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Semestre de Primavera
2019/2020
Cálculo II
Caderno de Exercı́cios 1
Teoremas
1. Indique, justificando, se as funções definidas pelas seguintes expressões gerais são homogéneas e, em caso
afirmativo, indique o seu grau de homogeneidade:
5
(a) f (x, y) = √x+y
x−y
2
+y 2
(b) f (x, y) = xex
xyz
(c) f (x, y, z) = x2 +y 2 −z 2 − y ln xz
y 2 f (x, y)
h(x, y) =
xg(x, y)
i. ∇f (1, 2)
∂g
ii. ∂x (1, 1)
∂2g
iii. ∂x2 (1, 1)
Exercı́cios Suplementares
1. Indique, justificando, se as funções definidas pelas seguintes expressões gerais são homogéneas e, em caso
afirmativo, indique o seu grau de homogeneidade:
(e) f (x, y, z) = x3 g xy , xz g : R2 → R
(a) f (x) = 1
(b) f (x) = xα (α ∈ R)
z5
(f) f (x, y, z) = g xyz, xy , y 2 ln 2x − min x3 z 3 , y 6
(c) f (x, y) = √x+y
3 x +y 3 g : R3 → R homogénea de grau 2
(d) f (x, y) = x ln y + yex
2
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.1 Homogeneidade
Qn
2. Uma função f : D ⊂ Rn → R é do tipo Cobb - Douglas quando é definida por f (x) = β i=1 xα i , com
i
α1 , ..., αn , β ≥ 0. Uma função homogénea tem rendimentos descrescentes, constantes e crescentes à escala
quando as imagens variam, respetivamente, menos do que proporcionalmente, proporcionalmente e mais
do que proporcionalmente com os objetos. Indique, justificando, se as funções homogéneas definidas pelas
seguintes expressões gerais são do tipo Cobb - Douglas e classifique-as quando aos rendimentos à escala, se
possı́vel.
√
(a) C(q) = q 2 (d) F (K, L) = 3 KL3
(e) v(px , py , M ) = √M
(b) F (K, L) = K 0.5 L0.5 px py
x0.1 (2y)0.2
(c) F (K, L) = 2 K 0.4 + L0.4 (f) u(x, y, z) = (3z)−0.3
3. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo f a função definida pela expressão geral indicada, mostre que as
derivadas parciais de f são homogéneas e que f satisfaz a identidade de Euler em todos os pontos do seu
domı́nio, e indique, justificando e sem recorrer à definição de homogeneidade, o grau de homogeneidade de f :
1 y
x
(a) f (x) = x2 (e) f (x, y) = xα g x + yα g y
2 2
(b) f (x, y) = x y (α ∈ R; g : R → R diferenciável)
x−y
q
xy
(c) f (x, y) =
x3
x+y (f) f (x, y, z) = g 2 y ,z
2
(d) f (x, y) = x2 − y 2 (ln x − ln y) g : R2 → R diferenciável e homogénea de grau 2
4. Considere a função f : R2 → R, de classe C 2 , homogénea de grau 2 e tal que f (3, 1) + f (9, 3) − f (6, 2) = 24,
0
f(1,1) (3, 1) = 0 e a entrada 1, 1 de Hf (12, 4) é 2. Calcule:
(a) f (3, 1)
(b) ∇f (3, 1)
(c) Hf (3, 1)
(a) Apresente, justificando, uma expressão que relacione α e β e garanta que h é homogénea.
∂2f ∂2h
(b) Considerando que h é homogénea de grau 5 e ∂x∂y (1, 0) = 1, calcule ∂x∂y (1, 0).
3
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.1 Homogeneidade
7. Considere as funções f : R2 → R, diferenciável, homogénea de grau 2 e tal que ∇f (2, 1) = (1, 2), e g : R2 → R,
definida por: g(x, y) = f x3 , x2 y . Calcule:
(a) ∇g (2, 1)
(b) g(2, 1)
4
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Lista 1.2 Teorema dos Acréscimos Finitos
(a) Sem o calcular explicitamente, justifique porque pode garantir a existência de c ∈ ]0, 2[ tal que a taxa
média de variação de f entre 0 e 2 é igual a f 0 (c).
(b) Encontre o ponto cuja existência garantiu em (a).
(a) Sem o calcular explicitamente, justifique porque pode garantir a existência de c diferente de (1, 1) e (0, 4)
0
no segmento de reta que liga (1, 1) e (0, 4) tal que 4 − e = f(−1,3) (c).
(b) Encontre o ponto cuja existência garantiu em (a).
(a) Sem o calcular explicitamente, justifique porque pode garantir a existência de c diferente de (0, 0) e b no
segmento de reta que liga (0, 0) e b tal que f (b) = ∇f (c) · b.
(b) Encontre o ponto cuja existência garantiu em (a).
Exercı́cios Suplementares
x −2 −1 1 3
f (x) 3 2 0 −1
f 0 (x) 1 −4 −1 1
Mostre que:
(a) A função g : R → R, definida por g(x) = 1 − f (x + 2) tem pelo menos um zero em ]−3, −1[.
5
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.2 Teorema dos Acréscimos Finitos
3. Recorrendo ao teorema do valor médio de Lagrange, mostre que as seguintes afirmações são verdeiras:
x
−1
(a) ∀x > 0, e x < ex (c) ∀x > 0, x−1
x ≤ ln x ≤ x − 1
n
(b) ∀x > 0, ln(x + 1) < x (d) ∀(n, x) ∈ (N × R+ ), (1 + x) ≥ 1 + nx
(a) Se n = 1, a = 1, b = 6, f (1) = 4 e f (6) = 2, então pelo menos uma das retas tangentes ao gráfico de f é
paralela à reta de equação 2x + 5y = 15.
(b) Se n = 1, f (a) = f (b), então ∃c ∈ ]a, b[ : f 0 (c) = 0.
(c) Se n = 1, b > 0 e f é ı́mpar, então ∃c ∈ ]−b, b[ : f (b) = bf 0 (c).
(d) Se n = 1, f (a − 1) = −f (a + 1) > 0, e g : R → R é a função definida por g(x) = f (x − 1) + 3, então
∃c ∈ ]a, a + 2[ : g 0 (c) = f (a + 1)
(e) Se n = 1 e f é uma função quadrática, então o ponto médio de [a, b] é o único número real onde a
derivada de f é igual à taxa média de variação de f entre a e b.
(f) Se n = 1 e o gráfico de f interseta a reta de equação y = 5x − 2 em três pontos distintos, então a equação
f 00 (x)(5 − f 0 (x)) = 0 tem pelo menos três soluções distintas.
0
(g) Se f (a, a, ...., a) = f (b, b, ...., b), então ∀u ∈ (R \ {0}), ∃c ∈ ]a, b[ : f(u,u,...,u) (c, c, ..., c) = 0.
(h) Se f não é injetiva, então pelo menos um dos planos tangentes ao gráfico de f é o gráfico de uma função
não injetiva.
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Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.3 Polinómio de Taylor
1. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo f a função definida pela expressão geral indicada, calcule o difer-
encial pedido:
x
(a) f (x) = x ln x2 d23 f (1) (c) f (x, y) = y d2(3,4) f (1, 1)
2. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo f a função definida pela expressão geral indicada, e Pak (x) o
polinómio de Taylor de grau k que aproxima f numa vizinhança de a, escreva o polinómio de Taylor pedido,
utilize-o para estimar a imagem do ponto apresentado e calcule o erro cometido pelo polinómio neste ponto:
1
(a) f (x) = √x+1 (c) f (x, y) = ln x2 + y 2
2
P02 (x) x = 0.1 P(1,0) (x, y) (x, y) = (0.9, 0.1)
2
(b) f (x) = ex −1 (d) f (x, y) = yex
P13 (x) x = 1.2 3
P(0,2) (x, y) (x, y) = (0, 2.05)
(a) Calcule:
i. f (0, 0)
ii. ∇f (0, 0)
∂2f
iii. ∂x2 (0, 0)
∂2f ∂2f
(b) Sabendo que ∂x∂y (0, 0) = ∂y 2 (0, 0) = 0, escreva o polinómio de Maclaurin de grau 2 de f .
5. Considere as funções f : R2 → R, de classe C 3 e tal que f (0, 0) = 0 e ∇f (0, 0) = (1, 0), e g : R2 → R, definida
por g(x, y) = xf (x, −y) + yf (y, x).
(a) Calcule:
i. g(0, 0)
ii. ∇g (0, 0)
00
iii. gxx (0, 0)
00 00
(b) Sabendo que gxy (0, 0) = 0 e gyy (0, 0) = 2, escreva a expansão de Maclaurin de grau 2 de g.
g(x,y)
(c) Indique, justificando, o valor de lim 2 2.
(x,y)→(0,0) x +y
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Lista 1.3 Polinómio de Taylor
Exercı́cios Suplementares
1. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo f a função definida pela expressão geral indicada, calcule o difer-
encial pedido:
(a) f (x) = 3x2 − 7x + 5 d1 f (2) (d) f (x, y) = ln x + y 2 d2(−1,2) f (0, 1)
√
(b) f (x) = 3 x + 1 d2x f (0) (e) f (x, y) = x2 y 2 d4(x−3,y−5) f (3, 5)
(c) f (x) = ln x dk1 f (1) (k ∈ N) (f) f (x, y, z) = exyz d2(1,−2,3) f (2, 1, 0)
2. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo f a função definida pela expressão geral indicada, e Pak (x) o
polinómio de Taylor de grau k que aproxima f numa vizinhança de a, escreva o polinómio de Taylor pedido,
utilize-o para estimar a imagem do ponto apresentado e calcule o erro cometido pelo polinómio neste ponto:
1 √
(a) f (x) = x−2 (d) f (x, y) = 8 x + y
P31 (x) x = 3.01 2
P(1,3) (x, y) (x, y) = (0.5, 3.5)
x
(b) f (x) = ex−1 (e) f (x, y) = ex ln y
3 3
P1 (x) x = 1.1 P(0,1) (x, y) (x, y) = (0, 2)
(c) f (x) = x3 + 2x2 − 1 (f) f (x, y) = xx+y
P03 (x) x = k (k ∈ R) 2
P(1,−1) (x, y) (x, y) = (1.1, −1.1)
ex −1
(a) lim x
x→0
ln(x−1)+ln(3−x)
(b) lim (x−2)n (n par)
x→2
P+∞ n1
(c) n=1 (−1) n
2
−1
5. Considere a função f : R2 → R, definida por f (x, y) = 3 + exy .
(a) Utilize um diferencial de f em (1, 1) para obter uma estimativa de f (x, y).
(b) Escreva a equação do plano tangente ao gráfico de f em (1, 1, f (1, 1)).
(c) Escreva o polinómio de Taylor de grau 1 que aproxima f numa vizinhança de (1, 1).
(d) Como explica a relação entre os resultados de (a), (b) e (c)?
8
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.3 Polinómio de Taylor
7. Considere as funções f : R2 → R, de classe C 3 e tal que o polinómio de Taylor que a aproxima numa vizinhança
2
de (0, 1) é y + (y−1)
2 , g : R2 → R, de classe C 2 , homogénea de grau 3 e tal que ∇g (2, 2) = (8, 4), e h : R2 → R,
definida por:
h(x, y) = g yf (x, y), y 2
(a) Calcule:
i. h(0, 1)
ii. h0y (0, 1)
iii. h00yx (0, 1)
(b) Indique, justificando, uma condição que garante que h é homogénea e indique, nesse caso, o grau de
homogeneidade de h.
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Lista 1.4 Teorema da Função Inversa
1. Em cada uma das seguintes alı́neas, mostre que f é globalmente invertı́vel, caraterize a função inversa de f ,
f −1 , indique, justificando, se f e f − 1 são de classe C ∞ , calcule as matrizes jacobianas de f em a e de f − 1
em f (a) e mostre que estas matrizes são inversas entre si:
2. Considere as funções f : R+ → R, de classe C 1 e tal que f (2) = 1 e f 0 (2) = 3, g : [1, +∞[ → R, de classe C 1
e tal que g 0 (1) = 9 e g 0 (2) = 6, e h = g ◦ f −1 .
(a) Mostre que f tem uma inversa local de classe C ∞ , f −1 , que transforma cada (u, v) numa vizinhança de
(3, 1) num (x, y) numa vizinhança de (2, 3).
(b) Calcule Jf −1 (3, 1).
(c) Indique o que representa cada entrada da matriz que calculou em (b).
3 3
4. Considere a função f : R2 → R2 , definida por f (x, y) = (x + y) , (x − y) .
(a) Escreva o polinómio de Taylor de grau 2 que aproxima f numa vizinhança de (1, 2).
(b) Mostre que g tem uma inversa local de classe C 2 , g −1 , que transforma cada (u, v) numa vizinhança de
(4, 5) num (x, y) numa vizinhança de (1, 2).
(c) Considere a função h = f ◦ g −1 .
i. Mostre que h é diferenciável em (4, 5).
ii. Calcule h0(−1,1) (4, 5).
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Lista 1.4 Teorema da Função Inversa
Exercı́cios Suplementares
1. Em cada uma das seguintes alı́neas, mostre que f é globalmente invertı́vel, caraterize a função inversa de f ,
f −1 , indique, justificando, se f e f − 1 são de classe C ∞ , calcule as matrizes jacobianas de f em a e de f − 1
em f (a) e mostre que estas matrizes são inversas entre si:
f : ]−∞, 1[ → R f : R2 → R2
(a) a = −1 (c) a = (1, 1)
f (x) = ln 1 − x3 f (x, y) = x3 , x − y 3
f : ]3, +∞[ → R+ f : R3 → R3
(b) 1 a=4 (d) a = (1, 2, 3)
f (x) = (x−3) 2 f (x, y, z) = (x, x + y, x + y + z)
2. Considere as funções f : ]−e, +∞[ → R, definida por f (x) = ln(x + e), g : R → R, de classe C 2 e tal que
g(3) = −1, g(1) = −2 e g 0 (1) = e, h = g ◦ f , e i : R → R, definida por i(x) = g(x) − 4 e tal que i0 (3) = 8.
(c) Mostre que g tem uma inversa local de classe C 1 , g −1 , que transforma cada y numa vizinhança de −1
num x numa vizinhança de 3.
0
(d) Calcule g −1 (−1).
3. Considere a função f : D ⊂ R2 → R2 , definida por f (x, y) = x2 y 2 + ln y + 3, ey−1 − xex + 2 .
(a) Mostre que f é localmente invertı́vel em (0, 1) e designe a inversa local de f associada a este ponto por
f −1 .
(b) Calcule Jf −1 (3, 3).
(c) Indique o que representa cada entrada da matriz que calculou em (b).
5. Considere as funções f : R2 → R, de classe C 1 e tal que f (0, 0) = 0 e ∇f (0, 0) 6= (0, 0), e g : R2 → R2 , definida
por g(x, y) = (f (x, −y), f (y, x)).
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Lista 1.4 Teorema da Função Inversa
(a) Mostre que g tem uma inversa local de classe C 1 , que transforma cada (u, v) numa vizinhança de (0, 0)
num (x, y) numa vizinhança de (0, 0).
(b) Considere que ∇f (0, 0) = (1, 0).
i. Calcule Dg1−1 (0, 0).
ii. Mostre que, qualquer que sejam m ∈ N e a função h : R2 → Rm , diferenciável em (0, 0), Jh◦g−1 (0, 0) =
Jh (0, 0).
5−x−y
6. Considere a função f : Df ⊂ R2 → R2 , definida por f (x, y) = ye 3 , ln x2 − y .
(a) Mostre que f tem uma inversa local de classe C ∞ que transforma cada (u, v) numa vizinhança de (3, 0)
num (x, y) numa vizinhança de (2, 3).
(b) Calcule Jf −1 (3, 0).
(c) Considere a função g : Dg ⊂ R2 → R definida por g(u, v) = (u − 3)f1−1 (u, v) + vf2−1 (u, v).
i. Escreva o polinómio de Taylor de grau 2 que aproxima g numa vizinhança de (3, 0).
g(u,v)−2(u−3)−3v+4(u−3)v
ii. Indique, justificando, o valor de lim (u−3)2 +v 2
.
(u,v)→(3,0)
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Lista 1.5 Teorema da Função Implı́cita
1. Considere a equação E : ln x2 − 2y + yex−3 = 4.
(a) Mostre que E define implicitamente uma função f que transforma cada x numa vizinhança de 3 num y
numa vizinhança de 4.
(b) Indique, justificando, se f é de classe C ∞ .
(c) Calcule f 0 (3).
(a) Mostre que, numa vizinhança de (x, y, z) = (1, 2, 3), E define implicitamente uma função f tal que
z = f (x, y).
(b) Calcule:
i. f (1, 2)
ii. ∇f (1, 2)
∂2f
iii. ∂y∂x (1, 2)
(a) Mostre que E define implicitamente uma função f tal que (y, z) = f (x) e cujo gráfico contém (1, 1, 1).
(b) Calcule Jf (1):
i. Recorrendo ao teorema da função implı́cita.
ii. Recorrendo ao facto de, numa vizinhança de (1, 1, 1), y e z serem funções de x, e derivando E.
(a) Mostre que E define implicitamente uma função f que transforma cada (x, y) numa vizinhança de (0, 0)
num (u, v) numa vizinhança de (1, 2).
(b) Considere as funções g : R2 → R2 , definida por g(u, v) = 2uev−2 , 3v ln u , e h = g ◦ f .
i. Justifique porque h é diferenciável em (0, 0).
ii. Calcule D2 h(0, 0).
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Lista 1.5 Teorema da Função Implı́cita
Sabendo que o teorema da função implı́cita permite concluir que, numa vizinhança de (x, y, z, w) = (a, b, c, d),
E define implicitamente uma função f de expressão geral f (x, y) = (z(x, y), w(x, y)), encontre a expressão
geral de:
∂z
(a) ∂x
∂2z
(b) ∂x2
∂2z
(c) ∂x∂y
1 −4
6. Considere a função g : R2 → R2 , de classe C 2 e tal que g(2, 0) = (3, 4) e Jg (2, 0) = , e o seguinte
1 −1
sistema de equações:
ln(uv) + x2 y + g1 (x, y)
= 3
E:
ev−1 + uv + g2 (x, y) = 6
(a) Mostre que E define implicitamente uma função f que transforma cada (x, y) numa vizinhança de (2, 0)
num (u, v) numa vizinhança de (1, 1).
(b) Mostre que f é localmente invertı́vel em (2, 0), e designe a inversa local de f associada a este ponto por
f −1 .
(c) Calcule D2 f −1 (1, 1).
2
7. Considere a função F : R3 → R, definida por F (x, y, z) = x2 + y 2 − z 2 , e A, a curva de nı́vel 0 de F .
8. A poupança (S) do famoso Paı́s à Beira-Mar Plantado (PBMP) depende do rendimento nacional (Y ), taxa
∂S
de juro (r) e gastos do governo (G). A função S : R3 → R, de classe C 1 e tal que ∂Y > 0, ∂S ∂S
∂r > 0 e ∂G < 0,
descreve a relação entre estas variáveis. O investimento (I) depende da taxa de juro e do ı́ndice que mede as
expectativas das empresas sobre o comportamento futuro da economia (E). A função I : R2 → R, de classe
C 1 e tal que ∂I ∂I
∂r < 0 e ∂E > 0, descreve a relação entre estas variáveis. O ı́ndice que mede as expectativas
das empresas sobre o comportamento futuro da economia depende do rendimento nacional e da taxa de juro.
∂E
A função E : R2 → R, de classe C 1 e tal que ∂Y < 0 e ∂E
∂r < 0, descreve a relação entre estas variáveis. A
procura real de moeda (L) depende do rendimento nacional e da taxa de juro. A função L : R2 → R, de
∂L
classe C 1 e tal que ∂Y > 0 e ∂L∂r < 0, descreve a relação entre estas variáveis. A oferta real de moeda (M )
não depende de nenhuma outra variável. A economia do PBMP está em equilı́brio quando o mesmo acontece
no mercado de bens e serviços e no mercado monetário, ou seja, quando o seguinte sistema de equações é
satisfeito:
S(Y, r, G) = I(r, E(Y, r))
L(Y, r) = M
4
A economia do PBMP está em equilı́brio em (Y, r, G, M ) = (a, b, c, d) ∈ (R+ ) .
(a) Mostre que, numa vizinhança de (a, b, c, d), o rendimento nacional e a taxa de juro de equilı́brio podem
ser escritos como funções dos gastos do governo e da oferta real de moeda.
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Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.5 Teorema da Função Implı́cita
(b) Indique, justificando, o que vai acontecer ao rendimento nacional e à taxa de juro de equilı́brio se, a
partir de (a, b, c, d):
i. A oferta real de moeda diminuir.
ii. Os gastos do governo aumentarem.
Exercı́cios Suplementares
1. Em cada uma das seguintes alı́neas, sendo F a função definida pela expressão geral apresentada, mostre que,
numa vizinhança de a, o sistema de equações F (x) = 0 define implicitamente uma função f tal que a relação
entre variáveis é a indicada, e calcule a matriz jacobiana de f em b:
2
(a) F (x, y) = exx+y
y
+1
a = (1, −1) x = f (y) b = −1
2
(b) F (x, y, z) = x2 yz 3 − 1 + ex+y+z
a = (0, 0, 0) y = f (x, z) b = (0, 0)
(c) F (x, y, z) = yx2 + 3xz + z 2 + 2y − 1, y 2 + yz + 2xz − x
a = (0, 0, 1) (x, y) = f (z) b = 1
(d) F (x, y, z, w) = ezw + xy − 1, ln z + w + x2 y + x − 1
a = (1, 0, 0, 1) (x, y) = f (z, w) b = (0, 1)
(e) F (x, y, z, u, v) = x − u − v, y − u2 + v 2 , z − u2 − v 2
a = (2, 0, 2, 1, 1) (z, u, v) = f (x, y) b = (2, 0)
xzex+z
2. Considere a equação E : y = −4.
(a) Mostre que, numa vizinhança de (x, y, z) = (2, 1, −2), E define implicitamente uma função f tal que
z = f (x, y).
(b) Calcule:
i. f (2, 1)
ii. ∇f (2, 1)
∂2f
iii. ∂y∂x (2, 1)
exy−u+1
= 1
E:
uey−x+1 = 1
(a) Mostre que, numa vizinhança de (x, y, u) = (1, 0, 1), E define implicitamente uma função f de expressão
geral f (u) = (x(u), y(u)).
(b) Calcule:
∂2x
i. f (1) iii. ∂u2 (1)
∂2y
ii. Jf (1) iv. ∂u2 (1)
15
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.5 Teorema da Função Implı́cita
(a) Mostre que, numa vizinhança de (0, 1, 2), a equação h(x, y, z) = 0 define implicitamente uma função f
tal que x = f (y, z).
(b) Escreva a equação do plano tangente ao gráfico de f em (1, 2, f (1, 2)).
0
6. Considere (a, b) ∈ R2 , e a função g : R2 → R, de classe C 1 e tal que g(a, b) = 0 e g(a,b) (a, b) 6= 0.
(a) Mostre que a equação g xz , yz = 0 define implicitamente uma função f que transforma cada (x, y) numa
(a) Mostre que, numa vizinhança de (x, y, z) = (0, 0, 1), E define implicitamente uma função f tal que
z = f (x, y).
(b) Calcule:
i. f (0, 0)
ii. ∇f (0, 0)
∂2f
iii. ∂x2 (0, 0)
(c) Recorrendo à identidade de Euler, mostre, que f não é homogénea de um grau não nulo.
(d) Considere as funções g : R → R, de classe C 2 , homogénea de grau 3 e tal que g(1) = 1, e h = g ◦ f .
Calcule:
∂h
i. ∂x (0, 0)
∂2h
ii. ∂x2 (0, 0)
16
Cálculo II 2019/2020 S2
Lista 1.5 Teorema da Função Implı́cita
9. Considere a função F : R3 → R, de classe C 2 , homogénea de grau 3 e tal que F (2, 1, −1) = 0, D2 F (2, 1, −1) = 9
e a 1a linha de HF (2, 1, −1) é −3 0 0 .
3 2 3 3 1 0
10. Considere as funções g : R → R , de classe C e tal que g(1, 2, 3) = (4, 5) e Jg (1, 2, 3) = ,
2 5 1
h : R2 → R, de classe C 3 e tal que h(4, 5) = 6 e D2 h(4, 5) = −D1 h(4, 5), e F = h ◦ g, tal que D1 F (1, 2, 3) = 1
e as entradas 1, 1, 1, 3 e 3, 3 de HF (1, 2, 3) são, respetivamente, 1, 1 e −1.
(a) Calcule:
i. ∇h (4, 5)
ii. ∇F (1, 2, 3)
(b) Mostre que, numa vizinhança de (1, 2, 3), a equação F (x, y, z) = 6, define implicitamente uma função f
tal que z = f (x, y).
(c) Calcule ∇f (1, 2).
00 00
(d) Sabendo que fxy (1, 2) = 1 e fyy (1, 2) = 2, escreva o polinómio de Taylor de grau 2 que aproxima f numa
vizinhança de (1, 2).
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Cálculo II 2019/2020 S2
Soluções Caderno de Exercı́cios 1
Soluções
Lista 1.1
Exercı́cios Suplementares
1. (a) Sim; 0 (b) Sim; α (c) Sim; − 12 (d) Não (e) Sim; 3 (f) Sim; 6
2. (a) Sim; Rendimentos crescentes à escala (b) Sim; Rendimentos constantes à escala (c) Não; Rendimentos
decrescentes à escala (d) Sim; Rendimentos crescentes à escala (e) Não (f) Sim; Rendimentos decrescentes
à escala
1
3. (a) −2 (b) 3 (c) 2 (d) 2 (e) α (f) 8
2 −2
4. (a) 4 (b) (4, −4) (c)
−2 2
5. (a) β = α + 1 (b) 4
1
6. (a) 2 (b) i. 64 ii. z = 2 + 2(x − 1) + 3(y − 1)
7. (a) (80, 32) (b) 32
4 8
8. (a) 6α + 6 (b) i. 9 ii. 3 iii. 16
9. (a) 4 (b) i. (4, 2) ii. 14
a
0
10. (a) e b f(a+b,a−b) (a + b, a − b)
Lista 1.2
Exercı́cios Suplementares
4. (a) Estritamente decrescente em R+ (b) Estritamente decrescente em ]−∞, −2] ∪ [0, 2]; Estritamente cres-
cente em [−2, 0] ∪ [2, +∞[ (c) Estritamente decrescente em ]−∞, 1] ∪ [3, +∞[; Estritamente crescente em [1, 3]
(d) Estritamente decrescente em ]−∞, −2]; Constante em [−2, 3]; Estritamente crescente em [3, +∞[ (e) Estri-
tamente decrescente em ]−∞, 0] ∪ 21 , 1 ; Estritamente crescente em 0, 21 ∪ [1, +∞[ (f) Estritamente crescente
em ]−∞, k[; Estritamente decrescente em ]k, +∞[ (g) Estritamente decrescente em ]−∞, −1]; Estritamente
crescente em [1, +∞[ (h) Estritamente crescente em ]−4, 4[
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Cálculo II 2019/2020 S2
Soluções Caderno de Exercı́cios 1
Lista 1.3
Exercı́cios Suplementares
k−1 2 2
1. (a) 5 (b) − 29 x2 (c) (−1) (k − 1)! (d) −1 (e) 24(x − 3) (y − 5) (f) 18
2 3
2. (a) P31 (x) = 1 − (x − 3); P31 (3.01) = 0.99; R31 (3.01) = 0.01 (b) P13 (x) = 1 − x2 + x3 ; P13 (1.1) = 0.99533;
R13 (1.1) ≈ −0.00001 (c) P03 (x) = −1 + 2x2 + x3 ; P03 (k) = −1 + 2k 2 + k 3 ; R03 (k) = 0
2 2
2
(d) P(1,3) (x, y) = 16+2(x − 1)+2(y − 3)− (x−1)
8 − (x−1)(y−3)
4 −− (y−3)
8
2
; P(1,3) 2
(0.5, 2.5) = 16; R(1,3) (0.5, 2.5) = 0
2 2 2 3
3
(e) P(0,1) (x, y) = (y − 1)+x(y − 1)− (y−1)
2 +x (y−1)
2 − x(y−1)
2 + (y−1)
3
3
; P(0,1) 3
(0, 2) = 0.8(3); R(0,1) (0, 2) = 0.8(3)
2 2 2 3
(f) P(1,−1) (x, y) = 1 + (x − 1) + (x − 1)(y + 1); P(1,−1) (1.1, −1.1) = 1.02; R(0,1) (0, 2) = 0.02
−1 se n=2
3. (a) 1 (b) (c) − ln 2
−∞ se n>2
4. (a) 2.234375 (b) 3.03657978966621 (c) 0.375 (d) 1.11
1
5. (a) 4 + (x − 1) + 2(y − 1) (b) z = 4 + (x − 1) + 2(y − 1) (c) P(1,1) (x, y) = 4 + (x − 1) + 2(y − 1)
2 2 2 2 3
6. (a) −3 − 3(x − 1) + 6(y + 1) − (x − 1) + 4(x − 1)(y + 1) − 4(y + 1) + (x − 1) (y + 1) − (x − 1)(y + 1) + (y + 1)
(b) −2.439
7. (a) i. 1 ii. 6 iii. 0 (b) f homogénea de grau 1; 6
8. (a) F (b) V (c) F (d) F (e) V (f) V (g) V
Lista 1.4
f −1 : R+ \ {1} → R+ \ e13
f −1 : [8; 20] → [2; 4] √3
1. (a) −1 √ ; Jf (3) = 6; Jf −1 (13) = 16 (b) −1 1
−3 ; Jf (1) = − 9e ;
f (y) = y − 4 f (y) = e ln y
f −1 : R+ +
+
1
√
9 0 × R → R 0 ×R 0 2 0
Jf −1 ( 3 e) = − √ 3 e (c) −1 ; Jf (1, 0) = 2 ; Jf −1 (1, 1) =
f (u, v) = u2 , ln v 0 1 0 1
f −1 : R2 → R2
1 2 −3 2
(d) −1 ; Jf (4, 5) = ; Jf −1 (14, 23) =
f (u, v) = (−3u + 2v, 2u − v) 2 3 2 −1
2. (c) 2
2 −2
3. (b)
4 −6
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Cálculo II 2019/2020 S2
Soluções Caderno de Exercı́cios 1
2 2 2
5. (a) P(1,2) = 7 + 4(x − 1) + 5(y − 2) + (x − 1) + (x − 1)(y − 2) + (y − 2) (c) ii. 1
Exercı́cios Suplementares
f −1 : R → ]−∞, 1[ f −1 : R+ → ]3,√+∞[
1. (a) √ ; Jf (−1) = − 32 ; Jf −1 (ln 2) = − 32 y(b) ; Jf (4) = −2;
f −1 (y) = 3 1 − ey f −1 (y) = 3 + y
f −1 : R2 → R 2 1
1 3 0 0
Jf −1 (1) = − 2 (c) −1 √ p √ ; Jf (1, 1) = ; Jf −1 (1, 0) = 1 3
f (u, v) = 3 u, 3 3 u − v 1 −3 9 − 31
1 0 0 1 0 0
f −1 : R3 → R3
(d) −1 ; Jf (1, 2, 3) = 1 1 0 ; Jf −1 (1, 3, 6) = −1 1 0
f (u, v, w) = (u, −u + v, −v + w)
1 1 1 0 −1 1
1
2. (a) P01 (x) = −2 + x (d) 8
1 −1
3. (b)
1 0
4. (a) F (b) F (c) V (d) V (e) F (f) V
1
5. (b) i.
0
−1 0 2 2
6. (b) (c) i. P(3,0) = 2(u − 3) + 3v − (u − 3) − 4(u − 3)v − v 2 ii. −1
−4 −1
Lista 1.5
Exercı́cios Suplementares
2 0
−2 0 −1
1. (a) f 0 (−1) = 2 (b) ∇f (0, 0) = (−1, 0) (c) Jf (1) = (d) Jf (0, 1) = (e) Jf (2, 0) = 1
2
1
4
2 −1 0 1
2 − 14
2. (b) i. −2 ii. (−3, 2) iii. −3
2
3. (b) i. (1, 0) ii. iii. −5 iv. −4
1
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Cálculo II 2019/2020 S2
Soluções Caderno de Exercı́cios 1
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