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Ricardo Antônio Bezerra Costa - Cel BM

Alex Queiroz da Silva – Maj BM


Gustavo Corrêa da Silva Campos – 1º Ten BM
Beatriz Oliveira Castelli de Albuquerque – 1º Ten BM
ESTADO DE MATO GROSSO Seção: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 6ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 1/6
Assunto:
Tripulação e Competência do Socorrista
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 1.1

SUMÁRIO

1. TRIPULAÇÃO ............................................................................................................... 2

2. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA ........................................................................... 2

3. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA COMANDANTE DA GUARNIÇÃO ................... 3

4. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA CONDUTOR ..................................................... 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 6

Tripulação e Competência do Socorrista


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Edição: 6ª
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Tripulação e Competência do Socorrista
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PADRÃO 1.1

1. TRIPULAÇÃO

1.1 A guarnição da unidade de suporte básico ou unidade de resgate – UR deve ser


tripulada por 03 (três) ou 04 (quatro) bombeiros militares devidamente qualificados, conforme
conteúdo programático de no mínimo 200 (duzentas) horas, podendo ser do Curso de Capacitação
de Socorrista – CCS ou equivalente legal, conforme item 2.1 – A da Portaria nº 2.048 de 05/11/2002
do Ministério da Saúde.

2. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA

2.1 Conferir e testar todos os equipamentos e materiais da ambulância, desencadeando


providências que se mostrem necessárias, logo no início do plantão.
2.2 Ao soar do brado, dirigir-se imediatamente à viatura e tomar posição para a partida.
2.3 Durante o trajeto, comunicar-se com o Centro de Operações obtendo informações
sobre o evento a ser atendido.
2.4 Transportar os equipamentos e materiais necessários ao atendimento.
2.5 Chegando ao local, proceder uma avaliação do local de forma que permita uma
compreensão global da situação específica a ser atendida e uma adequada tomada de decisões,
garantindo a máxima segurança para a equipe e os pacientes.
2.6 Prestar atendimento ao(s) paciente(s) de acordo com os protocolos deste POP.
2.7 Solicitar ao Centro de Operações o Suporte Avançado, quando constatada a
necessidade face às condições da(s) vítima(s).
2.8 Preencher os documentos adotados para o registro dos atendimentos.
2.9 Caso se apresente na cena do evento um profissional médico, seguir as orientações
deste POP.
2.10 Em relação a pacientes encontrados em óbito, adotar os procedimentos previstos
neste POP.
2.11 Recolher pertences das vítimas inconscientes ou menores de 18 anos, colocando-os
em local apropriado e repassar a informação ao Comandante da Guarnição para lançamento em
relatório de APH.
2.12 Verificar se não foi deixado nenhum material permanente ou de consumo no local do
atendimento, antes da saída da Unidade de Resgate (UR) do local do acidente.
2.13 Chegando ao hospital, entregar o(s) paciente(s) ao médico de plantão,
acompanhado(s) do(s) respectivo(s) registro(s) de atendimento, dele solicitando a assinatura de

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recebimento do paciente na via destinada a UBM com destino final definido pelo serviço de APH do
CBM-MT.
2.14 Caso seja necessário deixar com a vítima os equipamentos pertencentes ao serviço
de APH do CBM-MT, preencher a respectiva cautela no próprio relatório de ocorrência no campo
histórico, identificando o recebedor e colhendo sua assinatura para pegar o material na próxima ida
a unidade hospitalar.
2.15 Conferir todo o material utilizado no atendimento, proceder à limpeza, desinfecção
e guarda nos respectivos lugares; providenciar a limpeza e desinfecção conforme destinação
definida pelo serviço de APH do CBM-MT.
2.16 Realizar a limpeza e desinfecção da ambulância depois de concluído o atendimento
e providenciar junto ao Almoxarifado do CBM-MT ou da UBM a reposição de materiais.
2.17 Acondicionar o lixo em sacos específicos e dar-lhes a destinação convencionada pelo
serviço de APH do CBM-MT.
2.18 Participar de todas as atividades de educação continuada programadas pelo serviço
de APH do CBM-MT e reguladas pela Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP).

3. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA COMANDANTE DA GUARNIÇÃO

3.1 Além das competências ordinárias de Socorrista, cabe ao Comandante da


Guarnição:
3.1.1 Comandar as ações da guarnição, determinando tarefas a cada um dos integrantes,
com o objetivo de:
a) facilitar a saída imediata da ambulância;
b) preparar a ambulância para receber pacientes, deixando a superfície das macas
completamente livres;
c) facilitar o uso dos materiais e equipamentos, de acordo com os procedimentos
técnicos apropriados, zelando pela conservação e guarda ordenada dos mesmos;
d) garantir a qualidade da comunicação com o Centro de Operações e o cumprimento
de suas determinações;
e) certificar-se do correto preenchimento dos documentos adotados para o registro do
atendimento pré-hospitalar;
f) certificar-se de que o veículo, os equipamentos e os materiais sejam vistoriados e
conferidos no início de cada serviço.

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3.2 Quando houver outro médico no local da ocorrência prestando auxílio no


atendimento, fazer com que o mesmo se reporte ao médico regulador de APH do CBM-MT para
a troca de informações relativas à situação da vítima.
3.3 Responsabilizar-se pela entrega dos pacientes ao médico de plantão no hospital
apropriado, acompanhados dos respectivos documentos.
3.4 Providenciar a reposição do material utilizado no atendimento, bem como
encaminhar ao Almoxarifado da UBM ou Central de Materiais Esterilizados (CME), as cautelas de
equipamentos deixados na Unidade Hospitalar.
3.5 Zelar pela sua segurança, de sua equipe e dos pacientes atendidos pela guarnição,
evitando todo e qualquer risco desnecessário.
3.6 Conferir se todos os equipamentos e materiais necessários ao atendimento se
encontram prontos, em condições de uso e dentro da viatura.
3.7 Havendo pertences de vítimas inconscientes ou menores de 18 anos, lançar no
relatório de ocorrência de APH e repassar para os familiares ou para o responsável pela unidade
hospitalar que foi entregue o paciente ou órgão público responsável.
3.8 Havendo pertences de vítimas em óbito, lançar no relatório de ocorrência de APH e
repassar somente para a autoridade policial que se fizer presente no cenário.

4. COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA CONDUTOR

4.1 Além das competências ordinárias de Socorrista, cabe ao Condutor da Guarnição:


4.1.1 Conferir e testar a ambulância, no que diz respeito à manutenção de primeiro
escalão, verificando combustível, sistemas de ignição, sinalizadores sonoros e de iluminação
intermitente de emergência, frenagem, direção, suspensão, eletricidade, hidráulica, carroceria, ar-
condicionado do compartimento de atendimento, pneus (inclusive estepe, triângulo, chave de roda
e macaco para troca de pneu), água e óleo, comunicação e equipamentos de segurança,
desencadeando providências que se mostrem necessárias, logo no início do plantão.
4.2 Portar os documentos referentes à sua habilitação profissional.
4.3 Conhecer o sistema viário e as principais referências da localidade, a fim de que
possa situar rapidamente o destino para o qual é despachado.
4.4 Ao soar do brado, dirigir-se imediatamente à viatura e tomar posição para a partida.
4.5 Conduzir a viatura dentro dos princípios de direção defensiva, de modo a não
comprometer a segurança da guarnição, dos demais veículos e seus ocupantes e dos pedestres,
respeitando as normas de trânsito em vigor.

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4.6 Utilizar adequadamente o sistema de sinalização da viatura, utilizando o dispositivo


de alarme sonoro e iluminação intermitente somente quando da efetiva prestação do serviço de
urgência, isto é, da saída do quartel até a entrega do paciente no hospital, conforme art. 29, inciso
VII, alínea “c” do CTB.
4.7 Estacionar a viatura em local seguro e de forma a facilitar o acesso ao interior do
atendimento, deixando a porta traseira voltada para o local onde se encontra a vítima, sempre que
possível.
4.8 Isolar o local, proporcionando maior segurança para as vítimas e demais membros
da guarnição durante o atendimento e evitando a interferência de populares.
4.9 Transportar os equipamentos e materiais necessários ao atendimento.
4.10 Estabelecer comunicação com o Centro de Operações, repassando, em linguagem
técnica e precisa, as informações solicitadas ou fornecidas pela central ou pela guarnição.
4.11 Utilizar o caminho menos acidentado e mais direto no deslocamento ao hospital
determinado pelo Centro de Operações, sempre que possível.
4.12 Chegando ao hospital, estacionar adequadamente a ambulância, garantindo a
máxima segurança, abrir imediatamente as portas do atendimento da ambulância e auxiliar na
retirada e transporte da vítima para o interior do hospital.
4.13 Concluído o atendimento, retornar a base de origem, comunicando o retorno ao
Centro de Operações.
4.14 Providenciar limpeza e desinfecção da viatura após o atendimento conforme descrito
neste POP.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CBMMT. Procedimento Operacional Padrão (POP): n° 1.1 - Tripulação e Competências


do Socorrista; 4ª Ed. Cuiabá – MT.

CBMMT. Procedimento Operacional Padrão (POP): n° 1.2 - Procedimentos Operacionais


Gerais do Socorrista; 4ª Ed. Cuiabá – MT.

CBMMT. Procedimento Operacional Padrão (POP): n° 1.3 - Procedimentos Operacionais


no Suporte Básico de Vida; 4ª Ed. Cuiabá – MT.

CBMMT. Procedimento Operacional Padrão (POP): n° 1.4 - Situações de conflitos:


Assalto, Refém, Sequestro e Rebelião em presídio.4ª Ed. Cuiabá – MT.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO, Manual de


atendimento pré-hospitalar, Cuiabá-MT, 2021, 200p.

NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Atendimento


Pré-hospitalar ao traumatizado - PHTLS. 8. ed. Burlinhton, MA: Grupo A, 2017. ISBN 978-
1-284-09917-1.

NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Suporte de Vida


ao Trauma Pré-hospitalar: 9ª ed. 2019. Traduzido do Original: PreHospital Trauma Life
Support: Basic and Advanced (PHTLS 9ª ed), Editora Jones & Bartlett Publishers.

PHTLS: Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado, PHTLS / NAEMT; [Tradução:


Sônia Aparecida Batista ... et al.]. – 8 ed. Editora: Jones & Bartlett. Learning, 2017.

Comissão de Elaboradores: BGE e data de homologação:


Ricardo Antônio Bezerra Costa - Cel BM
Alex Queiroz da Silva – Maj BM
Gustavo Corrêa da Silva Campos – 1º Ten BM BGE Nº _________ DE______/_______/_________.
Beatriz Oliveira Castelli de Albuquerque – 1º Ten BM

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