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INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM DE MOÇAMBIQUE

CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA

DISCIPLINA: MÉTODOS DE ESTUDO

SEGUNDA AVALIAÇÃO

DATA: 24 DE AGOSTO DE 2021

Crie 10 parágrafos com as respectivas pontuações do texto abaixo. Cada paragrafo


equivale á dois (02) valores.

TITULO: PRINCÍPIOS, PADRÕES E NORMAS

Poucas normas e tratados internacionais em vigor sobretudo com relevo para a área
económica foram publicados e disseminados pelas instituições relevantes a biblioteca
nacional por exemplo somente publicou a Lei 21/2019 de 11 de Novembro de 2019 que
versa sobre a cooperação jurídica e judiciária Internacional em matéria penal por sua
vez o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) embora contemple
na sua página da internet uma secção nobre» Tratados Internacionais» as pastas
referentes a SADC, CPLP, COMMONWHEALTH e Organização Internacional do
Comercio (OIC) se encontram vazias. Pelo contrário as pastas da ONU e sobretudo da
OUA publicaram alguns documentos na sua generalidade na língua inglesa de realçar
que o MNEC publica as medidas anti-branqueamento de capitais e de combate ao
financiamento do terrorismo (ABC/CFT) o Ministério de Ambiente e Terra (MAT) que
somente usa o Facebook não tem espaço de exposição de documentos relevantes para
além de notícias de eventos por seu torno o Ministério da Indústria e Comércio (MIC)
embora tenha na sua página de internet uma secção sobre Acordos Internacionais
somente dois documentos de carácter económico foram publicados importantes
documentos sobre Governação Económica no que diz respeito às instituições
mecanismos e práticas através dos quais o poder do Estado é exercido são geralmente
acessíveis através do Ministério da Economia e Finanças (MEF) bem como de agências
multilaterais externas como é por exemplo o caso do Relatório sobre Transparência
Governação e Corrupção em Moçambique especificamente sobre a Governação
Corporativa quase nenhuma literatura e documentação é pública e prontamente
disponível embora constituindo uma das principais recomendações da última avaliação
do MARP o país carece ainda de iniciativa firme para criar a Autoridade Nacional de
Governação Corporativa e respectiva instituição reguladora independente não obstante
os esforços do Instituto de Directores de Moçambique (IoDmz) em se propor em 2019
como o Instituto de Governação Corporativa (IGCmz) a sua ligação efectiva com o
sector empresarial é ainda negligenciada sem os apoios que outrora recebia de algumas
embaixadas ocidentais o último projecto de financiamento recebido tendo sido da
Fundação para a Melhoria do Ambiente de Negócios (FAN) em 219 para a área de
formação de formadores internos o IGCmz encontra pouca expressão para se impor e
ser relevante na economia a FAN é uma das organizações que se preza em apoiar o
desenvolvimento do sector empresarial de uma forma mais focada para o
desenvolvimento da área de Governação Corporativa Mesmo assim nota-se a falta de
pragmatismo na relação prática IGCmz-Empresas que justifique melhor e maior apoio
interventivo segundo a InDmoz, o Código de Governação Corporativa de Moçambique
foi produzido não obstante a sua disseminação e adopção prática carece de melhores
evidências o escopo de actuação do Instituto é limitado com tendência a reduzir
sobretudo por incapacidade de se sustentar através das suas actividades e receitas após a
sua criação como já foi mencionado nos relatórios anteriores o IoDmz promoveu cursos
palestras e disseminou assuntos de Governação Corporativa a Ética Empresarial
contudo com excepção de uma única avaliação feita pelo Instituto a uma instituição
financeira que por sinal o Instituto se vangloria com o bom desempenho que observou
não há informação substancial sobre a aplicação dos padrões de Governação
Corporativa nas empresas-membros mesmo naquelas com que o Instituto teve alguma
interacção directa do lado do Governo a primeira resposta para a promoção da iniciativa
sobre a criação da Autoridade Nacional de Governação Corporativa e respectiva
instituição reguladora independente tem a ver com a criação da Autoridade Reguladora
de Concorrência (ARC) pelo Decreto-lei nº 10/2013 de 11 de Abril. A CRC já conta
com um nomeado Presidente do Conselho de Administração e de seus respectivos
membros do corpo directivo no que tange ao desenvolvimento dos mecanismos de
gestão do Sector Empresarial do Estado registam-se alguns avanços sobretudo na área
da legislação com efeito no âmbito da Governação Corporativa o principal
desenvolvimento verificado foi a aprovação pela Assembleia da República da Lei nº
10/2018 de 19 de Junho que estabelece os princípios e regras aplicáveis ao sector
empresarial do estado e do respectivo Regulamento aprovado pelo Decreto nº 10/2019
de 26 de Fevereiro a reforma do Código Comercial ainda não foi concluída os avanços
relevantes têm a ver com a realização de um retiro para a discussão do Ante-projecto de
Revisão Geral do Código Comercial nos dias 28 e 29 de Maio de 2020 apresentado por
uma equipa de consultores ao Governo a Proposta foi harmonizada com o Grupo de
Trabalho constituído para o efeito e as contribuições foram submetidas aos consultores
para o seu aprimoramento em Agosto de 2020 foi elaborada a lei da Autorização
Legislativa em resultado da revisão pontual global do Código Comercial através do
Decreto-lei nº 01/2018 de 4 de Maio a qual foi submetida ao MEF para a avaliação do
impacto orçamental para posterior agendamento em sede do Conselho de Ministros
antes da submissão á Assembleia da República

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