Universidade de Brasília-UnB

LISTA DE TEORIA DO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
1.
Dados da questão:
K̃ ´= sf(k̃ ) − (n + δ + g)k̃ 1
c̃ = (1 − s)f(k̃ ) 2
f(k̃ ) = k̃α 3
K´\k=g 4
a) a regra de ouro busca relacionar o consumo presente e futuro de forma que ambos sejam o maior
possível no futuro, levando em conta a acumulação de capital e um crescimento balanceado,
De 2 temos que:
c̃ = (1 − s)f(k̃ ) ⟹ sf(k̃ ) = f(k̃ ) − c̃
Substituindo em 1:
k̃ ´̇= f(k̃ ) − c̃ − (n + δ + g)k̃ ⟹
c̃ = f(k̃ ) − k̃ − (n + δ + g)k̃
No crescimento balanceado,
k̃ ´= 0
para achar para maximo de consumo é preciso encontrar as CPO:
d(c̃ )/dk = 0 ⟹ f(k̃ ) − (n + δ + g) = 0
f′(k̃ ) = (n + δ + g)
αk̃ α−1 = (n + δ + g)
k̃ = [(n + δ + g)/α]1/α−1
k̃ = [α/(n + δ + g)]1/1−α

b)
k̃ ´= sf(k̃ ) − (n + δ + g)k̃
sf(k̃ ) = (n + δ + g)k̃
sk̃ α = (n + δ + g)k̃
s = (n + δ + g)k̃ 1−α
s = (n + δ + g) ([α/(n + δ + g)]1/1−α)1−α
s = (n + δ + g)α/(n + δ + g)
Logo,
s=α

a poupança igual ao retorno do capital, o consumo deve ser por consequência dos salarios.

2.
a)
α 1 −α
F ( K . N )=K N
F ( K , N )=rK +wN
F
K
N( ) K
, 1 =r +w
N
K
k=
N
Derivando f(k)=rk+w em relação a k teremos f´(k),
∂ f (k )
=r
∂k
f’(k)=r

b)
Como f´(k)=r, substituindo r por f’(k) em f(k)=rk+w teremos,
'
f ( k )=f ( k ) k +w
Rearranjando os termos da equação obtemos,
'
w=f ( k ) −f ( k ) k

c)

F ( K , N )=rK +wN

Derivando F(K,N) com relação a K, temos:

∂F (K ,N )
=r
∂K
Derivando F(K,N) com relação a N, temos:

∂F (K ,N )
=w
∂N
Substituindo ambas as derivadas na função de produção no lugar de w e r, temos

∂ F(K , N) ∂ F(K ,N )
F ( K , N )=rK +wN = K+ N
∂K ∂N

3)
a) A função de produção não é neoclassica, pois não cumpre com todos os requisitos.
b)
Produto por trabalhador é dado pela divisão de Y por L
Y AK BL
= +
L L L

y=Ak+B

Para achar produto marginal de k, deriva-se y em função de k,

∂y
=y' (k)
∂k

y’(k)=A

Para achar o produto médio divide-se y por k,

y Ak B
= +
k k k

y B
=A +
k k

c)
A equação fundamental de Solow:
k ˙=sf ( k ) − ( n −δ ) k
Y
f ( k )=
L
o estado estacionário no modelo de Solow é atingido quando k*=0
0=sf ( k ) − ( n −δ ) k
sf ( k )= ( n− δ ) k
k˙
k ¯ = =0
k
com k ˙=0 ey ˙=0
para que não haja o crescimento do estoque de capital a taxa de crescimento de capital terá de ser
igual a zero, assim como k ˙ ey ˙ .

4.

Y ¿ min
[ ]
K L
,
v l

L
l=
Y

a)
 K˙
¿
K
K
K
v= ⇒ K=vY
Y
L
l= ⇒ L=Yl
Y
K ˙=sc ( Y − wL )
K ˙ sc (Y − wL ) sc ( Y − wYl )
= =
K vY vY
K ˙ scY ( 1 −wL )
=
K vY
sc ( 1− wL )
K¿
v

b)
¿ −
e L n
¿ ¿
Lk
¿ −
e K n
sc ( 1− wL )
e¿ −n
v

5.
a)

Y ¿ min
[ ]
K L
,
v l

L
l=
Y
K
Y=
v

S=swL+ scK=I =k ˙=vY ˙

logo a equação de acumulação de capital em nivel será,

K ˙=swL+scK

Em termos per-capto

b)
S=swL+ scK=sY =k ˙=vY ˙
K ˙=vY ˙
sY =vY ˙
Y˙ s
=
Y v
K
sendo o limitante,
v
 K
Y=
v
swL+ scK =vY ˙
swL+ scK
Y ˙=
v
a taxa de crescimento será,
Y ˙ swL+ scK
=
Y K

Já a taxa de crescimento do capital

K ˙=swL+scK

K ˙ swL
= + sc
K K

c)
A variável de ajuste será o s, pois ela indicará o nível de investimento da economia

6.
a)
α 1−α
Y=A K BL
dado que o somatório das N empresas tende a α =1, teremos Y= AK1 L0

Y = AK

b)
a função de acumulação é dada por:

K ˙=sY − dK

ao dividirmos por K, temos:

K ˙ sY
= −d
K K

como o modelo apresenta uma função do tipo AK

Y = AK
Y
A=
K
dividindo a função de acumulação do capital por K, teremos a taxa de crescimento do capital,

K˙
=sA −d
K

Já para acharmos a taxa de crescimento do consumo, aplicamos o ln na função consumo e depois a

derivamos:
C=( 1 − s ) Y

lnC=ln ( 1− s ) +lnY
C˙ Y ˙ K ˙
= = =sA − d (crescimento do consumo)
C Y K

para acharmos a taxa de crescimento da renda nacional fazemos os mesmos passos na função
Y = AK

lnY =lnA +lnK

Y˙ K˙
= =sA − d
Y K

7
a)

Seja S=S w +S π =s w W + s π π , onde a renda é formada por Y =W + π , logo, temos:

S=s w W +s π π , essa equação, substituíndo por Y podemos escrever como:

S=s w ( Y − π )+ s π π=s w Y + ( s π − s w ) π

Dividindo por K temos:

S sw Y ( sπ − sw ) π
= +
K K K

S sw
=g s= + ( s π − sw ) h
K v

S sw
=g= + ( s π − s w ) r
K v

temos que,
sw
s= + ( s π − sw )
v
logo
S
=g=rs
K

b)

Cambridge
S
=g=rs
K
p= (1+ τ ) wl
N
l=
X
π=rK
pX=wN + prK

Substituindo p e π na renda nacional e depois dividindo por X

wN π
( 1+τ ) wl= + ( 1+τ ) wl
X X

rK
h= , e que π= rK substituindo h:
X
( 1+τ ) wl=wl+ (1+ τ ) wlh

τ wl= (1+ τ ) wlh

τ
h=
( 1+ τ )

c)
2ª Geração
gi=α + βr + γu
3ª Geração
gi=α + βh+ γu

A diferença é que a 2ª geração se da em função do profit-rate e a 3ª do profit-share.

d) a = segunda geração
b = terceira geração
Para ambos os casos nós assumir a Equação de Cambridge:
S
=g=sr
K

Resolvendo para a segunda geração:

gi=α + βr + γu

Assumindo que g=g i , temos:

sr=α + βr + γu
Basta isolar o r :
sr − βr=α + γu
r ( s − β )=α +γu
α +γu
r=
s− β

π π Y Yd
( )( ) ( )( )( )
π Y Y d hu
r= = = =
K K Y Yd Yd K Y v
Y renda nacional
Y d renda nacional disponível

Yd π K 1 Y
u= ; h= ; v= <=> =
Y Y d Y v K
 hu vr
r= ⬄ u=
v h

Substituindo, temos:
u=
v ( α + γu )
h (s − β )
vα vγu
( vγ
) vα
(
🡪 u= h ( s − β ) + h ( s − β ) 🡪 u 1 − h ( s − β ) = h ( s − β ) 🡪 u )
h ( s − β ) − vγ
h (s − β )
=
vα
h( s−β)

❑ vα
 u =
h ( s − β ) −vγ

A partir de , temos a seguinte relação:

shu sh ❑
g= = u
v v

Substituindo o resultado , temos:

❑
❑ sh u shα
g = =
v h ( s − β ) − vγ

3ª Geração
gi=α + βh+ γu

Igualando , temos:
sr=α + βh+ γu

Substituindo , temos:
shu
=α + βh+ γu
v

shu
v
− γu=α + β h 🡪 u
sh
v ( )
− γ =α + β h 🡪 u
sh − vγ
v (
=α + β h 🡪 u❑= )
v ( α + β h)
sh − vγ

Temos, que:

shu sh ❑
g=sr = = u
v v

g❑=
[
v sh − vγ
=
]
sh v ( α + β h ) sh ( α + β h )
sh −vγ

Analisando “wage-led” e “profit-led”

Derivando com relação a h, temos:
❑
g =
sh α ∂ g❑ [ f 1 f 2 ( h ) − f 2 f 1 ( h ) ]
=
h ( s − β ) − vγ 🡪 ∂ h f 2(h )
2

∂ g❑ sα [ h ( s − β ) − vγ ] − ( s − β ) sh α
=
∂h [ h ( s − β ) −vγ ]
2
∂ g❑ sαh ( s − β ) − sαvγ − ( s − β ) sh α
=
∂h [ h ( s − β ) − vγ ]
2

∗
∂g − sαvγ
= <0 “wage-led”
∂ h [ h ( s − β ) − vγ ] 2

Derivando com relação a h, temos:

❑ sh ( α + β h ) sh α + β h2 α
g = =
sh − vγ sh − vγ
∂g❑
( s α+ 2 βhα ) ( sh − vγ ) − s ( sh α + β h 2 α )
= =¿
∂h ( sh − vγ )2

v ( α + β h)
u❑=
sh − vγ