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PREFÁCIO
Essa apostila organiza materiais sobre Tecnologia das Construção e tem como objetivo
ser utilizada como material didática das disciplinas Tecnologia das Construção, Tecnologia das
Construção I e Tecnologia das Construção II dos cursos Técnico em Edificações Integrado e
Subsequente do CEFET – MG, unidade de Araxá. As informações aqui presentes foram
retiradas das fontes constantes na bibliografia indicada ao final desta.
1ª Edição
2023
Técnico em Edificações
Tecnologia das Construções
Sumário
1. Estrutura .......................................................................................................................................... 7
1.1. Lajes, vigas e pilares .................................................................................................................... 7
1.2. Execução em concreto armado ................................................................................................... 8
1.3. Estudo dirigido........................................................................................................................... 18
2. Instalações elétricas e hidráulicas ................................................................................................. 19
2.1. Instalações elétricas .................................................................................................................. 19
2.2. Instalações hidro sanitárias ....................................................................................................... 21
2.3. Estudo dirigido........................................................................................................................... 24
3. Vedações........................................................................................................................................ 25
3.1. Alvenaria de vedação e estrutural ............................................................................................. 28
3.2. Aula prática de assentamento de alvenaria .............................................................................. 29
3.3. Estudo dirigido........................................................................................................................... 29
4. Forros............................................................................................................................................. 30
4.1. Tipos de forros ........................................................................................................................... 32
4.2. Execução de forros .................................................................................................................... 33
4.3. Estudo dirigido........................................................................................................................... 33
5. Cobertura....................................................................................................................................... 34
5.1. Estrutura de madeira ................................................................................................................. 35
5.2. Telhamento ................................................................................................................................ 37
5.3. Sistema de drenagem em telhados ........................................................................................... 38
5.4. Estudo dirigido........................................................................................................................... 39
6. Esquadrias ..................................................................................................................................... 40
6.1. Tipos de esquadrias ................................................................................................................... 41
6.2. Instalação e fixação ................................................................................................................... 47
6.3. Colocação de vidros ................................................................................................................... 50
6.4. Estudo dirigido........................................................................................................................... 50
7. Revestimento ................................................................................................................................. 52
7.1. Revestimentos argamassados em pavimentos.......................................................................... 52
7.2. Revestimentos argamassados em paredes ............................................................................... 54
7.3. Aula prática de chapisco, emboço e reboco .............................................................................. 57
7.4. Execução de revestimento cerâmico de piso e parede ............................................................. 57
7.5. Aula prática de assentamento cerâmico ................................................................................... 59
Técnico em Edificações
Tecnologia das Construções
Lista de figuras
1. Estrutura
No sistema cada elemento tem uma função específica. Lajes são responsáveis por
distribuir a carga para as vigas, as vigas para os pilares e os pilares para as fundações. As lajes
são consideradas placas e as vigas e pilares barras.
Lajes são elementos planos bidimensionais, atuam como placas, já que que
comprimento e largura tem a mesma ordem de grandeza enquanto a espessura é muito
menor. É sobre as lajes que são aplicadas as cargas de pessoas, móveis, pisos, paredes e outras.
Lajes podem ser dimensionadas para forro ou para piso das edificações. Utilizamos o
primeiro para quando haverá sob a laje apenas a cobertura, inclusive há casos em que a laje é
o sistema de cobertura, nesses casos é fundamental prever a declividade para garantir a
drenagem e a impermeabilização para evitar que a água percole na laje. A laje de piso é
utilizada em construções assobradadas e em terraços. É possível a produção de lajes maciças
de concreto e lajes pré-fabricadas que contam com vigotas pré-fabricadas de concreto e
materiais de enchimento como blocos cerâmicos ou de isopor.
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nas duas direções. Esse tipo de laje chega a economizar até 30% em concreto e aço e é capaz
de vencer grandes vãos.
As vigas são elementos lineares, barras, com seção transversal muito menor que o
comprimento e podem ser construídas em seções retangulares, T, I, L ou U. Idealmente as vigas
devem estar embutidas nas vedações, por isso é comum que sua largura seja coincidente com
a espessura da alvenaria. As vigas podem ser utilizadas para vencer um vão e para amarrar as
vedações e a laje. Além disso, as vergas e contra vergas, instaladas abaixo e acima de janelas
e portas para evitar sobrecarga causada pelo vão, também são um tipo de viga.
Os pilares também são elementos de barra, mas instalados na vertical, eles são
engastados na fundação. São os pilares que vão receber as cargas e as transmitir para as
fundações. Assim como as vigas, sempre que possível eles ficam ocultos na edificação, tendo
sua menor dimensão a espessura da parede. Eles podem ter seção de diferentes formatos e
em função da sua localização no sistema estrutural pode-se afirmar que há três tipos de
pilares, conforme ilustrado na Figura 1, o primeiro é chamado de pilares de canto, o do meio
de pilar de borda e o último de pilar interno.
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Assim pode-se entender que estruturas de concreto armado possuem um custo reduzido, em
especial nas obras de pequeno porte e fácil execução. Essas estruturas são duráveis, uma vez
que a resistência do concreto aumenta com o passar do tempo. Devido as caracteristicas do
concreto é possível a produção de qualquer forma.
A mistura ou amassamento pode ser feito de forma manual com uso de enxada ou
mecanizado com uso de betoneiras. A mistura manual, só é aplicável para obras de pequeno
porte onde o volume de concreto a ser produzido não justifique o uso de betoneiras. Nesse
caso deve primeiro colocar a areia sobre superfície impermeável, sobre ela lançar o cimento.
Sendo então os dois misturados até obter-se homogeneidade. Para então acrescentar a brita,
misturar novamente até homogeneidade. Fazer um monte com uma depressão no centro
onde deve ser colocada a água. A mistura então é feita lançando as bordas secas para dentro
da cratera, com cuidado para não perder água. O processo continua até obter-se uma massa
homogênea. Nesse caso a quantidade máximo de cimento a ser utilizada por masseira é de
100kg ou dois sacos.
Quando feita em betoneiras de queda livre com eixo inclinado a mistura deverá ser
feita primeiro adicionando no tambor metade do agregado graúdo e a água, depois o cimento,
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o restante da água e a areia, estando uniforme deve pôr fim ser adicionada a outra metade do
agregado graúdo. Misturas mecânicas quando comparadas a mistura manual quase sempre
resultam em economia de mão de obra e melhor homogeneidade da mistura.
Após homogeneizado o concreto precisa ser transportado para então ser lançado nas
formas. O transporte deve ser sempre o mais rápido possível e é preciso cuidado para não
afetar a homogeneidade da mistura. O material pode ser transportado verticalmente,
horizontalmente ou ainda de forma inclinada. Para tal podem ser utilizados diferentes meio
de transportes como: carrinho de mão, carrinhos motorizados, guinchos, calhas, bombas e
caminhões betoneira.
As formas devem ser construídas de forma que as dimensões internas sejam iguais as
das peças projetadas. As dimensões das formas constam no projeto estrutural no desenho
planta de formas. É necessário que a estrutura seja capaz de suportar a carga decorrente do
concreto fresco e da movimentação necessária para a concretagem. Além do peso próprio,
concreto fresco e da movimentação é necessário que as formas resistam a vibração. Muitas
das vezes em peças de grandes dimensões é necessário uma contra flexa para compensar a
deformação que ocorrerá quando as cargas forem aplicadas.
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calafetadas com especial atenção aos pontos de junção que foram ângulos, como arestas de
vigas e pilares.
As formas para pilares são construídas com quatro tábuas amarradas com gravatas a
cada 50cm a 80cm, que evitam o abaulamento da estrutura (Figura 2). Como a altura de
lançamento nos pilares é superior a 2m para evitar a segregação são previstas janelas de
concretagem. Assim a concretagem é feita em duas etapas, na primeira lança-se o concreto
pela janela, ao atingir o nível da janela, essa é fechada e vedada, sendo iniciada a segunda
etapa com lançamento do concreto na parte superior da forma.
Para as vigas é utilizada uma tábua de fundo e duas laterais. Para garantir a
sustentação as formas são escoradas com pontaletes verticais. Assim como nos pilares são
utilizadas gravatas para garantir a estabilidade da forma.
Como é comum a reutilização do material das formas, elas devem ser construídas
pensando na desmontagem. Tornando o processo de desforma simples e sem choques. A
aplicação de desmoldante nas formas antes da concretagem é essencial para facilitar a
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desmontagem. Boas práticas e materiais de qualidade podem ser utilizados até 5 vezes. Para
tal, utiliza-se apoio sobre cunhas e é aplicado desmoldante na face interna das formas. Como
o concreto copiará a textura da forma, quando se espera concreto aparente é indicado o uso
de madeira aparelhada ou compensada. Além da madeira podem ser utilizadas formas
metálicas, de alumínio ou aço e poliméricas. As formas de madeira possuem como vantagem
serem de fácil aquisição e construção. Para onde não há demanda de acabamento pode-se
utilizar a madeira bruta e onde há demanda pode-se utilizar compensados resinados ou
plastificados, no caso dos resinados é possível reutilizar até 5 vezes e os plastificados até 50
vezes. Assim, atualmente é muito comum encontrar chapas de madeira compensada
substituindo tábuas sólidas, uma vez que o compensado tem bom reaproveitamento, fácil
desforma, demanda menor número de juntas e consumo de pregos, gerando maior
produtividade e melhor acabamento. As formas de metal são muito utilizadas onde não há
muita variação nas dimensões das peças como na indústria de pré-moldados. Esse tipo de
forma tem reutilização praticamente ilimitada o que faz com que em alguns contextos tenha
excelente custo-benefício. É bastante comum o uso de formas mistas, constituídas por chapas
de compensado e escoramento metálico, isso porque o escoramento metálico consegue ter
maior produtividade, reaproveitamento total das peças, possibilidade de regulagem de altura
para nivelamento preciso e montagem e desmontagem mais rápido e fácil que o escoramento
de madeira.
Quanto as formas por fim é importante destacar que se deve atentar a ordem e prazos
mínimos para o processo de desforma. E que a desforma deve ocorrer sem choques e com
cuidado para garantir o reaproveitamento das peças. O quadro da Figura 3 traz a relação entre
formas e tempo para início da desforma.
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Após lançado o concreto deve ser vibrado para eliminar as bolhas de ar, que afetam
negativamente a resistência. A altura da camada a ser vibrada deve ser de aproximadamente
¾ a altura do vibrador, quando utilizado vibradores de imersão. No entanto diferentes
instrumentos, manuais e mecânicos, podem ser utilizados para realizar o adensamento do
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Para uso em concretos é preciso que o aço tenha homogeneidade nas caracteristicas
geométricas e não apresente defeitos como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão. As peças
são classificadas como barras quando obtidas por laminação e possuem diâmetro nominal
igual ou maior que 6,3mm. E como fios quando possuem diâmetro menor ou igual a 10mm e
são obtidos por trefilação. Podendo ser da classe A ou B. Para concreto armado o usual são
aços CA-50, sendo para fios admitidos o uso de CA-60. A sigla CA significa aço para concreto
armado e o número após a sigla expressa a resistência da barra em kgf/mm². A aderencia nas
barras com diâmetro superior a 10mm é garantida graças a presença de saliências ou mossas,
essas são dispensadas nos fios. Além do aço para concreto armado na construção civil também
é utilizado o arame recozido que é um produto de aço para amarração de elementos
estruturais e travamento das formas.
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As barras de aço utilizadas na construção civil devem ser retas e retificadas antes do
corte. O corte e dobra pode-se ser feito em obra e deve obedecer ao projeto estrutural. Para
a dobra é utilizada uma bancada com pinos ou máquina automática. Ou ponto importante no
corte e dobra de aço são as emendas que podem ser do tipo trespasse, solda ou luva e são
especificadas no projeto. Por fim, é importante destacar que para durabilidade do aço é
necessário que as barras tenham cobrimento mínimo e para tal são utilizados espaçadores.
Assim a execução de estruturas em concreto armado pode ser seis etapas (Figura 6).
Na primeira é feita a montagem e preparação das formas, seguindo o projeto de formas.
Depois a armadura cortada, dobrada e montada previamente é locada dentro das formas,
atentando-se para que após a concretagem exista um recobrimento minimo. Na terceira etapa
o concreto é preparado, o que pode acontecer manualmente, mecanicamente com uso de
betoneiras ou até pela aquisição de concreto usinado. O concreto então é lançado nas formas,
sendo feita assim a concretagem das peças. Com o concreto ainda fresco ele é adensando para
eliminar vazios. Por fim é procedido a cura, para garantir que a água necessária a hidratação
não seja perdida por evaporação.
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ou solo e colocação da caixa de inspeção. Um fio terra, que deve ser nas cores verde ou verde
e amarelo de 10cm deve ser conectado a haste. Por fim, realiza-se uma camada de brita na
caixa, uma tubulação de PVC rígido leva o cabo desde a haste até o quadro de entrada e a caixa
é tampada. A caixa de inspeção do aterramento é apresentada na Figura 7.
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Por fim na última etapa é feita a passagem da fiação, essa passagem é feita com
cuidado e atenção ao projeto, sendo passado cada circuito de um ponto a outro. Nessa etapa
é comum o uso do passa-fio que é uma guia rígida que facilita o processo. O processo é iniciado
pela caixa do teto ou de tomadas e interruptores. Dentro das caixas deve ser feito a ligação
elétrica dos pontos.
Assim como nas instalações elétricas podemos dividir as instalações de água fria em
três fases: ligação preliminar, com finalidade de atender as demandas da obra, sistema de
armazenamento e distribuição e por fim instalação dos acabamentos, peças cerâmicas e
metálicas.
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Quanto a instalação da caixa d’água, antes de instalar ela é preciso garantir que a peça
esteja em bom estado. Evitando pancadas a caixa d’água é içada até a superfície preparada
para sua instalação. Nos locais indicados a caixa deve ser furada utilizando a serra-copo e o
acabamento do furo deve ser feito com uma grosa. Os tubos devem ser instalados nos furos
abertos, assim como a torneira boia. Por fim, limpa-se a caixa d’água com um pano úmido, a
tampa é fechada e a entrada de água liberada.
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Para fazer a junção de tubos são utilizadas juntas elásticas, com anel de borracha.
Para realizar a ligação primeiro a ponta e a bolsa do tubo são limpas e o anel de borracha é
acomodado na extremidade da bolsa. Após é aplicada a pasta lubrificante no anel e na ponta
do tubo e as peças são encaixadas.
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3. Vedações
Antes de iniciar a execução de vedações é preciso que pilares, vigas e lajes já estejam
curadas, que a fundação já tenha sido impermeabilizada e que os materiais para execução já
estejam disponíveis na obra. Para diminuir o desperdício é indicado que as alvenarias sejam
moduladas em função do elemento utilizado, seja ele blocos ou tijolos, evitando assim quebras
e permitindo a utilização apenas de peças inteiras ou meia peças. Outro ponto que evita
desperdícios é o planejamento das instalações embutidas na parede.
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Quanto ao encunhamento ele pode ser executado de três formas distintas. A primeira
ocorre quando a alvenaria trava a estrutura, nesse caso o encunhamento é feito pelo
assentamento de tijolos cerâmicos a 45º. No sendo caso a alvenaria não trava a estrutura e a
estrutura é deformável, assim para absorver as deformações da estrutura o encunhamento
deve ser feito pelo preenchimento do respaldo com argamassa fraca ou material deformável
como é o caso da espuma de poliuretano. Por fim a última situação é quando a alvenaria não
trava a estrutura, mas, a estrutura não é deformável, nesse caso o encunhamento pode ser
feito com argamassa de assentamento.
Caso a alvenaria vá ficar em contato com peças de concreto armado, essas devem ser
lavadas, escovadas com escova de aço e receber uma camada de chapisco com três dias de
antecedência, para garantir a aderencia entre estrutura e alvenaria. Outro ponto é que é
preciso atentar-se a umedecer os tijolos antes do assentamento, facilitando assim a aderencia.
Pois, esse procedimento garante que não haverá pó no tijolo ou que o tijolo absorva água da
argamassa. Outro ponto é a conferência do prumo e nível nas diversas fiadas.
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O assentamento dos tijolos ou blocos pode ocorrer a cutelo, meio tijolo, um tijolo,
um tijolo e meio, dois tijolos ou ainda parede oca, como ilustrado na Figura 12.
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a d
f
C
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1. Introdução
2. Materiais, ferramentas e equipamentos
3. Processo executivo
4. Conclusões
Na introdução deverá haver uma explicação breve sobre aquela etapa construtiva.
Nos materiais, ferramentas e equipamentos devem ser citados todos utilizados na prática. No
processo executivo deve constar um passo a passo do que foi feito em aula. Por fim no item
quatro deverá haver as observações pessoais do aluno. Não se esqueça da capa com
identificação do aluno e curso.
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4. Forros
Ao optar por forros de PVC pode-se citar como vantagens a grande versatilidade,
capacidade de reproduzir cor e textura e de outros acabamentos, facilidade de execução e
resistência a cupins, fungos e corrosão. Além disso, dispensa pintura e possui fácil
manutenção. No entanto, é preciso atenção ao espaçamento dos vãos para evitar que o
material deforme. Outra causa de deformação é a exposição a temperaturas superiores a 45ºC,
essa questão pode ser contornada com o uso de um isolante térmico entre o forro e o telhado,
por exemplo a lã de vidro ou isopor. O material apesar de resistente a água e umidade tem
baixa resistência ao fogo. É um tipo de forro leve, barato e com limpeza e manutenção simples.
Se feito em réguas apesar de complicada é possível a desmontagem, já em placas a
desmontagem é bastante simples.
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O forro de gesso pode ser executado em placas é um material resistência ao fogo, que
consegue proteger as instalações em caso de incêndio. Do ponto de vista arquitetônico é
possível grande variedade de detalhamentos como sancas e molduras. As placas podem ter
diversos acabamentos como liso, perfurado, ranhurado ou bisotado. Mas, trata-se de um
produto sensível a água e que a remoção para manutenção em instalações é destrutiva. Além
disso, é trata-se de um processo de instalação artesanal com grande desperdício. No entanto,
se comparado a outras técnicas possui baixo custo. A execução ocorre por sistema macho e
fêmea e fixação por arames ou pinos na laje.
Outra opção de forro de gesso é o uso de gesso acartonado com placas de 1,20 por
2,40 a 3,60m. O material também tem remoção difícil, apesar de permitir desmontagem. É um
processo mais industrializado do que o gesso em placas e utiliza estrutura metálica e tirantes
especiais como sustentação
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No caso de forros aderentes é feito a remoção de sujidades como por exemplo pó,
fuligem, graxas, óleos, desmoldantes, fungos e eflorescência. Em seguida são removidas as
irregularidades maiores que 10mm, como as causadas por rebarbas da concretagem, pregos,
fios e restos de formas. Assim como é feito o preenchimento de bicheiras, rasgos ou
depressões. Por fim é feito o taliscamento com mangueira de nível e linhas. Se for aplicado
gesso corrido, a argamassa deve ser preparada segundo instruções do fabricante e a aplicação
inicia-se 15 minutos após a mistura e deve ocorrer em até 25 minutos. Se em argamassa é o
mesmo procedimento aplicado em alvenarias, a ser discutido no item 10. Forros de argamassa
possuem baixa praticidade, alto custo e peso e podem manifestar patologias como
desplacamento.
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5. Cobertura
Quando se opta por cobertura com telhas é necessário que exista uma inclinação,
especificada pelo fabricante da telha. Esse é um tipo de cobertura muito bom para climas
tropicais, uma vez que permite o rápido escoamento da água da chuva e desde que exista
adequada justaposição das telhas e inclinação a estanqueidade é garantida. Além disso, como
as telhas são soltas as movimentações térmicas são permitidas. Mas, para garantir conforto
térmico e mesmo visual é necessário a instalação de forros.
Além do sistema tradicional que conta com telhas é possível a cobertura apenas com
laje. Ao optar por coberturas apenas com laje é possível que a inclinação seja minima, desde
que seja feito uma impermeabilização. É um tipo de cobertura muito útil em climas secos e
quentes. O forro é muitas vezes dispensado devido ao acabamento desse tipo de cobertura. A
cobertura com laje pode ser executada como cobertura plana, em cascas e outros formatos. E
é aplicável principalmente em terraços.
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A tesoura é um tipo de estrutura que recebe os esforços nos nós e os transmite como
esforço de tração na linha, tirante e pendural, como compressão na empena e escora e como
flexão na cumeeira e frechal. As peças que compõe a tesoura podem ser identificadas na Figura
17. Tesouras são capazes de vencer vãos de até 3 metros sem escoras e até 8 metros sem
tirantes. Normalmente elas são instaladas a cada 3 metros.
Sobre as terças são instalados os caibros e sobre esses as ripas. Lembrando que as
terças devem sempre apoiar em nós da tesoura. A distância entre a ripas é estabelecida pela
galga, que é a distância que a telha é capaz de vencer. Já os caibros ficam distantes
normalmente no máximo 50cm.
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5.2. Telhamento
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Quanto a execução as telhas são colocadas sempre por fiadas que se inicial no beiral
e prosseguem em direção a cumeeira. O processo é feito da direta para a esquerda. Ao final é
instalada a cumeeira, no sentido contrário ao do vento predominante.
Para condução das águas pluviais em coberturas podem ser aplicados o sistema
convencional, com calhas, coletores e outros, o telhado verde e sistema de aproveitamento.
Aqui será discutido o sistema convencional.
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6. Esquadrias
Como para instalação das esquadrias é necessário um vão nas vedações é preciso
atentar-se para a construção de vergas e contra vergas que visam garantir a seguridade
estrutural da alvenaria. A ausência dessas estruturas leva ao surgimento de aberturas a 45º no
canto das esquadrias. A verga é a estrutura que fica acima da esquadria e a contra verga,
quando aplicável é instalada sob a esquadria. As duas estruturas devem possuir altura minima
de 20cm, largura igual a parede e quanto ao comprimento ele deve ser igual ao comprimento
do vão da esquadria acrescido de no mínimo 30 cm de cada além do vão da esquadria ou
obedecer a regra descrita na Figura 21, o que for maior entre os dois valores.
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Diferentes formas podem ser usadas para classificar as esquadrias. Pode-se dividi-las
em: portas, janelas, persianas, telas, grades, cobogós, portões, brises etc. Assim como pode-
se classificá-las de acordo com o mecanismo de abertura. Nesse caso há esquadrias fixas, onde
ou há ventilação permanente, como é caso dos cobogós ou há apenas iluminação, como o caso
de vidros fixos. Há esquadrias que fazem movimento de rotação como é o caso das aberturas
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As esquadrias de abrir (Figura 22) possuem uma ou duas folhas, que podem abrir
tanto para dentro como para fora. Quando abrem para dentro é preciso prever o espaço
destinado ao movimento de abertura e quando abrem para fora, especialmente janelas, é
preciso tomar cuidado ao abrir para não atingir pessoas na área externa. Esse tipo de abertura
é o mais comum de se observar em portas. São esquadrias com boa estanqueidade ao ar e a
água, no entanto não há controle de graduação, assim em chuvas é preciso fechar
completamente o vão. A serem abertas o vão é completamente liberado. A limpeza e
manutenção é relativamente simples.
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Janelas projetantes não ocupam espaço interno e conferem boa estanqueidade. Mas
a limpeza e manutenção externa em edifícios é complicada. Devido à grande área projetada
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Janelas do tipo basculante (Figura 27) possuem boa ventilação, com a graduação
podendo ser controlada pela posição da folha. Esse controle permite inclusive que mesmo
durante chuva a janela fique parcialmente aberta, sem que a água entre no ambiente. Como
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abrem para fora e possuem pequena projeção, elas não ocupam espaço interno e causam
pouco impacto externo. A limpeza é fácil devido as dimensões das folhas. São esquadrias
bastante seguras, com grande dificuldade para intrusão de pessoas. No entanto, não é possível
liberar totalmente o vão.
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A Figura 29 relaciona diversos tipos de esquadrias que podem ser usadas em janelas,
apresentando vantagens e desvantagens. Conhecer as caracteristicas de cada tipo de
esquadria permite a seleção de uma esquadria que melhor se adeque as condições locais.
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Basculante 1) Janela que permite ventilação 1) Não libera o vão para passagem
constante, mesmo com chuva sem total.
vento, na totalidade do vão, caso 2) Reduzida estanqueidade.
tenha panos fixos.
2) Pequena projeção para ambos os
lados não prejudicando as áreas
próximas a ela.
3) Fácil limpeza.
Esquadrias podem ser instaladas por chumbamento, com e sem contramarco, por
aparafusamento e por colagem, utilizando espuma de poliuretano ou silicone por exemplo.
Em todos os casos, ao instalar as esquadrias é preciso cuidado e atenção em diversos pontos,
entre eles destaca-se a cota que estabelecerá o vão livre, o peitoril e soleira e o prumo e nível.
Quanto ao vão livre é preciso considerar o piso acabado para estabelecer as alturas e
considerar a instalação das vergas e contra vergas. Quanto ao peitoril e soleira eles dão
acabamento e protegem da entrada de água, sendo importante especial atenção dos peitoris
nas janelas. A Figura 30 mostra os detalhes para garantir que a água não infiltre na esquadria.
Por fim, para o funcionamento pleno das esquadrias elas precisam estar niveladas e
aprumadas, sob o risco de impedir a abertura peça. Deve-se também por questões estéticas
alinhar as aberturas com o acabamento da alvenaria na qual a esquadria está instalada.
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Caso opte por fixação por parafusos é preciso deixar uma folga no vão que receberá
a esquadria de 1cm. A esquadria, com as folhas fechadas, deve encaixar no vão sem a
necessidade de força. Com a peça no vão é acertado o prumo e nível com auxílio de cunhas e
calços nas extremidades. Estando a esquadria corretamente posicionada pode-se marcar e
executar os furos conforme instruções do fabricante. Os furos devem receber buchas e os
parafusos devem ser apertados deixando folgas uniformes entre esquadria e vão.
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Quando a instalação é por chumbadores o vão deve ter folga de 2cm e a abertura
deve estar no esquadro, aprumada e nivelada. São realizadas quebras na alvenaria para
acomodar os chumbadores (Figura 31). A base da esquadria deve ser preenchida com
argamassa em torno de 2h antes da instalação. E antes de colocar a esquadria já com a
argamassa no vão os chumbadores devem ser abertos. No vão, assim como em esquadrias
fixadas por parafusos deve-se garantir o nível e prumo da esquadria. Com a esquadria
corretamente nivelada e posicionada os vãos que receberam os chumbadores são preenchidos
com argamassa. Por fim, após três que a esquadria foi afixada é possível fazer os arremates e
acabamentos preenchendo o entorno da janela com argamassa e executar o reboco da
alvenaria.
A instalação por tarugos demanda que o vão seja preparado com uma folga de 2cm e
que durante a execução da alvenaria sejam chumbados os tarugos. Os tarugos devem estar a
uma distância minima de 20cm da extremidade e máxima de 90cm entre tarugos. Recomenda-
se assim 2 a 3 tacos (Figura 32). Após 4 dias do chumbamento dos tarugos é possível fazer a
instalação da esquadria, procedendo a colocação da esquadria com as travas no vão e
conferindo o prumo, nível e esquadro. Cunhas e calços devem ser utilizados para garantir a
posição correta da esquadria. Os batentes devem ser furados e com parafusos afixados nos
tarugos. Por fim, as folgas entre esquadria e vão são preenchidas com argamassa. Após três
dias as travas da esquadria podem ser retiradas e as folhas podem ser instaladas e as
guarnições fixadas com pregos diretamente no marco.
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7. Revestimento
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Com a base preparada e limpa é executado o contrapiso. Para tal o primeiro passo é
marcar a cota de nível, considerando o acabamento que virá sobre o contrapiso. Assim é
estabelecida uma linha de referência e por meio de mestras e taliscas é feito o nivelamento. A
Figura 35 mostra a distância entre as taliscas e entre a parede, lembrando que serão criados
cordões, mestras, unindo as taliscas e facilitando a execução do contrapiso. Para garantir a
aderencia entre a base e contrapiso a base deve ser umedecida e sobre ela deve ser polvilhado
cimento, criando uma nata de cimento. A argamassa deve ser espalhada e socada, sendo a
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superfície entre as mestras regularizada com uma régua de alumínio. Por fim, o piso é
desempenado e é feita a cura
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A alvenaria chapiscada deve ser inspecionada a fim de compreender se ela está plana
e no prumo. Para isso é utilizado o esquadro, régua de alumínio com nível de bolha e o prumo.
As taliscas devem ser afixadas dois dias antes das mestras, levando em conta as observações
quanto ao prumo e planeza. O espaçamento entre taliscas deve ser entre 1,5m a 1,8m, de
acordo com o tamanho da régua de alumínio disponível, sendo que em quinas e vão as taliscas
devem estar entre 10 a 15cm destes. Para construção das mestras é utilizado argamassa de
revestimento, unindo verticalmente as taliscas e sarrafeando a faixa em movimento de vaivém.
Com a mestra pronta, deve-se remover as taliscas. Para receber a argamassa de revestimento
a alvenaria deve ser umedecida com auxílio de uma brocha ou trincha e nos trechos
delimitados pelas mestras deve ser lançada a argamassa, que é então sarrafeada. Por fim o
acabamento é dado com uma desempenadeira em movimentos circulares. O tipo de
acabamento depende da ferramenta utilizada, a Figura 36 mostra algumas opções.
A última etapa é o requadro dos vãos que é feito com réguas de alumínio e sargentos.
Estando por fim após 28 dias a argamassa apta a receber pintura, se for o caso.
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1. Introdução
2. Materiais, ferramentas e equipamentos
3. Processo executivo
4. Conclusões
Na introdução deverá haver uma explicação breve sobre aquela etapa construtiva.
Nos materiais, ferramentas e equipamentos devem ser citados todos utilizados na prática. No
processo executivo deve constar um passo a passo do que foi feito em aula. Por fim no item
quatro deverá haver as observações pessoais do aluno. Não se esqueça da capa com
identificação do aluno e curso.
Quando executado como piso esse revestimento é feito sobre o contrapiso utilizando
argamassa colante. Quando feito sobre alvenarias é preciso que a argamassa de revestimento
já esteja pronta, sendo usual a aplicação em emboço. Deve-se atentar para a página ou
programar ela antes da execução. O processo executivo inicia-se com aplicação de uma fina
camada de argamassa colante, espalhada com o lado liso da desempenadeira, após com o lado
dentado são formados cordões. As peças devem ser aplicadas fazendo-as deslizar um pouco
sobre os cordões de argamassa. O assentamento inicia-se de baixo para cima, de fiada em
fiada. Para garantir a espessura correta do rejunte são utilizados espaçadores plásticos, a
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1. Introdução
2. Materiais, ferramentas e equipamentos
3. Processo executivo
4. Conclusões
Na introdução deverá haver uma explicação breve sobre aquela etapa construtiva.
Nos materiais, ferramentas e equipamentos devem ser citados todos utilizados na prática. No
processo executivo deve constar um passo a passo do que foi feito em aula. Por fim no item
quatro deverá haver as observações pessoais do aluno. Não se esqueça da capa com
identificação do aluno e curso.
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8. Pintura
Para garantir a durabilidade da pintura a superfície que for receber esse revestimento
deve estar limpa, isenta de pó, sujeira e materiais soltos. Para tal pode-se proceder uma
escovação da superfície ou raspagem com espátula. Manchas de gordura podem ser
removidas com solução de detergente e água. Mofo com solução de água sanitária a 5%.
A primeira camada é feita com o selador que irá garantir uma absorção uniforme. A
aplicação é feita com o rolo de tinta. Sendo que rolos de lã são utilizados para aplicação de
látex, PVA ou acrílico em alvenarias, rolos de espuma lisa para esmalte, verniz ou óleo em
madeira ou alvenaria interna e rolo de espuma texturizada para látex ou tinta texturada em
alvenarias. Após as extremidades das paredes, as junções entre rodapé, teto, janelas, portas
são pintadas com pincel em movimento de vaivém e a alvenaria recebe a tinta com auxílio de
um rolo em movimentos verticais sobrepostos. Diversas demãos podem ser aplicadas de
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acordo com o resultado esperado, mas entre as demãos deve-se aguardar no mínimo quatro
horas.
Além da aplicação com pincel, que é ideal para recortes de cantos e superfícies
irregulares e com rolo que é ideal para superfícies planas, é possível a aplicação de tintas por
nebulização. Esse processo é o mais rápido e que proporciona acabamento de melhor
qualidade. No entanto, envolve perda de material expressiva, especialmente em peças
estreitas. De forma geral a nebulização por exigir tintas de baixa viscosidade e solventes de
pega rápida é aplicada para portas e móveis, de madeira ou metal.
Quando aplicada sobre reboco, a aplicação só pode ser iniciada após esse estar
completamente curado. Aplicação de tinta sobre reboco mal curado, levará a patologias no
revestimento com a tinta descascando e o reboco tornando-se pulverulento.
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imperfeições em madeira podem ser corrigidas com massa a óleo, sendo que após seca a
superfície deve ser novamente lixada, para garantir a qualidade do acabamento.
Caso seja executada uma repintura em peças metálicas a primeira coisa a se fazer é
remover qualquer traço de oxidação, isso pode ser obtido com uso de lixa e escova de aço.
Após é aplicado o fundo anti-óxido nas partes que estiveram expostas. Estando seca pode lixar,
nivelando a base e aplicar o acabamento escolhido.
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Bibliografia
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Solo - Sondagens de simples
reconhecimento com SPT - Método de ensaio, 2001.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16.868: Alvenaria Estrutural, 2020.
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2ª revista. ed. [S.l.]: Blücher, 1977.
MEDINA, E.; PIRATININGA , C. Piso perméavel no quintal. Casa Abril, 2014. Disponivel em:
<https://casa.abril.com.br/construcao/piso-permeavel-no-quintal-com-ele-voce-dispensa-ralos>.
PINI. construcaomercado.pini.com.br.
SILVA, V.; KASHIWA, L. Sustentabilidade e conforto a aplicação do telhado verde como solução
sustentável, 2018.
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