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1. Diferenciação Numérica
1 Diferenciação Numérica
T 8min
3 EDO's - Problema de Valor Fala meus consagrados, vamos começar a entrar em terras turbulentas e desvendar mistérios que nos
de Contorno fazem até tremer as pernas hehehe já sabe do que eu estou falando?
Já usamos métodos pra achar zero reais de funções, aí passamos pra métodos que transformamos
dados em polinômios e até mesmo facilitando a resolução de Integrais.
Mas agora... vamos começar a usar algumas técnicas para resolver Equações Diferenciais
Ordinárias... isso mesmo, as temidas EDO’s.
Veja bem, teremos métodos e esquemas numérico pra resolver Problemas de Valor Inicial (PVI) pra
encontrar uma função , de modo que teremos algo assim:
Aí, vamos aplicar aquela série famosinha, a tal da série de Taylor para no ponto .
Mas calma, então preciso saber essa tal de série de Taylor primeiro né? Correto!! Por isso, nesse
tópico, vamos aprender como usar a série de Taylor, não teremos resoluções de EDO ainda. A série
vai ser muuiito importante na frente, temos que entender ela primeiro.
Então, vem tranquilo. O que é série de Taylor?
Cara, basicamente, a série de Taylor é usada para aproximar funções, tipo essa aqui .
Vamos ver como ela faz isso já já.
Talvez você tenha visto essa matéria em outra disciplina, e pode estar fresquinho aí na sua cabeça,
pode passar isso aqui:
Se você não viu ouuuuuu se já viu, mas não lembra muito bem é uma ótima chance para revisar
haha.
O que acontece é que em muitas faculdades Taylor é de fato uma matéria de numérico (pelo menos
uma introdução a Taylor) então esse tópico é pra vocês!
Série de Taylor
Eu aposto que você já ouviu falar alguma coisa sobre essa série, seja em física, EDO, cálculo 3... A
série de Taylor é uma série bem famosa, e está por trás de alguns métodos que já vimos em Cálculo
Numérico.
Basicamente ela serve para igualar uma função qualquer a uma soma infinita dessa forma:
Polinômio de Taylor
Naquele mesmo esquema da maioria dos métodos que vimos até agora, onde a raiz é um valor
que depende de e se encontra no intervalo entre e . Dificilmente nós iremos calcular esse
número, o importante aqui é saber que ele se encontra entre e .
De forma geral o que fazemos é encontrar o máximo de nesse intervalo chegando assim
a um limitante do erro cometido:
Obs.: Para obtermos um polinômio de Taylor de grau de alguma função essa função deve ter
derivadas até a ordem contínuas.
Exemplo
Então vamos lá! Pra resolver um exercício vamos basicamente calcular alguns polinômios de Taylor
.
Bora lá? Vamos calcular o polinômio de Taylor de graus , , e de com .
Como tem todas as derivadas contínuas não precisamos nos preocupar com isso. Calculando as
derivadas de primeira até quarta, temos que:
Beleza, até aí tranquilo. Agora vamos relembrar aquela fórmula que vimos lá encima:
Tudo beleza? Olha essa imagem pra ver como à medida que aumentamos o nossa aproximação vai
melhorando:
Olhando o gráfico, percebemos que todas as aproximações tem valor exato em 0, mas isso acontece
devido ao fato de que nosso polinômio de Taylor foi construído em torno de .
Vamos ver o erro de cada uma? O erro é dado por:
Para :
Para :
Para :
Para :
Com isso, podemos ver em todos os limitantes que, conforme vai se afastando de , o erro vai
aumentando. Isso porque os erros são dados em função de ! Mas vimos agora que quanto maior o
melhor são as aproximações em torno de .
Para valores distantes de os maiores não serão necessariamente melhores!
E é só isso que eu tinha pra falar mesmo galera! Vamos fazer uns exercícios que no próximo tópico
veremos uma aplicação desse polinômio de Taylor.
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