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Manual de Operação
MBR-1
ÍNDICE
1.- INTRODUÇÃO
4.- PROGRAMAÇÃO
5.- FUNCIONAMENTO
6.- ALARMES
7.- INSTALAÇÃO
8.- MANUTENÇÃO
9.- CONFIGURAÇÃO
10.- CONCEITOS
1.- INTRODUÇÃO
O sistema pode ser alimentado em 220 Vca ou 110 Vca, ( mediante mudança de um
jumper, consulte capítulo 7.- INSTALAÇÃO ), através dos bornes correspondentes.
figura 1
figura 2
ENTRADAS DIGITAIS:
SAÍDAS DIGITAIS:
ENTRADAS ANALÓGICAS:
TERMORESISTÊNCIA PT100:
Tensão de Alimentação: 15 VA
Consumo máximo 250 mA (110V) ou 100 mA (220V)
Fusível de proteção: 12 Vcc +/- 5% / 250 mA
Saída 1 12 Vcc +/- 5% / 250 mA
Saída 2 <50 mV
Ripple nas saídas:
110 ou 220 Vca +/- 10 %
figura 3
* Para alterar um valor de preset numa tela devemos pressionar a tecla EDIT .
* O cursor aparecerá piscando no primeiro campo editável da tela.
* Digita-se o valor desejado e ao final pressiona-se ENTER .
* Pode-se alterar outros campo editáveis antes de pressionarmos ENTER ,
basta utilizar EDIT novamente.
* No caso de um campo de resposta tipo: SIM/NÃO ou LIGA/DESLIGA, basta
pressionarmos EDIT , deslocarmos o cursor sobre o campo pressionarmos uma das
teclas de comando/resposta ( F1 / F2 ) e depois ENTER .
* a tecla CANCELA permite sair do modo de edição sem alterar o valor
anterior.
3.2.- SENHA
• Pressiona-se a tecla NUM LOCK , seu LED específico de sinalização ficará aceso.
• Aciona-se a tecla F1 , aparecerá a tela informando o status da edição ( Bloqueada
ou Permitida ) e solicitando a senha para mudança de status.
• Não é necessário pressionar EDIT para digitar a senha.
• Digite os números correspondentes e ao final pressione a tecla ENTER .
• Ao final desta operação LED do NUM LOCK deverá estar apagado.
4.- PROGRAMAÇÃO.
Para este modo de operação devem ser definidos as faixas de operação de pressão de
descarga para cada capacidade disponível para um determinado modelo de compressor.
A seqüência a seguir demonstra as telas para um compressor com 2 capacidades, note
que o MBR-1 só exibirá as telas pertinentes ao modelo de compressor definido na configuração.
IMPORTANTE: Quando na tela encontramos no canto inferior direito a mensagem <+/-> significa
que para trocarmos o sinal da variável exibida na tela devemos pressionar a tecla F2 .
4.1.1.- PRESSÃO LIGA CAP#2: Quando a pressão de sucção for maior ou igual a este valor, o
sistema contará o “tempo para liga capacidades” e ao final deste a(s) válvula(s) solenóide(s)
correspondente(s) será(ão) energizada(s), aumentado a capacidade do compressor.
4.1.2.- PRESSÃO DESLIGA CAP#2: Quando a pressão de sucção for menor ou igual a este valor
, o sistema contará o “tempo para desligar capacidades ao final deste a(s) válvula(s) solenóide(s)
correspondente(s) será(ão) desenergizada(s), diminuindo a capacidade do compressor.
4.1.3.- PRESSÃO LIGA CAP#3: Quando a pressão de sucção for maior ou igual a este valor, o
sistema contará o “tempo para liga capacidades” e ao final deste a(s) válvula(s) solenóide(s)
correspondente(s) será(ão) energizada(s), aumentado a capacidade do compressor.
4.1.4.- PRESSÃO DESLIGA CAP#3: Quando a pressão de sucção for menor ou igual a este valor
, o sistema contará o “tempo para desligar capacidades ao final deste a(s) válvula(s) solenóide(s)
correspondente(s) será(ão) desenergizada(s), diminuindo a capacidade do compressor.
4.1.5.- PRESSÃO PARA PARTIR: (CUT-IN) Quando a pressão de sucção de sucção for maior ou
igual a este valor será iniciada a contagem do TEMPO DE RETARDO NA PARTIDA e após este
ocorrerá a partida do motor que pode ser confirmada ou não por uma entrada correspondente de
acordo com a configuração do MBR-1.
4.1.6.- PRESSÃO PARA PARAR: (CUT-OUT) Quando a pressão de sucção for menor ou igual a
este valor ocorrerá o desligamento imediato do motor do compressor.
4.1.7.- ALARME PRESSÃO DE SUCÇÃO BAIXA: É ativado quando a pressão de sucção for
menor ou igual ao valor definido nesta tela. Nesta situação o motor é desligado e uma mensagem
intermitente é exibida no display. É necessário um rearme manual para a retomada das
operações.
4.1.8.- ALARME PRESSÃO DE DESCARGA ALTA: É ativado quando a pressão de descarga for
maior ou igual ao valor definido nesta tela. Nesta situação o motor é desligado e uma mensagem
intermitente é exibida no display. É necessário um rearme manual para a retomada das
operações.
4.1.9.- ALARME PRESSÃO DE ÓLEO BAIXA: É ativado quando a pressão de óleo for menor ou
igual ao valor definido nesta tela. Nesta situação o motor é desligado e uma mensagem
4.1.12.- ALARME TEMPERATURA DE ÓLEO ALTA: É ativado quando a temperatura do óleo for
maior ou igual ao valor definido nesta tela. Nesta situação o motor é desligado e uma mensagem
intermitente é exibida no display. É necessário um rearme manual para a retomada das
operações. Esta tela só é exibida se o MBR-1 estiver configurado para controle com PT-100. Ver
item 9.5.
4.1.13.- TEMPO DE ANTI-CICLO: Tempo que é contado após a parada do compressor por
alarme ou em manual, evita que o mesmo seja ligado em intervalos curtos, limitando o número
de partidas do motor.
4.1.14.a.- TEMPO PARA LIGAR CAPACIDADES: Tempo definido que provoca um atraso toda
vez que uma PRESSÃO LIGA CAP# é atingida, em MODO 0, ou a pressão de sucção for maior
ou igual ao LIMITE SUPERIOR em MODO 1. Se neste período a pressão de sucção cair o
aumento de capacidade não é executado.
4.1.14.b.- TEMPO PARA DESLIGAR CAPACIDADES: Tempo definido que provoca um atraso
toda vez que uma PRESSÃO DESLIGA CAP# é atingida, em MODO 0, ou a pressão de sucção
for menor ou igual ao LIMITE INFERIOR em MODO 1. Se neste período a pressão de sucção
aumentar a redução de capacidade não é executada.
4.1.16.- TEMPO DE RAMPA : Tempo que é disparado após a partida do motor, ao fim deste o
controle de capacidade é habilitado. Sua finalidade é permitir uma acomodação dos parâmetros
de controle com o compressor em capacidade mínima antes de proceder as atuações de
controle de capacidade.
4.1.17.- SELEÇÃO MODO DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICO: Esta tela permite selecionar o modo
de operação em automático, basta pressionar a tecla F2 para realizar a troca de MODO.
4.2.2.- BANDA MORTA: Valor que define a faixa de controle do sistema. Este valor somado à
pressão de trabalho define o valor máximo e subtraído desta pressão estabelece o valor mínimo
para a pressão de sucção.
5.- FUNCIONAMENTO
figura 4
Uma vez em manual, o operador poderá ligar o motor ao primeiro toque sobre a tecla (
AUMENTA CAPACIDADE ) , o controle da capacidade é feito utilizando-se as teclas (
aumenta e diminui capacidade), estando na menor capacidade, se pressionarmos ( DIMINUI
CAPACIDADE ) o motor desligará.
Para provocar uma parada imediata do motor, tanto em manual quanto em automático,
pode-se utilizar a tecla STOP .
figura 5
figura 6
5.2.1.- MODO 0.
5.2.2.- MODO 1.
Desta maneira, quando a pressão de sucção for maior ou igual ao LIMITE SUPERIOR
ocorrerá a contagem do TEMPO DESLIGA CAP após o qual é decrementada a capacidade do
compressor. Quando a pressão de sucção for menor ou igual ao LIMITE INFERIOR, inicia-se a
contagem do TEMPO LIGA CAP onde ao final deste é incrementada a capacidade do
compressor.
Nesta tela temos as leituras das pressões de: sucção, descarga e óleo, no canto superior
esquerdo temos indicado o status da capacidade em % e no canto inferior esquerdo é exibido o
status de operação do compressor: MAN. (manual), AUTO (auto-local), REM. (auto-remoto) e
STOP (parado). Uma animação aparece ao lodo da capacidade em % , indicando a operação do
motor. Esta tela exibe ainda um ∗ ao lado da indicação do modo de operação, quando o
controlador está contando o tempo de anti-ciclo. Veja figura 4.
Esta tela nos traz as leituras das temperaturas de: sucção, descarga e óleo, as demais
informações são idênticas às da tela anterior. Esta tela só é acessível quando o MBR-1 é
configurado para habilitar as leituras de temperatura. item 9.5.
6.- ALARMES
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura de pressão de sucção for menor ou
igual à definida no item 4.1.7. A tela traz ainda o valor da leitura da pressão.
Esta tela é exibida quando ocorre uma falha no sensor ou na fiação que traz o sinal à
entrada I1.
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura de pressão de descarga for maior ou
igual à definida no item 4.1.8. A tela traz ainda o valor da leitura da pressão.
Esta tela é exibida quando ocorre uma falha no sensor ou na fiação que traz o sinal à
entrada I2.
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura de pressão de óleo for maior ou igual
à definida no item 4.1.9. A tela traz ainda o valor da leitura da pressão.
Esta tela é exibida quando ocorre uma falha no sensor ou na fiação que traz o sinal à
entrada I3.
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura da temperatura de sucção for menor
ou igual à definida no item 4.1.10. A tela traz ainda o valor da leitura da temperatura.
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura da temperatura de descarga for maior
ou igual à definida no item 4.1.11. A tela traz ainda o valor da leitura da temperatura.
Esta tela é exibida quando ocorre uma falha no sensor ou na fiação que traz o sinal à
entrada PT2.
A mensagem desta tela é exibida quando a leitura da temperatura de óleo for maior ou
igual à definida no item 4.1.12. A tela traz ainda o valor da leitura da temperatura.
Esta tela é exibida quando ocorre uma falha no sensor ou na fiação que traz o sinal à
entrada PT3.
A tela sinaliza a tentativa de uma partida antes do final do tempo de anti-ciclo que é
disparado quando da ocorrência de um alarme. A telas mostra ainda o valor real do tempo de
anti-ciclo.
Esta tela é exibida quando uma partida do motor não é acompanhada após um tempo de
confirmação do sinal respectivo na entrada E2. Este alarme só é ativo quando o item 9.6 da
configuração estiver habilitado.
IMPORTANTE: A tecla SCREEN STOP , quando o alarme está ativo atua como o
reconhecimento do alarme, ou seja, para interromper a sirene e as mensagens de alarme na
tela, bastar pressionar a tecla mencionada para efetuar o reconhecimentos do(s) alarme(s).
7.- INSTALAÇÃO
figura 7
Conector CN2
O MBR-1 foi comporta termoresistências tipo PT100 a 3 fios e suas entradas específicas
para este tipo de transdutor de temperatura. Da mesma forma que os sinais de pressão não se
faz necessário a utilização de fontes ou dispositivos de excitação externos.
As entradas PT100 são identificadas na figura acima pelos TAG’s: PT1, PT2 e PT3 e
devem ser conectados conforme a tabela abaixo:
Conector CN2
Duas entradas digitais estão disponíveis, identificadas pelos TAG’s: E1 e E2. Estas
entradas devem receber apenas o contato seco da função especificada conforme a tabela
abaixo:
Conector CN1
Entrada Função
E1 Comando Externo
E2 Status do Motor
O MBR-1 possui 6 saídas digitais identificadas pelos TAG’s: SOL1, SOL2, SOL3, SOL4,
SOL5 e SOL6, são saídas à relê e comutam o tensão AC conectada em L2. O conector pode ser
encarado do ponto de vista de ligação como uma tomada onde a fase L1 está ligada sempre e a
fase L2 é chaveada para energização do dispositivo de saída. O quadro abaixo exemplifica a
aplicação de cada saída:
Conector CN1
Saídas Função
SOL1 Comando do Motor
SOL2 Alarme
SOL3 Solenóide de Capacidade 1
SOL4 Solenóide de Capacidade 2
SOL5 Solenóide de Capacidade 3
SOL6 Solenóide de Capacidade 4
O produto disponibiliza ainda um canal RS485, que pode ser utilizado para: supervisão
via-modem, programação, conexão com impressora ou outros dispositivos compatíveis. A
conexão dos sinal do RS485 são descritos abaixo:
Conector CN23
PINO SINAL
1 DO_/RI_
2 DO/RI
3 +5Vcc
4 GND
8.- MANUTENÇÃO
O MBR-1 pode ser alimentado por uma tensão de 110 Vca ou 220 Vca para tanto basta
mudar o fechamento do transformador da fonte do controlador conforme o esquema abaixo:
• Tensão 110 Vca: conectar os terminais 1 e 2 entre si e os terminais 3 e 4 entre si.
• Tensão 220 Vca: conectar somente os terminais 2 e 3 entre si.
figura 8
A fonte 1372.10 também deve ser ligada conforme a tensão escolhida. A figura 9 mostra
os terminais de alimentação 1, 2, 3 e 4 ; que deverão ser ligados conforme tabela abaixo:
• Tensão 110 Vca: conectar terminais 1 e 2 entre si e os terminais 3 e 4 entre si.
• Tensão 220 Vca: conectar os terminais 2 e 3 entre si.
A fonte deve ser sempre alimentada pelos terminais 1 e 4.
figura 9
8.2.- FUSÍVEIS
figura 10
Abaixo podemos observar o conector CN23, serial RS485 e o ponto de calibração das
entradas analógicas em corrente.
figura 11
9.- CONFIGURAÇÃO
A tela abaixo exemplifica um dos modelos de compressor que o MBR-1 está apto a
controlar. Para escolher entre os modelos possíveis basta utilizar as teclas ( PAG.UP/
PAG.DOWN ), e ao estarmos na tela do modelo desejado pressionarmos a tecla F1 , observe
que um ∗ aparecerá no canto inferior direito sinalizando a seleção feita.
figura 12
Esta tela permite presetar o valor desejado para o número de partidas do motor.
9.4.- CALIBRAÇÃO:
figura 13
Nesta tela pode-se definir a quantidade de horas para a entrada da mensagem de alerta
de manutenção preventiva do motor.
Esta tela permite estabelecer o número de horas para a entrada da mensagem de alerta
de revisão do compressor.
10.- CONCEITOS
10.1.- ENTRADA DIGITAL: São entradas do controlador que recebem um sinal de estado (ligado
ou desligado) ou neste caso específico o estado de um contato seco (aberto ou fechado ).
10.2.- SAÍDA DIGITAL / SAÍDA À RELÊ: São saídas do controlador que irão acionar um
dispositivo de atuação externa como: contatoras e solenóides.
10.3.- ENTRADA ANALÓGICA: São entradas do controlador capazes de medir grandezas físicas
( pressão ou temperatura ) transformadas em um sinal elétrico como tensão ou corrente.
10.4.- TAG / TAG’s: Deve ser entendido como uma etiqueta para identificar um ponto.
10.8.- BANDA MORTA: Define uma faixa em torno do Set-Point onde a variável de controle pode
excursionar sem que seja tomada uma atitude.
10.9.- TRANSDUTOR: Equipamento que converte uma grandeza física num sinal elétrico padrão
( 0 a 5 Vcc, 0 a 10 Vcc, 0 a 20 mA, 4 a 20 mA e etc... )
10.10.- TERMORESISTÊNCIA PT100: Consiste numa resistor que varia sua resistência ôhmica
em função da temperatura obedecendo uma curva conhecida. Desta maneira conhecendo a
resistência obtemos o valore de temperatura correspondente.
10.11.- F.S. (FULL SCALE): Fundo de Escala, significa o valor máximo que uma variável pode
atingir.
10.12.- IHM: Interface Homem-Máquina, equipamento que permite exibir informações e receber
dados e preset’s. Normalmente é empregado um display alfanumérico para exibir mensagens e
valores e um teclado numérico para inserir dados e parâmetros.
10.13.- LED: sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz, consiste num pequeno dispositivo que
funciona basicamente como uma lâmpada servindo como sinalização.
10.14.- NUM LOCK: tecla que coloca o teclado travado num segundo modo, ou seja as teclas
assumem ,com o NUM LOCK ativado, uma segunda função. OBS: apenas algumas teclas são
passíveis de possuírem este recurso.
VALOR / 200 = mA
(VALOR - 500)/10 = oC