases: são projectados para sentir e responder a
um ou mais gases produzidos durante a combustão de substâncias em chamas. Esses
detectores raramente são uma opção preferida, já que testes de incêndio mostraram que
níveis detectáveis de gases são atingidos após níveis de fumaça detectáveis.
Detectores de incêndios sensíveis à chama: são dispositivos de detecção óptica que
respondem à energia radiante óptica emitida pelo fogo. Estão disponíveis detectores de
chamas responsivos à radiação infravermelha ou ultravioleta, mas detectores sensíveis
à radiação ultravioleta são geralmente os mais preferidos.
Em geral, detectores de calor têm o menor custo e a menor taxa de falso alarme, mas são os de
resposta mais lenta. Já que o calor gerado por pequenos incêndios tende a se dissipar
relativamente rápido. Para evitar falsos alarmes, a temperatura de accionamento de um detector
de calor deve ser de pelo menos 13ºC acima da temperatura máxima ambiente esperada na área
protegida.
Detectores de fumo respondem mais rápido do que detectores de calor. Detectores de fumo são
mais adequados para a protecção de espaços confinados e devem ser instalados de acordo com
as condições de correntes de ar predominantes ou numa disposição em grade.
Detectores de chamas oferecem resposta extremamente rápida, mas irão accionar com qualquer
fonte de radiação que surja em sua faixa de sensibilidade. Caso sejam aplicados de forma
imprópria, as taxas de alarme falso podem ser altas nesse tipo de detectores. Sua sensibilidade
é uma função do tamanho da chama e da distância do detector. Podem ser usados para proteger
áreas onde existam vapores explosivos ou inflamáveis, já que estão geralmente disponíveis em
estruturas à prova de explosão.
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A detecção de incêndios em terminais marítimos é geralmente fornecida em instalações
remotas, não guarnecidas (ou com muito pouca presença humana) e de alto risco como estações
de bombagem, salas de controlo e salas de motores/geradores com comutador eléctrico.
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6. Mau posicionamento de equipamentos de combate a incêndio: A localização
estratégica de equipamentos de combate a incêndio, como extintores, hidrantes e
sprinklers, é primordial para uma resposta rápida em caso de incêndio. Infelizmente,
erros de projetos nem sempre consideram adequadamente a necessidade de distribuição
eficiente desses dispositivos, resultando em áreas desprotegidas ou dificuldades no
acesso aos equipamentos.
Os erros nos projetos de segurança contra incêndio podem comprometer seriamente a eficácia
das medidas de proteção, aumentando o risco tanto para as pessoas quanto para o patrimônio.
É fundamental que os profissionais responsáveis pelos projetos estejam cientes desses erros
comuns e adotem as melhores práticas para evitá-los. A importância de um dimensionamento
adequado de rotas de fuga, da localização estratégica de equipamentos, da presença de sistemas
de detecção de incêndio e da correta compartimentação de ambientes são aspectos
fundamentais a serem considerados na elaboração desses projetos.
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Capitulo III
6 Conclusão
Portanto, chega-se conclusão que a segurança contra incêndio em edifícios é um aspecto
essencial que deve ser devidamente planejado e implementado para garantir a protecção de
todos os ocupantes. Para tal, é necessário seguir uma série de normas e regulamentos
específicos, que incluem a instalação de sistemas de detecção e combate a incêndios, a
existência de rotas de fugas adequadas, a implementação de treinamentos e simuladores de
evacuação, entre outros. Além disso, é fundamental que haja uma manutenção regular dos
sistemas de segurança, garantindo assim o seu pleno funcionamento no momento de um
eventual sinistro.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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