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ESCOLA DE ENFERMAGEM
Enfermagem Médico-cirúrgica
Disciplina: ENC0240 - Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso em
Cuidados Clínicos e Cirúrgicos
- Entender a fisiopatologia da IC
Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
Prof.ª Dr.ª REGINA CÉLIA DOS SANTOS DIOGO
Sistema Cardiovascular
Qual a sua composição?
• É composto pelo coração e pelos vasos que formam a grande e a
pequena circulação
PULMÃO
Artérias
4 veias
pulmonares
pulmonares
DeE
AD AE
Veia cava
superior e Valva Valva
inferior tricúspide mitral
VD VE
Valva do Valva
tronco aórtica
pulmonar Aorta
CORPO
Prof.ª Dr.ª REGINA CÉLIA DOS SANTOS DIOGO
Pequena e Grande Circulação
- O sangue chega ao AD
pelas veias subclávias
superior e inferior, e por
meio da artéria pulmonar
chega aos pulmões para
ser oxigenado.
• Possui camada
subendocárdica: vasos, filetes
nervosos e tecido condutor.
Ventricular Posterior
Sistema Venoso
• Tubos que apresentam forma variada, dependendo do volume de
sangue presente no vaso.
• Veias cheias: cilíndricas; pouco sangue: achatadas
• Composição da parede: pouca elastina e mais colágeno
(distensibilidade)
• Grandes vasos, médio,
• Condutividade: dromotropismo
• Excitabilidade: batmotropismo
• Contratilidade: inotropismo
Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
Prof.ª Dr.ª REGINA CÉLIA DOS SANTOS DIOGO
Sistema de condução
Elétrico Cardíaco
• Conjunto de estruturas responsáveis pela formação e propagação
da atividade elétrica cardíaca
• As fibras musculares cardíacas só contraem mediante passagem de
estímulo elétrico.
• Formado por sistema de nós e feixes, todos constituídos por
células especializadas para determinadas funções.
1- Nódulo sinusal
2- Nódulo átrioventricular
3- Feixe de Hiss
4- Ramos direito e esquerdo
5- Fibras de Purkinje
Potencial de membrana –
Bomba de Na (+) e K
+ - - +
+ - Na+ - + Na+
+ - - +
Nível Sérico
+ - - + K - 3,5 - 5,3 mEq/l
Na - 135 - 145 mEq/l
PA = DC x RVP
NEURAIS (SNSimp)
VS x FC HUMORAIS (ADR, SRA)
LOCAIS
INO CRONO
(força) (ritmo)
OMS - https://www.paho.org/
Prof.ª Dr.ª REGINA CÉLIA DOS SANTOS DIOGO
DCV – Panorama no Mundo
OMS - https://www.paho.org/
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Fatores de Risco
Angina instável – dura por mais tempo, mais severa, sem alívio
com repouso/nitrato. (aguda)
Oclusão da artéria
coronária
Oferta de O2
Necrose do músculo
IAM Isquemia
cardíaco
Infarto Agudo do Miocárdio
• Manifestações clínicas: dor torácica (70-80%)
com irradiação para mandíbula/pescoço/MSE,
náuseas, vômitos, sudorese fria e pegajosa e
dispnéia; Característica: em aperto
Alterações eletrocardiográficas
Elevação enzimática
• Dissecção da aorta
▪ Pericardite
▪ Embolia pulmonar
▪ Esofagite
▪ Úlcera péptica
▪ Musculoesquelética
Miocárdio Íntegro
Elevação
Inversão
Infarto
• Mudança de hábitos
• Alimentação saudável
• Controlar o stress
Tratar e prevenir
Remodelamento complicações da
Inibidores da ECA... isquemia / necrose
Β-bloqueadores,
antiarrítmicos
- M = Monitorização •Morfina
•Oxigênio
- A = Acesso Venoso e AAS
•Nitrato
- N = Nitrato Sublingual
•Aspirina
- O = Oxigenoterapia •Beta-bloqueador
- B = Betabloqueador •Clopidogrel
- R = Repouso •Heparina
- A = Analgesia
ARRITMIAS
-Taquicardias ventriculares;
- Fibrilação ventricular;
- Bloqueios atrioventriculares avançados.
✓ Individualizar a assistência
✓ Continuidade do tratamento
• 66 anos
Planejamento
Diagnósticos Resultados esperados Intervenções
Planejamento
Diagnósticos Resultados esperados Intervenções
Epidemiologia
- Grave problema de saúde pública
- Doença altamente letal
- Existem 2 milhões de portadores no Brasil
- 240 mil casos por ano: alimentos gordurosos e sedentarismo
- Custo de 150 milhões de reais
- Mortalidade de 25% para homens e 65% para mulheres
V
O
L
T
1mm
5mm
A
G
E 0,04s
M
0,2s
TEMPO
Eletrocardiograma
Despolarização Ventricular
0,06 – 0,10s
Despolarização
Repolarização
Atrial
Ventricular
0,11s
5mm
QT
0,36-0,44s
Análise do ECG
1 . Avaliar a onda P.
2 . Toda onda P precede o complexo QRS? Alterações: arritmias
3 . Qual a duração do intervalo PR?
4 . Avaliar o complexo QRS. Menor que 0,12s?
5 . Avaliar a onda T.
6 . Determinar o intervalo QT. É de 0,36 – 0,44s?
Alterações: arritmias
Valvopatias
Fonte:
Valvopatias
ESTENOSE: Quando o orifício de uma válvula cardíaca
apresenta um diâmetro menor do que o normal,
dificultando a passagem do sangue.
• - Estenose aórtica
• - Estenose mitral
• - Estenose tricúspide
• - Estenose pulmonar
Valvopatias
• Insuficiência: É quando as válvulas do coração não
vedam o orifício valvular, permitindo o refluxo do
sangue.
• - Insuficiência aórtica
• - Insuficiência mitral
• - Insuficiência tricúspide
• - Insuficiência pulmonar
Valvopatias
Ausculta cardíaca na estenose e insuficiencia valvares
Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=KOm8e4rAaC4
Valvopatias: causas
• Febre reumática; endocardite
bacteriana
• calcificações congênitas;
Endocardite
Miocardite
Pericardite
Endocardite
Endocardite Ocorre por infecção na boca
(odontológica), TGI, pele e TU.
Infecciosas: endocardite
Infecciosas: endocardite
Imagens google
Nódulo de Osler
Lesões de Janeway
Nódulo eritematoso sensível: atribuído à
Máculas eritematosas,
combinação de embolias sépticas e hemorrágicas, indolores nas palmas
fenômenos imunológicos das mãos e plantas dos pés
Doença cardíaca reumática (DCR) afeta ≈40 milhões de pessoas e ceifa
quase 300.000 vidas a cada ano.
A American Heart Association está empenhada em atuar como líder global em
cuidados e prevenção de DCR em 5 áreas principais:
1. Educação e treinamento de profissionais de saúde,
2. Suporte técnico para a implementação de estratégias baseadas em
evidências para a prevenção da febre reumática / DCR
3. Acesso a medicamentos e tecnologias essenciais,
4. Pesquisa
5. Defesa para aumentar a consciência global, os recursos e a capacidade de
controle de DCR
Beaton et al, 2020
• As injeções de penicilina benzatina continuam a ser a pedra angular da prevenção
secundária.
• O manejo da insuficiência cardíaca, a prevenção, o diagnóstico precoce e o
tratamento da endocardite, a anticoagulação oral para a fibrilação atrial e as válvulas
protéticas são auxiliares terapêuticos vitais.
• Pacientes com estenose mitral isolada geralmente se beneficiam da valvoplastia mitral
percutânea com balão.
• A cirurgia de válvula cardíaca oportuna pode atenuar a progressão para
insuficiência cardíaca, invalidez e morte.
• O reparo valvar é preferível à substituição para regurgitação mitral reumática, mas não
está disponível para a grande maioria dos pacientes em regiões endêmicas.
Causas
• IAM
• DRC
• Imunológica
• Química ou mecânica
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
(LES)
• Doenças Reumatóides
Complicação:
TAMPONAMENTO CARDÍACO
(Acúmulo de sangue no
pericárdio)
• A pericardite aguda é um distúrbio inflamatório que contribui para as internações por dor torácica no
pronto-socorro
• A farmacoterapia de primeira linha para tratar a pericardite aguda de origem viral ou idiopática é
fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o risco de novas
recorrências de pericardite
• Farmacoterapia: terapia combinada com ácido acetilsalicílico [AAS] ou um anti-inflamatórios não
esteroides (AINE)
• Os corticosteróides não devem ser iniciados como terapia de primeira linha na pericardite idiopática
(viral), pois aumentam o risco de recorrências.
• o profissional de enfermagem pode facilitar a administração e o monitoramento oportunos de
medicamentos, fornecer educação ao paciente, promover a adesão e auxiliar nas transições de
cuidados para pacientes com diagnóstico de pericardite idiopática (viral) aguda no pronto-socorro.
Schwier, Cannedy e Skrepnek, 2020
ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva
DC= VESXFC
– Controlar a dieta
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/zDySKLCFhMY4J9vHYktvQHR/
Imagem google
DAP: Manifestações clínicas
• Claudicação intermitente: dor ou desconforto muscular isquêmico
precipitados por determinado tipo de exercício, que desaparece em
cerca de 10 min. Resultado do acúmulo de ácido lático.
Risco de Sangramento
DAP: Condutas de Enfermagem
Alterações vasculares venosas
•Flebite: inflamação
(vermelhidão, dor,
calor, edema leve).
65% pacientes recebem
tratamento EV.
•Trombose venosa:
formação de trombo,
associado à inflamação
da veia
• Superficial (TVS) – Imagens: google
veia superficial
• Profunda (TVP) -
veia profunda
(ilíacas e femoral)
Trombose: Etiologia
• Tríade de Wirchow
o Estase venosa
o Danos ao endotélio (Revestimento interno das veias)
o Hipercoagulabilidade do sangue
Imagem: Google
• Intervenções de enfermagem
• Aumentar o aporte sanguíneo arterial para
os membros
• Diminuir a congestão venosa
• Promover a vasodilatação e prevenção da
compressão vascular
• Aliviar a dor
• Obter/manter a integridade tecidual
• Estimular o autocuidado
Cuidados de enfermagem: princípios da
educação do paciente conduzida por enfermeiras
(2020) - JBI
01. As necessidades de aprendizagem dos pacientes e sua prontidão
para aprender são avaliadas antes de fornecer qualquer educação.
02. Os materiais de aprendizagem do paciente têm como objetivo
melhorar as habilidades de comunicação dos pacientes com os
profissionais de saúde.
03. Os conteúdos dos recursos informativos / educacionais são
baseados em evidências.
04. Os pacientes recebem recursos educacionais individualizados em
diferentes formatos (por exemplo, multimídia, apostilas, vídeos,
materiais online), a fim de facilitar o aprendizado.
05. Os recursos informativos / educacionais são apresentados em um
formato que atenda às necessidades dos pacientes.
06. Após a educação, os pacientes são avaliados para determinar se
suas necessidades de aprendizagem foram atendidas.
Bibliografia Consultada
Putz R, Pabst R. Atlas de Anatomia Humana Sobotta. 21. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
Braunwald E. Tratado de Medicina Cardiovascular. 8. ed. São Paulo: Roca, 2012. Quilici AP
et al. Enfermagem em Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. Capítulos: Noções básicas
do ECG (p.133-148) e Síndromes coronarianas agudas (p.305- 323).
Bocchi EA, Marcondes-Braga FG, Ayub-Ferreira SM,Rohde LE, Oliveira WA, Almeida DR, e
cols. Sociedade Brasileira de Cardiologia. III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca
Crônica. Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1): 1-71
regina_diogo@usp.br