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DEFINIÇÕES IMPORTANTES:

Densidade ‐ Massa por unidade de volume ( Kg/m³)

Volume específico – Inverso da densidade (m³/Kg)

SG – Specific Gravity ( Densidade relativa ) ‐

É um número adimensional definido como a relação entre a densidade da substância e a densidade da água que a 4 °C é
1000 Kg/m³

Para os gases a SG é a relação da densidade do gás com a densidade do ar na CNPT ou seja 1 atm e 20°C sendo o valor =
1.205 Kg/m³

SW ‐ Peso Específico – É definido como peso por unidade de volume e expresso como:

SW =

Onde :

SW ‐ (N/m³) ou ( lb/ft³ )

Ρ ‐ Densidade (Kg/m³)

g ‐ aceleração da gravidade ( 9,807 m/seg² ) ou ( 32,174 ft/seg² )

O Peso Específico da água é ( 9,81 kN/m³ ) ou ( 1000 Kgf/m³ ) ou (62,4 lb/ft³ ) e do Ar é 11,81 ( N/m³ )

FÓRMULAS PARA CÁLCULOS DE BOMBAS

1. Altura manométrica
10,2

H – Altura manométrica ( metros de coluna de liquido)

P – Pressão na descarga da bomba (bar g)

SG ‐ Gravidade Específica

Água = 1000

Óleo de Soja = 924

Óleo de Palma = 921

Óleo de Girassol = 919

2. Velocidade do Fluido

V – Velocidade ( m/seg )

Q – Vazão (m³/hora)

d – Diâmetro interno da tubulação (mm)


3. Potência do motor

P – Potência ( kW )

H – Altura manométrica ( m )

Q – Vazão ( m³/hora ) 1 kW = 1,34 HP

SG – Gravidade Específica

µ ‐ Eficiência da bomba (valor em decimal)

4. Torque

P – Potência ( kW )

T – Torque ( Nm )

N – Velocidade do rotor ( RPM )

5. Acréscimo de temperatura

ΔT – Aumento de temperatura ( °C ou °K ) ∆
H – Altura manométrica ( m )

µ ‐ Eficiência da bomba (valor em decimal)


Cp – Calor Específico do fluido ( kJ/Kg.°C ) ou ( kJ/Kg.°K )

6. Bombas Centrífugas – Relações entre parâmetros

P – Potência (kW ou HP)

N – Velocidade do rotor ( RPM )

Q – Vazão ( m³/hora )

H – Altura manométrica ( m )

D – Diâmetro do rotor
IMPACTO DA VISCOSIDADE DO FLUIDO NA CURVA “Q x H”

Procedimento:

1. Entra‐se no gráfico com a vazão desejada do líquido viscoso (ex. 170 m3/h)
2. Determina o ponto “A”, do encontro de Q com H (desejado para o líquido viscoso) sendo “H” as linhas inclinadas.
(Ex.Q= 170 m3/h e H=30 m)
3. Segue‐se numa linha horizontal até o ponto de viscosidade do fluido (linhas inclinadas) e determina o ponto “B”.
4. Traça uma vertical a partir de “B” e acha os pontos “C”, “D” e “E”. Que definem os fatores de correção.
5. Usam‐se as fórmulas de correção para achar os valores de Q e H “equivalentes” se a operação fosse com água.
6. Define‐se a bomba que atende aos requisitos.

Exemplo:

Dadas as curvas características de uma bomba, obtidas em ensaio com água, traçar a curva para o caso de óleo com
densidade de 1000 SSU (216 CentiStokes) na temperatura de bombeamento.
1. Na curva característica da bomba marca‐se os valores de Q e H correspondentes ao rendimento máximo, que
neste caso resultam em 170 m3/h e H=30 m (ver Figura 1).
2. Definem‐se nas curvas da bomba os pontos de 60% (0,6Q), 80% (0,8Q) e 120% (1,2Q) da vazão definida no item 1,
ou seja, 102 m3/h, 136 m3/h e 204 m3/h.
3. Entra no gráfico de viscosidade, para 170 m3/h e H=30 m, define‐se as constantes de correção fη, fQ e fH para
0,6Q, 0,8Q, 1,0Q, 1,2Q.
4. Com os dados de correção e as fórmulas de correção obtém‐se os valores de Q, H, η e Pe para o fluido viscoso (ver
Tabela 1).
5. Insere‐se no gráfico da bomba estes pontos e tem‐se a curva para o fluido viscoso naquela região (0,6 a 1,2 Q) –
(ver Figura 2).
Figura 1 (exemplo)

Tabela 1 (exemplo)

Figura 2 (exemplo)

Curva para a água

Curva para o líquido viscoso

FONTE ‐ HANDBOOK KSB

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