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1. Diferenciação Numérica

CÁLCULO NUMÉRICO Série e Polinômio de Taylor


Resolução Numérica de Equações
Diferenciais
Teoria Exercício de Fixação (10)

1 Diferenciação Numérica

Série e Polinômio de Taylor

Derivação Numérica Alternar para video >>

T 8min

2 EDO's - Problema de Valor Introdução


Inicial

3 EDO's - Problema de Valor Fala meus consagrados, vamos começar a entrar em terras turbulentas e desvendar mistérios que nos
de Contorno fazem até tremer as pernas hehehe já sabe do que eu estou falando?

4 Soluções Numéricas de EDP

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APROXIMAÇÃO DE
AUTOVALORES

Já usamos métodos pra achar zero reais de funções, aí passamos pra métodos que transformamos
dados em polinômios e até mesmo facilitando a resolução de Integrais.
Mas agora... vamos começar a usar algumas técnicas para resolver Equações Diferenciais
Ordinárias... isso mesmo, as temidas EDO’s.
Veja bem, teremos métodos e esquemas numérico pra resolver Problemas de Valor Inicial (PVI) pra
encontrar uma função , de modo que teremos algo assim:

Aí, vamos aplicar aquela série famosinha, a tal da série de Taylor para no ponto .
Mas calma, então preciso saber essa tal de série de Taylor primeiro né? Correto!! Por isso, nesse
tópico, vamos aprender como usar a série de Taylor, não teremos resoluções de EDO ainda. A série
vai ser muuiito importante na frente, temos que entender ela primeiro.
Então, vem tranquilo. O que é série de Taylor?
Cara, basicamente, a série de Taylor é usada para aproximar funções, tipo essa aqui .
Vamos ver como ela faz isso já já.
Talvez você tenha visto essa matéria em outra disciplina, e pode estar fresquinho aí na sua cabeça,
pode passar isso aqui:

Se você não viu ouuuuuu se já viu, mas não lembra muito bem é uma ótima chance para revisar
haha.
O que acontece é que em muitas faculdades Taylor é de fato uma matéria de numérico (pelo menos
uma introdução a Taylor) então esse tópico é pra vocês!

Série de Taylor

Eu aposto que você já ouviu falar alguma coisa sobre essa série, seja em física, EDO, cálculo 3... A
série de Taylor é uma série bem famosa, e está por trás de alguns métodos que já vimos em Cálculo
Numérico.
Basicamente ela serve para igualar uma função qualquer a uma soma infinita dessa forma:

Onde é a enésima derivada da função no ponto e é a quantidade de termos da


nossa série.
Nesse caso dizemos que essa é a Série de Taylor de em torno de . Além disso, toda Série
de Taylor tem um “raio de convergência” em torno do ponto onde ela é centrada .
Dentro dessa região a série converge para o valor da função. Fora dessa região, dá tudo errado haha.
Em alguns casos, no entanto, e a série aproxima perfeitamente a função em qualquer ponto!

Polinômio de Taylor

Show de bola, mas e daí?


Que raios isso tem a ver com Cálculo Numérico? Hmmm... pensa um pouquinho, aqui em numérico
nós estamos seeeeempre tentando fazer algumas aproximações aqui e ali (claro, sempre prezando pra
não ter erro né!)
Agora, ao invés de pegarmos a série infinita vamos truncar ela em algum ponto obtendo o polinômio
de Taylor de grau .
Dessa maneira, nós podemos aproximar qualquer função por um polinômio! Essa é a graça do
Cálculo Numérico, simplificar nossa vida!
É claro que, associado a esse polinômio nós teremos um erro relativo ao truncamento que fizemos.
Basicamente, o polinômio de Taylor de grau vai ficar assim:

E o erro de truncamento vai ser dado por:

Naquele mesmo esquema da maioria dos métodos que vimos até agora, onde a raiz é um valor
que depende de e se encontra no intervalo entre e . Dificilmente nós iremos calcular esse
número, o importante aqui é saber que ele se encontra entre e .
De forma geral o que fazemos é encontrar o máximo de nesse intervalo chegando assim
a um limitante do erro cometido:

Obs.: Para obtermos um polinômio de Taylor de grau de alguma função essa função deve ter
derivadas até a ordem contínuas.

Exemplo

Então vamos lá! Pra resolver um exercício vamos basicamente calcular alguns polinômios de Taylor
.
Bora lá? Vamos calcular o polinômio de Taylor de graus , , e de com .
Como tem todas as derivadas contínuas não precisamos nos preocupar com isso. Calculando as
derivadas de primeira até quarta, temos que:

Aplicando na função e em todas as derivadas, ficamos com:

Beleza, até aí tranquilo. Agora vamos relembrar aquela fórmula que vimos lá encima:

Com isso vamos calcular os polinômios com .


Para :

Tudo beleza? Olha essa imagem pra ver como à medida que aumentamos o nossa aproximação vai
melhorando:

Olhando o gráfico, percebemos que todas as aproximações tem valor exato em 0, mas isso acontece
devido ao fato de que nosso polinômio de Taylor foi construído em torno de .
Vamos ver o erro de cada uma? O erro é dado por:

Para :

Para :

Para :

Para :

Com isso, podemos ver em todos os limitantes que, conforme vai se afastando de , o erro vai
aumentando. Isso porque os erros são dados em função de ! Mas vimos agora que quanto maior o
melhor são as aproximações em torno de .
Para valores distantes de os maiores não serão necessariamente melhores!
E é só isso que eu tinha pra falar mesmo galera! Vamos fazer uns exercícios que no próximo tópico
veremos uma aplicação desse polinômio de Taylor.

E aí, este texto te ajudou?

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