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Apostila técnica.
Introdução .................................................................................. 5
Resistividade ............................................................................ 54
Magnetismo ............................................................................. 66
Eletromagnetismo ................................................................... 74
4
Introdução
5
6
Energia e suas formas
Energia cinética
7
move rapidamente pode exercer uma força num prego e fazê-
lo penetrar numa tábua; um pêndulo mantém-se em movi-
mento durante certo tempo utilizando-se da energia cinética.
Energia mecânica
Esta energia se manifesta pela produção de um trabalho me-
cânico, no deslocamento ou deformação de um corpo. Exem-
plo: Um operário empurrando um caixote.
8
Energia térmica ou calor
Esta energia se manifesta nos corpos através da elevação de
temperatura. Exemplo: Uma máquina a vapor utiliza o calor
produzido na fornalha, o qual aquece a água formando o va-
por para acionar os pistões no cilindro.
Energia química
Esta energia se manifesta desde que certos corpos sejam pos-
tos em contacto. Numa pilha elétrica, por exemplo, quando
ligamos o pólo positivo com o pólo negativo; através de uma
lâmpada; a energia química no interior da pilha é transforma-
da em energia elétrica que produz luz pela incandescência do
filamento da lâmpada.
Energia elétrica
A energia elétrica se manifesta por seus efeitos: magnéticos
(rotação de um motor); térmicos (aquecimento de um condu-
tor); luminosos (incandescência de uma lâmpada); fisiológi-
cos (choque elétrico)
9
Para se transformar energia elétrica em mecânica usa-se o
motor elétrico, o qual recebe energia elétrica nas bobinas do
seu enrolamento e a transforma em energia mecânica e em
forma de rotação do seu eixo.
10
Teoria eletrônica
11
Se formos dividindo uma gota d’água em muitas partes, ela
vai se tornando cada vez menor até chegar à molécula, repre-
sentada na ilustração a seguir.
12
Existe uma grande variedade de elementos, cada um com o
seu número de elétrons.
Exemplo:
• Carbono .. 6 elétrons com duas órbitas eletrônicas;
• Silício ....... 14 elétrons com três órbitas eletrônicas;
• Ferro ........ 26 elétrons com quatro órbitas eletrônicas;
• Cobre ....... 29 elétrons com quatro órbitas eletrônicas;
• Zinco ........ 30 elétrons com quatro órbitas eletrônicas;
• Prata ........ 47 elétrons com cinco órbitas eletrônicas;
• Ouro ........ 79 elétrons com seis órbitas eletrônicas;
• Urânio ..... 92 elétrons com sete órbitas eletrônicas.
13
Eletricidade estática
Exemplo:
14
O corpo que estava eletricamente neutro tornou-se carregado
positivamente porque cedeu elétrons; a isto chamamos: trans-
ferência de cargas por contato.
Descargas estáticas
15
sem atingir o solo porque evaporam-se novamente ao encon-
trar com as correntes ascendentes de ar quente. Pelo atrito
que aí ocorre, são extraídas das moléculas da água os elé-
trons livres a elas aderentes. Esses elétrons acumulam-se nas
nuvens que assim ficam carregadas de eletricidade.
16
Fontes de eletricidade
17
O bastão fica carregado negativamente e a flanela fica carre-
gada positivamente.
18
O uso da pressão como fonte de eletricidade é largamente
observado em aparelhos de pequena potência, como por exem-
plo nos toca-discos, os quais usam um cristal no seu braço,
que conforme a pressão recebida nas variações do disco, gera
uma corrente de valores variados, as quais são conduzidas a
um amplificador e depois de amplificadas saem através do
alto-falante em forma de som.
19
Os elementos térmicos não fornecem grandes quantidades de
carga e assim sendo não podem ser empregados na obtenção
de potência elétrica.
20
O uso mais comum desse tipo de célula é o medidor de luz ou
fotômetro, usado em fotografia para medir a intensidade de
luz em um recinto.
Célula primária
A célula primária se compõe de uma cuba, duas placas metá-
licas diferentes e um líquido chamado eletrólito de solução.
21
A placa negativa será de zinco e a positiva de cobre.
22
Na parte superior, o recipiente contém camadas de serragem,
areia e resina. Estas camadas mantém o cilindro de carvão na
posição correta e impedem vazamento do eletrólito.
Célula secundárias
A célula secundária ou pilha secundária, conhecida também
como acumulador se baseia nos mesmos princípios fundamen-
tais da célula primária diferindo da outra na maneira de ser
restaurada.
23
Há somente dois tipos de células usadas comumente como
acumuladores:
• célula chumbo-chumbo ácido;
• célula férro-níquel alcalino.
24
Quando o elemento é descarregado, o peróxido de chumbo
da placa positiva transforma-se em sulfato de chumbo e o
chumbo esponjoso da placa negativa também converte-se em
sulfato de modo que ambas as placas tendem a igualar-se
eletroquimicamente.
25
Manutenção do acumulador de chumbo
O acumulador de chumbo requer muitos cuidados para a sua
conservação; quando bem tratado, tem grande durabilidade.
26
tituído por óxido de ferro finamente pulverizado e contido em
bolsas perfuradas fabricadas de aço níquel em vez de o serem
em tubos.
27
loca-se o novo eletrólito. Deve-se manter o nível da solução
completando-o, sempre que necessário, com água destilada
para compensar a porção que se evapora com o tempo.
28
Qualquer que seja a fonte de movimento, a potência elétrica
produzida nos geradores é resultante do corte de condutores
por campos magnéticos.
29
Eletricidade dinâmica
30
Esta diferença de nível é que proporcionará a pressão hidráu-
lica necessária para que a água possa atingir as torneiras e
reservatórios de nossas casas.
31
Grandezas elétricas
Intensidade de corrente
32
Unidades de medidas
1A = 1 coulomb/seg.
33
O ampère representa a quantidade de eletricidade que estiver
passando numa parte do circuito.
Resistência elétrica
34
Os quadros a seguir mostram as grandezas elétricas, suas uni-
dades de medida, seus símbolos, múltiplos e submúltiplos.
Nota:
Na literatura técnica de eletricidade, nas plaquetas de identifi-
cação de aparelhos elétricos e nos cálculos matemáticos nor-
malmente são utilizados os símbolos constantes da coluna de
símbolos convencionais.
Tensão
Corrente
35
Resistência
Isolantes
São materiais que oferecem grande oposição à passagem da
corrente elétrica não permitindo que seus elétrons se libertem
dos seus átomos. Esses materiais são usados para bloquear a
passagem da corrente elétrica. Os mais usados são: louça, vi-
dro, borracha, plásticos, ebonite, celeron, mica, baquelite, fi-
bras, etc.
Condutores
São materiais que facilitam a passagem da corrente elétrica e
são usados para transportá-la de um local para outro. Esses
materiais possuem em suas órbitas grande quantidade de elé-
trons livres, facilmente removíveis. Os metais são os melho-
res condutores de eletricidade; dentre eles o cobre e o alumí-
nio são os mais usados.
Resistores
São elementos usados para se introduzir resistência adicio-
nais aos circuitos. Os resistores são confeccionados com ma-
36
teriais maus condutores, ou seja, materiais que permitem a
passagem da corrente elétrica, porém, com certa dificuldade,
oferecendo uma certa oposição a sua passagem. Eles são fei-
tos de fios metálicos, de materiais à base de grafite (carbono)
ou de películas metálicas.
Semi-condutores
São materiais que tem propriedades intermediárias entre con-
dutores e isolantes.
37
Corrente alternada (onda senoidal)
38
Formas de onda
39
Circuitos elétricos
Circuito série
40
Circuito paralelo
41
Associação de resistores
Circuito série
R = R1 + R2 + R3 = 30 + 45 + 15 = 90
Circuito paralelo
Exemplo:
42
2º caso – Pode-se aplicar a fórmula anterior em c paralelos
com mais de dois resistores, procedendo como segue:
43
Circuito série-paralelo
44
Lei de Ohm
45
Exemplos:
46
Circuito série com seus valores
R = R1 + R2 + R3
I = I1 = I2 = I3
E = E1 + E2 + E3
R = R1 + R2 + R3 = 12 + 18 + 6 = 36 ohms
E = I x R = 6 x 36 = 216 Volts
47
Calcule I no circuito a seguir.
R = R1 + R2 + R3 + R4 = 10 + 15 + 13 + 12 = 50 ohms
2,4 Ampères
Calcular:
E1 = ? E1 = I x R1 = 0,5 x 40 = 20 volts
E2 = ? E2 = I x R2 = 0,5 x 56 = 28 volts
E3 = ? E3 = I x R3 = 0,5 x 74 = 37 volts
ET = ? ET = E1+ E2 + E3 = 20 + 28 + 37 = 85 volts
E = E1 = E2 = E3
48
Aplicação da lei de ohm nos circuitos paralelos
E = 120V
Calcular:
E = 120V
Calcular:
49
Lei de kirchhoff
Ilustrando, tem-se:
50
Segunda lei de Kirchhoff
Exemplo
E1 + E2 = 50 + 70 = 120V
E3 + E4 + E5 =
30 + 55 + 35 = 120V
51
Potência elétrica
52
Calcular:
P1 = 484W
P2 = 440W
P3 = 880W
P = 1804W
I = I + I2 + I3 = 2,2 + 2 + 4 = 8,2A
53
Resistividade
54
A resistência de um condutor diminui à medida que aumenta
a sua seção transversal, conservando-se constantes o compri-
mento e a temperatura.
55
A resistência R de um condutor é expressa em ohms () e
depende:
• de sua resistividade (), em ;
, em mm2; em m; ; em .
56
57
Observe, na tabela anterior, que um mesmo material que so-
freu um tratamento térmico possui resistividade diferente.
Exemplos:
Dados:
= 0,0284
S = 2mm2
L = 100m
R=?
Solução:
58
2 Determine o comprimento de um fio de constantan com
seção transversal de 2mm2 e resistência de 3.
Dados:
= 0,5
S = 2mm2
R = 3
L=?
Solução:
Dados:
= 0,0167
R = 2
L = 100m
S=?
Solução:
59
4 Determine de que material é constituído um fio, sabendo
que seu comprimento é 150m, a seção é 2mm2 e a resis-
tência é 102,75.
Dados:
S = 2mm2
R = 102,75
L = 105m
=?
Solução:
60
A resistência elétrica final de um condutor aquecido resulta na
seguinte fórmula:
Onde:
Rf = resistência final do condutor aquecido;
Ri = resistência inicial do condutor frio;
= coeficiente de temperatura;
Tf = temperatura final;
Ti = temperatura inicial.
Condutores
61
Queda de tensão (limites)
62
63
Exemplo de cálculo de queda de tensão:
V para 300m
64
Com o valor do condutor adotado, deve-se descobrir o quanto
ele permite de queda de tensão para o exemplo dado.
65
Magnetismo
66
O pólo norte geográfico da terra é na realidade o pólo sul
magnético e o polo sul geográfico é o pólo norte magnético.
Esta é a razão pela qual o pólo norte da agulha de uma bússo-
la aponta sempre para o pólo norte geográfico.
Ímãs artificiais
67
As ligas de aço contendo níquel e cobalto constituem os me-
lhores ímãs.
Linha neutra
68
Para provar praticamente a existência das linhas de força mag-
nética do ímã podemos fazer a experiência do expectro mag-
nético.
69
Fragmentação de um ímã
Densidade magnética
70
Relutância magnética
Permeabilidade magnética
71
Permeabilidade magnética é o mesmo que condutibilidade
magnética ou seja, a facilidade que certos materiais oferecem
à passagem das linhas magnéticas. Os metais ferrosos em geral
são bons condutores das linhas magnéticas.
Paramagnéticos
São materiais que tem imantação positiva porém, constante
ex.: alumínio, platina e ar.
Ferromagnéticos
São materiais que tem imantação po-
sitiva porém, não constante, a qual
depende do campo indutor. Ex.: ferro,
níquel, cobalto, etc.
Diamagnéticos
São materiais que tem imantação ne-
gativa e constante como: bismuto, co-
bre, prata, zinco e alguns outros que
são repelidos para fora do campo
magnético.
72
Blindagem magnética
Fluxo magnético
73
Eletromagnetismo
74
O campo magnético é formado por linhas concêntricas que
giram perpendicularmente ao condutor.
75
Sentido de linha de força segundo Oersted
76
Observação:
A atração ocorre quando o sentido da corrente é o mesmo em
dois condutores, estando estes posicionados paralelamente
entre si.
77
Identificação de polaridade
Observação:
Pode-se também determinar a polaridade da espira conside-
rando o sentido convencional da corrente, ou seja, a corrente
que flui do pólo positivo para o negativo. Neste caso, porém,
deve-se utilizar a regra da mão direita.
78
Solenóide
79
O campo magnético de um solenóide está condicionado a di-
versos fatores, pois depende das condições físicas com que
se trabalha, do material, do número de espiras do solenóide e
da corrente que por ele circula.
Onde:
= força magnetomotriz, em ampères-espira;
N = número de espiras do solenóide;
I = intensidade da corrente, em ampères.
Exemplos:
80
Indução magnética
81
Os valores instantâneos da corrente alternada que mais usa-
mos são o valor eficaz e o valor máximo.
Observação:
82
Quadro – Luminária, refletores e lâmpadas
83
Quadro – Tomadas
84
Quadro – Motores e transformadores
85
Esquemas elétricos
Esquema multifilar
Figura A
Figura B
86
Os esquemas das figuras A e B representam exatamente como
a instalação da figura C é executada na prática.
Figura C
Esquema unifilar
87
Na figura a seguir, temos um esquema de um circuito elétrico
composto de interruptor simples, tomada, lâmpadas incandes-
centes, rede de eletrodutos e fiação, todos representados na
forma unifilar.
Esquema funcional
88
Para a execução de uma instalação, dois aspectos são funda-
mentais para o eletricista:
• O primeiro é a localização dos elementos na planta, quantos
fios passarão em determinado eletroduto e qual o trajeto da
instalação;
• O segundo é o funcionamento: distribuição dos circuitos e
dos dispositivos.
89
Segurança em instalações elétricas
O assunto sobre segurança que será tratado neste capítulo, é publicado pela COPEL (Com-
panhia Paranaense de Energia) para toda a comunidade, para orientação e cuidados, quan-
do do contato com energia elétrica.
90
Nunca tente ligar s chaves elétricas que Não se arrisque. Abaixe as barras do
estão no alto do poste. pulverizador ao passar sob fios de luz.
91
Não instale antena perto da rede elétrica. Cuidado ao deslocar andaimes próximos
à rede elétrica.
Nenhum tipo de antena pode ficar perto
de fios de luz. Todo cuidado e pouco.
Instale-a sempre a uma distância no mí- Encostar andaime, escada ou outro ma-
nimo igual à altura da antena. terial nos fios elétricos pode ser fatal.
Nunca empine raias ou pipas próximo Não faça construções nem plante árvo-
aos fios de luz. res de grande porte sob os fios da rede
elétrica.
Nem utilize material metálico na confec-
ção das pipas ou raias. Para a sua segurança, a faixa de terreno
embaixo da rede elétrica deve estar sem-
E se o tempo estiver úmido, procure ou- pre limpa e livre.
tra distração.
92
Não faça queimada sob as linhas. Evite fazer manutenção em qualquer
equipamento elétrico quando ele estiver
Nem perto delas. O fogo ou mesmo o ligado à tomada.
excesso de calor danifica os cabos e as
estruturas, causando curto-circuito e in- O choque elétrico é a “mordida da ele-
terrompendo o fornecimento de energia. tricidade”. Que pode ser fatal.
93
Perigo! Não permita que crianças intro- Nunca entre em subestação.
duzam objetos nas tomadas.
Nas subestações, estão localizados vári-
Metais, corpo humano, solo, ar úmido e os equipamentos energizados, e somen-
água, entre outros, são bons condutores te empregados da Empresa de Energia
de eletricidade. de sua cidade, treinados, ou pessoas au-
torizadas podem entrar nessas áreas.
O uso de “benjamins” pode provocar so- Se o chuveiro não tiver o fio terra, você
brecarga nas tomadas de luz e a conse- corre o risco de tomar choque em vez de
qüência é fogo. Evite incêndios não so- banho. Observe a sua correta ligação e,
brecarregando a instalação elétrica. durante o banho, não mude a posição
da chave verão-inverno.
94
Cercas que passam debaixo da rede têm
de ser seccionadas e aterradas. Para fa-
zer isso, peça instruções à Companhia de
Energia de sua cidade.
Cercas eletrificadas.
95
O que é preciso fazer em caso de acidentes com eletricidade
Aja rápido: os primeiros 3 minutos após o 4 Libere a boca da vítima, deixando o ar sair
choque são vitais para o acidentado. livremente. Repita as operações 13 a 16
vezes por minuto.
Antes de qualquer coisa, observe se a rede
elétrica que deu origem ao choque está des-
ligada. Em seguida, utilizando materiais que
não conduzam eletricidade – madeira seca
por exemplo – procure afastar o acidentado
da área eletrificada. Compressão cardíaca
1 Coloque a vítima deitada de costas sobre
Se ele não estiver consciente, inicie imedia- uma superfície plana e dura.
tamente a respiração boca a boca, confor-
me as instruções a seguir. Se for necessá- 2 Coloque as mãos (somente a parte próxi-
rio, faça a compressão cardíaca. ma ao punho) uma sobreposta à outra,
na cavidade da parte média do esterno.
Respiração boca a boca
1 Deite a vítima de costas e incline sua ca- 3 Faça pressão com vigor, mantendo os
beça. braços esticados e usando seu próprio
peso para pressionar. Repita a operação
60 vezes por minuto.
• Se tiver que fazer respiração e compres-
são ao mesmo tempo, para cada 15 com-
pressões, faça 2 respirações;
2 Remova dentaduras ou pontes móveis ou • Se o socorro for em dupla, para cada 5
qualquer outro corpo estranho da boca da pressões, faça uma respiração.
vítima.
96
Proteção em instalações
elétricas prediais
97
Terminologias
Sobrecorrentes
São correntes elétricas cujos valores excedem o valor da cor-
rente nominal. As sobrecorrentes são originadas por:
• Solicitação do circuito acima das características do projeto
(sobrecargas);
• Falta elétrica (curto-circuito).
Correntes de sobrecargas
As correntes de sobrecargas são caracterizadas pelos seguin-
tes fatores:
• Provocam, no circuito, correntes superiores à corrente nomi-
nal;
• Solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades
nominais;
• Cargas de potência nominal acima dos valores previstos no
projeto.
Corrente de curto-circuito
As correntes de curto-circuitos são provenientes de falhas ou
defeitos graves da instalação, tais como, falha ou rompimen-
to da isolação entre:
• fase e terra;
• fase e neutro;
• fases distintas.
98
Proteção contra sobrecorrentes (disjuntores termomagnéticos)
Vantagem do disjuntor
Permite o religamento sem necessidade de substituição de
componentes.
Característica do disjuntor
Caso o defeito na rede persistir no momento do religamento,
o disjuntor desligará novamente, não devendo ser manobra-
do até que se elimine o problema do circuito.
99
Partes componentes dos disjuntores 9 e 10 Pastilhas de contato em mate-
1 Disparador magnético bobina- rial sinterizado (liga de prata). Apresen-
do. O número de espiras é tanto maior tam elevada resistência às altíssima tem-
quanto menor for a corrente nominal, de peratura alcançadas pelo arco elétrico
modo que o limiar de atuação instantâ- (acima de 3000oC), limitando assim a ero-
nea se mantenha na faixa de 5,5 a 8,3 IN são dos contatos.
para os disjuntores até 60A. 11 e 12 Terminais protegidos com
2 Suporte (mecanismo de dispa- aperto elástico para cabos ou barras. Este
ro independente da alavança). Seja por aperto elástico sobre os condutores fle-
curto-circuito sobrecarga, o disparo é efe- xíveis ou rígidos, compensando sua aco-
tuado pela rotação deste suporte, inde- modação, é uma vantagem exclusiva que
pendentemente da atuação da alavanca evita o perigo de afrouxamento da co-
manual, o que garante a abertura dos nexão. É para barras com largura de até
contatos quando for necessária. 12,7mm (1/2”) e cabos de até 50mm2. Sis-
3 e 4 Elevado. O arcoelétrico, depois tema exclusivo que garante a proteção
de originado entre os contatos, é trans- do usuário contra choques elétricos, uma
ferido para os eletrodos superior e infe- vez que não permite o acesso às partes
rior, levando-o diretamente para a câma- vivas, quando o disjuntor é instalado em
ra de extinção, garantindo assim pouco condições normais de utilização, além de
desgaste dos contatos elétricos. proporcionar que os parafusos sejam
5 Cavalete. Elemento de trans- imperdíveis.
missão do movimento de acionamento/ 13 Câmara de extinção com 9 lâ-
desacionamento da tecla para fechamen- minas de ionizantes. As lâminas em ma-
to/abertura dos contatos elétricos, garan- terial magnético são dispostas de modo
tindo pressão adequada entre eles. a atrair o arco para dentro da câmara e
6 Caixa isolante em poliamida extingui-lo rapidamente, seja pela sua
reforçada. A elevada resistência aos su- subdivisão, seja por resfriamento.
perficiais mantém o eficiente isolamen- 14 Plaqueta de reforço magnéti-
to do dispositivo, mesmo após muitas co. Ou simplesmente “sopro-magnético”
atuações em condições críticas. Garante faz com que a força eletromagnética que
também elevada estabilidade dimensio- se desenvolve no arcoelétrico seja mai-
nal, fazendo com que o mecanismo ope- or, contribuindo assim para diminuir o
re com altíssima precisão, além de per- tempo de extinção do arcoelétrico, e ha-
mitir um excelente acabamento externo. vendo, portanto, menos solicitações tér-
7 Mola de regulagem magnéti- micas no mecanismo.
ca. Permite manter constante atuação do 15 Acoplamento interno nos
disparador magnético. bipolares e tripolares. Garante o desliga-
8 Acelerador. Aumenta a veloci- mento simultâneo em todos os pólos.
dade de abertura no início do disparo, 16 Plaqueta de isolação térmica e
evitando-se assim solicitação térmica da- dietétrica. Protege a base e tampa con-
nosa nos contatos elétricos. tra o efeito traking.
100
17 Identificação idelével. Caracterizados, na tecla, a po-
sição liga-desliga e, no corpo, a corrente nominal e classifica-
ção da faixa de atuação do disparo magnético (tipo C – segun-
do IEC 898).
18 Ponta – etiqueta. Permite identificar a correspondên-
cia entre o disjuntor e a instalação protegida.
19 e 20 Dupla fixação. Permite fixar o disjuntor com garras
(fixação Bolt-On) ou através de trilho (fixação DIN).
21 Mola da alavanca de manobra.
22 Elemento de disparo térmico.
101
1 Elemento de disparo térmico; 6 Mola para engate rápido;
2 Elemento de disparo magnético; 7 Contatos;
3 Câmara de extinção; 8 Terminais;
4 Acionador; 9 Ajuste do elemento térmico;
5 Mecanismo de disparo; 10 Ajuste do elemento magnético.
Vista interna do minidisjuntor 5SX
102
A – Contatos abertos: O contato móvel (4) está fulucrado na alavanca de manobra (1); a
mola de disparo (2) está tracionada. A mola transmite ao contato móvel uma força cujo
conjunto em relação ao fulcro tem sentido anti-horário.
B – Aplicando uma força à alavanca de manobra, desloca-se o fulcro; o contato móvel (4) passa
para a posição fechado quando, superando o ponto morto, inverte-se o sentido do conjugado.
C – O disjuntor está fechado: contato móvel (4) e contato fixo (5) tocam-se. A velocidade de
fechamento não depende da velocidade de acionamento da alavanca de comando.
Atuação técnica
103
A – Contato na posição fechada: a alavanca “foice” (3) está bloqueada na alavanca de
engate (6). Ocorrendo um curto-circuito, o disparador eletromagnético atrai a alavanaca
de engate, liberando a alavanca foice.
B – O contato se abre. Também nesse caso, a alavanca de manobra passa à posição inter-
mediária, indicando a atuação automática do dispositivo.
C – Novo fechamento do dispositivo. Para fechar novamente o disjuntor, deve-se rearmar
o mecanismo, girando a alavanca de manobra até a posição de abertura; reengatada a
alavanca, pode-se de novo proceder ao fechamento.
Atuação magnética
Número de pólos:
• Monopolares ou unipolares
• Bipolares
• Tripolares
104
Proteção contra choques elétricos
e efeitos térmicos
105
Em caso de defeito na isolação, as correntes de fuga passam à
fonte de tensão (figuras 97, 98 e 99). Os disjuntores ou inter-
ruptores diferenciais percebem ou captam a corrente de fuga
e se desligam, quando ultrapassam a corrente nominal de fuga.
Porém, em caso de defeito nas isolações, não somente pode
aparecer uma tensão de contato excessivamente elevada,
como pode ser provocada por um incêndio através de um arco
voltaico, originado pela corrente do circuito à terra.
Nos sistemas TN e TT, a conexão à terra na cabina favorece recirculação da corrente através do
corpo humano, o que torna indispensável a proteção ativa
106
Exemplos de contatos diretos com partes ativas da instalação
Esquema de princípio: proteção suplementar contra contatos diretos com partes ativas da instalação
Correntes de falta
107
Relações fisiológicas
108
A seguir são indicados os itens da NBR 5410/97 que contêm as
prescrições sobre o uso de dispositivos DR:
109
Nota: A proteção dos circuitos terminais pode ser realiza-
da individualmente ou por grupos de circuitos.
110
Utilização de DR’s na proteção de ambientes especiais
111
Terminologia
Contato direto
É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptu-
ra ou remoção indevida de partes isolantes, ou então, por ati-
tude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica nor-
malmente energizada (parte viva).
Contato
É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma
instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que
pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma fa-
lha interna.
112
Funcionamento do dispositivo DR
Funcionamento elétrico
As bobinas principais (P) são enroladas sobre o núcleo mag-
nético de modo a determinar, quando atravessadas pela cor-
rente I, dois fluxos magnéticos iguais e opostos, de modo que,
em condições normais de funcionamento, o fluxo resultante
seja nulo.
113
Funcionamento mecânico
Em condições normais de funcionamento do circuito, isto é,
com corrente diferencial-residual insuficiente para acionar o
dispositivo DR, o campo magnético produzido pelo ímã per-
manente (M) é suficiente para manter atraída a parte móvel
do núcleo (N), vencedor a reação da mola (G). A alavanca de
desengate intermediário (L) mantém a alavanca (L1) em posi-
ção por meio do dente de engate (D).
Posição fechada
114
Início do disparo
115
Resumo quanto à utilização dos DR’s
116
Levantamento de carga
Tomadas
117
nimo uma tomada a cada 5m de perímetro, instaladas ade-
quadamente quando possível.
• Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavande-
ria e locais similares uma tomada a cada 3,5m de perímetro,
sendo que em balcão com largura igual ou superior a 0,30m,
deve ser prevista pelo menos uma tomada.
• Halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas pelo
menos uma tomada.
• Banheiros pelo menos uma tomada junto ao lavatório com
uma distância mínima de 60cm do limite do boxe.
118
• Para cada circuito de TUE’S deve ser previsto circuito ex-
clusivo;
• Limitar a 10A (1200VA em 127V ou 2200VA em 220V) a carga
máxima dos circuitos, exceto os circuitos, exceto os circuitos
de TUE’S;
• As cargas devem ser distribuídas entre as fases de modo a
obter-se o maior equilíbrio possível;
• No mínimo um condutor de proteção (PE/TERRA) por eletro-
duto;
• Todo o circuito deve ter seu condutor neutro exclusivo.
Tabelas de dimensionamento
119
120
121
122
NR-10 Instalações e serviços
em eletricidade
123
possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que
esteja em local acessível a contatos.
10.2.1.5 ...... O aterramento das instalações elétricas deve ser exe-
cutado, obedecido o disposto no subitem 10.1.2.
10.2.1.6 ...... As instalações elétricas, quando a natureza do risco
exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser
providas de proteção complementar, através de con-
trole a distância, manual e/ou automático.
10.2.1.7 ...... As instalações elétricas que estejam em contato dire-
to ou indireto com a água e que possam permitir fuga
de corrente devem ser projetadas e executadas, con-
siderando-se as prescrições previstas no subitem
10.1.2, em especial quanto à blindagem, estanqueida-
de, isolamento e aterramento.
10.2.2 ......... Proteção contra risco de incêndio e explosão.
10.2.2.1 ...... Todas as partes das instalações elétricas devem ser
projetadas, executadas e conservadas de acordo com
as prescrições do subitem 10.1.2, para prevenir os ris-
cos de incêndio e explosão.
10.2.2.2 ...... As instalações elétricas sujeitas a maior risco de in-
cêndio e explosão devem ser projetadas e executadas
com dispositivos automáticos de proteção contra
sobrecorrente e sobretensão, além de outras comple-
mentares, de acordo com as prescrições previstas no
subitem 10.1.2.
10.2.2.3 ...... Os ambientes das instalações elétricas, que contenham
risco de incêndio, devem ter proteção contra fogo, de
acordo com as normas técnicas vigentes no País.
10.2.2.4 ...... As partes das instalações elétricas sujeitas à acumu-
lação de eletricidade estática devem ser aterradas,
seguindo-se as prescrições previstas no subitem
10.1.2.
10.2.3 ......... Componentes das instalações.
10.2.3.1 ...... Os transformadores e capacitores devem ser instala-
dos, consideradas as recomendações do fabricante e
normas específicas, no que se refere à localização, dis-
tância de isolamento e condições de operação, res-
peitando-se as prescrições previstas no subitem 10.1.2,
em especial, e as prescrições dos subitens 10.2.1.3 e
10.2.1.4.
124
10.2.3.2 ...... Os transformadores e capacitores, localizados no in-
terior de edificações destinadas a trabalho, deverão
ser instalados em locais bem ventilados, construídos
de materiais incombustíveis e providos de portas cor-
ta-fogo, de fechamento automático.
10.2.3.3 ...... Os postos de proteção, transformação e medição de
energia elétrica devem obedecer às prescrições conti-
das no subitem 10.1.2 e, em especial, aquelas referen-
tes a espaço de trabalho, iluminação e isolamento de
ferramentas.
10.2.3.4 ...... Os dispositivos de desligamento e manobra de circui-
tos elétricos devem ser projetados e instalados, con-
siderando-se as prescrições previstas no subitem
10.1.2 e, em especial, as prescrições referentes à loca-
lização, sinalização, comando e identificação.
10.2.3.5 ...... Todas as edificações devem ser protegidas contra
descargas elétricas atmosféricas, segundo as prescri-
ções do subitem 10.1.2 e, em especial, as prescrições
referentes à localização, condições de ligação à terra
e zona de atuação dos pára-raios.
10.2.3.6 ...... Os condutores e suas conexões, condutos e suportes
devem ser projetados e instalados, considerando-se
as prescrições previstas no subitem 10.1.2 e, em es-
pecial, as prescrições referentes a isolamento,
dimensionamento, identificação e aterramento.
10.2.3.7 ...... Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais
como telefonia, sinalização, controle e tração elétrica,
devem ser instalados, observando-se os cuidados es-
peciais quanto à sua separação física e identificação.
10.2.3.8 ...... Os Quadros de Distribuição e Painéis de Controle de-
vem ser projetados, instalados, mantidos e operados,
considerando-se as prescrições previstas nos subitens
10.1.2 e 10.3.2.4 e, em especial, as prescrições refe-
rentes à localização, iluminação, visibilidade, identifi-
cação dos circuitos e aterramento.
10.2.3.9 ...... As baterias fixas de acumuladores devem ser instala-
das em locais ou compartimentos providos de piso
de material resistente a ácidos e dotados de meios
que permitam a exaustão dos gases.
10.2.3.9.1 ... Os locais ou compartimentos referidos no subitem
125
10.2.3.9 devem estar situados à parte do restante das
instalações.
10.2.3.9.2 ... A instalação elétrica dos locais ou compartimentos
referidos no subitem 10.2.3.9.1 devem obedecer às
prescrições previstas no subitem 10.1.2.
10.2.4 ......... Equipamentos de utilização da energia elétrica.
10.2.4.1 ...... As instalações elétricas, destinadas à utilização de ele-
trodomésticos, em locais de trabalho e de ferramen-
tas elétricas portáteis, devem atender às prescrições
dos subitens 10.2.1.4 e 10.2.1.7 e, ainda, quanto à to-
mada de corrente, extensões de circuito, interrupto-
res de correntes, especificação e qualidade dos con-
dutores devem obedecer às prescrições previstas no
subitem 10.1.2.
10.2.4.1.1 ... É proibida a ligação simultânea de mais de um apare-
lho à mesma tomada de corrente, com o emprego de
acessórios que aumentem o número de saídas, salvo
se a instalação for projetada com essa finalidade.
10.2.4.2 ...... As máquinas elétricas girantes devem ser instaladas,
obedecidas as recomendações do fabricante, as nor-
mas específicas no que se refere à localização e con-
dições de operação e, em especial, as prescrições pre-
vistas nos subitens 10.2.1.3 e 10.2.1.4.
10.2.4.3 ...... Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o des-
ligue automaticamente toda vez que, por funcionamen-
to irregular, represente risco iminente de acidente.
10.2.4.4 ...... Os equipamentos de iluminação devem ser especifi-
cados e mantidos durante sua vida útil, de forma a
garantir os níveis de iluminamento contidos na Nor-
ma Regulamentadora - NR 15 e posicionados de for-
ma a garantir condições seguras de manutenção.
10.2.4.5 ...... Os equipamentos de iluminação devem ser de tipo
adequado ao ambiente em que serão instalados e
possuir proteção externa adequada.
10.2.4.6 ...... As lâmpadas elétricas portáteis serão utilizadas uni-
camente onde não possa ser conseguida uma ilumi-
nação direta dentro dos níveis de iluminamento pre-
vistos na NR 15.
10.2.4.7 ...... Os aparelhos portáteis de iluminação devem ser
construídos e utilizados de acordo com o subitem 10.1.2.
10.2.4.8 ...... As tomadas de correntes para instalação no piso de-
vem possuir caixa protetora que impossibilite a entra-
126
da de água ou de objetos estranhos, estando ou não o
pino inserido na tomada.
127
vel por essas instalações, para que sejam tomadas as
medidas cabíveis.
10.3.2.4 ...... É proibido acesso e permanência de pessoas não au-
torizadas em ambientes próximos a partes das insta-
lações elétricas que ofereçam riscos de danos às pes-
soas e às próprias instalações.
10.3.2.5 ...... Os serviços de manutenção ou reparo em partes de
instalações elétricas que não estejam sob tensão só
podem ser realizados quando as mesmas estiverem
liberadas.
10.3.2.5.1 ... Entende-se por instalação elétrica liberada para es-
tes serviços aquela cuja ausência de tensão pode ser
constatada com dispositivos específicos para esta fi-
nalidade.
10.3.2.5.2 ... Para garantir a ausência de tensão no circuito elétri-
co, durante todo o tempo necessário para o desenvol-
vimento destes serviços, os dispositivos de comando
devem estar sinalizados e bloqueados, bem como o
circuito elétrico aterrado, considerando-se as prescri-
ções previstas no subitem 10.3.1.1.
10.3.2.6 ...... Os serviços de manutenção e/ou reparos em partes
de instalações elétricas, sob tensão, só podem ser
executados por profissionais qualificados, devidamen-
te treinados, em cursos especializados, com emprego
de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos
os requisitos tecnológicos e as prescrições previstas
no subitem 10.1.2.
10.3.2.7 ...... As instalações elétricas devem ser inspecionadas por
profissionais qualificados, designados pelo responsá-
vel pelas instalações elétricas nas fases de execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação.
10.3.2.7.1 ... Deve ser fornecido um laudo técnico ao final de traba-
lhos de execução, reforma ou ampliação de instala-
ções elétricas, elaborado por profissional devidamen-
te qualificado e que deverá ser apresentado, pela em-
presa, sempre que solicitado pelas autoridades com-
petentes.
10.3.2.8 ...... Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujei-
tas a risco de contato durante os trabalhos de repara-
ção, ou sempre que for julgado necessário à seguran-
ça, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições
128
de advertência, bandeirolas e demais meios de sinali-
zação que chamem a atenção quanto ao risco.
10.3.2.8.1 ... Quando os dispositivos de interrupção ou de coman-
do não puderem ser manobrados, por questão de se-
gurança, principalmente em casos de manutenção,
devem ser cobertos por uma placa indicando a proibi-
ção, com letreiro visível a olho nu, a uma distância
mínima de 5 (cinco) metros e uma etiqueta indicando
o nome da pessoa encarregada de recolocação, em
uso normal, do referido dispositivo.
10.3.2.9 ...... Os espaços dos locais de trabalho situados nas vizi-
nhanças de partes elétricas expostas não devem ser
utilizados como passagem.
10.3.2.10 .... É proibido guardar objetos estranhos à instalação pró-
ximo das partes condutoras da mesma.
10.3.2.11 .... Medidas especiais de segurança devem ser tomadas
nos serviços em circuitos próximos a outros circuitos
com tensões diferentes.
10.3.2.12 .... Quando da realização de serviços em locais úmidos
ou encharcados, bem como quando o piso oferecer
condições propícias para condução de corrente elétri-
ca, devem ser utilizados cordões elétricos alimenta-
dos por transformador de segurança ou por tensão
elétrica não superior a 24 volts.
10.3.3 ......... Situações de emergência.
10.3.3.1 ...... Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar
ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a pres-
tar primeiros socorros a acidentados, especialmente
através das técnicas de reanimação cardiorrespiratória.
10.3.3.2 ...... Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar
ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a
manusear e operar equipamentos de combate a in-
cêndios utilizados nessas instalações.
129
10.4.1.1.1 ... Cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Se-
gurança e Medicina do Trabalho – SESMT o estabele-
cimento e avaliação dos procedimentos a serem
adotados pela empresa visando à autorização dos
empregados para trabalhos em instalações elétricas,
conforme o previsto no subitem 10.4.1.1.
10.4.1.2 ...... São considerados profissionais qualificados aqueles
que comprovem, perante o empregador, uma das se-
guintes condições:
a) capacitação, através de curso específico do siste-
ma oficial de ensino;
b) capacitação através de curso especializado minis-
trado por centros de treinamento e reconhecido pelo
sistema oficial de ensino;
c) capacitação através de treinamento na empresa,
conduzido por profissional autorizado.
10.4.1.3 ...... Das instruções relativas às precauções do trabalho,
prescritas no subitem 10.4.1.1., devem constar orien-
tação quanto à identificação e controle dos riscos e
quanto aos primeiros socorros a serem prestados em
casos de acidentes do trabalho.
10.4.1.4 ...... Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar
em instalações elétricas, deve ter esta condição ano-
tada no seu registro do empregado.
10.4.2 ......... Responsabilidade.
10.4.2.1 ...... Todo responsável pelas instalações elétricas e os pro-
fissionais qualificados e autorizados a trabalhar em
instalações elétricas devem zelar pelo cumprimento
desta Norma Regulamentadora.
130
Quadro de distribuição
131
• Quadro de distribuição bifásico;
132
Como podemos observar, nos quadros de distribuição são ins-
talados os dispositivos de proteção, que são disjuntores
termomagnéticos (DTM) ou disjuntores diferenciais residuais
(DR), conforme mostra as figuras a seguir.
133
Circuitos terminais
134
Circuito de tomada de uso específico (TUE) - 220V
135
Quadro de distribuição de cargas
136
Quadro – Distribuição de cargas - QL-1
137
Representação de esquemas
multifilares ou unifilares dos quadros
terminais e de distribuição
138
Figura 36 – Esquema unifilar correspondente ao quadro de distribuição de cargas do item anterior.
139
Emendas ou conexões em
instalações elétricas
140
2 Para remover o isolante proceda como mostra a figura a
seguir.
Observações:
• Caso você use o canivete, use-o de forma inclinada para
não danificar o condutor;
• Com o alicate descascador: faça o ajuste necessário para
não danificar o condutor.
141
Diâmetro nominal de condutores rígidos e flexíveis (d)
142
6 Inicie a segunda parte da emenda, segurando a primeira
parte com o alicate.
143
Emenda de condutores em prolongamento dentro de caixas
de derivação ou de passagem
144
4 Termine a emenda com auxílio de outro alicate.
145
Emenda entre condutor rígido e flexível
Os passos a seguir indicam a seqüência de execução desse
tipo de emenda:
146
4 Com auxílio de um alicate universal, dobre o condutor rí-
gido sobre o flexível.
147
7 Aspecto final da emenda.
148
Emendas de condutores em derivação
149
Emenda entre condutores rígidos – derivação com trava
150
151
Emenda de um condutor rígido com um flexível
152
Emenda de um condutor flexível com um rígido
153
Recomendações sobre emenda ou conexões:
• Remover a isolação do condutor, de tal forma que seja o su-
ficiente para que, no ato de emendá-los, não ocorra falta e
nem sobra;
• Após remover a isolação, o condutor de cobre deve estar com-
pletamente limpo, isto é, isento de pó, partículas de massa
de reboco, tintas, substâncias oleosas, etc.
154
Olhal
Onde:
l = comprimento da circunferência do
olhal, em mm
Rp = raio do parafuso, em mm
dc = diâmetro do condutor, em mm
= 3,14…
155
Observações:
• O olhal deve ser colocado como indica a figura acima, com a
finalidade de que não se abra ao apertar o parafuso;
• Caso o parafuso seja do tipo não removível ou imperdível,
deve-se elaborar um olhal semifechado de maneira que per-
mita colocá-lo debaixo da cabeça, dando a seguir, o fecha-
mento final do olhal com auxílio de um alicate de bico;
• A fixação de condutores flexíveis a elementos deve ser feita
por meio de terminais apropriados. Na impossibilidade de
se usar terminais, deve-se estanhar o condutor para manter
os fios unidos no momento do aperto do parafuso.
156
Isolação
157
3 Sem cortar a fita, retorne até completar a segunda camada.
Observações:
• Uma boa isolação deve conter no mínimo duas camadas de
fita isolante de boa quantidade;
• Deve ser alongada tanto quanto necessário, para permitir uma
boa conformidade;
• Ao término da isolação, evite esticá-la e corte-a com auxílio de
uma lâmina (canivete ou estilete), a fim de evitar o deslizamento
(descolamento da extremidade da fita isolante).
158
Isolar com isolante tubular termocontrátil
159
Isolar com isolante líquido
160
Tarefas
161
162
quadro de distribuição
ponto de iluminação
interruptor 1 seção
interruptor 2 seção
interruptor paralelo
interruptor intermediário
interruptor dimmer
caixa de passagem
interruptor minuteria
interruptor campainha/pulsador
cigarra
163
Fluxograma de manutenção Tarefa 1
164
165
Fluxograma de manutenção Tarefa 2
166
167
Fluxograma de manutenção Tarefa 3
168
169
Fluxograma de manutenção Tarefa 4
170
171
Fluxograma de manutenção Tarefa 5
172
173
Fluxograma de manutenção Tarefa 6
174
175
Fluxograma de manutenção Tarefa 7
176
177
Fluxograma de manutenção Tarefa 8
178
179
Fluxograma de manutenção Tarefa 9
180
181
Fluxograma de manutenção Tarefa 10
182
183
Bibliografia
184