O Atlas

Zarboniano
Gustavo Luiz Seribelli

Hervest Lovecius

O mundo de Zarbon é tão vasto, e as histórias que permeiam

este mundo tão igualmente complexas, eu e minhas irmãs
fizemos um trabalho louvável.
— Yor Roxanne, Grã Matriarca Elemental da Terra.
Hervest Lovecius
O mais aventurado pesquisador de
Zarbon, Hervest Lovecius conhecido
pelo mundo, pelas suas refinadas obras
que buscam desvendar os mais
profundos segredos do mundo de
Zarbon, que passou 25 longos anos da
sua vida na busca de escrever o Atlas que
agora, você tem em mãos.
Um breve resumo de que o autor foi, e
por que saiu na sua busca. Hervest
Lovecius foi um zarboniano, com
dúvidas sobre ser um Legarand, raça essa
descoberta pelo próprio, que desde sua
infância tinha uma curiosidade excessiva
quanto a mistérios e locais estranhos,
tendo iniciado seus estudos aos 16 anos
na prestigiada Biblioteca dos Sapientes,
do qual usou sua estadia para usar dos
seus recursos para a produção de sua
primeira obra, Cultos Divinos: E Como
Agem.
Hervest sofreu uma massiva repressão
por sua primeira obra, já que a sua
pesquisa acabou por invadir
consideravelmente a privacidade de
vários cultos diferentes, mas isso só o fez
querer entender ainda mais o porquê
disso. Nesse caminho ele desenvolveu
outras obras, e teria começado a
pesquisa da que possui em mãos, mas
isso ainda vai ter muita história pela
frente, o que importa é que nesse meio
tempo, ele descobriu sua paixão pessoal.
Locais fascinantes e as Divindades.
É conhecimento geral para os seus
leitores, que Lovecius adquiriu uma
paixão impossível pela deusa da caça,
Yalia, mesmo frustrado ele foi na busca de
entender o porque destes seres
intitulados, “deuses”, serem como são, o
que ocasionou na destruição de 16 cidades
e na destruição de um distrito zarboniano,
o que acabou também bagunçando a
pesquisa do seu Atlas, mas eventualmente
no fim, surgiu, O Panteão Zarboniano, e
suas outras duas edições complementares.
Nesse meio tempo, a presença do
pesquisador, foi palco de inúmeras
histórias pelo mundo, como Malfka, A
Lenda dos Esquecidos, A Caça às Bruxas e
uma singela participação na grande
guerra contra os espíritos, onde esteve
presente nos massacres do culto de
Eregon e na invasão das Ilhas Fujacks.
Uma vida bem agitada, muitos desses
eventos estarão presentes no seu Atlas,
por fim, ele terminou esse livro.
O Atlas Zarboniano, 25 anos de
pesquisas comprimidas, afinal toda a
extensão do material original poderia ser
descrito como, insano, por isso é
apresentado agora a versão real e ideal do
Atlas de Lovecius que abriga informações
desde antes de quando não se escrevia,
informações que quase mataram o autor, e
que custaram vidas ao longo do seu
processo de desenvolvimento, dito isso,
tome bom proveito.
 Prólogo: Considerações de Hervest
Breves notas do autor sobre o que é o
livro que possui em mãos e sobre como
foi escrevê-lo.
O que é o Atlas?
Eu Hervest, poderia chegar aqui e dizer,
isso é um compilado de pesquisas sobre o
mundo que nos rodeia, mas isso seria uma
resposta tão chula para o que este
conjunto de páginas representa, O Atlas
Zarboniano, é a forma mais completa de
compreender todo o complexo mundo
zarboniano.
Uma pergunta muito recorrente, é a dos
25 anos de desenvolvimento, na minha
visão seria incompreensível a ideia de
publicar este livro se o adequado
polimento, tantos os lixos de pesquisas
que li, e as justificativas sempre foram,
“Os prazos eram muito curtos”, sinto a
preguiça fedendo de longe, mas no caso de
ser verdade, prometi a mim mesmo,
demorar o tempo necessário.
Enquanto escrevia este livro, contei nos
dedos a quantidade de vez que tive que
reescrever inúmeros trechos, o motivo é
óbvio, o mundo sempre está mudando, e
viajar é sempre um pesadelo atrás do
outro, ou um rei morre de maneira
misteriosa, ou uma guerra explode
causando enorme confusão em toda a
minha pesquisa. Quantas vezes alterei o
regente mais recente do Império
Zarboniano, ou quantas vezes apaguei um
trecho inteiro e coloquei um novo em
outro lugar.
O mundo ainda não está pronto para ver
os rascunhos originais.
Enfim, o Atlas em suma é um
gigantesco amontoado de informações,
inicialmente sobre o continente do leste
do mundo, ou seja, além de citações, não
haverá aprofundamento na questão do
continente humano, mas toda a extensão
de eventos que ocasionou o êxodo da raça
humano para o oeste, isso será apontado
na linha do tempo. Já outros países como,
O Império, O Reino Esquecido, A
Estreolanda, Skelipher ou As Ilhas
Fujacks, vão ser pontos de destaque, como
passagens de indivíduos ou mesmo locais
que marcaram a história.
Se acabou por folhear este livro
previamente, percebeu que diferente dos
vizinhos de Zarbon, as extensas terras do
Império Zarboniano, tem um capítulo de
destaque, isso se deve pelo sua extensão
territorial, participação histórica e dentre
outros fatores, é de suma importância
para a compressão da informação de
minha pesquisa, então resumidamente, eu
precisava dar destaque a algum império
referência, por que não o mais importante
e influente do continente.
O Atlas pode sim servir como mapa e
guia para a maioria dos pontos do
continente leste, definitivamente não
todos mas com toda certeza de vários, as
informações aqui presentes representam a
maioria dos pontos de interesse de um
viajante comum, ou até mesmo de um
aventureiro. Existem alguns locais de
risco que aparecem neste livro, para
auxiliar você a tomar mais cuidado com os
tais, quando você ver uma sigla “NP”
aparecendo, saiba que significa, Nível de
Perigo, que vai estar de 1 a 10.
Naturalmente é de se esperar que o
capítulo sobre o Império Zarboniano
tenha informações sobre todos seus
distritos, caso você seja leigo, sempre
haverá um ponto em que estes pontos
serão explicados também.
Explicações detalhadas de políticas
específicas de cada reino, ideologia
política, religião oficial, governante, etc
serão todos pontos abordados neste livro,
não me responsabilizo pelo fato de você
não conhecer um termo ou outro, mas os
mais desconhecidos sempre serão
explicados.
Por fim vale lembrar que eu já aceitei a
obsolescência de minha obra, eu sei que os
fatos aqui presentes inevitavelmente se
tornarão obsoletos em algum período,
então se te ocorrer de uma informação
presente no livro estiver diferente do que
você conhece agora na atualidade, saiba
que minha decepção é imensurável.
O fim sempre chega.
Sobre a Produção
25 longos anos para o fim da produção
desta obra, na realidade é muito pelo fato
de um acontecimento que este livro se
estendeu por tanto tempo, A Guerra dos
Espíritos, um acontecimento de escala tão
grande que fez deuses agirem a favor dos
seus, e nações serem reduzidas a
frangalhos, me consumiu tanto tempo
algumas informações que eventualmente
ao término desta obra, o mundo já não era
o mesmo.
No primeiro ano de produção, nas
minhas grandes 100 páginas sobre a
esquina que me cercava, eu percebi que
escrever apenas detalhadamente sobre o
distrito em que me localizava seria um
desperdício de esforço. Quando enfim
coloquei os pés nas diferentes facetas do
mundo ao meu redor, ah, eu com certeza
sabia que precisaria de muito mais anos de
escrita.
É de se imaginar que meus primeiros
esforços na escrita do Atlas tenham sido
em meu distrito de nascimento, muito
pelo contrário, eu nasci em Torderam,
mas o primeiro distrito a ser ativamente
colocado no livro, foi Sulifor, vocês não
tem a menor ideia de quantas coisas esse
distrito abriga, eu acredito que ele até seja
excessivamente perigoso para um do tipo
residencial.
Conheci diversas caras diferentes ao
longo da escrita do Atlas, Combatentes
formidáveis, Influentes que por muito me
encheram o saco, sim Lucien falo de você
seu desgraçadinho, Arcanistas que
puderam me mostrar que desperdicei
meus anos preciosos na biblioteca dos
sapientes, e muitos mais com meus
encontros com bruxas poderosas e com a
Arauta de Maria principalmente.
Muito do tempo que passei por aí
escrevendo, me deparei com cenários que
não deveria estar incluso, ou mesmo criei
ao longo da minha jornada. Irritei muitos
governantes poderosos, causei desastres
por deslizes, fiz deuses discutirem sobre
se minha vida tinha alguma serventia,
estive no desastre de Malfka, vendo agora,
estive em mais catástrofes do que posso
contar nos dedos.
É bom lembrar de um fato para o fator
de propaganda, estive presente em locais
que poucos tiveram a ousadia de estar,
Marquesado Profano, O Abismo, Os Céus
Celestiais, O Submundo, todos citados
como participações especiais ou partes
inteiras aqui, lembranças de passados
distantes que com certeza quero que
alguns deles jamais voltem.
Claro como não falar da minha maior
alcunha, Hervest Lovecius, O Homem
entre Deuses, vi tantos deuses durante a
jornada que foi escrever este livro que
alguns encontros ficaram de fora do
Panteão Zarboniano, Mortiferus e Denvel
são os exemplos que mais me vem em
mente, a dualidade divina nunca deveria
ter sido deixada de lado, mas vou
compensar isso, coloquei as páginas
destes dois no meio desta obra.
Para acabar bem vamos para uma
sessão de memórias, afinal eu possuo um
livro publicado chamado Lendas e
Histórias, mas sempre vou adorar deixar
estampado em qualquer lugar coisas que
fiz.
Lembro-me vividamente da vez que fui
para o agora conhecido como, Reino
Esquecido, anteriormente um distrito
zarboniano, mas isso foi a uns bons anos,
lembro do meu grupo de figurões, o forte
Aniquilador, Guelt Guilshair, A Influente
Dara Goethe, A Dama Sangrenta Aika
Brendit e o próprio, Mortiferus, sim o
deus mesmo, depois que descobri seu
fingimento arquitetado, me coloquei a
pensar que minhas companhias nunca
foram lá muito boas, esse rato desgraçado
me fez perder 1 ano inteiro reescrevendo
todo um trecho deste livro.
Ou mesmo na guerra dos espíritos, no
grande forte Barderet, os dias do cerco
monstruoso que aparentemente vão se
repetir para toda a eternidade, ou nas
Ilhas Fujacks, o desastre do arauto de
Sfritz, ou até mesmo quando Van Karsten
em toda seu poder varreu uma boa parte
do Império até ser gloriosamente
derrotado por Abaron no Maior dos
Conflitos, definitivamente muito a se
contar.
E quer saber do melhor, você poderá ter
acesso a tudo isso agora, preparado para
adentrar as terras desconhecidas desse
mundo complexo e vivo de Zarbon, bem só
digo uma coisa.
Capítulo 1: Boas
Vindas a Zarbon
Zarbon é um mundo tão vivo e cheio
de histórias quanto é igualmente novo, a
Era da Espada acabou de começar e
figuras históricas já surgiram, Abaron,
Van Karsten, Sabajack ou Trix Varsolax,
todas essas figuras que compõem um
período muito agitado composto por
conflitos e descobertas.
Mas acima do período recente, a
história do surgimento original pelas
matriarcas nos Campos da Criação,
cobertos por histórias de deuses bons ou
maus que travaram lutas históricas, mas
que acima de tudo estão cobertas de
indivíduos heróicos ou malévolos, então
sente-se, tome uma bebida, vamos
conhecer os locais e histórias destas
lendas zarbonianas.
Os intermináveis contos que estão
presos na mente de deuses e muito mais
na de qualquer mortal que as conheça,
afinal a grande maioria das histórias que
foram registradas neste livro tem algo
em comum entre si.
O mundo chamado Zarbon
Com certeza o ponto mais alto de tudo
que se possa ser lembrado é este mundo,
repleto de magia, aberrações terríveis,
divindades, medo e esperança, a zarbon
que conhecemos passou por grandes
períodos de histórias desconhecidas, do
tempo que o mundo pertencia a um
único zarboniano, ou que do dia que os
deuses finalmente apareceram para o
mundo.
Essa história está longe de acabar,
Zarbon ainda guarda tanto quanto se
pode imaginar, por isso, vamos adentrar
e nos aprofundar nessa história.
Na história de um mundo feroz e
fantástico.
 A História do Mundo
A ordem cronológica dos fatos que
serão apresentados aqui, não tende a ser
a mais precisa, afinal nunca seria
possível cobrir todos os eventos do
mundo, por via das dúvidas, é estipulado
um tempo médio entre os eventos.
No Princípio
(14 bilhões de anos AM a 501 DM)
Do início de tudo até o grande milênio
Quando tudo foi feito
É muito vago o que havia a bilhões de
anos atrás, mas visto os meus estudos ao
longo de anos, o motivo essencial até
onde se sabe, seria que um ser antes de
tudo, antes do próprio vazio e tempo,
criou tudo com uma vontade suprema.
Esse seria Siegfried, O Deus Supremo
Mas lembre-se que aqui tudo se trata
de suposições, muitas mesmo, tudo
tende a ser vago. Mas desde então, o que
houve foi um evento chamado de A
Grande Inflação, uma expansão do
cosmos constante e veloz que deve estar
neste momento em curso ainda.
Ao que tudo indica Siegfried por
inscritos antigos de um povo que se auto
nomeia apenas como, Ancestrais, o deus
supremo, não era dos mais dedicados
com a própria criação, forma-se assim
seres conhecidos como Entidades, que
estariam além dos nossos deuses e que
teriam modelado o cosmos como nos
conhecemos, a Entidade mais conhecida
é a famigerada Chimetria, a grande
matriarca da magia.
Entre um certo espaço de tempo
desconhecido, o deus supremo teria dado
início a criação de planetas que
abrigariam vida, seu primeiro teste,
começou em uma Zarbon mais velha, que
foi meticulosamente controlada por ele.
De acordo com muitas informações
que datam de bilhões de anos, existiu um
povo muito mais antigo que teria
habitado nosso planeta Zarbon, seu
nome é tão enigmático quanto sua real
procedência, mas eles seriam O Povo
Godo. A questão é não se conhece
nenhum local em que seria possível
hospedar essa civilização, a única teoria
fala sobre um local nomeado, Planalto
Sagrado, um local sobre os céus que
estaria acima dos próprios celestiais,
mas que em algum momento, num
período tão misterioso quanto, eles
caíram, e Siegfried perdeu seu interesse.
As divindades
Nesse período nublado da possível
história do mundo, Siegfried teria criado
de maneira minuciosa, o deuses que
conhecemos, começando em um local
específico, conhecido como Os Campos
da Criação, lar dos deuses criadores, que
incluem, Denvel, deus da Bondade,
Mortiferus, deus do Mal e entre esses
dois, As Grã Matriarcas Elementais, que
forjaram com suas mãos o mundo que
conhecemos. A partir destes deuses
criadores, surgiram os tão conhecidos
deuses superiores.
Os deuses superiores iniciais, seriam,
os filhos de Denvel, que incluíam, Emília
Celistela, conhecida como a mãe dos
mortais, que os adotou cuidou, Gwert, O
Eterno, criador da justiça e o primeiro
líder do panteão, Mac-Mole aquele que
formou o subterrâneo do mundo, Maria
primogênita das raças Chimetrianas e
mestra suprema do Arcanismo, Sfritz o
pai dos dragões e Gorguias o supremo
Terratrex, a eterna rivalidade e Yalia a
mãe natureza.
Também existiriam os seguidores de
Mortiferus, Eregon, a própria morte,
Gigrarak o senhor das aberrações, Lilitch
a soberana do submundo, Ograst o
descontrole.
Também houveram aqueles que eram
filhos das matriarcas, Akali a caçadora
divina, Borgan, o forjador de tormentas,
Leviglash, o soberano dos oceanos e o
primeiro Leviathan, Nebrasca, a rainha
gélida, Numu, o sol, Radagon o pai dos
celestiais e Hadria a filha da grande
escuridão.
Os deuses restantes apenas surgiram
posteriormente com as civilizações,
incluindo Zazo, Zaun, Shesh, Glisca e
etc.
Antes dos tempos das civilizações,
vale citar alguns acontecimentos, afinal
enquanto os tempos eram conturbados,
os deuses que haviam, agiam de maneira
descontrolada pelo mundo.
Um dos embates mais importantes, foi
quando Numu e Hadria, entraram em um
fervoroso conflito, e depois de 24 de uma
luta divina que criou uma floresta no
oeste que nunca veria a luz do dia, e ao
leste um deserto que nunca conheceu a
noite, Denvel e Eveline declararam que
ambos deveriam permanecer em lados
opostos do globo, fazendo que um lado
fique claro e outro não durante o período
de rotação do planeta.
Certa vez, Radagon e Eregon lutaram
entre si, em proporções insanas, e
quando Lilitch entrou na briga Sfritz
interviu, e num embate com Radagon
eles acabaram criando uma fenda, que
libertou uma entidade chamada de
O Vazio sobre o mundo, e quando a sua
personificação Holotrax lutou contra
Lilitch e Radagon, ele foi banido, para
um local conhecido como O Abismo.
Quando Ograst ameaçou destruir a
morada de Celistela, Gwert interviu por
de maneira parcial, daquele ponto em
diante os dois criaram uma relação, que
ocasionou na primeira e única cópula
entre deuses, de onde surgiu a deusa
criança Hana, que nasceu falando e com
seus poderes plenamente desenvolvidos,
desse nascimento também surgiu, Adria
e Oscar os deuses do amor e da beleza.
Quando Sfritz e Gorguias lutaram
certa vez, o deus dragão num ataque de
fúria lançou uma rajada de chamas tão
poderosa, que partiu uma parte do norte
do que em alguns anos seria o continente
leste, formando o que viria a se tornar a
Ilhas dos Fujacks, após ele se cansar de
tantas lutas.
Num dia marcado pelo nome de O
Grande Cataclisma, os deuses, Sfritz,
Gorguias, Ograst, Borgan, Gigrarak,
Eregon e Maria, entraram todos em um
enorme conflito, que só terminou
quando eles partiram o mundo inteiro
em quatro partes e quando foram
parados pelas matriarcas, no fim essa
luta criou um período conhecido como, A
Era dos Paus e Pedras.
As Primeiras Civilizações
Quando o mundo foi dividido em
quatro partes, Norlan, Surlan, Lesran e
Osran, cinco seres dominavam o mundo
primitivo, os dragões, os terratrex, os
gagius, os woran e os leviathans, esses
seres de poderes que se colidiram por
tantas vezes tinham um defeito crucial,
eram pouco pensantes os que mais se
destacavam eram os dragões e os
leviathans, que conseguiram criar
cidades impressionantes, como a grande
Twor-Kartalam, a capital dracônica,
enfim, com o tempo as primeiras raças
racionais surgiram.
Os demônios, os espíritos e os
monstros racionais, foram os primeiros
seres racionais a popular o mundo de
Zarbon, criando em si, pequenas vilas, e
progrediam a passos curtos, com o
tempo os gagius, humanoides imensos,
possivelmente se tornaram, os primeiros
zarbonianos, dotados de longevidade
moderada mas de poder natural elevado,
eles rapidamente tomaram a dianteira
perante as demais raças.
Durante um período incerto, os seres
humanos surgiram, o que é muito
estranho, afinal eles chegaram, quase
que como se brotassem do chão de
repente. Com eles, os anões, gigantes,
durlings e enfim os elfos, todos esses
humano semelhantes auxiliaram muito
para o desenvolvimento do mundo, até
que…
O Rei do Mundo, Drahim.
Se estendeu pelo mundo, a época,
conhecida como Dominação Zarboniana,
onde um único ser, Drahim, superou
todas as raças, com o poder de matar
dragões e seres de mesmo poder, ele
criou a primeira guerra do mundo – e
assim Loran, o deus da guerra surgiu.
Yorn, o deus ferreiro também surgiu
no período da criação das primeiras
ferramentas de metal, e depois de longos
50.000 anos, Drahim é misteriosamente
derrubado e morto por um ser ainda
desconhecido, um deus, um semelhante,
alguém além – enfim ele perdeu.
 Drahim era um zarboniano, só que
muito, MUITO, poderoso, como Abaron
foi, isso fez a balança de força do mundo
mudar, afinal num mundo sem magia
propriamente dita, o que sobrava era
pura força física, e foi assim que ele
conseguiu dominar o mundo quase que
por completo.
Em meio a longa estadia de Drahim,
algumas coisas mudaram, os monstros,
demonios e espiritos foram totalmente
avassaladoramente dizimados, e levados
a se refugiar nas cavernas subterrâneas
de Mac-Mole, Lilitch pessoalmente
enojada pela atuação de sua raça, se
proclamou imperatriz demoníaca do
agora submundo. Os dragões e terratrex
chegaram a quase extinção, e para se
manter, criaram raças menores e mais
inteligentes, os Fujacks e os Bordrans.
Isso gerou algumas novas formas de
estruturas culturais, em vez do mundo
estar totalmente centrado num ponto, os
povos se espalharam, enfim criando
cidades, começando por uma das
maiores.
Operioma e a Lemuria
Entrando em detalhes, depois que
Drahim se perdeu, a civilização acabou se
fragmentando, e algo unânime acabou
acontecendo entre todas as raças, os
humanos mesquinhos e problemáticos,
foram formar suas cidades sozinhos,
sem a presença das demais raças. Os
zarbonianos acabaram se unindo com
outras raças sobressalentes e foram na
direção do centro do continente leste,
onde estabeleceram um acampamento
que ficou conhecido como, Opreriom
Furt, traduzido da linguagem arcaica,
Forte Operioma.
Enquanto isso, os humanos acabaram
por se assentar numa região recoberta de
rios, que chamaram de Lemuria, “terras
entre rios”.
É importante se citar que nesse ponto,
nada se era registrado ou gravado, as
raças até podiam ter uma linguagem,
mas nunca tiveram uma escrita. Isso
mudaria com um homem chamado
Edgar Lotran, o primeiro aprendiz de
Maria, passando cerca de 5 anos sobre
sua tutela, ele aprendeu magia sendo
considerado o primeiro mago, e em um
momento desconhecido, tomou posse do
Registro das Eras, um livro misterioso
que contém todo o conhecimento do
mundo e além.
Quando adquirido, ele se tornou o
deus do conhecimento, e disseminou às
diversas raças a palavra escrita, criando
um idioma comum entre todos, que
depois ao longo das gerações, mudou e se
tornou único para algumas raças e seres
no mundo.
Vale citar que o primeiro real aprendiz
de um deus, foi o primeiro arauto de
Edgar Lotran, Vershes Glizand, que
criaria uma grande família de feiticeiros
ao longo de milhares de anos, e
espalharia o conhecimento do arcanismo
pelo mundo afora.

Camaria, a deusa do presságio, surge
com a primeira profecia, “uma figura
importante para os deuses, morreria
causando um evento nunca antes visto”.
Zazo e Zaun surgem como reflexo das
sociedades que se formavam. Hemella
surge como uma demônia após Lilitch
perder um de seus chifres num embate
contra Gigrarak, o chifre cresce como
parte de um novo ser ao longo dos
milênios, se tornando a deusa dos trolls,
que criaria a partir de suas petrifitas,
novas raças de seres que agiriam como
uma praga pelo mundo.
Glisca e Adolf também surgem por
esse período, os dois no seu início de
carreira ainda não causaram muito
barulho.
Operioma como cidade grande enfim
tinha se estabelecido, sendo o lar de
inúmeras raças, sendo o maior polo
econômico e habitacional do mundo,
mas que detinha muitos problemas
sociais, um enorme sistema hierárquico
dominava a cidade, e gigantescas áreas
periféricas eram comuns. Diferente de
Lemúria, que detinha um mundo muito
mais livre e quase que isento destes
problemas, mesmo que fosse apenas de
fachada, afinal a cidade era fechada de
tudo e todos no mundo, o que se
mostraria um problema mais tarde.
Nesse meio tempo, algumas coisas se
tornaram comuns, principalmente um
sistema de trabalho e especialização
mercenário, baseado em aventureiros
com classes distintas, que eram muito
requisitados para resolver problemas
envolvendo monstros. Tanto que um
deus que não havia sido mencionado se
interessou nisso, Shwrog, o deus caos e
da causalidade, que criou os abençoados,
e a primeira abençoada do mundo foi,
Sasha Eliera.
É importante citar que o mundo a esse
ponto não era o mais devoto possível,
poucos sabiam da existência dos deuses,
e os próprios só criaram interesse nos
mortais quando descobriram que
devotos oferecem poder, e devotos
abençoados podem ser úteis nos seus
interesses pessoais.
Sistes, a deusa da solidão surge e
começa seu processo de fazer contato
direto com os mortais.
Enfim, voltando a história de Sasha,
ela era basicamente uma moradora de
Operioma bem descontente com a forma
que a nobreza administrava a cidade.
Quando certos nobres descobriram que a
menina tinha alguma espécie de
envolvimento com os deuses, ele fizeram
de capturar sua amiga Priscilla, que
quando ela descobriu a armação, já era
tarde demais, sua amiga já havia sido
morta, e Sasha foi lançada em meio aos
shows de luta da época, onde sua
iminente morte ocorreu.
Digamos apenas que Shwrog não ficou
nem um pouco contente, e assim a
primeira punição divina foi aplicada.
 Em um dia os zarbonianos e todos que
habitavam Operioma, conheceram o que
era realmente um deus, o deus do caos,
fez chover lâminas dos céus em
retaliação, outros foram transformados
em meras larvas na sua presença, e
lentamente, de 100.000 habitantes, os
habitantes de Operioma foram reduzidos
pela metade, a força caótica de Shwrog
não poderia ser parada por nenhum ser
se não outros deuses. Gwert, Akali e a
recém chegada deusa do fim Saisha,
chegaram em retaliação, e com
Operioma em frangalhos, seu habitantes
tiveram também uma amostra positiva
de poder divino, quando Saisha partiu o
deus do caos em dois, Carina e Mog, a
deusa da sorte e o deus do azar.
Ironicamente, esse evento gerou um
temor e admiração pelos deuses, que
passaram a começar a aparecer mais
frequentemente, naturalmente os deuses
considerados bons, renderam mais
devotos, mas outros deuses neutros ou
até malignos, também tomaram vários
devotos para si, o que se tornaria algo
muito importante daqui para frente.
Tempos turbulentos
Com a notícia que Operioma estava
bem debilitada, várias raças que ali
viviam emigram e novos povos humanos
crescem os olhos, Shesh, Kashan e Laila
e Kia ascendem a posto divino, quase
completando o nosso panteão como
conhecemos. Alguns eventos relevantes e
regiões importantes se formam aqui.
É fundada Eméria, a cidade anciã,
conhecida por usufruir muito de grandes
quantidades de tecnologias antigas que
ali haviam. Estreolanda, cidade
conhecida por ter enorme abundância
mágica no nordeste zarboniano, e que
abriga enormes quantidades de raças.
Skelipher, não se sabe bem quando ou
como, mas Nebrasca fundou seu reino
nesse período. Brendakan, as terras
dominadas pelos povos élficos, feraticos
e outras raças diferentes ao redor do
Salgueiro Eterno. Tarfram, o povo do
grande deserto de Numu, que juntos
construíram a grande Torre Euriope,
tomada por Shesh para armazenar seu
arsenal. Taraka, o local de nascimento do
clã Senpan. Entre estes ainda havia
outros locais que poderiam ser
denominados nações para a época.
Primeira Guerra Humano Zarboniana
Muitos reinos declaram guerra a
Operioma que já estava fragilizada, mas
eles aceitam, e assim se dá início a uma
das primeiras guerras reais do mundo.
Nesta guerra valia de praticamente
tudo para vencer, desde sabotagem com
doenças da época, alianças com deuses,
infestações planejadas de monstros e em
meio a esses truques sujos , surge um
herói, Oligar Grivias, que ascende a deus
dos heróis, em contrapartida, as irmãs
profanas, as pecadoras imperdoáveis
surgiram, e Calisto começava a ser
criado por Glisca e Mac-Mole.
 As forças humanas chegam até as
paredes de Operioma, começando o
maior embate até então visto, que
culminou na enfim derrota de Operioma,
pelos reinos humanos, que ao fim da
guerra vários se unificaram, no Império
Humano. Enquanto isso, os vários
zarbonianos restantes, se dispersaram
formando pequenos fragmentos de um
reino.
O Grande Milênio
Depois de uma guerra de proporções
muito além das já vistas, o mundo não
ironicamente passava por um tempo
muito passifico, as tensões cessaram. O
mundo estava dividido entre humanos,
zarbonianos e os demais reinos.
Começava o grande milênio, um
momento do mundo zarboniano onde
não haveria guerras por um bom tempo,
avanços significativos aconteceram por
aqui, mas com certeza principalmente a
consolidação de reinos e de algumas
organizações que ainda existem por aí.
É bom lembrar que em Lemuria coisas
como a Filosofia Humana surgem, e as
técnicas mais sofisticadas de medicina,
arquiteturas que podem ser vistas hoje
em dia, etc, avanços humanos no geral.
Em outras partes do mundo, com foco
nos Reinos Menores Zarbonianos, a
magia se torna algo bem cotidiano, e as
táticas de combate e guerra de Dauran, O
General Eterno, se tornam muito
conhecidas pelo mundo.
Os cultos de Eregon, Lilitch e Lucy,
explodem em popularidade entre a raça
humana e zarboniana, inclusive com o
assentamento de locais como, O
Marquesado de Irian, ou, O Sanctum da
Morte e por fim A Igreja do Sangue,
sendo estes os destaques principais, mas
logicamente todos os deuses tem seu
recanto especial, mesmo que isso inclua,
A Floresta de Yalia, ou Os Ermos
Trollgicos de Hemella.
Vale citar que quando Calisto ficou
pronto, o colosso supremo, nunca teve
um propósito atendido, então, por na
maioria do tempo ficar parado,
refugiados, eremitas e por muitos
outros, começaram a habitar o gigante.
Houve a criação do Cultos dos
Algozes, uma organização de grandes
assassinos, em contrapartida Os
Cavaleiros da Espada, de Zarbon surgem
para combater qualquer mal iminente do
mundo. Por fim, os grupos conhecidos
como, Seitas Profanas surgem, em
adoração ao mal das irmãs profanas,
sendo liderados pelos vis, Santos
Profanos.
Por fim vale citar um dos maiores
eventos conhecidos na história dos
povos zarbonianos, Timek, O Grande
Unificador, surge, e com algum tempo,
ele quase que contra todas as
possibilidades, consegue o feito de
reunificar, todos os reinos da raça
zarboniana, em um único grande
império.
 Por fim, o último evento que vou citar,
é A Guerra dos 3 Anos, uma guerra em
retaliação pela unificação zarboniana,
onde os humanos perderam de forma
quase humilhante, mas isso marcou o
grande Império Zarboniano, como
absoluto no Leste.
continuaram sob controle de um grupo
seleto, mas sem muito zelo, estes
territórios seriam perdidos, na Guerra
dos Espíritos.
Modéstia à parte, mas eu nasci entre
estes períodos. (Não irei explicar como
estou vivo a tanto tempo).

O Inimigo número um
Um espaço para falar sobre o evento
do Reino Esquecido, depois de uma
Em si, o mundo após essa guerra
conspiração enorme entre vários
seguia, claro com uma amargura intensa
governantes, uma equipe formada por
entre humanos e zarbonianos, mas que
um Aniquilador estrolandino, uma
daqui a algum tempo, se tornaria banal,
felicat, a Arauta de Lucy, Mortiferus e eu
enfim, alguns acontecimentos cruciais
Hervest Lovecius. Acabou num desastre
desencadeiam certas coisas a partir
de proporções insanas, onde um dos
daqui.
distritos zarbonianos se perdeu, dando
lugar ao Reino Esquecido.
Primeiro vale citar o grande dia do
esquecimento, onde Lilitch, Eregon,
Perto do início da Era da Espada, um
Maria e Oligar Grivias, contribuem
evento desencadeia uma das maiores
juntos para que Mortiferus, seja
guerras do mundo, A Guerra dos
esquecido por meio de uma maldição,
Espíritos, quando Van Karsten, perde seu
que apenas a deusa da magia poderia
cônjuge, para um indivíduo de raça
quebrar. Mais Mortiferus é um tanto
zarboniana, ele declara guerra contra o
esperto, e em troca de não matar
mundo, anunciando que nunca mas
ninguém nenhum deus ali mesmo, ele
viveria num mundo rodeado de bestas
estipulou uma quebra da maldição,
irracionais.
simplesmente dizendo seu nome 3 vezes,
todos aceitaram, mas é claro que essa
Com o furdunço instaurado, muitas
não seria a única vez que tentaram
coisas aconteceram pelo mundo, um
combater o rato maligno.
evento que vale ser citado, é a queda do
Marquesado de Irian, que se tornou o
Depois disso houve o evento mais
Marquesado Profano, um local tomado
importante da vida humana, a mudança
por forças bizarras e malignas que não
de alocação, onde o Império Humano, ao
permitem a entrada e saída de nada e
descobrir um continente inteiro no
nem ninguém. Deu se o fim a todos os
oeste, se lançou para lá tornando o local
devotos de Lilitch na superfície.
o seu novo lar, importante dizer que os
antigos territórios dos humanos
 Os espíritos devastaram o leste, mas
lutar contra os zarbonianos também não
era uma tarefa fácil, mesmo para a
melhor raça conjuradora. Mas a guerra
iria apertar repentinamente, com a
aliança de diversas raças e reinos, e por
causa de um único ser.
General Abaron.
O grande general Abaron, que liderava
o fronte, e virava conflitos quase
perdidos sempre que entrava em
combate, era considerado o ser mais
forte do mundo até aquele momento.
Mas acima disso tudo, ele era o legítimo
herdeiro bastardo do trono zarboniano,
que assumiria o trono, para o fim
derradeiro da guerra.
Era da Espada
(De 503DM até 525 e adiante )
Do início da era dourada zarboniana até hoje
Os Maiores Reis
Abaron é coroado rei, e começa a
retaliação zarboniana, com uma série de
viradas pelo exército do Império, Abaron
podia não ser o melhor administrador do
seu império, mas com certeza era o rei
que era mais necessário.
Alguns outros eventos ocorreram
mesmo perto do fim do grande conflito.
Um evento memorável foi a ascensão
de Zarigratias, a peste sombria surgiu em
Malfka de maneira misteriosa, e desde
então teve o propósito de consumir tudo,
eu estava lá com alguns companheiros de
viagem, infelizmente quando fugi alguns
se perderam, Lucien Flubet, Theresa,
Artold, ainda espero notícias deles, mas
duvido ver alguma carta vinda deles,
afinal ela teria que sair diretamente da
cidade da peste.
Outro evento que ocorreu na guerra,
foi a fatídica invasão das forças dos
espíritos e do próprio Van Kasten, as
Ilhas Fujacks, o que resultou num
desastre, milhares de vítimas e um reino
arrasado, esse conflito teria um fim, e
que daria um fim na guerra.
Enquanto os espíritos ainda estavam
nas Ilhas, Abaron e seu grupo seleto de
soldados apareceram, para dar um fim ao
rei dos espíritos ali mesmo, mas ambos
os lados sabiam que isso ocorreria, e a
batalha final foi marcada pela presença,
de Volaika, um Terratrex alfa.
A batalha foi acirrada, porque Abaron
lutava simultaneamente com dois
indivíduos que se equiparam ao poder
divino, mas ao fim, ferido mortalmente
Van Karsten foge e Abaron é morto por
Volaika e o Terratrex foi igualmente
abatido, depois que os dois reis
morreram, a guerra enfim acabou com a
vitória zarboniana, nunca se soube onde
Karsten foi parar após isso.
E enfim o mundo teve seu momento
de paz novamente, ao menos por
enquanto claro.
Grosh, o Ardiloso
Mesmo que tendo vencido a guerra, o
grande Império Zarboniano lidava com
complicações por estar sem um rei, a
população comum estava um tanto
atiçada pelo fato de sua maior figura de
força ter perdido no campo de batalha.

Com isso constantes crescentes de

mobilizações perigosas aconteciam, e foi
nesse período que um grupo armado
extremamente perigoso, nomeado como
a Ordem do Elmos surge, sendo em si
saqueadores impiedosos que matam
tudo que passa por seu caminho. Seu
líder ou indivíduos mais relevantes ainda
é um tópico muito discutido.

A tal Ordem dos Elmos, aparenta estar

na busca de algo próximo ao sul do
império, o que é ligeiramente estranho.

Então para amenizar as tensões

atuais, o alto escalão de Zarbon decide
colocar Grosh, primo de Abaron no
poder, afinal Eskor o filho do rei
anterior, tem apenas 20 anos, e caso não
seja do seu conhecimento, é necessário
ter 24 anos para assumir o trono de
Zarbon, ou seja caso Grosh estivesse
indisponível, sua filha a princesa Erin,
assumiria o trono.

E assim está o mundo atualmente,

bem dividido e bagunçado, e como eu
não sou onisciente, nossa linha do tempo
se encerra aqui mesmo, agora você irá
adentrar os próximos tópicos do Atlas.
 Os Habitantes do Mundo
Zarbon é um mundo tão diverso
quanto se é possível, são contadas pelo
menos mais de 50 diferentes raças já
vistas pela superfície deste planeta. Elas
têm culturas, vidas e personalidades tão
distintas de forma que nenhuma seja
igual, visto isso aqui apresento todas as
raças e tipos de seres que habitam este
mundo.
Outros tipos de seres
Deuses. As divindades são seres como
quaisquer outros, com uma diferença
crucial, poder fora da realidade, tirando
isso, deuses têm relacionamentos,
dúvidas, anseios e até mesmo medos
(normalmente de outros deuses), no
geral sempre se lembre, deus é apenas
um título para um ser que representa um
conceito do mundo.
Colossos. São formas que andam por
aí, normalmente foram criadas por
outros seres, com propósitos diversos,
mas eu si são grandes corpos rochosos
com capacidade destrutiva igualmente
colossal.
Dragões. Répteis voadores que
podem cospir fogo certo? Bem nem
tanto, um dragão é em si uma besta que
pode voar ou não, alguns dragões se
adaptam a ambientes aquáticos por
exemplo, dragões escavadores se
parecem muitas vezes com toupeiras
colosso.
Entidades. Entidades são vistas como
deuses, mas são em si muito mais
poderosas, o ponto de partida sempre é
no mínimo a capacidade de destruir
vários planetas. Entidades menores são
seres com tal capacidade, entidades
superiores são ainda mais poderosas, já
entidades primordiais, representam
conceitos vividos do universo.
Leviathans. Nem todo monstro
marinho é um leviathan, mas todo
leviathan é um monstro marinho de
poder perigoso, lutar com uma dessas
bestas em seu habitat natural é
resumidamente suicidio, seu tamanho é
sempre colossal.
Monstros. Aqui me refiro aos do tipo
irracional, que vão sempre representar a
maioria. Monstros são tão variáveis,
podem ser vermes colossais, pedaços de
gosma ambulante, ou um buraco,
existem casos muitos específicos, mas
por via das dúvidas todo monstro é
perigoso e deve ser evitado.
Terratrex. Conhecidos pelo clan
Senpan, como ‘kaijus’, essas bestas
gigantescas que são maiores que
colossos, tem muitas vezes um corpo
bípede, placas nas costas e a capacidade
de cuspir poderosas rajadas de energia
pela mandíbula.
 Woran. Worans são bestas voadoras
que possuem asas tão grandes que
podem cobrir cidades, em si, Worans
seriam mais temidos se possuíssem um
deus representante, mas não possuem, o
que lhes resta e seu poder individual, que
pode variar muito, desde asas que fazem
chover ácido ou lançar penas explosivas.
Humano-Semelhantes
Seres que se assemelham a humanos.
Anões. Anões podem ter de 1 metro a
1,5 metros, mas o que nos interessa aqui
é sua engenhosidade, anões são
conhecidos por exercer inúmeros tipos
de ofícios e se destacarem neles sempre.
Anões nunca têm uma moradia fixa, o
que os faz nunca ter um reino próprio.
Durlings. Durlings são os anões dos
anões, tão baixos a ponto de terem meio
metro e no máximo 1,20 metros, são
rápidos, ágeis e ótimos em fugir sempre
que possível. Uma característica notável
dos Durlings é que seus pelos corporais
crescem muito mais que o de humanos,
por exemplo.
Elfos. O típico elfo de orelhas
pontudas e jeito ágil e esperto, elfos tem
as características principais de serem
sábios, viverem muito tempo, terem pés
muito leves e cabelos estranhamente
coloridos, no geral são muito excêntricos
e todos os aspectos.
Gigantes. Não, gigantes não são tão
grandes quanto se imagina, mas são
grandes mesmo, podendo chegar no
máximo a 2,80 de altura. Gigantes
normalmente tem uma pele mais escura,
mas dependendo da sua descendência
podem ter uma pele branca como a neve,
típica de escravos de Skelipher.
Humanos. Humanos são uma raça
muito variada, os seres humanos podem
ser bons ou arrogantes e mesquinhos, ou
nenhum dos dois, podem ser magos
excepcionais ou guerreiros formidáveis,
ser humano é estar sempre indeciso
sobre o que ser.
Zarbonianos. A raça mais abundante
e que leva o nome do planeta, quando
vistos ao lado dos humanos o que se
destaca é que zarbonianos apresentam
um físico naturalmente desenvolvido,
sendo muito mais fortes que um humano
despreparado. Outra coisa que vale citar
são seus cabelos que tem colorações
incomuns, como roxo, verde ou cores
padrões como ruivo ou loiro, muito mais
fortes.
Variantes zarbonianas
Legarands. Descoberto por aquele
que vos fala, essa variante extremamente
rara de zarboniano, impulsiona em
muito as capacidades mentais e de
aprendizado, mostrando intelecto e
capacidade cerebral excepcional. Um
ponto negativo são os hábitos anti
sociais e arrogância súbita, ou mesmo
em casos mais severos, podem
apresentar um complexo de deus, bem
irritante, não é Kyper Mars?
 Yorgarands. Yorgarands apresentam
intelecto reduzido, mas entretanto, essa
variante, possui força física absurda e
fora dos padrões de qualquer raça, um
exemplo clássico de Yorgarand é o
grande rei Abaron, que com 10 anos de
idade era capaz de quebrar aço com as
próprias mãos.
que é estranho mas quem sou eu para
questionar.
Ratafids. Um Ratafid é sempre muito
esperto na sua maneira de agir, isso vem
da sua descendência de Mortiferus
provavelmente, mas um erro muito
comum é dizer que todos são malandros
ou maus, normalmente esse tipo de
comportamento vem de onde eles

Feráticos nasceram, que na maioria dos casos não

foi um lugar bom.
Raças com fortes traços animais, que
podem ser literalmente o animal com
Saposos. Os Saposos são
intelecto aprimorado, ou mínimas
provavelmente a raça mais organizada e
alterações como orelhas de gato.
aristocrática dos feráticos, sendo
grandes comerciantes marítimos e donos
Aracterios. Aracnídeo com forte
das maiores montadoras de embarcações
pensamento racional, possuem 4 patas e
do mundo. São grandes e possuem uma
podem se locomover mais rapidamente
língua que pode alcançar até 6M de
que um ser humano, mas sua grande
comprimento.
característica excepcional está em poder
disparar uma teia grudenta da sua
Vampterius. Um Vampteriu é um
filadeira do rabo, podendo ser uma
morcego vampiro que pode voar em até
simples linha ou uma área considerável.
12M, eles demonstram muitas
similaridades entre os Bzzlazes, mas em
Bzzlazes. Bzzlaz são mosquitos de
vez de ficarem mais fortes ao consumir
até 1,80M de altura, com a capacidade de
sangue, eles regeneram feridas, além de
voar livremente até uma altura de 12M de
não terem problema algum em locais
altura, Bzzlazes tem a capacidade de
escuros.
sugar sangue por ferrões que podem
estar locais diferentes dependendo do
Worfs. Estes canídeos que se parecem
indivíduo, ou nos braços, testa ou nariz.
muito com lobos convencionais, são
descendentes racionais do deus menor
Felicats. Felicats são felinos ágeis e
Ferilax, essa raça meio marginalizada,
rápidos com propensão a prática de
tem a vantagem natural de ter uma força
relações sociais, pelo fato de serem
aprimorada e armas naturais bem
muito bons em convencer os outros,
eficientes, como presas afiadas ou garras
além de serem considerados atraentes
afiadas.
por natureza pela maioria das raças, o
Primordiais
As primeiras raças racionais de Zarbon.
Demônios. Estes seres naturalmente
perversos frutos de Lilitch, tem longos
chifres, e caudas grandes também, além
de uma pele com tom avermelhado, com
padrões de olhos incomuns. Um
dimorfismo sexual entre machos e
fêmeas, é que enquanto os demônios
machos são mais brutos com chifres
maiores e caudas mais grossas, as
demônias, tem cabelo, e chifres e cauda
mais delicados.
Dowartrans. Os meio Terratrex tem
força avassaladoramente maior que a
boa parte das raças, além de uma
armadura natural absurda, são máquinas
de guerra vivas, eles tem a pele azulada
com couraças pelo corpo de tom escuro e
normalmente mais de 2 chifres na
cabeça, mas alguns não o possuem.
Fujacks. Os meio dragões têm
escamas e pele escura amarronzada, e
podem adquirir várias capacidades dos
seus progenitores dracônicos, como
incendiar ao toque, cuspir fogo, voar ou
desenvolver caudas. Os machos Fujacks
tem grandes orelhas e um físico mais
definido, já as fêmeas, têm cabelo,
branco ou preto de costume, além de
unhas pontudas.
Leriaans. Os meio Leviathan tem o
costume de ficar debaixo da água, afinal
se ficarem 3 dias sem entrar em contato
com a água, suas escamas ressecam, mas
se for de sua necessidade, eles podem
formar pés comuns para se locomover
normalmente. Lerianns tem alta
locomoção aquática além de respirar
debaixo d’água.
Woltans. Os meios Worans tem
grandes asas que os permitem voar em
até 20M de altura, além de serem
formidáveis atacantes aéreos, mas se a
sua pergunta é como eles usam
utensílios comuns com suas asas, fique
sabendo que eles as podem retrair numa
velocidade impressionante.
Chimetrianos
Seres feitos parcialmente ou totalmente
de magia.
Aliades. Chamadas por aí de fadas,
essas pequenas criaturinhas voadoras
podem atingir até 34cm de alturas ou no
mínimo 15cm, mas podem voar muito
rápido com suas asas de cores bem
variadas, além de serem bem difíceis de
pegar.
Espíritos. Espíritos levam esse nome
por nascerem no plano mágico, e
voltarem para o plano material, mas
tirando isso, eles possuem aptidão
mágica inata, tendo magias mais fortes e
resistência aprimorada a estes efeitos.
Espíritos por serem uma raça tão única
são naturalmente arrogantes e até
apresentam comportamentos bem
preconceituosos com outras raças.
 Gaushans. Os seres que nascem no Contaminados
deserto de Numu, e possuem sempre um
Seres de outras raças que tiveram seu
tipo de tatuagem pelo corpo, e quando
corpo alterado por um mutador comum.
nascem sempre tem ao seu lado um tipo
de arma espiritual, que podem convocar
Abissais. Os “Andarilhos do Abismo”
sempre que quiserem, o fato interessante
são seres que nasceram ou apenas
é que essas armas têm consciência e
passaram tempo demais lá dentro do
falam com o seu portador.
abismo, depois de um tempo se
adaptando, eles passam a enxergar
Inkligs. Os tipos de metamorfos mais
claramente no escuro, sua pele fica cinza
conhecidos do mundo, Inkligs nascem da
e seus olhos tomam cores amarelas e a
colisão de magia e do vazio com algum
esclera fica preta.
desavisado, depois disso, estes serem
podem, assumir qualquer forma que
Filhos do Vazio. Os filhos do vazio
desejar, mas em sua forma normal, eles
tem sempre aptidão ou poder especial
se parecem com um corpo humanóide
ligado ao vazio, mas o que mais se
feito de uma gosma escura.
destaca é a mudança na aparência, uma
característica simples mas incomum e
Monstros. Monstros racionais tem
que sempre é percebida, uma mecha
uma semelhança essencial com seus
estranha no cabelo, um hábito estranho,
semelhantes irracionais, corpos muito
a cor dos olhos, mas a aura que esta raça
variados, existem espécies de monstros
exala é única e desperta medo irracional.
únicos destro desta raça, mas o seu fato
Chimetriano é que quando monstros
Fzlazids. Esta raça é bizarra, o seu
morrem eles se dissipam em energia
corpo é inconsistente e apresenta
mágica, como poeira ao vento.
alguma falha, singela ou extrema, como
uma fissura reluzente ou um estilhaço
Yolans. Os “Guaxinins Mágicos”
bizarro que os tornam disformes,
como apelidei, tem no minimo 1 metro
estranhamente todos os Fzlazid
de altura e 1,40 no máximo, esses
apresentam duas capacidades comuns,
convencidos metidos sábios mágicos
flutuar e mover objetos mentalmente.
com poder de mais logo quando nascem,
são uma das raças menos abundantes do
Gratiais. Um Gratial nasce com um
mundo, chegando apenas aos milhares
enfermo da peste sombria, sempre com
pelo mundo, em contrapartida eles são
os cabelos cinzentos e por fim com uma
uma das raças com o maior acúmulo de
marca no rosto, uma listra que mostra
poder que já vi, com 2 anos de idade eles
que foram tocados pela peste, estes
já podem explodir pequenos edifícios,
coitados, são para sempre atormentados
com 15 anos, já devastam campos bem
pela peste, direta ou indiretamente
grandes. Uma palavra: ASSUSTADOR.
 Hemofelios. Hemofelios são frutos
de um hemomante muito poderoso,
quando são mordidos e seus sangues se
encontram, daí para frente eles são
obrigados a consumir sangue como
forma de alimentação, se não ocorrer em
1 semana, eles perdem a coloração dos
cabelos e ficam fracos e frágeis.
Meios Demônio. Frutos de uma cria
entre um demônio e outra raça, esses
seres apresentam vários pensamentos
espontâneos malignos, possuem chifres,
as vezes 1 outras vezes 2, e sempre tem
os olhos avermelhados ou amarelados, a
rejeição destes miseráveis vem de todos
os lados.
Profanados. Profanados não tem 1
maldição no corpo, nem 2, nem 4, mas
sim incontáveis, sendo capazes de viver
séculos e mais séculos, a vida deles tende
a se tornar pior a cada dia, até um ponto
em que morram por a causa que for, ou
mesmo acabem com ela, eles mesmos,
deprimente.
Atrozes
Aqueles que habitam o mundo natural e
além.
Guilblols. Acho que é fácil chamar esses
caras de ‘gigantes de verdade’, essas
monstruosidades podem chegar em até
4,6 metros de altura, tendo a pele
esverdeada, orelhas pontudas e um físico
invejável, mas com um intelecto bem
questionável.
Iolins. Um Iolin é conhecido por sua
engenhosidade, afinal seu tamanho
pequeno tende a não ajudar na sua
sobrevivência, então essas criaturinhas
verdes ou alaranjadas com orelhas
enormes, são ótimos em agir em grupo e
criar armas inusitadas.
Mogriurls. A praga Mogriurl pode
gerar vez ou outra um ser racional com
pensamento avançado, mas no geral em
características são idênticos a seus
semelhantes, com a típica máscara e a
juba loira ou negra, além da pele de cor
escura.
Trolls. Trolls tem uma pele de cor
azulada ou cinzenta, os machos possuem
altura maior e um corpo mais robusto,
com 1 par de chifres, as mulheres têm um
tamanho menor e um físico mais
musculoso, mas são menores. Os Trolls
têm um forte senso de tribo, então vão
cair em cima daqueles que provoquem
seus companheiros.
Mortos Vivos
Aqueles que morreram ou nem tanto
Amálgama. É uma junção de pelo
menos 4 outras raças em um novo ser
bizarro, que normalmente usa de ao
menos duas 2 características das raças
amalgamadas. Um amálgama é um
extremo consciente, se fica com raiva,
esbraveja tudo com ódio e violência, se
sente algo como amor, provavelmente
vai proteger aquele ser até ele mesmo
morrer.
 Caussits. Um ser que foi ressuscitado
quando era um esqueleto, de maneiras
que só a magia pode explicar, eles podem
pensar, falar e fazer quase qualquer coisa
que seres comuns fazem, Caussits
tendem a serem mais sábios e
inteligentes, afinal esse aspecto tende a
se destacar entre as demais capacidades
físicas.
Zumbs. Os típicos mortos vivos,
possuem carne e ossos todos no lugar, só
que bem podres e deteriorados, uma das
características mais notáveis de um
Zumb é seus sentidos aprimorados, visão
no escuro, paladar extremamente
sensível, entre outros, por que
exatamente isso acontece, não se sabe ao
certo.
Construtos
Seres que foram produzidos por outros
seres.
Errático. Um errático racional, é um
ser de forma humanoide que é formado
totalmente por um tipo de energia, fogo,
elétrico, etc, eles normalmente ficam
dentro de uma carapaça, afinal se
saíssem o estrago poderia ser muito
grande, afinal eles são puro poder latente
e descontrolado.
Espíritos Artificiais. É possível criar
uma forma de vida muito funcional,
usando almas vazias, um tipo de ser que
não possui corpo, quando unido a um
corpo ou boneco, eles se tornam
Espíritos Artificiais, seres que tendem a
ter um propósito pré estabelecido para
suas vidas. Espíritos Artificiais são inatos
manipuladores de artes arcanas.
Golens. Um Golem pode ser feito de
diversos materiais, mas todos têm algo
em comum ao menos os normais,
consciência serviçal, mas alguns “erros”
podem ser cometidos, tornando um
golem completamente ciente de sua
natureza construta, fazendo-os ter um
nivel de conciencia igual a de seres vivos.
Mecanoids. Criações feitas por
inventores, capazes de pensar, agir e
tomar decisões como seres vivos, é um
tipo diferente de robô, que é criado para
resolver um problema, ou com um
propósito básico, mas muitos acabam se
descobrindo e encontrando seus próprios
meios de viver.
Elementais
Formas de vida raríssimas, feitas por
completo de um elemento da natureza.
Aborigenos. O povo verde, sua pele
verdejante e corpos cobertos de folhas,
cabelos verdes que naturalmente se
enfeitam com flores, essa raça tem
aversão natural a seres que maltratam a
natureza.
Aeroge. A raça dos elementais do ar,
sua pele e cabelo são extremamente
brancos, quase parecendo albinos, essa
raça demonstra a capacidade de voar
naturalmente até uma altura de 20
metros de altura, além de nunca serem
afetados por nenhum efeito climático
extremo, como chuvas, furacões,
tempestades e etc.
Anquaris. A raça que vem de fábrica
bem vestida, os elementais racionais de
água, tem um diferença essencial entre
todos os outros, são capazes de moldar
roupas, objetos e a água ao redor a sua
vontade, sua pele azul e seu corpo
aquoso, os tornam capazes de nadar a
velocidades impressionantes.
Flamerans. Os esquentados, estes
seres tem duas variantes normais, pele
rochosa com chamas saindo por fissuras
do corpo, ou um corpo completamente
flamejante, Flameran tem a capacidade
de expelir fogo pelas mãos e podem até
derreter metal facilmente.
Georagues. Essa raça também tem
variações corporais, alguns tem um
corpo polido, sem muitos relevos, outros
são bem inconsistentes e com várias
inconsistências, mas são em si muito
resistentes, sendo imunes a ataques
perfurantes mas se receberem uma
marretada, aí não tem jeito.
Outras Raças
Formas de vida raríssimas, vindas de
locais ainda desconhecidos.
Ancestrais. Ancestrais são um povo com
um histórico tão misterioso, que a única
coisa que sabemos até então é que eles
vieram de fora daqui, como ou de que
maneira, não se sabe. Os Ancestrais
seriam um povo tão tecnologicamente
avançado que possuiriam a capacidade
de fugir do seu próprio planeta, isso é
algo tão incabível que nem sei como seria
possível.
Celestiais. Santos, nem tanto, anjos,
de maneira alguma, Celestiais são uma
raça complexa, eles representam para si
uma espécie de visão perfeita do que
seria um povo, vivem nos céus, cabelos
loiros como ouro, asas deslumbrantes e
sempre um corpo “perfeito”, de onde
vieram, afinal sua existência parece
datar de antes dos deuses, mas isso não
faz sentido certo? Quem é Radagon
então, e por que ele é ruivo?
Viajantes. Odeio raças com nomes
mundanos, mas não existe nada que
defina esse povo melhor, eles não vieram
de Zarbon, muito menos desse plano da
existência, eles aparentam surgir fora
daqui em “outro espaço” e transitam
entre espaços, com a tão estranha
capacidade de criar portais, mas alguns
desses transigentes caem aqui com essa
capacidade muito limitada, por qual
motivo, aparentemente todos sofrem de
um oblívio do porque.
 Como Zarbon Funciona
zarbon vai fazer várias voltas na sua
cabeça até você compreender como tudo
aqui funciona, não é como se tudo fosse
convenientemente posicionado para
entregar sempre a melhor seleção de
possibilidades, ou será que, o que mais
existe nesse mundo são conveniências
quase proféticas, venha e descubra.
Siegfried, O Supremo
A ponta solta de tudo que existe, deus
criador, que bobagem, ao menos é o que
parece, esse é o indivíduo que todos
contestam a existência pelo fato de sua
veracidade ser tão misteriosa quanto
qualquer outro mistério que exista.
Lembra quando eu disse que “deus” era
apenas um adjetivo, tenho certos receios
de aplicar essa teoria a este bom ser.
Siegfried é neutro em tudo que faz,
nada o abala, nenhum indivíduo que
exista aparenta ter sequer feito ele se
impressionar, ou será que nunca ficamos
sabendo disso. Sua presença é tão rápida
e singela que é quase impossível de ser
percebida, ele pode ter caminhado entre
nós ontem e nunca seria visto ou
presenciado até por Edgar Lotran.
Sua simples presença ultrapassa a
“onisciência comum” se é que isso faz
algum sentido, é como se mesmo todos
sabendo que ele existe, mesmo assim
sobrasse uma mera pulga atrás da orelha.
Ele existe mesmo? Ou seria muita
bobagem acreditar em um ser como este.
Uma coisa apontada com clareza por
todos que alegam sua existência, é seu
apreço terrível por presenciar tragédias,
muitos dizem que qualquer mísero
momento de ruindade é fruto da vontade
perversa desse ser, como se não existisse
nada mais interessante no mundo do que
presenciar eventos catastróficos, um
atrás do outro.
Mas o quão verídica essa afirmação é,
ele é onisciente certo, ter satisfação por
algo que premeditadamente você saberia
que iria ocorrer, é no mínimo tolice, é
como rir da sua própria piada sem graça.
É justo imaginar que suas reações são
atemporais, como se mesmo antes do
evento sequer ocorrer, ele já foi
presenciado, possivelmente mesmo nos
primórdios da criação, tudo, sem
qualquer exceção, foi reagido, aconteceu
e sempre vai acontecer, o que qualifica
que nós estamos inevitavelmente
correndo para um fim controlado. Mas
existe um furo.
Um furo é exagero na verdade, isso se
encaixa mais como um ponto cego, uma
incerteza proposital possivelmente,
criada pelo próprio deus supremo, uma
linha reta em todas as dimensões e
realidades, que apenas em uma única
singular existência, está apagada da vista
de tudo e todos. Por que isso existiria,
meu humilde palpite é simplesmente
curiosidade, Siegfried deve achar bem
chato saber de tudo, então ter uma linha
de eventos que até ele desconhece, deve
ser de alguma maneira extasiante.
Isso implicaria no funcionamento
singular desses eventos em função de
toda a linha do tempo, e até em tudo que
existe, a única coisa que não se pode ter
certeza, é sobre o que nem mesmo o
próprio deus supremo pode ter ciência.
Isso é apenas uma teoria.
Enfim, demos toda essa volta para
voltar no fato de que, Siegfried interage
diretamente alterando eventos, seres,
decisões, momentos, locais e tudo que
existe, apenas por que ele pode e gosta.
Já pensou agora que esse pensamento
que está tendo agora não é seu e foi
imposto por uma divindade, realmente
assustador.
Influência Divina
Quando Zarbon foi formada nos seus
primórdios, as raças não possuiam quase
nenhuma influência nas coisas que
ocorriam no mundo, ficando tudo a
mercê dos deuses que ali governavam, as
divindades sempre tiverem uma enorme
presença em eventos ao longo do tempo,
de maneira que excluir sua influência
divina do funcionamento do mundo é
idiotice.
Essa influência circunstancial ocorre
sempre que uma divindade, quer que
algo aconteça por um motivo puramente
pessoal, por um conflito extremo ou
mesmo por um desrespeito e qualquer
tipo de ação mortal que os irrite. Não se
engane, divindades podem ser bem
infantis.
Sempre se lembre desse fato quando
for falar sobre influência divina, todas as
ações de deuses têm efeitos extremos no
mundo, seja um processo de extermínio
em massa, terraformação continental ou
mesmo alterar para sempre a forma de
vida e cultura de toda uma população ali
presente. Todas as ações divinas têm
enormes consequências no mundo,
agora se eles se importam, com certeza
não.
Se ainda não está claro a importância
destes seres no mundo, é bom lembrar
que se Zazo não existisse, qualquer tipo
de festa ou comemoração não existiria,
isso também implica que a falta de
alguns deuses como Lilitch ou Lucy,
seria algo bem vindo? Não muito, todos
os deuses representam um aspecto
crucial no mundo, retirar qualquer que
for um deus, não seria um problema,
seria quebrar um conceito que faz o
mundo funcionar.
Dito isso é importante ressaltar que
matar deuses tem consequências, nunca
veio a acontecer diretamente, exceto por
Shwrog, mas ele é uma exceção. Quando
se mata um deus, o mundo se abala
muito profundamente como um todo, se
Leviglash morresse, o nível do mar
subiria, tsunamis e ondas de proporções
colossais ocorreriam, assim como se
você matasse Numu não existiria dia, ou
se matasse Hadria, só haveria dia
sempre.
Resumidamente, tudo que abrange as
divindades sempre vai afetar no cerne do
mundo, sem exceção, por isso é sempre
bom prestar respeito a um deus quando o
ver, só seu descontentamento com você
pode acarretar na morte de milhares de
pessoas.
A Tradição do mais forte
Zarbon aparentemente tem uma
espécie de tradição, que sempre vai se
cumprir, uma espécie de profecia
silenciosa que todos só percebem quando
acontece, eu a nomeei de A Tradição do
mais Forte.
Ao que aparenta, uma vez por era do
mundo, numa espécie de momento
crucial, vai surgir um ser que vai
representar uma virada de chave para o
mundo, apenas por ser exageradamente
poderoso, ao menos isso parece ter
acontecido já duas vezes ao longo do
tempo que se passa.
Drahim, o zarboniano pré-histórico
que a muito, com sua força esmagadora,
dominou o mundo todo, as descrições
que possuímos sobre quem ele era vem
de deuses e de escritos ancestrais, mas
todos os descrevem, como uma besta.
Drahim ao que aparenta nunca sequer
chegou perto de ser derrotado, muitos
dizem que ele nunca sequer soou num
embate, o que é curioso é que, ninguém,
absolutamente ninguém, sabe o que
causou sua morte, um mistério que eu
talvez nunca tenha a resposta.
Abaron foi o imperador zarboniano
anterior a Grosh, que lutou e dominou
toda uma guerra contra um povo que
aparentava ter o embate vencido, sua
força era fora da realidade, e nunca tinha
se visto nada parecido até o momento, o
guerreiro só caiu contra uma besta que
equiparava poder com os próprios deuses
superiores.
Dito isso, se vê um padrão, num
momento específico do tempo, surge um
ser no mundo, que muda completamente
a balança de poderes de Zarbon, e
influencia diretamente no decorrimento
da história, que por muito vai ser
considerado invencível, mas que de
alguma forma, vai cair de maneira
gloriosa. (Talvez com exceção de Drahim
quem sabe).
Guerras Nunca Mudam
Eventos que dizem muito sobre o
mundo zarboniano são guerras, conflitos
enormes entre dois ou mais povos, mas
disso você já sabe, agora nós vamos para
a parte importante.
Uma guerra zarboniana sempre dura
muito tempo, diversas vezes esses
conflitos tomam décadas da história do
mundo, isso se dá por muitos motivos,
que daqui a pouco falaremos sobre, mas
neste momento, quero que se atente, nos Vencer é a lei e perder é um vexame
motivos e consequências dessas guerras. — Loran, O Deus da Guerra

Uma guerra típica tem um estopim

Um Mundo Perigoso
normalmente baseado num motivo
muito pessoal, uma figura muito
Zarbon é fruto da vontade divina de
influente perde alguém importante por
seres egóicos e perversos, tanto que seus
exemplo, outro motivo comum é a
vestígios estão por toda parte, como
amargura de uma derrota anterior, sabe
aberrações e bestialidades incontroláveis
o que os povos zarbonianos assim que se
que matam e destroem aos montes.
uniram novamente fizeram, sim
declararam guerra contra a humanidade,
Já percebeu que as raças racionais
por fim vale citar, racismo e preconceito,
tendem a sempre se aglomeraram em
podem até não ser o motivo principal,
reinos muito miscigenados, isso tem um
mas são o complemento mas
motivo muito simples, Zarbon é perigosa
apimentado.
demais para qualquer um, você pode
estar andando numa planície e de
Já as consequências, são inúmeras,
repente um dragão pousa dos céus
mas vale citar as tragédias, reinos
exigindo seus pertences, ou uma série de
enormes desaparecem, raças são
Trolls podem comparecer na sua viagem
extintas, terras são desmatadas e
e tentarem te matar a todo custo, você
inutilizadas, entre outros efeitos, mas
entendeu.
pelo lado bom, muitas vezes depois de
uma guerra um tempo de paz muito mais
O problema começa crucialmente com
longo acontece, deixando espaço para o
seres como Ograst, se existe um deus da
progresso em todos os sentidos, por fim
raiva e da violência, quer dizer que isso
o mundo nunca é mais o mesmo depois
nunca vai faltar no mundo, a dor, raiva,
de um desses conflitos, mas todos eles
ódio e amargura, são elementos tão
sempre vão acontecer denovo e denovo,
recorrentes no mundo que são parte de
sempre pior que o anterior.
tudo que acontece, sempre existirá
heróis, assim como sempre haverá um
Sobre como elas funcionam, uma das
vilão para ser derrotado, é o ciclo natural
primeiras coisas que é necessário saber,
de todas as coisas.
nenhum dos lados vai desistir e não
existem regras bem estabelecidas, existe
Se existe algo que é diverso no mundo
um resquício de bom senso, mas no geral
zarboniano, isso são suas ameaças,
é tudo para vencer a qualquer custo. Isso
desde zumbis medonhos que procuram
implica que usar métodos desonrosos ou
comer carne de raças pensantes,
chulos, pode ser mal visto, mas do que
bestialidades de Ferilax, cubos de gosma
adianta julgar se você perdeu certo.
nojentos, Nornans que vão te perseguir
até o fim da sua vida, Tambrulhos
imensos, dragões ferozes, Mogriurls
burros e medrosos, baús que não são
baús, crianças cobertas por tripas que
vão a todo custo tentar se multiplicar, ou
apenas a força incontrolável de uma
avalanche da peste sombria.
Mas as piores ameaças são aquelas
que mais se parecem conosco, mesmo
que não se queira acreditar, seres
racionais podem ser tão monstruosos
quanto qualquer monstro, suas ambições
perversas podem exceder o bom senso e
seus atos vão ser tão hediondos quanto
possível.
Os que Movem o Mundo
O último ponto que vale citar, existem
grupos, organizações, ordens, legiões ou
mesmo revolucionários que sempre vão
surgir como agentes de mudança no
mundo, grupos que despertam eventos
tão inesperados que nem os deuses
podem prever as vezes. Vale dizer que
aqui podem incluir indivíduos singulares
como a mim, famílias ou grupos de
aventureiros.
De grupos que existem legalmente,
existem os Cavaleiros da Espada
Zarbonianos, ou a Ordem dos Arcanos no
povo humano, o próprio clan Senpan, ou
mesmo A Elite Guerrilheira Fujackiana.
Muitos destes grupos podem não
representar mudanças tão constantes e
abruptas, mas sempre vão ter algum
dedo no quesito de interferir em eventos
relevantes.
Um adendo para cultos religiosos, eles
não têm presença governamental direta,
mas são tão importantes quanto muitas
vezes, a presença de um culto poderoso
como o de Eregon ou de Loran, podem
ser decisivos em momentos cruciais do
mundo.
Fora da legalidade, temos uma diversa
gama de grupos criminosos, alguns
menores como o de Rob Stradavias ou
grandes como a máfia de Gwisaul
Leventa, podemos citar de maneira
singular todos os cultos as irmãs
profanas, A Ordem da Peste, O Culto do
Vazio e a Casa dos Assassinos.
Entre grupos que valem ser citados
mas não se encaixam bem nesses
padrões, existem, A Família Glizand,
todos os falecidos do marquesado de
Irian, qualquer membro da família
original de Oligar Grivias, Os
Encontrados Ancestrais, grupos isolados
de bruxos e etc.
Por fim existem grupos relevantes de
aventureiros importantes por aí, Os
Destrambelhados, compostos por um
Layla, Vendriken, Sulfur e Tella, são um
grupo conhecido por causar mais
problemas do que resolver, também
existe “A Galera do Mikhail”, compostos
por, Mikhail, Viktor, Goro e Eleanor,
conhecidos por terem matado um dragão
adulto, por fim vale citar, Os Rebeldes,
compostos por mim, Guelt Guilshair,
Dara Goethe, Aika Brendit e até
Mortiferus.
Capítulo 2: O Império Zarboniano
Com séculos de história acumulada e
mais tempo, se incluir outros povos
O Império Zarboniano
perdidos, O Império Zarboniano, se
tornou o que muitos consideram ser a
Nome Oficial: Império dos Reinos
maior nação do mundo, com extensão
Zarbonianos Reunidos
continental e tantos distritos com
características tão memoráveis que
Gentílico: Zarbonês
merecem ser lembrados como povos
únicos. Esse capítulo é dedicado ao
Capital: Groshonia
Império e tudo que o engloba.

Modelo de Governo: Monarquia

O império é uma união de cerca de
Constitucional
outros 12 reinos zarbonianos, que se
unificaram em um único império, estes
Regente: Senhor Imperial Grosh de
se tornaram os distritos zarbonianos,
Zarbon.
cada distrito tem certa autonomia
podendo executar suas ações políticas
População: 120.000.000 milhões
como desejar contanto que não infrinja
os Tratos da Capital, um conjunto de leis
que delimitam o que cada um pode fazer
Vale citar algumas coisas, ser nascido
de acordo com a liberdade delegada a
no Império não te torna um Zarboniano,
estes estados.
te torna um Zarbonês, a raça não tem
nada tem relação com o estado a um bom
Em questões mais gerais de como o
tempo, mas ainda existe uma estigma
império age e funciona, toda e qualquer
entre os grandes nobres, que um
raça é bem vinda, desde que a pessoa não
zarboniano nascido no Império, é um
tenha relações criminais, desde já a
membro puro da raça, uma visão um
guarda pode agir com força contra estes
tanto controversa.
criminosos. Zarbon tem leis bem rígidas
quanto a criminalidade, mesmo que isso
Segundo, o Império é uma monarquia
possa ser fruto de uma marginalização
constitucional, que conta com um Alto
que vem acontecendo recentemente em
Conselho, que possui seus deveres de
grandes centros urbanos, mesmo que o
administrar boa parte do estado ao lado
alto escalão tente esconder este fato.
do rei, que nesse caso ainda possui
grande autonomia para moderar suas
decisões, com um adendo vindo do
Grande Registro Constitucional, que
pondera o que pode e não pode ser feito
por todos os cidadãos, mesmo que o rei
possa ponderar se uma decisão que vai
contra o registro deve ou não ser mudada
ou ignorada, dependendo da urgência.