Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eles se reprimiam por não conseguirem falar com propriedade sobre o assunto, é
muito difícil falar de algo que ainda é tratado como tabu e devido a isso só aumenta o
preconceito, ser tratados como diferente e ser apontado na rua para eles é amedrontador
inclusive quando não há o apoio familiar e principalmente para o negro e sexo feminino
onde o segundo nasce com uma carga arcaica imposta pela sociedade que é ser tratada
como objeto de propriedade, primeiro do pai que e sente responsável pela mesma
inibindo sua personalidade de acordo a dele e depois de um possível marido que vai
moldá-la de acordo com suas convicções, além da sociedade que de maneira indireta
também discrimina o sexo feminino, ou seja de todos os vieses o sexo feminino é
inferiorizado, principalmente os indivíduos de essência feminina, no sentido de sentir-se
mulher, e se pensar em enfrentar todas essas dificuldades rompendo com as
normatividades fundantes das relações de gênero.
A não aceitação da família contribui para que essas pessoas não busquem o
conhecimento sobre os termos bissexual, transexual, travesti, gay e lésbica, isso os
ajudaria muito porque através dessas informações eles poderiam se autoidentificar e
não se deixarem rotular, diminuindo assim também o preconceito que eles tem uns com
os outros.
Segundo alguns deles, as famílias causaram grandes traumas nas suas vidas, pois
as mesmas por não aceitarem suas orientações tanto sexual como de gênero acabaram
fazendo com que os LGBTs tivessem que se mudar indo morar com amigos, sozinhos
ou com parentes que os compreendessem, e isso os deixa totalmente desestabilizados. A
falta de apoio influencia também na escola, pois muitos não conseguem terminar o
ensino médio pelo preconceito e falta de apoio tendo eles que trabalhar para se
manterem.
METODO:
Assim como para o homem, para a mulher não é diferente, pois um conjunto de
expectativas também está atribuído a mesma, onde observado em torno da lésbica ser
ainda maior, pois segundo as entrevistas e relatos em conversa pós questionário e
observado pelos discentes que aplicaram os questionários na população da cidade de
Delmiro, percebeu-se que a mulher sendo lésbica sofre maior preconceito, partindo tal
ato dos héteros (homem e mulher), da própria população LGBT, dos próprios gays, pois
esta é mulher e representa ainda a submissão, e se esta mulher for negra o contexto de
preconceito ainda aumenta pois a raça negra representa aqui inferioridade, estando
sujeita assim a um número maior e mais significativo de preconceito.
Quando acontece o ato de atribuir ao homem negro, o que com certeza dificulta
o fato da aceitação do homossexual negro em posição passiva e até mesmo em uma
identidade afeminada, já que a sua raça deve mostrar única e exclusivamente a
virilidade.
Uma sensação de ventura infinita espalhava-se-lhe em todo o corpo. Começava a sentir
no próprio sangue impulsos nunca experimentados, uma como vontade ingênita de
ceder aos caprichos do negro, de abandonarse- lhe para o que ele quisesse uma vaga
distensão dos nervos, um prurido de passividade. . .