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1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Tomada de decisão
Para Simon (1979), tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de
um curso de ação dentre diversas alternativas. Para Yu (2011), o processo de tomada de decisão
busca atingir resultados associados a cada alternativa, por meio de preferências, que podem
envolver diversos fatores de interesse, como objetivos, desejos, valores e “toda gama de
utilitarismo objetivo ou subjetivo que esteja ligado ao indivíduo ou a grupos nas organizações”.
Dessa forma, pela visão normativa – ou seja, como indivíduos deveriam tomar decisões -
a tomada de decisão deve ser considerada um processo racional, uma vez que o tomador de
decisão deliberadamente busca um objetivo, gera alternativas para atingi-lo, associa cada
alternativa a um possível desfecho e avalia esses desfechos a fim de tomar sua decisão. A partir
da visão normativa da literatura, partem vertentes prescritivas da tomada decisão: uma delas é a
“Análise da Decisão” (“decision analysis”, em tradução livre). Para Raiffa (1968), a tomada de
decisão sob incerteza deve seguir um determinado curso: (i) listar as opções disponíveis e
viáveis; (ii) listar os eventos que podem ocorrer; (iii) organizar em ordem cronológica a
informação que se pode obter e as escolhas que podem ser feitas a medida que o tempo passa;
(iv) decidir o quão desejável são as consequências que resultam de cada possível curso de ação;
(v) julgue quais as chances de que um evento incerto pode ocorrer.
No contexto organizacional, Yu (2011) afirma que tomar decisões é um dos momentos
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mais críticos na administração de qualquer organização, uma vez que a tomada de decisão
envolve alocar recursos de forma irreversível, pois uma vez que se escolhe uma alternativa que
combine os tais recursos e os possíveis caminhos de ação, reverter a decisão sempre envolverá
perdas.
Nesse sentido, é importante entender que a tomada de decisão nem sempre é um
expediente individual. Grupos são uma parte importante da estrutura organizacional (DEVINE et
al., 1999) e podemos afirmar que certos problemas na tomada de decisão vão além do escopo da
tomada de decisão individual, de forma que é fundamental entender a dinâmica da tomada de
decisão em grupo como uma esfera distinta de decisão individual (JONES e ROELOFSMA,
2000).
2.1.1. Tomada de decisão em grupoiii
No contexto organizacional, é possível observar que é crescente a adoção de estruturas
que privilegiem a interdependência e o trabalho em grupo, visando estimular a troca de
informações entre seus colaboradores, disseminando conhecimento e expertise e potencializando
a inovação e decisões em grupo de alta qualidade (JACKSON, 1992).
O que diferencia a decisão de grupo da decisão individual é a existência de mais de uma
fonte de informações, perspectivas, agendas, motivações, opiniões e experiências prévias que
devem ser combinadas para que se tome uma decisão, inseridos em um contexto sob o qual agem
influências cognitivas, sociais e organizacionais (ORASANU e SALAS, 1993; JONES e
ROELOFSMA, 2000; DUFFY, 1993).
Dentro do processo decisório em grupo, Tindale e Winget (2019) identificaram duas
dimensões conceituais na literatura de tomada de decisão em grupo: a intensidade de interação ou
troca de informações que é possível entre os membros do grupo e como a decisão final é atingida.
Em um extremo, uma tomada de decisão em grupo pode ser feita simplesmente agregando-se as
preferências de seus membros, sem qualquer tipo de interação entre eles e sem que os mesmos
tenham controle sobre a decisão final. No outro extremo, é possível que uma tomada de decisão
em grupo possa basear-se em uma intensa interação e troca de informação entre seus membros
até que a decisão final seja atingida por consenso. Dentro desses dois extremos, existem nuances
e variações que implicam em outros tipos de processo decisório de grupo.
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dialectical inquiry (MASON, 1969), minority dissent (NEMETH et al., 2001) e o premortem
(KLEIN, 2007).
Por terem métodos e objetivos específicos, as técnicas têm vantagens e desvantagens. Um
quadro sintético com algumas das principais técnicas de grupo pode ser observado no Quadro 1
abaixo:
Quadro 1 – Quadro sintético com principais técnicas de grupo
Técnicas
Definição Vantagens Desvantagens
de grupo
Promoção da manifestação de indivíduos ou Aumenta a criatividade individual; evita Pode promover conflitos acentuados; pressão
Minority Dissent subgrupos minoritários que podem ser consenso prematuro; promove complexidade interna ao indivíduo ou ao subgrupo
suprimidos na tomada de decisão em grupo cognitiva. dissidente
fonte: o autor
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3. METODOLOGIA
Uma vez que este trabalho busca estabelecer possíveis relações entre problemas na
decisão em grupo, técnicas de grupo e qualidade da decisão, parte-se para outro de seus objetivos,
que trata de observar se existe consonância nessas relações entre a teoria e a prática.
Uma maneira de investigar essa possível consonância é por meio da observação da prática
de consultores e facilitadores que trabalham diretamente com tomadas de decisão em grupo nas
organizações, de maneira a identificar se o nível de conhecimento dos mesmos sobre a teoria e
também, sobretudo, o quanto das teorias prescritivas são realmente utilizadas na prática. A
escolha metodológica para este trabalho foi por entrevistas semiestruturadas, o que proporciona
ao pesquisador ter um roteiro de perguntas, mas ainda preservar a liberdade de introduzir mais
questões – ou aprofundar-se em algum aspecto de interesse específico – para entendimento mais
detalhado do tema desejado (BRYMAN, 2017).
A amostra obtida neste trabalho pode ser caracterizada como amostra por conveniência.
Os entrevistados foram selecionados e entrevistados pelo pesquisador dentro de sua rede de
relacionamentos, de acordo com pessoas que atendessem a um critério: profissionais que atuam
ou atuaram como consultores em organizações de qualquer natureza em processos de tomada de
decisão em grupo, com experiência complementar em facilitação em dinâmicas de grupo.
Foram realizadas nove entrevistas semiestruturadas com consultores e facilitadores com
experiência na atuação em processos de tomada de decisão em grupo em organizações. As
entrevistas foram realizadas por meio de softwares de videoconferência (Google Meet ou Zoom)
da preferência do entrevistado, com exceção de uma entrevista realizada exclusivamente por
telefone. As entrevistas duraram entre 50 e 90 minutos.
4. ANÁLISE DE RESULTADOS
4.1 Relações entre literatura descritiva de tomada de decisão em grupo e a
Qualidade da Decisão
Inicialmente, buscou-se entender dentro das literaturas descritivas e prescritivas de
tomada de decisão em grupo como os fenômenos e técnicas de grupo encontrados relacionam-se
com as etapas da tomada de decisão em grupo em que podem ocorrer.
De acordo com a literatura de tomada de decisão em grupo, na ocorrência do fenômeno de
groupthink, caracterizado pela obtenção de um consenso precoce pelo grupo, é possível observar
diversos problemas que afetam a qualidade da decisão, em diversas etapas do processo decisório.
Na etapa da geração de alternativas, um consenso precoce pode resultar em dois
problemas diferentes: (i) deixar de considerar diversas alternativas factíveis e (ii) redução da
busca por novas informações que poderiam servir de insumo para novas alternativas (JANIS e
MANN, 1977, ALDAG e FULLER, 1993).
Na etapa de discussão de objetivos, o groupthink pode fazer com que alguns membros não
se manifestem sobre outros objetivos potencialmente importantes para a organização (JANIS e
MANN, 1977, ALDAG e FULLER, 1993).
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Por fim, de forma análoga à etapa de geração de alternativas, na etapa de avaliação de
alternativas, o groupthink pode prejudicar a qualidade da decisão ao encerrar precocemente a
avaliação das alternativas criadas pelo grupo anteriormente, de forma a não considerar possíveis
cursos de ação que poderiam ser importantes para a organização (JANIS e MANN, 1977,
ALDAG e FULLER, 1993).
Segundo estudos como Stasser e Titus (1985), Brodbeck et al. (2007) e Sohrab et al.
(2015), o fenômeno de hidden profile afeta principalmente a etapa de avaliação de alternativas.
Nessa etapa do processo decisório, o hidden profile pode afetar a qualidade da decisão de três
formas: (i) as informações não compartilhadas passam a ser menos discutidas e, portanto, com
menor chance de causar impacto no processo decisório, cuja qualidade pode ser prejudicada por
eventuais falhas em considerar informações potencialmente importantes; (ii) as informações
compartilhadas têm maior chance de serem consideradas como relevantes pelos membros do
grupo em detrimento das informações não compartilhadas; e (iii) enviesar a decisão
favoravelmente a preferências individuais dos membros do grupo antes de sua deliberação.
Por fim, em decisões intelectivas - ou seja, em que exista uma solução demonstravelmente
correta - na etapa da decisão final e, portanto, de obter-se o compromisso do grupo para a ação, o
hidden profile faz com que grupos frequentemente tomem a decisão inferior uma vez que, ao
falhar na troca e no processamento informações adequados, eles ficam sem todos os dados
necessários para chegar-se à decisão correta.
O fenômeno de polarização também pode prejudicar a qualidade da decisão em grupo em
diferentes etapas, como a definição apropriada do problema, uma vez que pode influenciar o
enquadramento apropriado da decisão de forma a favorecer uma ou outra visão.
Na etapa de discussão de objetivos, de maneira análoga, a polarização do grupo pode
acentuar conflitos entre subgrupos com interesses diferentes, de forma que os objetivos
considerados podem favorecer somente uma das partes, não ser definido de forma clara ou que
não sejam apontados de forma correta seus tradeoffs.
Por fim, na fase de avaliação de alternativas, dois problemas podem surgir da polarização
do grupo: critérios de avaliação podem ser alterados, de forma a buscar alternativas de cursos de
ação mais extremos ou divergências entre qual alternativa será selecionada, de acordo com o
curso de ação que cada subgrupo pretende adotar.
4.2 Relações entre a literatura prescritiva de tomada de decisão em grupo e a
Qualidade da Decisão
Analisando como técnicas de grupo podem agir sobre a qualidade da decisão em cada
uma das etapas do processo decisório encontradas na literatura, pode-se observar que, em sua
fase inicial, de definição apropriada do problema, é possível ocorrer problemas na tomada de
decisão em grupo como a polarização do grupo. Para contornar esse problema, a literatura
prescritiva sugere o uso de técnicas como, por exemplo, a análise da hierarquia das decisões.
Na etapa de geração de alternativas por meio da criação de alternativas criativas e
factíveis, a tomada de decisão em grupo está sujeita ao efeito prejudicial do fenômeno do
groupthink, de forma que recomenda-se técnicas que estimulem a criatividade do grupo como
brainstorming, brainwriting e nominal group technique, além de técnicas mais analíticas como a
tabela de estratégias.
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Já na etapa de levantamento, troca e processamento de informações, é possível observar a
presença do fenômeno de hidden profile, que reduz a troca e prejudica o processamento de
informações. Nessa etapa, a literatura prescritiva aponta o uso das técnicas criativas, que
estimulam a participação de todos os membros do grupo, como brainstorming, brainwriting e
nominal group technique, além de técnicas como a árvore de decisão, destinada a observar com
mais clareza as informações necessárias para o problema a ser abordado.
Na etapa de discussão de objetivos e levantamento de tradeoffs, novamente é possível
observar o fenômeno de groupthink encurtando e prejudicando o cumprimento adequado da
etapa. Nesse caso, a literatura prescritiva aponta o uso de técnicas voltadas para a crítica dentro
do grupo como advogado do diabo, dialectical inquiry, o estímulo ao minority dissent e o
premortem, assim como técnicas como o even swap, que ajudam a analisar os tradeoffs da
decisão por meio de equivalências diretas.
Na etapa de avaliação de alternativas, em que se espera que os membros do grupo
participem de argumentações válidas do ponto de vista da lógica, diversos problemas podem
ocorrer, como o groupthink, a polarização e o hidden profile. Mais uma vez, nessa etapa a
literatura sugere o uso de técnicas que estimulem a crítica e dissensão, como advogado do diabo,
dialectical inquiry, o estímulo ao minority dissent e o premortem, além do uso de técnicas
analíticas como diagrama de influência e o diagrama de tornado.
Já na etapa final, em que se busca o compromisso do grupo para a ação, é possível
observar fenômenos como a polarização do grupo e, embora a literatura prescritiva de tomada de
decisão em grupo não ofereça alguma técnica específica para essa finalidade, Spetlzer et al.
(2015) recomendam a busca pelo compromisso por meio da participação do membros, de parte
que sintam-se “donos” da solução encontrada pelo grupo e, por fim, o compromisso formal dos
membros do grupo com as especificações sobre qual o papel de cada membro para que a decisão
seja executada.
Considerando a discussão oferecidas pela literaturas descritiva e prescritiva de tomada de
decisão em grupo, é possível observar quais são as relações de problemas na tomada de decisão
em grupo e técnicas de grupo com a qualidade da decisão, sintetizadas pela figura abaixo:
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Figura 1 - Influências sofridas pela Qualidade da Decisão de acordo com
as literaturas descritivas e prescritivas de tomada de decisão em grupo
fonte : o autor
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Figura 2 - Influências sofridas pela Qualidade da Decisão de acordo com consultores e facilitadores
fonte: o autor
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que se apresentam as consonâncias nos quadros destacados em cinza:
Figura 3 - Consonâncias e dissonâncias entre literatura e prática
fonte: o autor
Como pode-se observar pela figura acima, a maior parte da consonância entre a prática e a
literatura de tomada de decisão em grupo se dá em relação à literatura descritiva, uma vez que
consultores reconhecem e vivenciam os problemas por ela apontados mesmo que,
frequentemente, não usem as mesmas nomenclaturas. Outrossim, ainda são muitas as áreas de
dissonância ou falta de contato entre esses dois universos da literatura e da prática nas
organizações. Uma possível consequência dessa lacuna são os problemas na qualidade da
decisão, tanto no reconhecimento de problemas que a afetam quanto, principalmente, no que
pode ser feito para melhorá-la, o que pode ter como implicação diversas decisões de má
qualidade sendo tomadas pelas organizações. Não obstante, as técnicas de grupo para melhoria da
qualidade da decisão existem e podem ser melhor difundidas e aplicadas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inicialmente, por meio de uma revisão de literatura exploratória e não exaustiva, foi
possível observar a possibilidade de problemas na tomada de decisão em grupo em cada uma das
etapas do processo decisório e como eles podem prejudicar a qualidade da decisão, de forma que,
independentemente do resultado obtido, pode-se justificar problemas na tomada de decisão. Foi
possível observar como groupthink, hidden profile e polarização de grupo prejudicam a qualidade
da decisão em cada etapa do processo decisório.
Também foi possível observar, por meio de entrevistas com consultores e facilitadores,
que os problemas reportados pela literatura descritiva, são, de fato, observados em sua prática nas
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organizações e que, portanto, demandam sua atenção e a utilização de meios para mitigar seus
efeitos negativos na qualidade da decisão.
Por fim, por meio das entrevistas com consultores e facilitadores, foi possível observar
uma relativa dissonância entre teoria e prática. Muitas das técnicas prescritas pela literatura de
tomada de decisão em grupo não são de conhecimento de praticantes e, da mesma forma, muitas
das técnicas descritas pelos entrevistados não são encontradas – ou, ao menos, difundidas – pela
literatura prescritiva de tomada de decisão. Esse achado vai ao encontro de Brown (2006), que
observa que, muitas vezes, consultores e facilitadores não publicam seus trabalhos e que nem
sempre o que é encontrado na literatura é utilizado na prática, evidenciando a possibilidade da
existência de uma lacuna entre literatura e a prática nas organizações.
Por partir de uma revisão de literatura não exaustiva, este trabalho apresenta uma
limitação em relação a seu escopo: em relação a problemas na tomada de decisão em grupo, a
revisão de literatura foi concentrada em três problemas específicos. Não obstante, outros
problemas podem se manifestar na tomada de decisão em grupo.
O mesmo raciocínio se aplica para as técnicas de grupo: algumas técnicas presentes na
literatura prescritiva de tomada de decisão em grupo não foram citadas pelos entrevistados, assim
como foi possível observar nas conversas com consultores e facilitadores, algumas das técnicas
utilizadas não advêm da literatura de tomada de decisão em grupo, objeto de estudo deste
trabalho.
Por utilizar-se de uma amostra não probabilística, obtida por conveniência, é possível que
os entrevistados não representem adequadamente o universo de consultores e facilitadores em
que estão inseridos.
Com essa abordagem de “dividir para conquistar”, este trabalho espera que possa
contribuir para um diagnóstico e uma prescrição mais adequados na prática das organizações.
Espera-se também que este trabalho possa contribuir para a literatura de tomada de
decisão em grupo como um passo na integração entre suas literaturas descritivas e prescritivas
agregando-se o conceito de qualidade da decisão. Muitas vezes, os estudos descritivos ocupam-se
de encontrar e descrever fenômenos mas, nem sempre, apontam suas implicações práticas. Da
mesma forma, estudos prescritivos podem ocupar-se de dizer “o que” e “como” fazer, mas nem
sempre preocupam-se com o “quando”. Nesse sentido, este trabalho busca iniciar uma orientação
sobre a relação entre os achados da literatura e a prática nas organizações, buscando tangibilizar
fenômenos e técnicas relacionados à tomada de decisão em grupo. Outrossim, este trabalho busca
contribuir para os praticantes, oferecendo uma revisão das literaturas descritiva e prescritiva da
tomada de decisão em grupo como insumo para a prática.
Por fim, como dito por Brown (2006, p.162):
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Este trabalho pretende então dar um primeiro passo para que futuros trabalhos possam
inverter essa lógica: não será fácil, mas pode ser mudado.
6. REFERÊNCIAS
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i
Embora seja possível observar diferenças conceituais entre os termos “tomada de decisão” e “processo decisório”,
nesse trabalho os termos serão usados de maneira intercambiável para benefício da fluidez da leitura.
ii
Desde já, é importante observar que este trabalho utilizará o termo “qualidade da decisão” como o resultado de um
processo decisório que deve obedecer determinadas etapas. Mais sobre isso será tratado na seção de Referencial
Teórico.
iii
Embora alguns artigos como Orasanu e Salas (1993) façam distinção entre “decisão em grupo” e “decisão em
time”, este trabalho segue artigos como Sundsrom et al. (1990), que usam times e grupos como termos
intercambiáveis nesse contexto. Jones e Roelofsma (2000) trazem uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
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