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ANA PAULA RIBEIRO AURORA A. C. TEIXEIRA ANA PAULA RIBEIRO AURORA A. C.

TEIXEIRA

VÍTOR MANUEL CARVALHO


ANA PAULA RIBEIRO
SANDRA TAVARES SILVA
AURORA A. C. TEIXEIRA
Professora da Faculdade de
Economia da Universidade
SANDRA TAVARES SILVA VITOR MANUEL CARVALHO Professora da Faculdade de
Economia do Porto (Universi-
do Porto e investigadora do dade do Porto) e investigadora
CEF.UP. Obteve a licenciatura do CEF.UP, INESC TEC, OBE-
(1994), o mestrado (1999) e GEF e UTEN - Texas Austin
o doutoramento (2005) em University (EUA). É doutora-
Economia na Faculdade de da pelo SPRU - Science and
Economia do Porto (Univer- Technology Policy Research
sidade do Porto). Leciona (ao nível da licenciatura, (Universidade de Sussex, R.U.), com Agregação em
mestrado e doutoramento em Economia) na área Economia pela Universidade do Porto. Leciona nas
da Macroeconomia, Ciclos Económicos. Os seus áreas da Macroeconomia, Economia Portuguesa e Eu-

FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS DA FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS DA


interesses de investigação centram-se nas temáti- ropeia, Políticas de inovação e Metodologias de Inves-
cas de Reformas do Mercado do Trabalho e Política tigação. Tem artigos artigos publicados em diversas

MACROECONOMIA
Monetária, Interação entre Políticas Monetária e Or- revistas científicas internacionais, tais como Cambri-

MACROECONOMIA
çamental em uniões monetárias, Consolidação Orça- dge Journal of Economics, China Economic Review,

DA MACROECONOMIA
FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS
mental e Desigualdade de Rendimentos. Tem artigos Ecological Economics, Higher Education, Industrial
publicados, nas áreas de Políticas Macroeconómicas and Corporate Change, Journal of Evolutionary Econo-
e Consolidação, no Journal of Economic Dynamics mics, Portuguese Economic Journal, Regional Studies,
and Control, International Journal of Central Banking, Research Policy, Scientometrics. Publicou diversos li-
Journal of Macroeconomics e Macroeconomic Dyna- vros, entre os quais: Capital Humano e Capacidade de
mics. É coautora do estudo de Avaliação do Acordo Inovação. Contributos para o Estudo do Crescimento
de Cooperação Cambial Cabo Verde – Portugal, GPEA-
RI - Ministério das Finanças de Portugal (ed.) e de um Síntese teórica dos principais conteúdos da Macroeconomia moderna: Exercícios resolvidos e propostos Económico Português, 1960-1991 (Prémio Conselho
Económico e Social) e Investimento Directo Estran-
capítulo do livro The Wage under Attack, Employment geiro, Capital Humano e Inovação (1º Prémio Foreign
Policies in Europe (Series Travail & Société, Peter • Mercado de trabalho Direct Investment API – Universidade de Coimbra). É
Lang). Tem, igualmente, artigos publicados sobre a Presidente do Agrupamento Científico de Economia
• Consumo e investimento
opção cambial ótima para países em desenvolvimen-
to e prestou consultadoria em vários estudos sobre
5ª EDIÇÃO REVISTA E AUMENTADA da FEP e membro do Conselho Geral da Universidade
do Porto. Membro do corpo editorial da Revista Portu-
os impactos macroeconómicos de investimentos pri-
• Governo e contas públicas guesa de Estudos Regionais (APDR) e do Journal of
vados e de reformas estruturais em Portugal. • Contas externas e taxa de câmbio real Academic Ethics (Springer).

• Moeda e mercados financeiros


• Política monetária na Área do Euro
VÍTOR MANUEL CARVALHO SANDRA TAVARES SILVA
Para cada conteúdo, é detalhada e ilustrada a evolução recente da economia
Professor da Faculdade de
Economia do Porto (Universi-
portuguesa. Professora da Faculdade de
Economia da Universidade
dade do Porto) e investigador do Porto e investigadora do
do CEF.UP. Obteve a licencia- Carácter aplicado e ênfase nos princípios microeconómicos da Macroeconomia. CEF.UP. Obteve a licenciatura
tura (1994) e o doutoramen- (1995), o mestrado (2000) e o
to (2009) em Economia na doutoramento (2006) em Eco-
Faculdade de Economia do nomia na Faculdade de Econo-
Porto (Universidade do Por- mia do Porto (Universidade do
to). Leciona (ao nível da licenciatura e mestrado) nas Porto). Os seus interesses de investigação centram-
áreas da Macroeconomia, Economia Monetária Inter- -se nas temáticas do Crescimento e Desenvolvimento
nacional, Políticas Macroeconómicas e Metodologias Económico, Desigualdade, Inovação, Evolucionismo e
de Investigação. A sua investigação atual debruça-se Bibliometria. Tem artigos publicados em várias re-
sobre temáticas relacionadas com os efeitos macroe- vistas científicas internacionais tais como Macroe-
conómicos da política orçamental, a sustentabilidade conomic Dynamics, World Development, Journal of
das finanças públicas, os ciclos político-económicos Economic Surveys, Science and Public Policy, Journal
e os impactos estruturais das políticas macroeconó- of Evolutionary Economics, Journal of Development
micas. Tem artigos publicados em revistas científicas ISBN 978-989-768-552-1 Studies, Economic Modelling, Metroeconomica, Eu-
internacionais, como Economic Modelling, Interna- ropean Journal of Development Research, Journal
tional Trade Journal e Science and Public Policy. É of Economic Interaction and Coordination, Australian
vice-presidente do Conselho Pedagógico e membro www.vidaeconomica.pt Economic Papers, Papers in Regional Science, Ageing
da Comissão Científica do Mestrado em Economia International e Journal of Policy Modeling. É coeditora
da Faculdade de Economia da Universidade do Porto ISBN: 978-989-768-552-1 do livro O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?
(FEP). É professor responsável de mobilidade Eras- (Vida Económica). Exerce as funções de Vogal Exe-
mus (internacional) e de mobilidade Almeida Garrett Visite-nos em cutiva da Autoridade de Gestão do Programa de Coo-
(nacional) na FEP. livraria.vidaeconomica.pt 9 789897 685521 peração Transnacional Espaço Atlântico 2014-2020.
Às nossas famílias
Prefácio dos autores

O presente manual resulta de um esforço de compilação de materiais


que têm vindo a ser utilizados numa das unidades curriculares de Ma-
croeconomia lecionada na Faculdade de Economia da Universidade
do Porto.
Esta quinta versão do manual atualiza toda a informação estatística e
aumenta substancialmente o número de exercícios propostos, passan-
do a conter cerca de 500 exercícios, incluindo 300 escolhas múltiplas.
Não obstante a ênfase do livro ser colocada nos princípios microeconó-
micos da Macroeconomia, o (último) capítulo sobre o enquadramento
institucional da Política Monetária na Área do Euro pretende motivar a
atuação e o papel do Banco Central Europeu (BCE) nos mercados mo-
netário e financeiros, apresentando também fundamentos - objetivos
e instrumentos de política - para esta intervenção do BCE, a qual se
transmite, diretamente, às taxas de juro e, indiretamente, às decisões de
poupança (e consumo), contas públicas e externas, salários e preços.
Este livro corresponde a um texto de apoio eminentemente prático, po-
dendo assim constituir uma mais-valia pedagógica para os estudantes e
as equipas docentes em disciplinas como a (Introdução à) Economia e
a (Introdução à) Macroeconomia. Constituindo um complemento aos
manuais teóricos usualmente aconselhados na área da Macroecono-
mia, foca os factos empíricos da economia portuguesa e apresenta
uma síntese dos principais conceitos, teorias e resultados associados
às questões em análise. Procura fornecer uma perspetiva distinta de
exposição de (alguns) grandes temas da Macroeconomia – Mercado
de Trabalho, Restrições Orçamentais, Consumo e Investimento, Contas

7
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

Públicas, Contas Externas, Moeda e Mercados Financeiros, e Política


Monetária na Área do Euro –, focando, em cada capítulo, a situação
recente da economia Portuguesa e atribuindo especial ênfase à apre-
sentação de exercícios (resolvidos e propostos).
Esperamos que este manual constitua um instrumento efetivo de tra-
balho para os estudantes, ajudando-os a consolidar conhecimentos e a
desenvolver a sua capacidade de análise crítica em assuntos macroe-
conómicos, tendo como cenário a economia portuguesa.

Porto, fevereiro 2019

8
Índice geral

Prefácio dos autores............................................................. 7

CAPÍTULO 1: Mercado de Trabalho


1.1. Factos sobre emprego/desemprego em Portugal....... 19
1.1.1. Conceitos-chave............................................... 19
1.1.2. Evolução recente do mercado de trabalho
em Portugal...................................................... 20
1.2. Procura e oferta no mercado de trabalho................. 30
1.2.1. Oferta de trabalho e trade-off consumo lazer... 30
1.2.2. Procura de trabalho, produtividade e salário real... 37
1.2.3. Equilíbrio no mercado de trabalho................... 40
1.2.4. A interpretação do desemprego........................ 41
1.3. Interpretação estática do desemprego...................... 43
1.3.1. Desemprego involuntário e ajustamento
do salário real.................................................. 43
1.3.2. Concertação coletiva e rigidez do salário real....... 45
1.3.3. Salário mínimo e a rigidez no salário real......... 48
1.3.4. Salários de eficiência e rigidez do salário real....... 49
1.4. Interpretação dinâmica do desemprego.................... 50
1.4.1. Estados e transições no mercado de trabalho.... 50
1.4.2. Stocks, fluxos e desemprego friccional............. 52
1.4.3. Saídas do emprego e incidência do desemprego.. 53

9
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

1.4.4. Ingresso no emprego e duração do desemprego.. 54


1.5. A taxa de desemprego de equilíbrio......................... 56
Exercícios Resolvidos...................................................... 59
Exercícios Propostos........................................................ 83
Escolha Múltipla.............................................................. 101

CAPÍTULO 2: Restrições Orçamentais, Consumo e Investimento


2.1. Factos sobre o consumo e o investimento em Portugal. 121
2.1.1. Evolução do Produto Interno Bruto (PIB)
e das suas componentes................................... 121
2.1.2. Consumo privado............................................. 127
2.1.3. Investimento ou Formação Bruta de Capital (FBC) 130
2.2. Restrições orçamentais intertemporais (ROI)............ 136
2.2.1. O papel do futuro............................................. 136
2.2.2. A formação das expetativas.............................. 137
2.2.3. A ROI das famílias e os determinantes do consumo 139
2.2.4. A ROI das empresas e do setor privado............ 146
2.3. Determinantes do investimento................................ 152
2.3.1. A teoria neoclássica do investimento................ 153
2.3.2. O princípio do acelerador................................ 156
2.3.3. O q de Tobin.................................................... 157
2.3.4. A função investimento...................................... 161
Exercícios Resolvidos...................................................... 163
Exercícios Propostos........................................................ 176
Escolha Múltipla.............................................................. 189

CAPÍTULO 3: Restrição Orçamental Intertemporal


do Governo e as Contas Públicas
3.1. Factos sobre as contas públicas em Portugal............ 209
3.2. Estabilização macroeconómica................................ 215

10
Índice Geral

3.3. A Restrição Orçamental Intertemporal (ROI)


do Governo............................................................ 222
3.3.1. A derivação da ROI do setor público................ 222
3.3.2. A ROI consolidada do setor público e privado. 226
3.4. Princípio da Equivalência Ricardiana (PER).............. 227
3.4.1. Argumentação subjacente ao PER.................... 227
3.4.2. As limitações do PER........................................ 229
3.4.3. A evidência empírica sobre o PER.................... 231
Exercícios Resolvidos...................................................... 232
Exercícios Propostos........................................................ 253
Escolha Múltipla.............................................................. 267

CAPÍTULO 4: Restrição Orçamental Intertemporal da Nação,


Balança Corrente e Taxa de Câmbio Real
4.1. Factos sobre as contas externas em Portugal............ 287
4.2. A Balança Corrente e a Restrição Orçamental
Intertemporal (ROI) da Nação................................ 294
4.2.1. A ROI da Nação............................................... 294
4.2.2. A garantia do cumprimento dos contratos
internacionais de crédito e a dívida soberana.. 296
4.3. A Taxa de Câmbio Real (TCR)................................... 297
4.3.1. A TCR e a balança corrente primária................ 297
4.3.2. A medição da TCR............................................ 299
4.3.3. Como é que a TCR afecta a balança corrente
primária........................................................... 301
4.3.4. A TCR como o preço relativo dos bens
não transacionáveis......................................... 302
4.3.5. A ROI da Nação e a TCR de equilíbrio............. 310
4.3.6. A TCR de equilíbrio e a balança corrente
primária no longo prazo.................................. 311

11
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

4.3.7. Os determinantes fundamentais da TCR........... 312


Exercícios Resolvidos...................................................... 317
Exercícios Propostos........................................................ 337
Escolha Múltipla.............................................................. 355

CAPÍTULO 5: Moeda e Mercados Financeiros


5.1. Mercados, instituições e instrumentos financeiros.... 377
5.2. Procura de moeda.................................................... 380
5.3. Oferta de moeda...................................................... 382
5.4. Moeda e inflação...................................................... 387
5.5. Inflação e taxa de juro.............................................. 388
5.6. Inflação, taxa de juro e taxa de câmbio.................... 394
Exercícios Resolvidos...................................................... 396
Exercícios Propostos....................................................... 416
Escolha Múltipla.............................................................. 435

CAPÍTULO 6: Política Monetária na Área do Euro


6.1. União Europeia e Área do Euro: breve síntese
histórica...................................................................... 455
6.2. O BCE e o Eurosistema: enquadramento institucional. 463
6.3. A adoção do Euro: critérios de convergência,
benefícios e custos..................................................... 467
6.3.1. Critérios de convergência................................. 467
6.3.2. Benefícios da adoção de uma moeda única..... 470
6.3.3. Custos associados à adoção do euro................ 472
6.4. A política monetária do BCE.................................... 474
6.4.1. Mercado monetário, política monetária e
panorâmica do quadro operacional
do Eurosistema...................................................... 474

12
Índice Geral

6.4.2. Objetivo da política monetária e o modelo


de conceção e caraterísticas do BCE..................... 479
6.4.3. Implementação da política monetária do BCE.. 491
6.4.4. Política monetária e estabilidade financeira:
o Mecanismo Único de Supervisão e a União ...... 500
Bancária................................................................
Exercícios Resolvidos...................................................... 503
Exercícios Propostos........................................................ 508
Escolha Múltipla.............................................................. 511

Referências bibliográficas..................................................... 525

Links úteis ........................................................................ 527

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS


Capítulo 1: Mercado de Trabalho
Exercícios Propostos (práticos).................................... 531
Escolha múltipla......................................................... 540

Capítulo 2: Restrições Orçamentais, Consumo e Investimento


Exercícios Propostos (práticos).................................... 541
Escolha múltipla......................................................... 546

Capítulo 3: Restrição Orçamental do Governo


e as Contas Públicas
Exercícios Propostos (práticos).................................... 547
Escolha múltipla......................................................... 555

Capítulo 4: Restrição Orçamental Intertemporal da


. Nação, Balança Corrente e Taxa de Câmbio Real
Exercícios Propostos (práticos).................................... 556
Escolha múltipla......................................................... 561

13
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

Capítulo 5: Moeda e Mercados Financeiros


Exercícios Propostos (práticos).................................... 562
Escolha múltipla......................................................... 570
Capítulo 6: Política Monetária na Área do Euro
Escolha múltipla......................................................... 571

14
Capítulo 1
Mercado de Trabalho
Conteúdo
Neste capítulo analisamos o mercado de trabalho como um mercado
competitivo, utilizando as análises estática (tradicional) e dinâmica. A
análise estática é alargada para permitir o estudo do impacto das insti-
tuições do mercado de trabalho (e.g., Governo, sindicatos) e respetivas
peculiaridades. Na abordagem dinâmica explicitamos o significado
do equilíbrio do mercado de trabalho, mercado este caracterizado por
significativa rotatividade ou turnover (i.e., transições entre os diferentes
estados do mercado de trabalho).

Enquadramento teórico
1.1. Factos sobre emprego/desemprego em Portugal
1.2. Procura e oferta no mercado de trabalho
1.3. Interpretação estática do desemprego
1.4. Interpretação dinâmica do desemprego

Exercícios
Resolvidos
Propostos
Escolha múltipla

17
Mercado de trabalho

1.1. Factos sobre emprego/desemprego em Portugal

1.1.1. Conceitos-chave
Para interpretarmos adequadamente a realidade (macro)económi-
ca de um país ou região, é importante, desde logo, ter presente os
conceitos-chave subjacentes às estatísticas em que nos baseamos. Na
interpretação dos dados do emprego/desemprego, o conhecimento
e compreensão de tais conceitos revela-se fundamental. Lado a lado
com a noção teórica de (des)emprego surge a noção estatística de (des)
emprego. É comum observarmos discrepâncias nas taxas (e níveis) de
desemprego consoante a fonte estatística utilizada (e.g., INE, IEFP)1. A
fonte mais utilizada para analisar a evolução do mercado de trabalho
em Portugal é o Inquérito ao Emprego, publicado (desde outubro de
2014, mensalmente) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)2.
Assim, para definirmos a sobejamente conhecida “taxa de desempre-
go” – percentagem da população ativa que procura mas não consegue
obter emprego, ou seja, o rácio entre a população desempregada e a
população ativa – precisamos, desde logo, de saber o que considera-

1 - Por exemplo, de acordo com os últimos valores disponíveis (em 29 de novembro de 2018)
divulgados pelo INE (Destaque de Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego), a taxa de
desemprego em Portugal atingiu os 6,7% em outubro de 2018. A população desempregada
estimada (ajustada da sazonalidade) foi de 347 mil indivíduos. Já de acordo com os dados do
IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), o número de desempregados inscritos
nos centros de emprego em Portugal atingiu, em outubro de 2018, 334 mil desempregados.
2 - No sítio oficial do INE (http://www.ine.pt/) podemos encontrar quer os dados estatísticos
referentes ao mercado de trabalho quer os conceitos subjacentes (na secção da Metainfor-
mação). O Inquérito ao Emprego tem por principal objetivo a caracterização da população
face ao mercado de trabalho. Em outubro de 2014 o INE iniciou a publicação mensal de
estimativas do Inquérito ao Emprego para os principais indicadores do mercado de trabalho
em complemento da publicação das estimativas trimestrais habituais. A informação divul-
gada mensalmente é sujeita a revisões, que resultam da atualização das séries ajustadas de
sazonalidade sempre que é acrescentada uma nova observação e da obtenção das estimativas
definitivas para o mês (trimestre móvel) anterior. A informação é obtida por recolha direta,
mediante entrevista assistida por computador, segundo um modo misto: a primeira entrevista
ao alojamento é feita presencialmente e as cinco inquirições seguintes, se forem cumpridos
determinados requisitos, são feitas por telefone.

19
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

mos como “população ativa” (LS) e “população desempregada” (U).


Oficialmente (i.e., em termos estatísticos), a “população ativa” inclui o
conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos que, no período
de referência, constituíam a mão de obra disponível para a produção
de bens e serviços que entram no circuito económico. Assim, a po-
pulação ativa inclui indivíduos que se encontram a trabalhar, isto é,
empregados (L), e os que estão desempregados (U): LS = L + U.
Em contraste, “população inativa” inclui o conjunto de indivíduos que,
no período de referência, não podem ser considerados economica-
mente ativos: não estão empregados nem desempregados. Entre estes
encontram-se os reformados, estudantes e domésticos.
A taxa de atividade é definida assim como a percentagem da popu-
lação que tem ou procura emprego e corresponde ao rácio entre a
população ativa e a população total com 15 e mais anos, isto é, LS/Q.
Dentro da população ativa temos então os empregados e os desem-
pregados. Oficialmente, um desempregado é um indivíduo com ida-
de dos 15 aos 74 anos que, no período de referência, se encontrava
simultaneamente nas seguintes situações:
– não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro;
– tinha procurado ativamente um trabalho, remunerado ou não, ao
longo de um período específico (no período de referência ou nas
três semanas anteriores);
– estava disponível para trabalhar num trabalho, remunerado ou não.
Neste contexto, a taxa de desemprego é definida como a percentagem
da população ativa que procura mas não consegue obter emprego.
Corresponde ao rácio entre a população desempregada e a população
ativa (U/LS).

1.1.2. Evolução recente do mercado de trabalho


em Portugal
Com base nos dados mais recentes de outubro de 2018 relativos à
atividade, emprego e desemprego em Portugal, disponibilizados pelo

20
Mercado de trabalho

INE, a população portuguesa estava estimada em mais de 10 milhões


de indivíduos, sendo que cerca de metade eram considerados ativos,
isto é, encontravam-se, no período de referência, empregados (4 809,7
mil) ou desempregados (346,9 mil).

Nota: A estimativa para a população total é referente ao ano de 2017 (Fonte: INE, Estimati-
vas Anuais da População Residente, última atualização de 15 de junho de 2018); os dados
relativos à população empregada e desempregada são referentes a outubro de 2018 (Fonte:
INE, Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego, de 29 de novembro de 2018).

Em termos de atividade, Portugal registou uma taxa a rondar os 60%


nos últimos dezoito anos (Figura 1.1), observando, desde 2007-2008,
uma tendência decrescente3. Os resultados do Inquérito ao Emprego
relativos ao ano de 2018 indicam que a taxa de atividade foi estima-
da em 59,4%, menos 1,1 pontos percentuais relativamente ao ano
de 2011. No 3º trimestre de 2018, a taxa estimada foi de 59,4%. Em
termos regionais, as regiões Centro e Norte são as que apresentam
taxas de atividade médias mais elevadas no período 2000-2018, no
entanto foram igualmente as regiões que observaram um declínio mais
acentuado destas mesmas taxas no período mais recente (2011-2018).

3 - A taxa de atividade representa o número de ativos por cada 100 pessoas com 15 e mais
anos. Os ativos são a mão-de-obra disponível para trabalhar, incluindo-se na população
ativa os indivíduos que estão empregados e desempregados.

21
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

Figura 1.1: Evolução da taxa de atividade em Portugal,


por NUTSII, 2000-2018
70,0

65,0

60,0

55,0

50,0

45,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Portugal 61,0 61,5 61,9 61,9 61,6 61,9 62,1 62,2 62,0 61,4 61,2 60,5 60,2 59,3 58,8 58,6 58,5 59,0 59,4
Norte 62,0 62,8 62,7 62,5 62,3 62,9 63,0 62,8 62,4 61,7 62,0 61,4 61,2 59,7 58,9 58,5 58,4 59,2 59,2
Centro 65,4 65,4 66,4 66,3 65,7 65,7 66,2 66,6 66,2 65,1 64,8 60,9 60,5 60,4 59,4 59,1 58,4 58,9 59,8
Lisboa 60,0 60,6 60,5 60,4 59,6 59,8 59,7 60,3 60,6 59,5 59,0 59,8 59,3 58,8 58,7 58,9 59,1 59,0 59,4
Alentejo 51,4 52,7 54,7 55,3 56,0 56,5 56,8 55,9 54,8 55,4 55,8 56,6 56,1 55,7 55,8 55,2 54,8 55,5 56,2
Algarve 57,2 57,3 59,0 59,3 59,5 58,7 59,7 60,6 60,5 61,2 60,7 62,1 61,5 60,0 60,8 59,3 59,7 61,2 61,0
RA Açores 53,3 53,7 54,9 55,0 56,2 56,4 56,9 56,9 59,0 59,8 58,4 59,3 58,9 58,4 59,2 59,3 59 59,5 60,5
RA Madeira 56,8 56,2 58,3 58,6 58,9 60,8 60,7 61,0 61,3 61,9 62,1 61,7 61,1 60,2 59,5 59,8 60,4 61,1 62,8

Notas: 2000-2010: Taxa de atividade (Série 1998 - %) da população residente com 15 e


mais anos de idade por local de residência (NUTS - 2002); 2011-2017: Taxa de atividade
(Série 2011 - %) da população residente com 15 e mais anos de idade por local de residência
(NUTS - 2013); 3º trimestre de 2018 - Taxa de atividade (15 e mais anos) (%), Estatísticas
do Emprego – 3.º trimestre de 2018. Em 2011 existiram alterações metodológicas significa-
tivas no que respeita ao modo de recolha da informação associado à introdução do modo
telefónico, à consequente alteração do questionário e à adoção de novas tecnologias no
processo de desenvolvimento e supervisão do trabalho de campo.
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

A taxa de atividade difere por sexo: no 3º trimestre de 2018, a taxa de


atividade das mulheres foi de 54,9% e a dos homens foi de 64,5%. Não
obstante, tem-se assistido a uma convergência das taxas de atividade
entre mulheres e homens (em 1983 a taxa de atividade das mulheres
era de 51,7% e a dos homens 78,6%) (Fonte: INE, Pordata).
Os grupos mais numerosos da população inativa são os reformados e
os estudantes. O peso dos reformados no total da população inativa
com 15 e mais anos (Figura 1.2) tem vindo a aumentar desde 1983
(não obstante a quebra registada entre 2011 e 2013), englobando, no
3º trimestre de 2018, cerca de 1796 mil indivíduos. Os estudantes re-
presentavam, no mesmo período, cerca de 21% do total da população
inativa com 15 e mais anos (757 mil indivíduos).

22
Mercado de trabalho

Figura 1.2: Inativos (com 15 e mais anos), por categoria


em proporção do total de inativos, 1983-2018

100%

90%
Outros inativos

80%

70%

30 46 46 47 47 48
34 49 50 52 53
51 54
60% Reformados
46 45 47 47 48
45 46 50

50%

40%

Domésticos

30%

20%

10% Estudantes

0%
1983 1990 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Nota: Em 1983 o valor apresentado é uma média semestral; para os restantes anos, com exce-
ção de 2018 (3º Trimestre), os valores são médias trimestrais. Em 1992, 1998 e 2011 ocorrem
quebras de série. Em 1992 e 1998 existiram alterações metodológicas significativas no que
respeita ao plano de amostragem, dimensão e rotação da amostra, recolha de informação,
período de referência e ao nível do questionário e conceitos. Em 2011 existiram alterações
metodológicas significativas no que respeita ao modo de recolha da informação associado
à introdução do modo telefónico, da consequente alteração do questionário e da adoção
de novas tecnologias no processo de desenvolvimento e supervisão do trabalho de campo.
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

No 3º trimestre de 2018, a população inativa com 15 e mais anos


(71,4% da população inativa total) diminuiu 0,3% (9,4 mil) face ao
trimestre homólogo de 2017. A taxa de inatividade (15 e mais anos)
fixou-se nos 40,6%, no 3º trimestre de 2018, tendo sido de 35,5% a
taxa de inatividade dos homens e de 45,1% a das mulheres. Mais de
dois terços do total dos inativos são ou muito jovens (menos de 15 anos)
ou idosos (reformados), com 65 ou mais anos de idade (ver Figura 1.3).

23
Mercado de trabalho

Exercícios Resolvidos

Exercício 1
No país Yes-We-Kend, o único empregador, Qi-Bomba, produz chips
que são utilizados num bem altamente transacionável, o MEGA-lhães.
Para tal produção (Y) precisa de capital (K) e trabalho (L), combinados
da seguinte forma: Y=0,5K(L-0,05L2).
A economia Yes-We-Kend enfrenta atualmente uma crise sem prece-
dentes, o que levou a En-Fina, a casa-mãe da Qi-Bomba, a reestruturar
a empresa, originando o encerramento de diversas das suas fábricas
espalhadas por todo o mundo, incluindo algumas no país Yes-We-
-Kend. Tal reestruturação saldou-se por uma diminuição no stock de
capital da Qi-Bomba para 4 unidades.
Os (10 milhões de) trabalhadores da economia Yes-We-Kend prezam
muito o seu lazer, trabalhando o estritamente necessário para garantir a
sua sobrevivência e (sobretudo) o acesso da geração mais nova aos MEGA-
-lhães. A função utilidade dos trabalhadores do Yes-We-Kend é dada por:
U = C 0,5+10l 0,5, sendo C o consumo em unidades e l o lazer em horas/
dia. Cada indivíduo tem disponível, por dia, 14 horas.
1. Determine a oferta individual e agregada dos trabalhadores do país
Yes-We-Kend.
2. Admitindo que no início o stock de capital utilizado pela Qi-Bomba
era de 16 unidades, determine qual a variação no salário de equilíbrio
provocada pelo processo de reestruturação da En-Fina.
3. Com vista a melhor contornar a crise, a Qi-Bomba quer passar
a utilizar um tipo de lay-off diário (trabalhar menos horas com um
salário “ligeiramente” menor) mas sem diminuir o bem-estar dos tra-
balhadores (tendo por referência a utilidade após a reestruturação, U
= 34,95). Neste contexto, a Qi-Bomba propôs aos trabalhadores um
novo contrato, cujos termos são os seguintes:
• para um número de horas de trabalho inferior ou igual a 5, um
salário real de 1,5 unidades;

59
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

• para um número de horas de trabalho entre as 5 (exclusive) e as


 para um número de horas de trabalho entre as 5 (exclusive) e as 10 (inclusive), um
 10 um
para (inclusive),
número de um
horassalário realentre
de trabalho de as
5 unidades;
5 (exclusive) e as 10 (inclusive), um
salário de 1 mais um subsídio fixo de 5 unidades;
para de
• salário um número
1 mais de horas
um subsídio fixo dede trabalho superiores a 10, um salário
5 unidades;
 para um número de horas de trabalho superiores a 10, um salário de 1 mais um
 de 1ummais
para umdesubsídio
número horas de fixo de superiores
trabalho 10 unidades;
a 10, um salário de 1 mais um
subsídio fixo de 10 unidades;
3.1. Acha
subsídio fixoque a unidades;
de 10 Qi-Bomba consegue alcançar o seu objetivo quanto
3.1. Acha que a Qi-Bomba consegue alcançar o seu objetivo quanto ao bem-estar dos
ao bem-estar
3.1. Acha dos trabalhadores
que a Qi-Bomba consegue alcançar com
o seu este novo
objetivo contrato?
quanto Funda-
ao bem-estar dos
trabalhadores com este novo contrato? Fundamente devidamente a sua resposta
mente devidamente
trabalhadores com este novoa sua resposta
contrato? apresentando
Fundamente todos
devidamente a os
suacálculos
resposta
apresentando todos os cálculos que entender adequados.
que entender
apresentando todos adequados.
os cálculos que entender adequados.
3.2. Represente num gráfico a restrição orçamental e o ponto de ótimo inerentes ao
3.2. Represente num gráfico a restrição orçamental e o ponto de
3.2. Represente num gráfico a restrição orçamental e o ponto de ótimo inerentes ao
contrato proposto.
ótimoproposto.
contrato inerentes ao contrato proposto.

Resolução:
Resolução:
Resolução:
1. Aoferta
1. A oferta individual
individual de trabalho
de trabalho é obtida Max
é obtida considerando considerando
U(C,l) s.a. RO, para U(C,l)
Max um w
1. A oferta individual de trabalho é obtida considerando Max U(C,l) s.a. RO, para um w
s.a. RO, para um w qualquer:
qualquer:
qualquer:
 Umgl 10 × 0,5l −0,5   C  0, 5 
10 × 0,5−l0−,50,5 = w w2 
TMS Cl = UmgC
Umgl
=w 10  0,5 = w
 Cl   C = 100 w2
l  −
TMS = = w 

0 ,5 C = w 
 10
  = w  C= l 
Cl
UmgC ⇔  0,5C − 0 ,5
⇔   l  ⇔ ⇔  − ⇔
    100 
 14w = C + wl ⇔  14w = C + wl ⇔  14w = C + wl ⇔  w2 ⇔  w ⇔
   14w = C + wl  14 w = l + wl 14 = l + l
w2 w
 14w = C + wl  14w = C + wl  14w = 100 l + wl 14 = 100 l + l
    100  100
 
 −  −
 −  −
⇔  ⇔ 
 
⇔  1400 ⇔  1400
l = 1400 14 − L = 1400
l = 100 + w 14 − L = 100 + w
 
 100 + w  100 + w

Daqui
Daqui sese retira
retira que aque
ofertaade
oferta deindividual
trabalho trabalho individual vem:
vem:
Daqui se retira que a oferta de trabalho individual vem:
14 w
LSind =
S 14+w w
100
Lind =
100 + w
14 w 140w
LSagre = N × LSind = 10 × =
14 w 140w
LSagre = N × LSind = 10 × 100 + w = 100 + w
100 + w 100 + w

2.
2.
Teremos
2. que determinar a curva da procura de trabalho para o stock
Teremos que determinar a curva da procura de trabalho para o stock de capital inicial
de capital
Teremos queinicial (K=16)
determinar e para
a curva o stock
da procura de de capital
trabalho paraapós a reestruturação
o stock de capital inicial
(K=16) e para o stock de capital após a reestruturação (K’=4).
(K’=4).
(K=16) e para o stock de capital após a reestruturação (K’=4).
Para determinar a curva da procura de trabalho, igualamos a PMgL ao salário, i.e.:
Para determinar
Para determinar a da
a curva curva
procurada
de procura de trabalho,
trabalho, igualamos igualamos
a PMgL ao salário, i.e.: a PMgL
ao salário, i.e.: 34
34

60
Apesar de no pdf a figura aparecer toda, quando imprimo a figura aparece cortada, isto é, não
aparece
Apesar o traço
pdfmais à esquerda associado ao óctógono doa Desemprego.
Apesarde
aparece
aparece
notraço
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otraço amais
figura
pdf
mais àaparecer
aà esquerda
figura toda,
aparecer
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toda,
associado
associado
imprimo
quando figurado
imprimo
ao óctógono
ao óctógono do
aparece cortada,
aDesemprego.
figura
Desemprego.
isto é,
aparece não
cortada,
aparece o traço mais à esquerda associado ao óctógono do Desemprego.
aparece o traço mais à esquerda associado ao óctógono do Desemprego.
Pág. 61, até ao ponto 3., substituir as expressões matemáticas e texto pelo que se segue:
Pág. 61,
Pág. 61,até atéaoao ponto 3., substituir
ponto as expressões
3., substituir matemáticas
as expressões e texto pelo
matemáticas que sepelo
e texto segue:
que se se
Pág. 61, até ao ponto 3., substituir as expressões matemáticas Mercado de trabalho
e texto pelo que se segue:
Pág.𝐿𝐿𝐿𝐿 61,
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 até ao ponto 3., substituir as expressões matemáticas e texto pelo que se se
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ==𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿= 𝑤𝑤𝑤𝑤
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕 = 0,5𝐾𝐾𝐾𝐾(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕 = 0,5𝐾𝐾𝐾𝐾(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝑤𝑤𝑤𝑤 0,5𝐾𝐾𝐾𝐾(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿== = =
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 0,5𝐾𝐾𝐾𝐾(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃K
Para
Para K𝐿𝐿𝐿𝐿=16
=16
= (situação(situação
inicial),
= 0,5𝐾𝐾𝐾𝐾(1 temos:
− 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)
inicial), temos:
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
Para K =16 (situação inicial),
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 8(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 temos: ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷 = 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿K==16
Para 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔(situação 8(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕)inicial),
= 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷temos:
= 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
Para K=16 (situação inicial), temos:
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 8(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷 = 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
Para K =16 (situação inicial), temos: 𝐷𝐷𝐷𝐷
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 8(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕 = 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
Em equilíbrio,
Em equilíbrio,
Em𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷 = 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 8(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤140𝑤𝑤𝑤𝑤
𝐷𝐷𝐷𝐷 equilíbrio,
Em equilíbrio, 2
𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑆𝑆𝑆𝑆𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 = 140𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ −1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 2 − 255𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 = 100 + 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ −1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 − 255𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
Em equilíbrio, 100 140𝑤𝑤𝑤𝑤
+ 𝑤𝑤𝑤𝑤
𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑆𝑆𝑆𝑆𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 = ⇔2 −1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 2 − 255𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
−204 100 ±+ 𝑤𝑤𝑤𝑤
√204 + 4 × 800
𝑤𝑤𝑤𝑤Em
𝐷𝐷𝐷𝐷2 +equilíbrio,
2
204𝑤𝑤𝑤𝑤 − 𝑆𝑆𝑆𝑆 800 = 0 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤 = −204 ± √204
140𝑤𝑤𝑤𝑤
2 + 4 × 800 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒2 = 3,85
𝜕𝜕𝜕𝜕 + 204𝑤𝑤𝑤𝑤 −
𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕 ⇔
800 = 0 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤 =
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 = 2 2 + 4⇔ −1,25𝑤𝑤𝑤𝑤
⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒 =−3,85
255𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
−204 ± 100
√204 2 + 𝑤𝑤𝑤𝑤 × 800
2
𝑤𝑤𝑤𝑤 𝐷𝐷𝐷𝐷+ 204𝑤𝑤𝑤𝑤 −𝑆𝑆𝑆𝑆800 = 0 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤 = 140𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒 2= 3,85
𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 = 2 ⇔ −1,25𝑤𝑤𝑤𝑤 − 255𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
Para K =4 (após a reestruturação),−204 100 + 𝑤𝑤𝑤𝑤
temos:± √2042 + 4 × 800
Para 2 K =4 (após a reestruturação), temos:
𝑤𝑤𝑤𝑤
Para +K=4 204𝑤𝑤𝑤𝑤(após − 800 = 0 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤 =
a reestruturação), temos: 2 2 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒 = 3,85
Para K =4 (após a reestruturação), 𝐷𝐷𝐷𝐷−204
temos: ± √204 + 4 × 800
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 2(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷 = 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑤𝑤𝑤𝑤 2 +
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 204𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 2(1 − 800 = 0=⇔𝑤𝑤𝑤𝑤 𝑤𝑤𝑤𝑤
− 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) ⇔= 𝜕𝜕𝜕𝜕 = 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒 = 3,85
𝐷𝐷𝐷𝐷 2
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 2(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕 = 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤
Para K =4 (após a reestruturação), temos:
Em
Em equilíbrio,
equilíbrio,
Em equilíbrio,
Para K =4 (após a reestruturação), 140𝑤𝑤𝑤𝑤 𝐷𝐷𝐷𝐷 temos:
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
Em equilíbrio,
𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 =𝜕𝜕𝜕𝜕𝑤𝑤𝑤𝑤
𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑆𝑆𝑆𝑆 ⇔ 2(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) = 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 𝜕𝜕𝜕𝜕 = 10 2 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤 = 140𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ −5𝑤𝑤𝑤𝑤 − 630𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑆𝑆𝑆𝑆𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤 = 100 + 𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔𝐷𝐷𝐷𝐷−5𝑤𝑤𝑤𝑤 2 − 630𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
𝜕𝜕𝜕𝜕𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑤𝑤𝑤𝑤 ⇔ 2(1 − 0,1𝜕𝜕𝜕𝜕) 100 =140𝑤𝑤𝑤𝑤
𝑤𝑤𝑤𝑤+⇔
𝑤𝑤𝑤𝑤 𝜕𝜕𝜕𝜕 = 10
⇔ −5𝑤𝑤𝑤𝑤 2 −−630𝑤𝑤𝑤𝑤
5𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝐿𝐿𝐿𝐿= 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤 =
100
−126+ 𝑤𝑤𝑤𝑤± √1262 + 4 × 200
2
𝑤𝑤𝑤𝑤
Em+equilíbrio, 126𝑤𝑤𝑤𝑤 − 200 = 0 ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤 = ⇔ 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑎𝑎𝑎𝑎𝑒𝑒𝑒𝑒 = 1,568
2
Em
𝐷𝐷𝐷𝐷 equilíbrio,
𝑆𝑆𝑆𝑆
140𝑤𝑤𝑤𝑤
= 𝜕𝜕𝜕𝜕=𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝜕𝜕𝜕𝜕𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎∆w
Assim, 1,568 ⇔–10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤
3,85 =
= -2,28 ⇔ −5𝑤𝑤𝑤𝑤 2 − 630𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
Assim, ∆𝑤𝑤𝑤𝑤 = 1,568 − 3,85 = −2,28. 100 + 𝑤𝑤𝑤𝑤
140𝑤𝑤𝑤𝑤
𝜕𝜕𝜕𝜕𝐷𝐷𝐷𝐷𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜕𝜕𝜕𝜕𝑆𝑆𝑆𝑆𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ⇔ 10 − 5𝑤𝑤𝑤𝑤 = ⇔ −5𝑤𝑤𝑤𝑤 2 − 630𝑤𝑤𝑤𝑤 + 1000 = 0
100 + 𝑤𝑤𝑤𝑤
3.
3.1.
Pág. 68
O contrato de trabalho é caracterizado por uma restrição orçamental
Não indentar as questões 1., 2. e 3.
com três ramos (relembre-se que = 14):
• Indivíduos trabalham 5 ou menos horas/dia:
Pág. 69, questão 2, na tabela
para w = 1,5: L ≤ 5 ó 9 ≤ l ≤ 14
- Na 4ª linha, 1ª coluna, substituir o texto por
• Indivíduos trabalham entre as 5 (excl.) e as 10 (incl.) horas/dia
“efeitopara −
= 5: 5 < L∆≤𝑪𝑪𝑪𝑪10
totalw(verificado =ó +
= 9𝟎𝟎𝟎𝟎, 𝟓𝟓𝟓𝟓; ∆− 𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟎𝟎𝟎𝟎, 𝟓𝟓𝟓𝟓)”
≤ l𝒍𝒍𝒍𝒍 <
𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟒𝟒𝟒𝟒;4 ∆

- deixar uma linha em branco entre a tabela e o texto que começa em “Podemos concluir...”

61
Pág. 69, questão 3., 3ª linha
Retirar itálico ao nº “1,2”
Fundamentos microeconómicos da macroeconomia

ROI com três ramos:

 14 × 1,5 = C + 1,5l para 9 ≤ l ≤ 14 C = 21 − 1,5l para 9 ≤ l ≤ 14


ROI
 com três ramos: 
 × 1,5 + 9 × 5 = trabalham
•5Indivíduos C + 5l para mais 4 ≤ l <de ⇔  C = 52,para
9 10 horas/dia 5 − 5l w=1 ≤l<9
para e4subsídio
5 × 1,5 +14 × 15,5+10
=4 ×C<
1++L,5≤l =14
C +ó 014≤4 l < 4  C == 21
46− ,51−,5ll para
para 09 ≤ ll <≤ 14
 =510: 110 para l 9para
0≤≤l l≤< C 4

ROI com 
 5 × 1,5três
+ 9 ×ramos:
5 = C + 5l para 4 ≤ l < 9 ⇔  C = 52,5 − 5l para 4 ≤ l < 9
Otimização
5 × 1,5 + 5 × 5 +para
4 × 1 cada
+ 10ROI= uma l das
C +com trêshipóteses
≤ l < 4 (cada
0ramos:  C um 46,dos
5 − l ramos
para 0da≤ lRO)
< 4 [Nota: da alínea 1
 para
14 × 1,5 = C + 1,5l para 9 ≤ l ≤ 14 C == 21 − 1,5l para 9 ≤ l ≤ 14
 com
ROI
RO comtrêstrês ramos:
ramos: 
 5 × 1,5 + 9 × 5 = C +5l para Umgl 14 4× 1≤,w
5l ⇒=< C w 2 C =9 52
9 +C1,5l ⇔
para ≤ ,l5≤−145l para 4 ≤lC< =9 21 − 1,5l para 9 ≤ l ≤ 14
retiramos
Otimização
 quepara: TMS Cl =uma das= hipóteses
cada   =(cada  ]. um dos ramos da RO) [Nota: da alínea 1
5 × 1,5 +14
5 ××51,+5 4=×C1 + 10 
1,5l= para
+5l ×para CC==46
l l<C4+ 5100
CUmgC 5 =

19,5≤+l 9≤0×14 l para 421,≤5−− 9 para 0⇔
l1<l,5lpara ≤
9≤l <C 4 52,5 − 5l para 4 ≤ l < 9
 l ≤=14
  2

 5 × 1,5 + 9 × 5 = C + 55× Umgl
,5 + 5 ×45w
l 1para  C 
≤+l4<× 91 + 10 =⇔ w C = 52,5 − 5l para 4 ≤Cl < 9
retiramos que : TMS Cl =uma das= hipóteses ⇒   = C +].l para 0 ≤ l < 4  = 46,5 − l para 0 ≤ l < 4
Otimização
5 × 1,5 + 5 × 5 para
+ 4 × 1cada
+ 10 = CUmgC
+ l para 0 ≤ l
l < 4(cada
100  Cum
= 46dos,5 − ramos
l para da
0 ≤RO)
l < 4 [Nota: da alínea 1
 
Ramo 1: 9 ≤ l ≤ 14 Otimização Umgl para Ccada  w uma
2 das hipóteses (cada um dos ramos da RO) [
Otimização
retiramos
Otimização quepara para
: TMS cada
Cl =uma
cada umadas das hipóteses
= whipóteses
⇒   = (cada (cada
]. um umdos dosramos
ramosda daRO)
RO) [Nota: da alínea 1
UmgC  l  100Umgl  C  w 2
[Nota:
Ramo  C 1:da 1,59 2alínea
≤ l ≤ 141 retiramos retiramos que:: TMS
que = 2 = w⇒ = ].
C= =Umgl
0,0225  CCl  w C * = 0,31  l  100
retiramos 
 l
= que : TMS  = lw ⇒   = UmgC ].
100 ⇔ Cl
UmgC ⇔  l  100
 2 
 C 1 ,5
1: 99 ≤≤ ll ≤≤14 0,0225 l * = 13C,793 *
Ramo
Ramo =1: 14 C =l 0+,0225
1,5l =l 21 =∈ 0,intervalo
31
C l= 21100 − 1,5l  
 ⇔ ⇔
 C 1,5 2 Ramo 1: 9 ≤ l ≤ 14 
0,0225l + 1,5l = 21 l * = 13,793
Ramo C = = 211:−91,≤5ll ≤ 14  C = 0,0225l  C * =∈ 0,intervalo
31
l 100 ⇔   C 1,5 2 
 ⇔
Ramo  C 2:1,45 2≤ l < 90,0225

 l =   *C = 0,0225l  C * = 0,31
= − 1,5l l + 1 ,
100
  C = 0,0225l ⇔   5 l = 21  
l = 13 , 793*
C = 0,31⇔ 
∈ intervalo
 C l= 21100  

 C 2: 54 ≤ l < 9 2 ⇔   ⇔  
0,0225l + 1,5l = 21 l * = 13,793 ∈ intervalo
Ramo =2: 4 ≤ l < 90,0225 CC==l21 0, −
25 1 l,5 l  
Ramo   + 1,5l = 21  l =−13 *
− ,−793− ∈ intervalo
C l
= 21 100
− 1 ,5 l
 ⇔ ⇔
 C = 52 l = 10 ∉ intervalo
Ramo 2: 4 ≤ l < 9 0,25Cl += 50l,25 = l52,5
C =l 52,100 5 − 5l   −−−−
 ⇔ ⇔
 C 5 2
 Ramo 2: = l52,5 4 ≤ l < 9 l = 10 ∉ intervalo
Ramo C = 52 =2:,54−≤5ll < 90,25Cl += 50l,25  −−−−
l 100 ⇔   ⇔
  C 52 10=∉0intervalo
0 2≤ l < 4 25l + 5=l = 52,5 l = C ,25l
Ramo
Ramo  C 3: 3: 50 ≤ l < 40,
=  Cl = 0100 , 25 l   −−−−
C =l 52,100 5 − 5l
  ⇔  − − − − ⇔ l = 10 ∉ intervalo
 C 3: 102 ≤ l <⇔ 4  C = 0,01l ⇔0,25l + 5l = 52,5 
Ramo
 =  = −   l = 10 − −∉−intervalo

l 100  C 52
0,25l + 5l = 52⇔
, 5 5 l,5 
 CC= 521,52 − 5l⇔  

Ramo =3: 0 ≤ l < 4

 0 ,01 C l =
+ 0
l =
,01 46l ,5 l = 46− ,03−∉ − intervalo

C l= 46100 ,5 − l 
 ⇔ ⇔
 C 12 0,01 Ramo + 3:
= 0 ,≤ l < 4
l l 46 5 alutilidade = 46− ,03−dos
− intervalo
∉ − trabalhadores vem:
Para
Ramo C =o= 463:ótimo < 4 C = l*=13,79),
,50−≤l l(C*=0,31; 0,01l

l 100 ⇔ ⇔
   C 0,5 1 2 
U  =C(0,31)
0,5
2 + 10(13,793)  + =
=
= 37,696 C = 0,01l  −−−−
Para
C = 46
o ótimo
= ,
1
5 − l
(C*=0,31; 0 ,01
 C l= 0,01 l l 46
l*=13,79),
100 l
,5 a l = 46,dos
utilidade trabalhadores
− −∉−intervalo
03 − ⇔
vem:
Com   l este   ⇔  consegue, de facto,  alcançar o
100novo ⇔ 
contrato a Qi-Bomba
⇔ 0,01l + l = 46,5 l = 46,03 ∉ intervalo
 0 , 5 0 , 5 que aodos
 = (0,31) + 10 ) ,5 −= l37
objetivo
Para o ótimo de bem-estar
(C*=0,31; (U=34,95), a já
,utilidade novo contrato
 está
trabalhadores vem:asso-
0(13 ,793 696
U  l*=13,79),
=
C 46
 l + l = 46,5
,01  l = 46,03 ∉ intervalo

ciada C = 46,5 −0,l5
uma maior utilidade.
U = o(este
Com
Para 0ótimo
,31novo +contrato
) (C*=0,31;10(13,793 ) 0,5 = 37
a Qi-Bomba
l*=13,79), a ,utilidade
696 consegue, dosdetrabalhadores
facto, alcançar vem:o objetivo de bem-estar
(U=34,95) já que ao novo contrato está 62 associada uma maior utilidade.
Com
U = (este
0,31novo
) 0,5 +contrato
Para
10(13 aoQi-Bomba
,793 0, 5
)ótimo consegue,
(C*=0,31;
= 37 ,696 de facto,a utilidade
l*=13,79), alcançar odos
objetivo de bem-estar
trabalhadores vem:
Para o ótimo (C*=0,31; l*=13,79), a utilidade dos trabalhadores vem:
(U=34,95) já que ao novo contrato está associada uma maior utilidade.
Com este novo
0, 5
U =a(Qi-Bomba
contrato 0,31
0, 5
) 0,5 + 10
consegue,
0, 5
(13,793)de = 37,alcançar
facto, 696 o objetivo de bem-estar
U = (0,31) + 10(13,793) = 37,696
ANA PAULA RIBEIRO AURORA A. C. TEIXEIRA ANA PAULA RIBEIRO AURORA A. C. TEIXEIRA

VÍTOR MANUEL CARVALHO


ANA PAULA RIBEIRO
SANDRA TAVARES SILVA
AURORA A. C. TEIXEIRA
Professora da Faculdade de
Economia da Universidade
SANDRA TAVARES SILVA VITOR MANUEL CARVALHO Professora da Faculdade de
Economia do Porto (Universi-
do Porto e investigadora do dade do Porto) e investigadora
CEF.UP. Obteve a licenciatura do CEF.UP, INESC TEC, OBE-
(1994), o mestrado (1999) e GEF e UTEN - Texas Austin
o doutoramento (2005) em University (EUA). É doutora-
Economia na Faculdade de da pelo SPRU - Science and
Economia do Porto (Univer- Technology Policy Research
sidade do Porto). Leciona (ao nível da licenciatura, (Universidade de Sussex, R.U.), com Agregação em
mestrado e doutoramento em Economia) na área Economia pela Universidade do Porto. Leciona nas
da Macroeconomia, Ciclos Económicos. Os seus áreas da Macroeconomia, Economia Portuguesa e Eu-

FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS DA FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS DA


interesses de investigação centram-se nas temáti- ropeia, Políticas de inovação e Metodologias de Inves-
cas de Reformas do Mercado do Trabalho e Política tigação. Tem artigos artigos publicados em diversas

MACROECONOMIA
Monetária, Interação entre Políticas Monetária e Or- revistas científicas internacionais, tais como Cambri-

MACROECONOMIA
çamental em uniões monetárias, Consolidação Orça- dge Journal of Economics, China Economic Review,

DA MACROECONOMIA
FUNDAMENTOS MICROECONÓMICOS
mental e Desigualdade de Rendimentos. Tem artigos Ecological Economics, Higher Education, Industrial
publicados, nas áreas de Políticas Macroeconómicas and Corporate Change, Journal of Evolutionary Econo-
e Consolidação, no Journal of Economic Dynamics mics, Portuguese Economic Journal, Regional Studies,
and Control, International Journal of Central Banking, Research Policy, Scientometrics. Publicou diversos li-
Journal of Macroeconomics e Macroeconomic Dyna- vros, entre os quais: Capital Humano e Capacidade de
mics. É coautora do estudo de Avaliação do Acordo Inovação. Contributos para o Estudo do Crescimento
de Cooperação Cambial Cabo Verde – Portugal, GPEA-
RI - Ministério das Finanças de Portugal (ed.) e de um Síntese teórica dos principais conteúdos da Macroeconomia moderna: Exercícios resolvidos e propostos Económico Português, 1960-1991 (Prémio Conselho
Económico e Social) e Investimento Directo Estran-
capítulo do livro The Wage under Attack, Employment geiro, Capital Humano e Inovação (1º Prémio Foreign
Policies in Europe (Series Travail & Société, Peter • Mercado de trabalho Direct Investment API – Universidade de Coimbra). É
Lang). Tem, igualmente, artigos publicados sobre a Presidente do Agrupamento Científico de Economia
• Consumo e investimento
opção cambial ótima para países em desenvolvimen-
to e prestou consultadoria em vários estudos sobre
5ª EDIÇÃO REVISTA E AUMENTADA da FEP e membro do Conselho Geral da Universidade
do Porto. Membro do corpo editorial da Revista Portu-
os impactos macroeconómicos de investimentos pri-
• Governo e contas públicas guesa de Estudos Regionais (APDR) e do Journal of
vados e de reformas estruturais em Portugal. • Contas externas e taxa de câmbio real Academic Ethics (Springer).

• Moeda e mercados financeiros


• Política monetária na Área do Euro
VÍTOR MANUEL CARVALHO SANDRA TAVARES SILVA
Para cada conteúdo, é detalhada e ilustrada a evolução recente da economia
Professor da Faculdade de
Economia do Porto (Universi-
portuguesa. Professora da Faculdade de
Economia da Universidade
dade do Porto) e investigador do Porto e investigadora do
do CEF.UP. Obteve a licencia- Carácter aplicado e ênfase nos princípios microeconómicos da Macroeconomia. CEF.UP. Obteve a licenciatura
tura (1994) e o doutoramen- (1995), o mestrado (2000) e o
to (2009) em Economia na doutoramento (2006) em Eco-
Faculdade de Economia do nomia na Faculdade de Econo-
Porto (Universidade do Por- mia do Porto (Universidade do
to). Leciona (ao nível da licenciatura e mestrado) nas Porto). Os seus interesses de investigação centram-
áreas da Macroeconomia, Economia Monetária Inter- -se nas temáticas do Crescimento e Desenvolvimento
nacional, Políticas Macroeconómicas e Metodologias Económico, Desigualdade, Inovação, Evolucionismo e
de Investigação. A sua investigação atual debruça-se Bibliometria. Tem artigos publicados em várias re-
sobre temáticas relacionadas com os efeitos macroe- vistas científicas internacionais tais como Macroe-
conómicos da política orçamental, a sustentabilidade conomic Dynamics, World Development, Journal of
das finanças públicas, os ciclos político-económicos Economic Surveys, Science and Public Policy, Journal
e os impactos estruturais das políticas macroeconó- of Evolutionary Economics, Journal of Development
micas. Tem artigos publicados em revistas científicas ISBN 978-989-768-552-1 Studies, Economic Modelling, Metroeconomica, Eu-
internacionais, como Economic Modelling, Interna- ropean Journal of Development Research, Journal
tional Trade Journal e Science and Public Policy. É of Economic Interaction and Coordination, Australian
vice-presidente do Conselho Pedagógico e membro www.vidaeconomica.pt Economic Papers, Papers in Regional Science, Ageing
da Comissão Científica do Mestrado em Economia International e Journal of Policy Modeling. É coeditora
da Faculdade de Economia da Universidade do Porto ISBN: 978-989-768-552-1 do livro O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?
(FEP). É professor responsável de mobilidade Eras- (Vida Económica). Exerce as funções de Vogal Exe-
mus (internacional) e de mobilidade Almeida Garrett Visite-nos em cutiva da Autoridade de Gestão do Programa de Coo-
(nacional) na FEP. livraria.vidaeconomica.pt 9 789897 685521 peração Transnacional Espaço Atlântico 2014-2020.

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